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Leitores - 7 de fevereiro 2012
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Amparo
Baldeação feita pela FAOL lá na estrada de Amparo RJ-150: passageiros despejados no meio da estrada, da chuva, no meio dos carros, das pedras, das barreiras à noite/dia sem nenhuma segurança.
Mães, trabalhadores cansados, idosos, crianças, todos maltratados.
Um ônibus chega, não há outro para repor, os passageiros desembarcam, à deriva, esperando, largados na estrada, e enfim a conexão chega, todos embarcam, mas... esperam outro ônibus que já está chegando para usar a mesma conexão, e os passageiros esperam, e seguem seu destino com superlotação.
Um descaso, desrespeito à vida. Por ser a única empresa desta cidade, deveria trabalhar direito, no mínimo.
Karine Bussinger
Vargem Alta
Venho através deste conceituado jornal pedir ajuda para resolver a situação da licitação da ambulância da comunidade de Vargem Alta. É uma vergonha que estão fazendo com nossa comunidade! Vargem Alta conseguiu, através das emendas participativas de 2009 do Dep. Glauber Braga, verba para compra de uma ambulância e de um carro para os agentes de saúde, veículos que não temos desde 2007. Após muita reclamação à Prefeitura, conseguimos que fosse realizada a licitação no dia 19/02/2011. Fomos informados que não houve proposta para a ambulância e somente para os carros, e que haveria uma nova chamada de licitação para o mês de janeiro. O problema é que não saiu a 2ª. chamada. A licitação informa que a papelada está na FMS, a FMS diz que não tem nada lá e desconhece o assunto, e o povo que sai perdendo mais uma vez. Peço ao Prefeito Sérgio Xavier que olhe com carinho este assunto, pois, lembrando novamente, estamos desde 2007 sem os carros e estamos a 29 km do Raul Sertã!!!
Obrigado.
Carlos David De Martin Hosken
São Geraldo
Sou leitora assídua desse jornal e admiro muito o trabalho respeitável que vocês fazem aqui na nossa cidade.
Sou moradora de bairro São Geraldo e gostaria de sugerir que vocês fizessem uma matéria sobre a situação caótica em que o nosso bairro se encontra.
Eu moro na Rua Carlos Condack e tenho passado por situações difíceis por conta do mau estado da nossa rua, que se encontra hoje completamente destruída pelas chuvas e por “obras” muito mal realizadas pela prefeitura.
Na chuva do último dia 26 de janeiro, após apenas dois dias de conclusão de uma “obra” realizada pela prefeitura, a água destruiu a nossa rua quase que completamente. Se vocês quiserem, eu tenho fotos que tirei no momento da chuva e após a chuva também.
Peço, encarecidamente, que vocês nos ajudem pois estamos completamente abandonados pelo poder público, correndo muito riscos, pois além das crateras que foram abertas, algumas que cabem até um carro, o esgoto corre a céu aberto e os ratos estão pela rua aos montes. Segunda-feira as aulas recomeçam e nossas crianças terão de conviver com o esgoto, os ratos e, o pior, o risco de cair em um desses buracos.
Certa da atenção de vocês, agradeço muito.
Obrigada,
Giovana Veiga
Ave, César. Ave, Garotinho!
Por mais que seja adepto de alguns pensamentos do ex-prefeito César Maia e de muitos de seus projetos sociais para a população do Rio de Janeiro, além da admiração por sua capacidade gerencial de administrar bem os recursos da segunda maior arrecadação do país, fico frustrado em vê-lo defender uma possível candidatura a vereador nas próximas eleições. Dizer que “carreira política não é igual a um alpinismo, em que você ascende sempre até o cume do morro” não justifica este (desculpe-me quem pensa diferente) grande gestor “retroceder” e declinar de uma boa disputa com o prefeito Eduardo Paes que, diga-se de passagem, não conta, hoje, com grande prestígio junto ao eleitorado carioca. Um político, com sua história, falar em “humildade” me soa como hipocrisia e simples aventura, assim como lançar seu filho, deputado federal Rodrigo Maia, e a filha dos Garotinho, Clarissa, às majoritárias de outubro. É como lançar cordeiros à cova dos leões, por mais que se creia nos ensinamentos bíblicos. Se o DEM e o PR, partidos dos dois pré-candidatos, querem mostrar força, que se juntem de outra maneira, apoiando, por exemplo, César Maia e alguma outra grande liderança, de algum outro partido igualmente insatisfeito com a atual política praticada na capital cultural do país. Se também pensam que, em 2014, o deputado federal Garotinho e o vereador César Maia podem ser imbatíveis nas urnas, o tiro pode sair pela culatra. E na política, é bom que as armas estejam sempre bem calibradas.
João Direnna - Rio de Janeiro
Nosso governador é exceção!
Já que a maioria dos políticos corruptos é oriunda de famílias pobres: A mãe de muitos se prostituiu para lhes dar um diploma. Infância e juventude difíceis nas periferias só lembradas pelas autoridades às vésperas de eleições, quando elas prometem solucionar todos os problemas. E os futuros corruptos começam a vida carregando pastas de políticos já no topo: E um belo dia eles lá chegam, com seus palacetes, lanchas e jatinhos. E voltam aos seus locais de origem para pedir voto, prometendo solucionar todos os problemas. E como eles já foram povo, falam como povo e o povo os entendem e se iludem. E está fechado o círculo vicioso.
Ricardo Posenatto
Eles não sabem, mas as pedras sabem
O STF decidiu por 6 a 5 que o CNJ tem autonomia para investigar juízes. O momento marcante deste julgamento foram as palavras proferidas em alto e bom som no plenário do Supremo Tribunal Federal pelo ministro Gilmar Mendes, durante análise de limites ao poder do CNJ, que deveriam ser colocadas em destaque nas bancas de jornal de todo o Brasil: “Até as pedras sabem que as corregedorias não funcionam quando se trata de investigar os próprios pares”, disse. O muito estranho nessa história é que os cinco ministros que votaram contra a autonomia do Conselho Nacional de Justiça não saibam disto. Muito estranho.
Wilson Gordon Parker
Secom esclarece
Em resposta à mensagem de Luiz Carlos Dias Lima, publicada no dia 1º de fevereiro, página 7, Leitores On-Line, sobre um mendigo doente na avenida, o secretário municipal de Assistência Social, Josué Ebenezer, informa que o mesmo é considerado pela Assistência Social como população em situação de rua. Possui nome, identidade e familiares que não querem recebê-lo em casa. Trata-se de uma desvinculação dos laços familiares, pois o mesmo saiu de casa, adquiriu dependência química e há muitos anos não aceitava tratamento médico adequado. Recebeu inúmeras orientações e inclusive foi levado para a casa da mãe, em Italva (RJ), nos dias que antecederam o Natal, onde moram os seus familiares, mas nenhum deles quis assumir a responsabilidade em tratá-lo e oferecer outros cuidados. No mês de dezembro, período em que ocorre uma grande incidência de presença de população de rua em nosso município, provenientes dos municípios vizinhos, por conta das oportunidades de maior possibilidade de sensibilização dos transeuntes, a Secretaria de Assistência Social promoveu a realocação de vários desses indivíduos as suas cidades de origem.
De acordo com o secretário, inúmeras são as causas que levam pessoas a optarem por viver nas ruas; a maioria sem vínculos familiares ou com vínculos esgarçados. Nossa Constituição nos dá o direito de ir e vir e não podemos obrigar o cidadão a entrar em um programa social se ele não quiser. No último dia 27 de janeiro de 2012, diante de sua própria situação, o senhor em questão aceitou internação, visto que ninguém pode obrigar um cidadão, esteja ele do jeito que estiver, a internar-se para tratamento em dependência química. Foram realizadas várias abordagens ao cidadão, quando nos permitiu, então, levá-lo ao hospital para curativos em suas pernas (ambas apresentam úlcera varicosa em estágio avançado) por autonegligência. Hoje, ele se encontra internado para tratamento químico, aos cuidados do hospital onde se encontra.
Secretaria de Comunicação Social
da Prefeitura de Nova Friburgo

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