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Leitores - 6 de outubro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
RJ-130
Com relação a RJ-130, no trecho Teresópolis a Conquista que percorro frequente, sinceramente não tenho receio de trafegar. Já a partir de Conquista no sentido Friburgo, fica visível o riscos de pedras deslizarem naquele trecho, exigindo medidas corretivas imediatas.
Djalma Pinto Pessoa Neto
Greve de banqueiros
Lamentável a postura atual dessa categoria que tanto lutou outrora em defesa da liberdade sindical e do direito à greve como instrumento de pressão e reivindicação. Em assim sendo, só pode ser se mexer no bolso do PATRÃO!
Não é dito à população, mas o ”coração” do banco ou a galinha dos ovos de ouro (literalmente) ou o ”bolso” do banqueiro é a setor da compensação. Lá onde entra e sai cheques, dinheiro a vista, cash, boletas bancárias pagas e etc.
Este setor está terceirizado há anos, portanto, não entra na greve. Assim sendo, para o banqueiro tá ótimo se a categoria de bancários manteve as portas de bancos cerradas, a população no caixa eletrônico enfrentando fila e tendo limitação de retirada diária de dinheiro. Que maravilha! ”Continuem assim meus colaboradores”, diz o banqueiro. Porque nem de empregado ou de trabalhador assim os reconhece.
O Banco Central por sua vez não intervém mandando os bancos liberarem o aumento de saque diário ou de transferência dos usuários. Tá tudo muito bom, para os banqueiros.
Alexandre Andrade
STF
Não sei todos vocês leram no jornal Extra de terça feira, 27/09, a carta dos juízes do STF, interpelando a Presidente Dilma, quando ela recusou o pedido de revisão do teto dos juízes do STF, de R$26.700,00 para R$30.600,00. Escreveram a carta-desabafo em latim; engraçado se não fosse tão triste, fizeram a Presidente e seus assessores pelo menos consultar o dicionário... Brincadeiras à parte, acho um abuso, um desrespeito com a Presidente, afinal, temos nosso idioma oficial, temos nossa própria língua... Já pensou se a moda pega? Imaginem como será o desabafo do povão, quando ver que o salário mínimo só aumentou R$10,00 reais... Isso mesmo? Tantos zeros a menos? A coisa será mais ou menos assim e assim diria “seu kreison”: ”Dilma, um absurdus o aumentus que tivemus, nus compramus naduz, estamus passandus fomis... fomis angelicus, ave sester, ebiscus est, carnis etc...”. É brincadeira estes juízes se revoltarem com um salário de R$26.000,00, enquanto a maioria dos brasileiros, aqueles que realmente empurram o Brasil pra frente, aqueles que realmente mantêm o Brasil funcionando, assistem uma briga tremenda um aumento miserável para um salário mínimo miserável. Isto é uma vergonha!
AB IMO CORDE ET PECTORE!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Urge ação, prezado cidadão!
Vivemos um mar de lama que só aumenta. É assim desde Getúlio Vargas. É assim desde bem antes!
Sabemos todos (não vê quem não quer), que saqueiam esta nação desde os tempos de Cabral, entretanto, sou daqueles que entendem que nunca dantes, se roubou tanto na história deste país.
E escrevo isto com extrema dor no coração!
Nos últimos sete anos a coisa ficou preta. Apropria-se dos bens públicos como se fosse algo trivial e dentro da normalidade. E pior que roubar é fazer crer que o roubo, o saque, o mau-caratismo, a mentira, a hipocrisia, o desdém com o eleitor, fazem parte da política brasileira.
Isto é o que Luiz Inácio Lulla da Silva, vem ensinando com muita competência, há mais de VINTE anos. Este homem que não trabalha desde que completou 43 anos de idade e se considera o rei da cocada preta. Que exemplo patético! Quanta insanidade! Quanta falsidade!
O país está entregue a insanos, meus prezados.
O Brasil não é presa fácil para a crise econômica, foi o que disse ontem (29 de out 2011), a nossa presidenta.
Eu, João, digo que o Brasil tem sido presa muito fácil, para os corruptos de plantão, para estes usurpadores que infestam com sua pegajosidade imunda, diversos escalões de nossa política (a nível federal, estadual, municipal).
O povo está cansado de tanta roubalheira, tanta maracutaia, tanta incompetência e incoerência administrativa e entendo que o momento exige profunda reflexão e ação contundente para demonstrar a insatisfação do povo brasileiro.
Precisamos sair às ruas e gritar nossa revolta contra esta baderna que vemos acontecer, sem que ninguém se importe. Sem que os ilustres togados, sem que os defensores da lei, façam acontecer a lei.
Em 12 de outubro próximo vindouro, em todo o país, realizar-se-á “MARCHA CÍVICA CONTRA A CORRUPÇÃO”, um movimento de cidadãos brasileiros cansados de espoliação.
Sem a participação de partidos políticos, sem a participação de sindicatos e sem a participação de ONGs de qualquer espécie. Apenas o cidadão que paga imposto!
Conclamo sua participação, meu prezado leitor! Todos sabem o custo de ganhar dinheiro e por isso vamos nos irmanar com o intuito que nosso dinheiro seja aplicado com adequação, para o bem de todos os brasileiros.
Somos a sétima economia do planeta, somos um país continente de potencial de riqueza ímpar. Vamos, pois, deixar iníquos tomarem tudo a seu bel prazer?
Não, claro que não. O momento urge ação, meu prezado cidadão! MEXA-SE!!!
Com carinho e muito amor por este maravilhoso país.
João Antonio Pagliosa
Eng. Agrônomo pela UFRRJ em 1972
Impunidade geral para os ladrões de colarinho branco
Enquanto alguns manifestantes colocavam 594 vassouras do lado de fora da Câmara, num protesto contra a corrupção no país, os deputados do Conselho de Ética absolviam por 16 votos a 2, o colega Valdemar Costa Neto (PR-SP), que estava sendo acusado de cobrança de propina, tráfico de influência e superfaturamento de obras. As normas desse suposto Conselho de Ética são feitas para garantir a impunidade dos deputados. No julgamento da musa da Câmara, Jaqueline Roriz, o vídeo em ela aparece recebendo dinheiro foi anulado como prova. O mesmo aconteceu com o vídeo onde Valdemar Costa Neto pratica claramente o tráfico de influência. Por outro lado, quando o relator do processo não apresenta provas, o relatório é classificado como frágil. Surrealismo puro. Enquanto isso, no lado externo da Câmara, os responsáveis pelo protesto anticorrupção retiravam as vassouras que haviam sido fincadas na terra porque estavam sendo roubadas. A rede da impunidade está fechando o cerco contra a sociedade brasileira. A cada novo escândalo de corrupção envolvendo os membros do legislativo, executivo ou judiciário, somos invadidos por um sentimento de revolta que já passou a ser uma rotina emocional dentro de nosso peito. Passado o primeiro impacto, quando percebemos que novamente todos os ladrões já estão em liberdade, a única coisa que nos vem à mente é tentar adivinhar quando irá aparecer um novo escândalo, que deverá ser muito maior que o anterior. Enroscado nesse sentimento de revolta e aceitação passiva dessa impunidade consumada, a cada dia que passa o brasileiro vai se deixando levar para uma grande armadilha antidemocrática ao chegar à conclusão de que esses poderes, que deveriam ter todo o respeito da sociedade brasileira, só servem para acobertar um bando de ladrões. É nesta hora que surge o líder oportunista, que sempre circulou entre os ladrões, mas sempre fez questão de deixar a impressão para o povo de que o fazia por ser obrigado a tal convivência. Todas essas novas “lideranças” sul-americanas começaram desta forma, e todos tem 70%, ou mais, de apoio popular. Quando conseguem obter bastante poder, a pretexto de acabar com a roubalheira, vão cortando a democracia em pedaços. A liberdade passa a ser um pedaço de mortadela que vai ser fatiada entre os novos ladrões, que se juntarão aos antigos, para continuarem o assalto aos cofres públicos, junto com os mesmos empresários e empreiteiros que financiavam as antigas quadrilhas. Impunidade geral para os ladrões de colarinho branco.
Wilson Gordon Parker
Presídio não
Parece um absurdo a matéria publicada no Jornal Voz da Serra, no dia 29 de setembro de 2011, em que autoridades da área de Segurança Pública de Nova Friburgo, em reunião do Gabinete de Segurança, retomaram ao projeto de construção de um presídio “casa de custódia” em Nova Friburgo.
Na matéria o Delegado Regional registra que: ”As tratativas feitas recentemente com o Prefeito Dermeval Barboza Moreira foram bem-sucedidas e que percebe por parte do governo municipal a receptividade do projeto e o entendimento de que não se trata mais apenas de uma questão secundária, mas um assunto prioritário”.
É inacreditável que esse assunto ainda faça parte da agenda do prefeito de Nova Friburgo e das autoridades de segurança.
Talvez os atuais representantes do Poder Público não saibam, mas esse assunto é antigo em nossa cidade, completa 10 anos em 2011.
Começou no governo do Governador Antony Garotinho, em 2001, na implantação do Programa Delegacia Legal, que escolheu na ocasião o Circuito Tere-Fri para a construção do presídio “Casa de Custódia” de Nova Friburgo. Fizemos um movimento que teve ampla adesão popular, foram dezenas de manifestações públicas, debates, abaixo-assinado, seção na câmara municipal, reuniões com autoridade do estado e grande apoio da mídia. No dia 6 de outubro de 2001 o Jornal a Voz da Serra publica na capa a declaração do cel. Josias Quintal, então secretário de segurança pública do estado, em palestra no CDL, afirma que não será implantada a Casa de Custódia.
O projeto é de novo tentado no governo da Governadora Rosinha Garotinho. Dessa vez não seria mais no Circuito Tere-Fri e sim em uma área em Furnas. O movimento voltou às ruas dessa vez com muito mais adesões, a população de Nova Friburgo reagiu, foram passeatas, carreatas, rejeição total da câmara municipal. O governo volta a recuar desse projeto. Coube ao então secretário de segurança do estado, delegado Marcelo Itagiba, também em Nova Friburgo, anunciar que o governo havia desistido de construir uma Casa de Custódia em Nova Friburgo.
O projeto volta ao debate no ano passado quando o prefeito Heródoto Bento de Melo, em entrevista, afirmou que estava negociando a construção da Casa de Custódia com o governo do estado. O movimento volta às ruas, e em apenas 2 meses recolhemos mais de 10.000 assinaturas em abaixo-assinado, tivemos mais uma seção na câmara municipal com apoio na totalidade dos vereadores, vários debates nos meios de comunicação, apoio irrestrito da população de Nova Friburgo que gritava que não queria a construção de um presídio “casa de custódia” na cidade.
Dessa vez quem vem à cidade afirmar que não mais construiria a Casa de Custódia em Nova Friburgo, foi o próprio governador Sérgio Cabral. Em seu discurso pronunciado no Teatro Municipal, durante o evento II RIO ECO-RURAL, em 15 de maio de 2010, afirmou publicamente que não construiria em Nova Friburgo.
Imediatamente encerramos o Movimento Nova Friburgo Presídio Não. Era a palavra do governador. Não havia mais motivo para o movimento continuar. Mais uma vez o movimento havia cumprido a sua missão.
Causa espanto observar que o prefeito Dermeval Barboza Moreira e seus colaboradores não se apercebem do momento porque passa a nossa cidade. Depois da tragédia de janeiro que vitimou centenas de pessoas e trouxe enormes perdas à população, vivendo muitos em total penúria e abandono. Como os senhores podem dizer que a construção de um presídio em Nova Friburgo é assunto prioritário. Prioritário é a construção de milhares de casas para os desabrigados. Prioritário é a construção de barreiras de contenção, pontes e estradas. Prioritário é limpeza de galerias, esgotos e rios assoreados. Prioritário é a construção de abrigos seguros para a população. Prioritário é criação de um Programa de Prevenção de tragédias. Prioritário é tratar dignamente os pacientes do Hospital Raul Sertã. Prioritário é administrar corretamente os recursos públicos. Existem muitas prioridades. Mas o que não é nada prioritário é voltar esse projeto de construção de um presídio “casa de custódia” em Nova Friburgo. A população de Nova Friburgo não merece, não precisa, não aceita esse projeto. Precisamos dar um basta nesse assunto. Não é possível que a todo tempo alguma autoridade resolve transformar Nova Friburgo em um SPA para criminosos. Que se faça um plebiscito na próxima eleição e se encerre de vez com esse assunto. Que se manifestem aqueles que forem favoráveis e os que forem contrários. Mas que a vontade do povo de Nova Friburgo seja respeitada.
Luis Moraes
Presidente do Circuito Tere-Fri
Coord. do Movimento Nova Friburgo Presídio Não
Cassação da governadora
Não discuto o mérito do processo que “cassou” a prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho. Mas não posso concordar com os motivos elencados por parte da Justiça, que alegou campanha eleitoral extemporânea para tomar tal medida extrema. Ora, em um país que não existe político que deixe de se sentir assim, 24 horas por dia, e de aproveitar todas as oportunidades e, principalmente, onde fichas-sujas por razões administrativas tomam posse protegidos por esta mesma Justiça, fica claro haver uma grande hipocrisia ou, na pior das hipóteses, evidentes indícios de dedos, mãos, ou até mesmo pés de tamanho desproporcional, de autoridades do Estado, querendo impedir—barrar—a ascensão de uma família que já mostrou ser boa de voto, falar o que pensa e isto transforma o verbo numa grande “caça”, perseguição de um ser humano a outro, normalmente com intenção de abate. Muitos veem o ato como uma forma de manutenção pelo poder, puro e simples, mas o que existe é uma prefeita eleita com ampla maioria, repetindo a posição nas últimas pesquisas, um marido, deputado federal, também eleito da mesma maneira, a filha, deputada estadual, todos fazendo oposição e, por último, o filho debutando como uma forte liderança no PR (Partido da República), sigla partidária deles. Se este é o incômodo maior, que arranjem um motivo mais coerente para afastar uma prefeita cuja cabeça não paira nenhuma sentença por razões administrativas, o que justificaria contrariar os milhares de eleitores que nela confiaram.
João Direnna - Jornalista e psicólogo
(joao_direnna@hotmail.com) www.dirennajornalista.blogspot.com
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