Leitores - 6 de março.

sábado, 31 de julho de 2010
E os cavalos? Acrescentando a nota do Giuseppe Massimo Que Fedor ele também deveria ressaltar, os maus-tratos a que os equinos são submetidos para agradar a criançada e os turistas que passeiam de charretes. São celas colocadas de qualquer jeito, que deixa o animal em carne viva, freios que não são mais utilizados cortando a boca dos animais, animais sem ferradura que têm dificuldade de andar. E por ai vai. Eis a pergunta. Por onde andam os defensores dos animais desta cidade? Existe algum órgão responsavel por isso? Desde ja obrigado. Alan Duarte Marqui Casa de Custódia Vejo a notícia de que a Câmara Municipal de Nova Friburgo vai encaminhar manifesto à Secretaria de Estado de Segurança Pública, contra a permanência do assassino do menino João Hélio em nossa cidade, com certa desconfiança. Isso gera um marketing positivo para a nossa classe política, dado o impacto no social coletivo deste brutal crime. Diz o presidente da Câmara: “Dez em cada dez pessoas em Nova Friburgo são contra a permanência desse bandido aqui”. E completa:“o assassino de João Hélio tem liberdade para circular livremente pelas ruas do município durante o dia, oferecendo perigo aos friburguenses”. A questão que mais nos interessa aparece ao final da matéria,ou seja, a casa de custódia. Esse assunto esteve em clara evidência durante os governos do casal Garotinho. Chegou-se a dizer que a instalação da Delegacia Legal e da Delegacia da Mulher dependeria de uma Unidade de Custódia Prisional, em nossa cidade. Houve um início de mobilização contra esse absurdo que, felizmente, acabou caindo no esquecimento. Mas, aqui em Nova Friburgo, a Delegacia Legal e da Mulher, ainda, não aconteceram. Pelo andar da carruagem, este ano assistiremos à eleição de mais um governo do PMDB no Rio de Janeiro. Seja Garotinho ou Sérgio Cabral, mesmo que aliados estejam travestidos de PR, PSC, dentre outros, estamos na verdade falando do PMDB. É o mesmo partido que governa nossa cidade. Será que a nossa Câmara, agora tão preocupada com a presença de um dos assassinos do menino João Hélio, terá a mesma valentia para defender nossa cidade da possível instalação de uma Casa de Custódia? Se formos relembrar nossa trajetória recente de cidade, chegamos a ser ao início do século passado, uma importante cidade industrial e a partir dos meados do mesmo século, a segunda cidade do antigo estado do Rio de Janeiro em oferta de leitos de hotéis. Hoje vivemos, ainda, um retrocesso econômico.Não somos nem uma cidade industrial, nem uma cidade turística. Sobrevivemos como centro de serviços e comércio de nossos vizinhos menos desenvolvidos. Por que será que a crise econômica global de 2008/09 não nos atingiu como a outros municípios brasileiros? Não será por termos atingido o fundo poço décadas antes dela? Qual é a nossa identidade econômica? Lembro-me que no início desta década, houve uma ação de combate à sonegação fiscal, da Secretaria da Receita Federal em Nova Friburgo, e os agentes ficaram impressionados com o número de óbitos anunciados naquela ocasião. Em certo bairro, foram inúmeras as lojas com portas fechadas e o seguinte aviso fixado: “Fechado por motivo de falecimento”. Era uma cidade de comerciantes aterrorizados. Volto para responder à pergunta: queremos ser uma cidade de destaque em todas as oportunidades, menos naquela que esteja associada à criminalidade, seja como estatística negativa de segurança pública seja como abrigo de presos de todas as facções. Será que os nossos vereadores terão vontade política de contrapor-se a uma determinação de instalação de uma Casa de Custódia em Nova Friburgo? Infelizmente, coerência é mais um dos predicados que não podemos imputar aos políticos, de modo geral. De qualquer forma, pleno e total apoio à esse manifesto, Câmara Municipal de Nova Friburgo. Mas não se esqueçam de manter a coerência quando o assunto Casa de Custódia, voltar à baila. Ricardo Silva de Souza Parada Folly Nós, moradores da Rua Arminda Gripp Folly, na Parada Folly, Amparo, solicitamos urgentemente providências da Secretaria de Obras em virtude do péssimo serviço que foi realizado na reforma da rua há uma semana atrás. As máquinas taparam os buracos com barro, em vez de brita, e quando chove os moradores ficam impossibilitados de transitar devido ao acúmulo de lama que se forma, e muitos deixam de vir ao Centro resolver seus problemas, para não atolarem na lama. No aguardo das devidas providências, agradecemos. Rogério Figueiredo Pires
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