Leitores - 6 a 8 de agosto 2011

Desejo de justiça Pensei muito ao escrever esta carta, não sei se é o momento certo, mas, enfim, é o meu momento. Vivo um casamento feliz há 21 anos. Sou casada com um homem digno, por quem tenho muito respeito, admiração, orgulho e um amor incondicional. Hoje, ele é vítima de um verdadeiro massacre. Tento blindar o meu coração para não sofrer além do necessário. Rogo a DEUS que o proteja e que NOSSA SENHORA esteja sempre guiando os seus passos. Desejo muito que a JUSTIÇA seja feita, os fatos esclarecidos e que haja imparcialidade na hora de fazer julgamentos. Só peço que não desconstruam a imagem de um homem bom. Não joguem na lama o nome de quem literalmente tirou a cidade dela. Agradeço o carinho e a solidariedade de muitos e peço a DEUS que toque o coração dos poucos que ainda não entenderam a mensagem de união e conciliação que Dermeval quis sempre pregar. Obrigada. Adriana Moreira S.O.S Braunes Sou moradora do Bairro das Braunes e venho aqui ratificar a reclamação do Sr. Claudio Fonseca quanto ao estacionamento irregular na Rua Sara Braune e, também, nas imediações da Universidade Estácio de Sá. Em minha opinião o que falta é FISCALIZAÇÃO e EMPENHO das autoridades competentes. A Rua Sara Braune não deveria ser de mão dupla; além de ser estreita as pessoas estacionam de qualquer maneira, até em cima das calçadas e o pedestre que se vire. Será que os responsáveis pelo trânsito em nenhum momento passam por aquele local? Ou, simplesmente, ignoram e fingem que não estão vendo? Somos cidadãos, cumpridores com os nossos deveres, que pagam as suas contas e impostos – e que impostos! O mínimo que os responsáveis deveriam fazer é averiguar se a reclamação procede e dá uma satisfação ao povo que indiretamente paga os vários salários dos que ocupam cargos públicos. Se o número de agentes é insuficiente, isso não pode ser motivo para que a cidade se encontre neste verdadeiro caos. O problema não diz respeito ao povo, e sim aos que aceitaram ocupar um cargo de tamanha responsabilidade. Ao lado da Universidade Estácio de Sá tem estacionamento, mas os motoristas mal-educados preferem estacionar de qualquer maneira ao longo do meio-fio, embaixo de placas, em cima de calçadas, na curva, etc., colocando em risco os pedestres e os outros motoristas. Várias reclamações já foram feitas e até a presente data nenhuma atitude foi tomada. Será que em nenhum momento ao longo deste ano, pelo menos, não tiveram tempo ou pessoal para ir verificar se a reclamação procedia? Só nos resta acreditar que o que realmente acontece é falta de interesse e empenho para que alguma providência seja tomada. As eleições estão chegando e com ela os vários oportunistas prometendo as coisas mais absurdas, por isso, observem e pensem bem antes de votarem, pois ultimamente percebemos que as brigas são particulares, por questões políticas, menos visando o povo. Rosangela Cardoso Sinalização em Duas Pedras Em primeiro lugar quero agradecer por terem publicado o meu e-mail e dizer-lhes que logo ao chegar à escola, hoje, com o jornal, para mostrar aos meus alunos, pois muitos atravessam essas ruas sozinhos, uma colega de trabalho disse-me que uma criança foi atropelada ali perto e que, infelizmente, perdeu a perninha. Vocês não podem imaginar como fiquei triste, pois todos os dias nós vemos nossas crianças e nós mesmos precisamos atravessar essas pistas, sem saber o que pode acontecer, pois um minuto de distração e o pior pode vir a acontecer. Tenho muita fé em DEUS, e creio que Ele está nos protegendo o tempo todo, mas sabemos que temos que fazer a nossa parte. Por isso, mais uma vez venho implorar aos que têm a responsabilidade de cuidar, de zelar, pelo bem-estar de todos os que atravessam essas ruas, sejam protegidos com uma sinalização competente, com passarelas... Enfim, eu não sei o que pode ser feito, só quem entende do assunto pode fazê-lo e fazê-lo com competência, disto eu tenho certeza absoluta. Um abraço, meu respeito e admiração por todos que nos dão a oportunidade de externar nossas preocupações e ansiedades. Zilfa Maria O mais perfeito retrato falado do Brasil O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi pedir desculpas à presidente Dilma Rousseff pelas denúncias feitas pelo irmão dele a revista Veja, denunciando as roubalheiras que acontecem no Ministério da Agricultura. Segundo o irmão de Romero Jucá, o PMDB transformou o ministério num balcão de negociatas, envolvendo o titular da pasta Wagner Rossi. Deve ser algo semelhante ao que acontece no Ministério dos Transportes, cujo dono é o Partido da República. O Jucazinho, como é conhecido o Oscar Jucá Neto, foi exonerado da diretoria da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por ter feito pagamentos ilegais. Lá pelos idos de 1992, o senador Romero Jucá foi diretor desta tal de Conab. Pelo jeito, lá se vão vinte anos de farra em família. Sempre é bom lembrar que Romero Jucá é do tipo que não larga o osso de jeito nenhum. É líder de todo governo que aparece. Ele era do PSDB e serviu ao governo de Fernando Henrique. Quando o Lula entrou, mudou de partido e foi vestir a camisa do PMDB. De 2003 a 2005 foi vice-líder do partido no Senado. Neste ano de 2005 o Lula o nomeou para ser ministro da Previdência Social, mas foi exonerado alguns dias depois por causa da grita da imprensa, que denunciou irregularidades na sua vida pública. Como prêmio por essa “bela” vida pública, em 2006 foi escolhido pelo Lula para ser o líder do governo no Senado, onde continua até hoje. E agora o Romero Jucá foi pedir desculpas à presidente Dilma porque o irmão denunciou um esquema de roubalheira no Ministério da Agricultura. Este é o mais perfeito retrato falado do Brasil. Wilson Gordon Parker Siqueira Gostaria que este honrado jornal publicasse o meu comentário referente a matéria justa efetuada pelo Wanderson Nogueira a respeito do SIQUEIRA -FAC, realmente ele é isso tudo e mais um pouco. Participo com ele de um projeto social na Aldeia de Centenário e sei o quanto esse ser humano é HUMANO! O quanto é importante para as crianças da 3ª região poder estar praticando uma atividade esportiva. Siqueira merece todos os nossos elogios e considerações! Que Deus lhe de muitas oportunidades em conjunto com o nosso FRIBURGUENSE TRICOLOR!!! Obrigada, Wanderson Nogueira, pelo reconhecimento. Luciana Heckert do Amaral Pedágios Quero endossar o artigo recente de Max Wolosker relacionado ao péssimo estado de conservação da RJ-116 em grande parte do trajeto. Refiro-me diretamente ao trecho entre Nova Friburgo x Itaboraí. Rodovia pedagiada tem que obrigatoriamente oferecer ao usuário asfalto limpo, de qualidade, sem depressões, com drenagem adequada, sinalização idem e etc. E este não é o caso da RJ-116. Para citar alguns exemplos, logo no inicio próximo à entrada do COMPERJ há tanta terra e areia acumulada no centro da pista que qualquer vento mais forte transforma o trecho em uma verdadeira tempestade de terra de dar inveja ao Saara. Os buracos e seus remendos são inúmeros, as duas depressões, uma próxima de Cachoeiras e a outra no trecho já próximo ao pórtico de Friburgo continuam lá, intactas. A sinalização, tanto a pintada na pista que deveria reluzir ao farol quanto os “olhos de gato” que ao farol deveriam auxiliar, em certos trechos principalmente na serra não ajudam em nada a guiar os incautos motoristas que teimam em viajar à noite nesta época do ano. Os telefones do 0800 não existem. O que fazer se o celular não funcionar? Torce para aparecer alguém e te ajudar. Pior é não poder contar com nenhum órgão público regulamentador e fiscalizador. A tal de AGENTRANSP é cabide de emprego de políticos e de indicados da concessionária, a qual segundo dizem, pertence ao primeiro garotinho malvado que governou o Estado do Rio de Janeiro. O atual não se dá a esse trabalho, prefere vender e privatizar os serviços para mais acumular. Xingar e pagar mal aos servidores, mas concede aos financiadores de sua campanha gordos pagamentos com o dinheiro público. Assim não precisará gerir qualquer tipo de empresa para seu sustento ao deixar o Governo. Aliás esse rapaz NUNCA trabalhou na vida e hoje tem fortuna acumulada. E eu que pensava que a Receita Federal existia para fiscalizar e questionar a evolução patrimonial dos cidadãos quando seus proventos ou salários não condizem com o padrão de vida. Alexandre Gomes de Andrade A pick-up da Guarda Municipal Uma pergunta que não quer calar. Qual a necessidade da Guarda Municipal de Nova Friburgo adquirir uma Toyota Hilux? E, para piorar a situação, colocar um adesivo dizendo que foi comprado com o dinheiro do SOS Nova Friburgo. Os responsáveis da Guarda Municipal poderiam usar este veículo de comunicação A Voz da Serra para justificar o uso desta potente viatura. E por que utilizou esta verba. Alô, Vereadores da comissão da CPI, os senhores sabem disto? Um abraço a todos. Edie Barzum De portas abertas A Catedral de São João Batista, juntamente com o seu pároco, sempre estará aberta para dialogar, escutar, apresentar a Verdade e evangelizar a todos os homens de boa-vontade. Sem a mínima distinção de pessoas. Todos são bem-vindos a uma igreja de portas abertas. Algumas vezes, situações são expostas sem o mínimo escrúpulo ou precisas informações, o que pode gerar dúvidas que serão esclarecidas nesta carta. A benemérita Obra Social Monsenhor José Antônio Teixeira continua com as suas atividades: distribuímos mensalmente cestas básicas às famílias cadastradas, confeccionamos enxovais que são distribuídos à maternidade da cidade de Nova Friburgo, além de cobertores, muito úteis neste período de forte frio. São muitas as pessoas que discretamente doam o seu tempo neste serviço e continuam animadas pela ampliação do número dos beneficiados e da evangelização através da promoção humana, sendo seu modo de trabalhar “com todo o coração e toda a inteligência” (Paulo VI). Se Nova Friburgo é a cidade do acolhimento, a Catedral de São João Batista quer ser os seus braços, recebendo a todos e apresentando a cada homem a verdade sobre si mesmo. Nas celebrações de culto, louvamos a Deus retribuindo o muito que dele recebemos e através da beleza, ou melhor, da simples nobreza, testemunhamos que “o receber precede o fazer” (Bento XVI) e nunca estaremos suficientemente à altura da magnanimidade “daquele que nos amou primeiro”. (I Jo 4, 19) Só é capaz de compreender o “dar o melhor para Deus” aquele que deixa a sua razão ou os seus juízos purificarem-se pela fé, que enobrece a caridade, transformando-a de altruísmo em vocação. A amorosa dedicação pessoal a Deus se traduz na vida através de pequenos detalhes: uma rosa, um sorriso, o diálogo face a face, e a verdade com caridade. Ou procuramos amar a Deus nestas pequenas coisas do dia a dia, ou não o amaremos nunca! Quando alguém se faz dizimista em uma comunidade, o faz por sentido de participação e por retribuição a Deus por seus benefícios, alegrando-se de ver a igreja digna e bela, em honra de seu Senhor. “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena” (Fernando Pessoa). Pe. Marcus Vinicius Macedo (pároco da Catedral de São João Batista) Resposta à Sra. Albertina Caeiro (dia 14 de julho de 2011).