Leitores - 5 a 7 de março 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Autran esclarece Cara Giullia: Recebi da VOZ DA SERRA sua indignação e faço coro em parte com ela. Acho que o trânsito de nossa cidade ficou abandonado por mais de 10 anos, não teve qualquer investimento e o resultado é esse que estamos vendo agora. Quando digo que concordo em parte com sua indignação é que com relação a minha pessoa e ao meu trabalho inicial, acho que você foi injusta. Assim, quero dizer-lhe várias coisas que pretendemos realizar, e ainda não conseguimos: 1. Primeiramente esclarecer que não sou político, sou um técnico no assunto e tenho um enorme respeito pela coisa pública. Hoje sou público e tenho que dar satisfações dos meus atos, o que estou fazendo agora, sem qualquer favor; 2. Desde que assumi a Autarquia em 03/12/10 pretendia fazer mudanças urgentes e sérias no nosso caótico transito: Paissandú, Avenida, Rua Gal Osório, Olaria, Conselheiro Paulino, essas mais urgentes. Atente que todas essa mudanças implicam em severa observação e gastos que são geridos por leis especiais. Não se pode sair por aí gastando como melhor entender. 3. Infelizmente tivemos essa catástrofe, que ainda nos causa sérios impasses, principalmente no trânsito - perdemos todas as nossas faixas de pedestres - e tivemos que aguardar a melhor oportunidade; 4. Todos os nossos sinais, que não são novos, sofreram pane. Ontem resolvemos inverter a Rua General Osório e os controles de sinalização que como já disse são velhos e ultrapassados, ainda como consequência das chuvas, não suportaram e entraram em pane. Resultado: congestionamento monstro nas vias da cidade. 5. Precisamos de novos Agentes e não podemos contratar. Sem Agentes não posso controlar o trânsito; infelizmente nossos motoristas são mal educados e só pensam no seu interesse particular. 6. Nossas compras, como administração pública, são regidas por leis especiais que temos que cumprir, queiramos ou não, sob pena de sermos processados. Vou parar por aqui. Esses são os pequenos óbices que encontro para gerir o nosso trânsito, você diz, sem me conhecer, para colocar quem entenda, acho que entendo o suficiente para tentar resolver esse problema, mas preciso de tempo, de profissionais do ramo para planejamento, de material e que as verbas prometidas para reconstruir o trânsito da cidade saiam e possamos usá-las. Continue se horrorizando com os desmandos, precisamos de pessoas assim e esta Autarquia, enquanto gerida por mim, estará sempre à disposição para prestar qualquer esclarecimento que se fizer necessário. Atenciosamente Celso Novaes - Superintendente AUTRAN Lílian Chaves Sra. Lilian: Por gentileza, escreva outra coisa, pois estas já cansou os leitores. Quero saber sobre a reconstrução da “A PRAÇA”, que tão bem cantou o Ronnie Von. Quero saber do Hotel Avenida, onde dancei inúmeras vezes ao som do nosso Benito di Paula, lá da Saudade. Quero saber de Dona Mariquinha, minha querida mãezinha em Friburgo, em 1962. E de dona Candinha, do Hotel Avenida. Onde anda essa minha gente, querida Lilian? Estão vivas? Quero notícias do Sr. Miele, do Sr. Simões, do Sr. Bizzotto, da Casas Bizzoto. Meu Deus, é tanta gente que conheci em 1962 que chego até a esquecer alguns nomes. Lembrei-me do Spinelli, do Bar do Odyr, do Michel Stefan... Por favor, querida senhora, me fale deles. Eles fazem parte da história dos funcionários do Banco do Brasil em Nova Friburgo. Frontin Hissi? Casa Libanesa e ao lado, o senhor de que não lembro o nome. E o Moura, gerente do BNMG? Só falta pedir o máximo: que a senhora fale do Dr. Demerval, do Dr. Amâncio Azevedo, do Dr. Feliciano Costa, do Dr. Waldyr, do Dr. João Hélio Rocha (salvou meu filho). Viu como sou injusto, estou esquecendo os nomes das proeminentes figuras de Nova Friburgo, mas lembrei de uma das mais importantes: o Juiz de Direito Dr. Rivaldo Pereira dos Santos. Senhora, por gentileza, fale dessa gente. Muito feliz por saber que vou ser atendido. Cordiais saudações. Lelio Ferreira - funcionário aposentado do BB, com posse em Nova Friburgo, em 11.07.1962. Lelio Ferreira Nova Friburgo na contramão do Brasil O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta semana, o registro de demissão de 580 trabalhadores em Nova Friburgo, agravando, ainda mais, a combalida situação econômica do município, carente há tempos de investimentos e de inovações em novos seguimentos. Em que pese à melhoria da economia brasileira nos últimos anos, com a fixação do PIB em 7% em 2011 e taxa desemprego com redução em 6,2% em setembro de 2010, bem como a grande tragédia climática ocorrida no mês de janeiro, Nova Friburgo, infelizmente, trafega na contramão deste processo de evolução econômica, apontado por grandes institutos de pesquisa do país, apostando num modelo individualista, diletantista, paternalista e de exploração ao trabalhador, reproduzido em todos os setores da cidade. Estamos pecando por abraçar a peculiar ótica conservadora presente nos seguimentos sociais de Nova Friburgo, fechando os olhos para as inovações do mercado, que poderiam amenizar este quadro negativo, inclusive, no processo de reconstrução da cidade atingida pelo temporal. Nova Friburgo deveria abrir os olhos para área de petróleo e gás (produção de insumos para o polo de Macaé e Itaboraí), tecnologia da informação, agronegócio, construção civil e meio ambiente ao implementar o projeto de Condomínio Industrial da cidade, proporcionando incentivos fiscais as empresas atuantes no município, consoante o disposto na Lei Estadual nº 5.636/2010 (2% na alíquota do ICMS – art. 3º caput). O Plano Diretor do município deve ser revisto nos termos dos artigos 182 da Constituição Federal e 2º, inciso IV do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2010), visando à seriedade na ocupação do solo com planejamento social e econômico, o bem-estar dos cidadãos e a sustentabilidade ambiental. As pequenas confecções sediadas em áreas residenciais de Nova Friburgo deveriam ser remanejadas para um local específico a ser definido pelo Poder Público, criando-se um polo regional da moda íntima, dotado de lotes para construção das pequenas unidades fabris, espaço para exposições e workshops dos empresários do setor, mediante a adoção de incentivos fiscais, estimulando a desocupação de áreas inadequadas da cidade, sob a luz do plano urbanístico. É preciso impor seriedade, coragem e desprendimento nas políticas públicas de urbanismo e desenvolvimento econômico do município, sob pena de ceifar injustamente as novas gerações de friburguenses. Filipe Schitino Silva de Mello Advogado Ônibus Vergonha é andar de ônibus em Nova Friburgo. Temos que andar feito animais em ônibus lotados; uma vergonha para quem paga R$ 2,50. Fora as linhas diretas, que não são cumpridas. Esperamos soluções urgentes para acabar com essa vergonha. Luana Pinheiro Acidente anunciado Na RJ-130, numa das curvas perto da Suavitrat, o trânsito está em uma pista e esta já começa a ceder, talvez pelo tráfego de caminhões pesados. Não existe também no local indicações adequadas para os motoristas, o que, certamente, já nos anuncia um grave acidente para breve. Com a palavra as autoridades que, acho, já abandonaram a recuperação daquela estrada. Carlos Tibau Francisco Faria Gostei muito do comentário feito sobre Francisco Faria. Eu era criança e vizinha da mãe dele e me lembro quando os filhos deles eram pequenos. Ele não era rico, mas supersimpático e humilde. A mãe dele, Dona Floripedes, era uma senhora amiga da minha mãe e sempre boa gente. É bom ver pessoas como ele vencer. Que Deus o tenha num bom lugar. Deuzamar Pereira Visita política Eu, como leiga, gostaria de saber como pessoas que dizem não fazer visita política, no caso do Heródoto, vai com fotógrafo e sai no jornal; e ainda diz que como cristão faria visita às vítimas das chuvas. Por que ainda não o fez com o fotógrafo, para mostrar que trabalha? Fátima Lima Bebidas alcoólicas à menores Atenção Ministério Público e autoridades. Esta mensagem eu enviei no dia 11 de janeiro do corrente ano e, como não vi nenhuma providência, resolvi enviá-la novamente para que as autoridades competentes tomem conhecimento e as devidas providências. Gostaria de chamar a atenção das autoridades competentes, como por exemplo o Ministério Público e o Conselho Tutelar, para os “crimes” cometidos por alguns estabelecimentos comerciais que vendem sem nenhum problema BEBIDAS ALCOÓLICAS À MENORES. Já é de conhecimento que uma das portas de entrada para as drogas é o álcool. As autoridades têm que fiscalizar os estabelecimentos, principalmente os de maiores movimentações de menores e começar a multar, fazer valer a lei quanto a proibição de vendas de bebidas alcoólicas a menores. A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente - em seu art. 81,II, proíbe, expressamente, a venda de bebida alcoólica à criança e ao adolescente. Acredito que de nada vale a lei se ela for escrita, mas desconhecida ou esquecida pelo povo. Pelo acima exposto, pela proteção mais efetiva das crianças e adolescentes contra o vício do alcoolismo, como mãe e profissional da área de educação, solicito providências urgentes das autoridades quanto a este grave problema que acontece em nossa cidade. Rosangela Cardoso Nova campanha Iniciemos agora uma campanha com objetivo de estimular que nos visitem. Vamos convidar, cada um de nós, uma pessoa para passar um dia aqui na cidade. Vamos mostrar que nossa Friburgo está viva. Como a cidade está reerguendo suas colunas. Mais fortes. Mais bela. Vamos estimular que sejamos visitados. O turismo é um grande aliado. E os responsáveis somos nós. Conto com todos. Cada friburguense trará um amigo. Vamos juntos. Leonardo Braz Penna Bom Jardim está um caos Passados 45 dias da tragédia da região serrana, a situação de Bom Jardim está um caos. A concessionária Rota116, que administra a Rodovia RJ-116, não iniciou trabalhos para a construção da ponte que caiu, mas continua nos cobrando pedágio. TODO o tráfego da RJ-116 agora passa por ruas estreitas dentro de Bom Jardim - carretas inclusive, tornando a vida dos moradores um caos. Dependendo do horário, leva-se mais de uma hora para fazer um trajeto de 1km entre um bairro e o centro da cidade. Além do mais, a única passagem para pedestres sobre o Rio Grande continua sendo uma singela “pinguela” feita com 2 troncos de eucalipto e construída por iniciativa de empresário local (e não pela prefeitura). BOM JARDIM ESTÁ UM CAOS. Ajudem-nos com uma reportagem. Obrigado. Pedro Erthal Bom Jardim Gostaria de enfatizar que Bom Jardim está sendo sacrificado por falta de competência da Rota 116 em não dar nenhuma posição sobre a construção da ponte que caiu no dia 12 de janeiro 2011, e que o grande fluxo de carros e caminhões tem causado grandes transtornos para a população de Bom Jardim e os motoristas que precisam passar para chegar ao destino desejados por eles. Então acho importante enfatizar que existem rotas alternativas que não passam pela ponte metálica instalada em Bom Jardim - isso evitará o grande fluxo na ponte, evitando que a mesma fecha mais vezes para manutenção do que o previsto normalmente. As rotas alternativas são: Nova Friburgo X Macuco ( passar por Duas Barras) e Nova Friburgo X Santa Maria Madalena (passar por Amparo-Barra Alegre-Trajano). Renata Oliveira
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