Leitores - 31/07/2013

quarta-feira, 31 de julho de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.   Agradecimento Gostaria de parabenizar e agradecer à equipe do Hospital Day, do plantão desta sexta-feira, dia 26/07, especialmente à Dra. Graziela Monnerat. A presteza, competência e simpatia foram incríveis, e me senti realmente acolhido e bem cuidado, como todo atendimento médico a alguém que se encontra enfermo deveria ser. Muito obrigado! Clayson Vilaça Falta de respeito Venho por meio do nosso jornal A Voz da Serra mais uma vez deixar registrada a falta de respeito da Energisa. Há aproximadamente 45 dias, nós, moradores da Rua José Pedro Ferreira, estamos solicitando a troca de duas lâmpadas queimadas, a primeira próxima a uma empresa de internet e a outra próxima a minha residência, e até o momento nada. Pagamos pela taxa de iluminação e temos que ficar mendigando um serviço que é obrigação da mesma. As pessoas andam à noite por esta rua, que não tem transporte público. Números dos protocolos de solicitação da troca das lâmpadas, 232.8880, 233.1062 e 233.3384.  Renata Machado Energisa esclarece A Energisa informa que a ocorrência foi atendida na madrugada deste domingo, 28 de julho, com a conclusão de manutenção dos pontos de Iluminação Pública às 3h19. Cheiro de ovelhas Sempre ouvi dizer que temos que levar as pessoas para a Igreja. Mas Francisco, nesses dias em que nos visitou, nos ensinou que não é nada disso. Temos sim é que sair de dentro da Igreja e ir até às pessoas. Foram muito fortes suas palavras improvisadas dentro da Catedral do Rio: "Quero que a Igreja saia pelas ruas, quero que nos defendamos de tudo que seja mundanidade, comodidade, clericalismo, de estar fechados em nós mesmos. Se a Igreja não sai, se torna uma ONG, e a Igreja não pode ser uma ONG”. Isso é uma reviravolta na mentalidade. Infeliz daquele que não vai à Igreja? Não. Infeliz daquele que vai à Igreja, mas não leva nada dela para as ruas. Francisco é realmente diferente. Não dá o anel pontifício para ser beijado. Ele mesmo beija, abraça e se deixa abraçar. Lembra muito o pai misericordioso diante do filho pródigo. Com tudo isso, convida aos sacerdotes para irem para a periferia, lembrando a importância da opção preferencial pelos pobres. Periferia das cidades e, é claro, periferia da alma humana. Fala assim da importância das ferramentas do sacerdócio como a visita aos enfermos ou o consolo às famílias, a escuta atenta, a palavra sábia e a confissão. Coisas antigas, do tempo em que padre era administrador de sacramentos, não de papéis. Hoje o Brasil tem 20.701 sacerdotes, número 50% menor que a necessidade atual. Mas só teremos mais pastores para o rebanho católico se os atuais souberem apresentar o sacerdócio como algo que vale a pena ser vivido. Francisco tem um discurso atual, fala igual ao povo. Não quer dar aulas, mas sim partilhar a vida. Sua profunda teologia é conectada com o dia a dia das pessoas. Lembra muito o "mistério da Encarnação”, quando Deus decidiu vestir-se de carne para falar ao homem as verdades eternas. Francisco ensina a ser papa, bispo, padre e fiel. Não cabe mais aquela autoridade apoiada no título do cargo que se tem na Igreja. Não cabe mais aquela igreja como espaço de poder de quem não encontrou poder lá fora. Com Francisco entra em cena o antigo axioma: "Servir é reinar”! E a Igreja terá que correr muito, mudar muito, aprender muito se quiser ser fiel ao seu pastor que tem cheiro de ovelhas. Carlos J. Magliano Neto, coach e teólogo
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