Leitores - 31/07/2012

terça-feira, 31 de julho de 2012
Hemodiálise Hemodiálise é um processo artificial que tem como objetivo retirar do sangue líquidos e substâncias tóxicas, enfim, máquinas que funcionam como um rim artificial. É cansativo, desagradável, mas tem que ser feito quando os rins já não mais cumprem esta função natural. O paciente é submetido três vezes por semana a este processo... é um sofrimento, pode acreditar, todos os que os fazem sonham com um transplante para se livre desta constrangedora situação. Vejam bem o que passou um amigo meu, a quem chamarei de Afrânio, após passar vários meses sendo submetido à hemodiálise, três vezes por semana, durante quatro horas por dia, não via a hora deste martírio acabar, rezava por um transplante, rezava por um doador... mas é muito difícil... Esperou...esperou... mas sua chance chegou, aparecera um doador compatível com ele... seu sonho se realizaria, enfim um transplante... Alegria geral na família... agora finalmente ele poderia até mudar sua coloração... Foi chamado... correu para o Rio de Janeiro, fez os exames  locais tudo bem... aprovado... anteriormente era submetido a exames trimestrais... Ao conferir os últimos exames desta série estavam vencidos.... não foram atualizados porque a prefeitura não repassou a verba para que os exames fossem  realizados... desespero total... E agora quando surgirá a minha nova chance? Haverá nova chance? Não sei, francamente não sei.... Será que resistirei por muito tempo para esperar nova oportunidade? Não sei!... Imaginem como está a cabeça deste ser humano... foi-lhe negado, graças à incompetência do órgão público, a chance de viver... e ainda vão pra televisão dizer que está tudo bem... TVs, esqueçam esta gente, chega de mentira... chega de brincar com a vida das pessoas... chega de banalizar a vida!... E agora quem poderá garantir a este cidadão friburguense que ele terá nova chance? Já não aguento mais, se não tem recursos... se falta competência... se falta amor e respeito que sofram uma intervenção federal... melhor que ficar brincando com a vida e a saúde deste sofrido povo... entreguem os pontos... não firam, não matem mais ninguém, pelo amor de Deus!...Dê-lhes perspectivas de vida... exclua-os da morte! Respeitem, respeitem o direito de querer viver das pessoas! Chega! Chega! Não aguentamos mais! Jorge Plácido Ornelas de Souza Eleitores Senhores eleitores, usem todos os recursos disponíveis na escolha de seu candidato! Veja todo o seu curriculum e não vá em sua conversa para depois não reclamar que ele não faz nada. Carlos Pancho Brasília-DF Sítio São Luís Sr. secretário de obras do Cônego, solicito por essa secretaria uma providência quanto aos inúmeros buracos que há na estrada do Sitio São Luís, causando transtornos e até mesmo oferecendo risco aos moradores, pois os carros estão trafegando na contramão para desviar dos buracos, o que pode vir a causar um acidente. Também estamos no período sem chuvas, o que favorece a colocação de asfalto. Espero desde já uma providência por essa secretaria. Maycon B. de Almeida Abuso de poder no dia 26/07/2012 Um bar no centro da cidade, diga-se, rua Dante Laginestra, foi visitado por um agente público da Fundação Municipal da Saúde, visto denúncia de que há frequentadores no referido bar fumando em seu interior. Até aí tudo bem, estaria o mesmo cumprindo com a lei. Após realizar notificação de advertência, o mesmo arbitrariamente relatou para o proprietário que nem na calçada pode fumar, ou seja, todos que ali transitam ou que usam da calçada para passar se estiverem fumando o referido dono será multado em R$ 3.000,00. Isto faz parte de uma gama de agentes públicos que aqui incluo a Autran de total despreparo para a função pública. O dono do bar deverá então fiscalizar os transeuntes que ali passam, pois qualquer um que passar fumando sem entrar no bar o dono será culpado e multado. Estes agentes que fiscalizam nossa cidade, por esta e por outras é que estamos entregues às "baratas" há de se ter o princípio da proporcionalidade para que isto não aconteça novamente com outros comércios, ou estaria este agente querendo uma facilidade no referido bar? Fica aqui meu repúdio para tal fato. Mauricio Verly Comunicação Até quando o poder público de Nova Friburgo responderá os questionamentos dos cidadãos Friburguenses. Tendo em vista que até mesmo quando se manifesta é de forma evasiva, com os chavões de sempre alegando falta de recursos, pessoal, etc... enquanto enrola o povo, ganha se dividendos políticos no "Estado" e aí posterga-se os problemas novos e antigos que se arrastam ao longo do tempo nessa inércia enrolativa, em detrimento de uma mudança efetiva de postura de inovação e criação. Wander Frauches de Andrade O “reino” político Com a chegada das campanhas políticas, entra em cena o reino animal, com seus vários espécimes, no caso, assessores, coordenadores, correligionários, seguradores de placas e outros tipos que nesta época costumam demonstrar seu perfil. Os primeiros são o tipo “barata”. Asqueroso, se alimenta de restos (fofocas), fica pelos cantos fugindo de todos, mas consegue sobreviver mesmo com todas as mudanças e transformações que o ambiente vive. Às vezes some, e o único jeito de se livrar deles é pisando e jogando depois no lixo da mediocridade. O segundo é o “galinha”: tem medo de tudo, do candidato, do que pode acontecer no final, se vai dar certo, se não vai, se vai ser perseguido e coisas assim, caso o resultado não lhe for favorável. Geralmente, fica “ciscando” o tempo todo de um lado para o outro e se esquece que está ali para trabalhar, conquistar votos. Produz pouco, pois quer pouco. Pouco motivado e pode espalhar sua “gripe aviária” desmotivando outros da equipe. O melhor a fazer é botar para fora do galinheiro. O terceiro é o “papagaio”: é aquele cara falante, ativo, extrovertido. Promete ajudar todos a resolver seus problemas e se dá bem com quase todo mundo. Mas só fala, fala e nada de resultados que representem votos. Vive prometendo soluções que nunca vêm e tem sempre uma resposta na ponta da língua. Por falar demais sempre envolve outras pessoas nas suas papagaidas. O “papagaio” não chega a ser um problema para a campanha. Basicamente está motivado, mas pouco focado em resultados, só precisa aprender a “querer” mais. O quarto tipo é o “urubu". Ao acordar, logo reclama: “Mais um dia de campanha naquela droga de comitê, pra aquele droga de candidato. Dai-me forças, Senhor”. (Como o Senhor vai dar forças para um cara desses, se simplesmente esse cara não quer!) O urubu”, não busca nada (porque, simplesmente, não quer), e pior consegue impor ao ambiente um ar pesado, um mal-estar que contamina o ambiente, as relações interpessoais e os próprios candidatos, seus partidos e coligações. É o caso de um “urubu” ao receber a ligação de um possível eleitor: Urubu: “Alô. Com quem deseja falar. O candidato está ocupado. Você vai esperar?”. Eleitor: “Você não pode resolver meu problema?” Urubu: “Olha meu senhor, meu serviço é atender as chamadas e encaminhá-las aos responsáveis. Não posso ajudá-lo. Se quiser, retorne sua ligação daqui há pouco. Nosso comitê agradece. Passar bem”. Com isso destruiu a imagem dos candidatos e jogou no lixo todo trabalho da conquista desse eleitor, seu voto e de sua família. Como você não deve convencer ao “urubu” que existem coisas melhores que a carniça que está acostumado a comer, o melhor é mandar voar em outros ares. Finalmente o quinto tipo é o “águia”. Pássaro com muitos simbolismos a “águia” desde o antigo Egito representa o elo entre o homem e o divino. É inteligente, astuta e precisa, certeira em seus atos. É a rainha dos céus, o pássaro que voa mais alto e mais rápido. O “águia” tem muito disso. Sua determinação e o foco de suas ações são facilmente percebidos. Está quase sempre preocupado em atingir suas metas, seus objetivos, sem medo de pular no abismo desconhecido, igualmente ao que faz a águia. Como o próprio pássaro o verdadeiro “águia” tem características peculiares: ele valoriza o eleitor, seu voto, o apoio recebido do candidato para que pudesse dar o primeiro salto no abismo desconhecido. Esse é o colaborador que toda campanha gostaria de poder contar. O ciclo de aprendizado do “águia” só estará completo quando ele iniciar outras “águias” em seus próprios voos, isto é, conseguir mais adeptos à causa. As histórias das “águias” e dos homens são bastante parecidas. Ambos têm que fazer difíceis escolhas ao longo de suas vidas—e do processo eleitoral. Ambos têm que tomar decisões que irão determinar a altura e a grandeza de seus rumos. Mas não deve-se esquecer que, como em tudo na vida, a Liberdade é uma conquista, o Sucesso é um prêmio e a Renovação é o único, único caminho para se chegar aos objetivos. João Direnna Monitoramento por câmeras Não sou especialista em segurança, não sou policial, mas não precisa sê-los para observar  que os assaltantes, futuros assassinos, pouco estão se importando com o uso de  câmeras: roubam, matam, destroem as câmeras, levam o computador... e tchau!  Para que isso não aconteça e que possa facilitar a elucidação do crime ou roubo, gostaria de sugerir que todo comerciante que colocasse câmeras em suas lojas ou mesmo em casa, usassem câmeras de alta resolução, que tenham boa qualidade de imagem. Com certeza é um investimento um pouco maior, mas facilitaria a identificação dos ladrões, mais do isso, sugeriria que não colocassem avisos "sorria, você está sendo filmado", que não colocassem as câmeras em locais visíveis e de fácil acesso e que jamais mostrassem a quem quer que seja onde estão localizadas. Hoje temos câmeras minúsculas, também não deixassem à vista o equipamento ou computador que armazenarão as imagens, acredito  que já existam câmeras que armazenam imagens... ou quem sabe enviar estas imagens direto para sua firma de segurança, invistam na sua vida, invistam na vida de seus funcionários, na sua família... Gostaria de alguma empresa de segurança, e temos boas, dissessem se tenho ou não tenho razão, se concordam ou não comigo... Abraços ! Jorge Plácido Ornelas de Souza
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