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LEITORES - 31/03/2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
Saúde
Meu nome é Marilza de Fátima Hottz Coelho, tenho lupus e fibromialgia e ganho um salário mínimo. Dependo do sistema público de saúde para o meu tratamento. Há cerca de seis meses, o reumatologista Dr. David da Costa receitou alguns medicamentos que não estou conseguindo obter, nem na farmácia do Hospital Raul Sertã, nem no Posto de Saúde Sílvio Henrique Braune. Não tenho condições de comprá-los, por isso, durante todo este tempo, alguns parentes têm me ajudado a comprar esses remédios. Mas eles também não têm dinheiro para isso. Como soube que a Prefeitura havia recebido uma grande carga de medicamentos, tive esperanças de conseguir meus remédios, mas até agora nada. Um desses remédios é o Reuquinol, que ainda não chegou e, segundo informações, "talvez chegue até o final do mês”. Os outros, segundo informações do posto de saúde, não fazem parte da lista do SUS: Stilnox, Zolpidem. Outro que não encontro é o Rivotril.
Gostaria de ter uma solução para o meu caso, já que venho piorando muito. Mal consigo andar.
Se alguém puder me ajudar meu telefone é (22) 99972-6524.
Marilza de Fátima Hottz Coelho
Saúde (2)
Alguns dias atrás eu assisti a uma reportagem no Jornal da InterTV em que o prefeito dizia que na saúde não faltava nada. Mentira, na saúde de Friburgo falta tudo. Hoje, assistindo ao jornal da InterTV, a apresentadora, depois de uma reportagem sobre o descaso da saúde em Friburgo, disse que o prefeito declarou que nenhum exame está deixando de ser feito. Isso é uma tremenda de uma mentira e eu posso provar. Minha irmã faz tratamento de câncer e estamos pagando todos os seus exames, pois o prefeito deve à Exâmina e por esse motivo a mesma não está marcando exames encaminhados pela Secretaria de Saúde. Estou com dois exames da minha irmã pra serem feitos que foram devolvidos pelo setor de marcação de consultas que fica no HMRS por falta de pagamento.
E aí, prefeito? O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Luiza Ouverney
Som muito baixo
Hoje, dia 29/3, 21h04. Um clube próximo à minha casa apresenta um show que não me interessa saber de quem é. Mas estou muito triste pelo egoísmo desse show. O som está muito baixo, quase não dá para ouvir. E isso me parte o coração, pois tenho certeza de que pessoas de Cachoeiras de Macacu, Bom Jardim, Macuco, Cantagalo, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras e outras cidades também gostariam de ouvir as músicas, que é como chamam esses sons modernos. Então, esses sons tão baixinhos deveriam ser emitidos de forma que muitas cidades ao redor de Friburgo pudessem também usufruir de tanta beleza, de tanta poesia. Donos do show e do clube também: aumentem mais esse volume para agradar a todos. Não é justo que somente os vizinhos do clube tenham a sorte de ouvir esses... digo, essas músicas maravilhosas. Vamos compartilhar, OK? Chega de egoísmo. O som deve ser para todos, não importa a distância. E ninguém tem que dormir não, pois tem ficar animado para trabalhar na segunda-feira. Então, fica a dica: aumentar globalmente o volume de todos os sons de todos os shows. Assim vai ficar show.
Semiramis Delling
Palhaçada
Mais uma falta de respeito com o trabalhador: o Ministério do Trabalho inventou uma palhaçada para dar entrada no seguro-desemprego em conjunto com a Prefeitura Municipal. Palhaçada porque agora, para dar entrada no seguro-desemprego, tem que entrar na internet para fazer agendamento; se funcionasse, tudo bem. A gente entra e não tem como agendar, estou mais de um mês tentando. Gastei meu telefone ligando para o Ministério do Trabalho em Nova Friburgo informando que não estava conseguindo agendar, e qual foi a resposta que me deram? "Entre meia-noite no sistema que talvez você consiga.” Brincadeira, não? Quem ganha para trabalhar são eles, não eu. Fui no atendimento na prefeitura (antiga rodoviária) para fazer meu agendamento e simplesmente a atendente me entregou um papel, com o nome do site, e falou que meia-noite tenho que tentar. Eles ganham demais para fazer de menos. Eu que estou precisando dos serviços de obrigação deles e eu que tenho que trabalhar por eles. Palhaçada. Tenho certeza que muitas pessoas ao lerem isso me darão razão.
Rosangela Bussinger
Não aceitamos cartão
No último domingo fui, com a família, almoçar no restaurante Viva Rô. Na entrada, junto à parede, uma série de menções como o melhor restaurante de Nova Friburgo. Fomos bem atendidos, a comida é boa, ambiente acolhedor, mas, duas surpresas:
Ao final foi-nos oferecido um cafezinho — o que entendemos como uma gentileza —, mas devidamente cobrado na conta. Tudo bem. Tinha sido um bom almoço em família e não iria me aborrecer por R$ 3.
Pedi a máquina de cartão e, para surpresa geral, o melhor restaurante de Nova Friburgo, cidade que se diz turística, só aceita dinheiro vivo ou cheque. Bom: hoje, por questão de segurança, é raro alguém andar com, digamos, R$ 300, R$ 400 no bolso. Muito menos talão de cheque, que parece-me ter caído em desuso, pelas comodidades do dinheiro de plástico. Mas para o melhor restaurante de Nova Friburgo, cidade turística, cartão de crédito ou débito não tem valor.
Foi muito constrangedor fazer uma coleta, entre a família, para juntar os R$297 relativos à despesa de domingo. Conseguimos, mas não voltamos mais.
O que leva o melhor restaurante de Nova Friburgo, cidade turística, a não aceitar cartão de crédito ou débito? Será que a Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro teria a resposta?
Em tempo, na parede onde constam as menções como o melhor restaurante de Nova Friburgo, nenhuma referência a qualquer restrição de aceitação de cartãos de crédito ou débito.
Ricardo Silva de Souza
Cadeirantes
Gostaria de fazer uma observação com relação ao comércio. Reparei que colocam tantas coisas expostas em uma loja na Avenida Alberto Braune, que a mesma fica inacessível para cadeirantes e mães com carrinhos de bebê. É impossível entrar na loja para comprar qualquer coisa.
E se não bastasse a falta de acessibilidade em uma loja, na outra também ocorre o mesmo problema. Falo isso pois tenho um bebê e uma sobrinha cadeirante, e é constrangedor querer entrar em uma loja e não conseguir. #ficadica
Desire Santos
Dengue
Há muito tempo que não vejo o pessoal da dengue trabalhando, será que Nova Friburgo não está precisando se precaver contra a dengue? Inclusive no Rio Cônego foi construída uma barragem, sei lá para quê, talvez lavagem de dinheiro, não sei. Mas está virando um verdadeiro criadouro do mosquito da dengue e não vejo nenhum funcionário aplicando inseticida. Não seria melhor destruir esta barragem, já que não está servindo para nada, mas sim prejudicando os moradores das adjacências com o grande número de mosquitos? Gostaria que as autoridades competentes apurassem este fato e, se possível, tomassem providências. Inclusive é uma pauta em questão para a mesa de nossos vereadores. Agradeço a coluna pela a atenção aqui prestada.
Gilciléia Rodrigues
A Voz dos Leitores
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