Leitores - 31 de dezembro de 2010 a 3 de janeiro de 2011.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Alvorada Hoje, 29/12, 6 horas da manhã, alvorada. Acordei. Muito me surpreendi, quando alguém no pátio do quartel do 6º GBM gritou : “Acorda, gente, alvorada.” Durante estes quarenta anos que acompanho a caminhada desta corporação, não só como moradora, mas como enteada de Bombeiro Militar, fiquei surpresa, pois com certeza toda a vizinhança acordou, menos aqueles que deveriam. Ontem, quase todas as vezes que as viaturas saíram, foram acionadas as “famosas sirenes” ensurdecedoras ( há outros toques que podem ser usados). Já escrevi a respeito desses barulhos, que não só afetam a nós moradores (com o agravante que estamos expostos a eles todos os dia do ano), mas também aos próprios “soldados do fogo”. Muitos são aqueles que morreram de enfarte, é só fazer uma pesquisa e constatar o que estou escrevendo. Eu mesma poderia citar os nomes de vários deles. Imagine que estas pessoas trabalhavam aí há vários anos atrás, quando quase não havia barulho e as sirenes bem menos potentes que as atuais. Imagine o que vai acontecer com esses cidadãos que fazem parte da mesma nos dias de hoje... Li no jornal de ontem (28) a matéria: “Protetores dos animais ensinam como minimizar efeitos dos fogos”. Como podemos ver são muitas as reportagens que saem a respeito de barulho, assim como brigas, confusões e, até mesmo, mortes, causadas pelo estresse do barulho. Aqui em casa, temos um cachorrinho, o Bidu, ele leva susto toda vez que essas sirenes são acionadas, inclusive caindo da cama. Tenho certeza que o comandante desta corporação tem tomado conhecimento desses e-mails e, tem orientado aos seus subordinados para terem mais cuidado com esses barulhos, assim como dos alto-falante. Agradeço a este meio de comunicação que muito me tem ajudado nesta árdua tarefa, mas tenho convicção, de que em 2011, seremos agraciados com mais paz e tranquilidade em nossos lares. Aproveito para desejar um Ano-Novo de muita PAZ, HARMONIA e AMOR entre todos. Atenciosamente, Zilfa Herdy
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