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Leitores - 31 de dezembro.
sábado, 31 de julho de 2010
Conselheiro Paulino
Na semana passada manifestei-me indignada por não ter visto o presépio de Conselheiro Paulino aberto e hoje ao passar pelo local vi que está em funcionamento. Do mesmo modo que criticamos precisamos elogiar e agradecer se for preciso. O presépio é uma tradição muito bacana do 6º distrito e por isso deve ser mantido. Para os próximos anos espero, como moradora de Conselheiro que haja mais investimento não apenas na decoração natalina, mais também na cultura do nosso distrito constantemente. Fica o agradecimento pelo presépio estar funcionando e permanece o apelo por maior atenção a Conselheiro Paulino.
Aline Velozo
Roubalheiras
Chegamos ao fm de mais um ano de grandes roubalheiras. Nenhum larápio de colarinho branco está preso. A policia prende os criminosos, mas a justiça manda soltá-los. As leis brasileiras têm várias faces. Os grandes escritórios de advocacia sabem como usar as leis que nasceram dos conchavos feitos no Congresso Nacional de 1988. A Constituição gerada dos acordos espúrios feitos por muitos parlamentares nos subterrâneos da picaratagem política permite que a maioria dos ladrões de colarinho branco fique solta e possa aproveitar muito bem o dinheiro roubado dos cofres públicos. Para que não digam que a Justiça no Brasil é inoperante, a maioria dos ladrões chamados ‘pés de chinelo’ estão presos. Assim sendo, só nos resta desejar que em 2010 os ladrões de colarinho branco roubem menos do que roubaram em 2009. Não custa desejar também que algum Daniel Dantas da vida vá parar na cadeia.
Wilson Gordon Parker
Decoração de Natal
Como assinante dos jornais de minha região, gostaria de encontrar nas matérias, mais comprometimento com a realidade da cidade, ou seja, com dados reais sem floreamentos e confetes para governantes e afins.
Como, por exemplo, minha decepção com os elogios ofertados quanto à decoração da cidade (edição 7435). Na verdade quem se encarregou de enfeitar a cidade foram as empresas, o comercio em geral e os moradores, pois, para vergonha dos friburguenses, a cidade nunca esteve tão mal decorada. Imagino quanto custaram estas coisas carnavalescas, ridículas, e desproporcionais que colocaram pelas calçadas. Para minha surpresa, até agora não vi um friburguense elogiar, só o jornal A VOZ DA SERRA.
Aquele presépio e aqueles bonecos, totalmente desproporcionais ao espaço e ao objetivo.
Visto que, nem coragem para a substituição das lâmpadas nas bolas feitas criativamente, pelo governo anterior, tiveram. Lembrando que, a cidade mais elogiada, por todas as mídias, pela sublime e elegante decoração natalina, Gramado, foi totalmente decorada com recicláveis, afinal estamos num momento de repensar formas de discurtir a sobrevivência ambiental.
Em contramão, o governo friburguense, expôs enfeites natalinos na Avenida Comte Bittencourt, em pouquíssima quantidade, para tapear o povo, peças que já estavam deterioradas pelo tempo, sem a quantidade de lâmpadas necessárias (para os anjos e bolas), além de não terem criatividade pra nada, nem para expor. Afinal podemos chamar aquelas bengalas todas quebradas, de decoração criativa e inovadora?! Fala sério! Mas o valor da decoração deve ter sido alto, hein! Que tal divulgarem o gastos com estas decorações ‘inovadoras’, como foi intitulada na edicão acima do A VOZ DA SERRA?
Além de visualmente ofenderem a cidade com estas embromações, pensando que o povo é burro, ainda temos que ler manchetes, eleogiando o mal-feito?
Não encontrei nas manchetes nada sobre o Natal às escuras nas praças Dermeval B. Moreira e Getúlio Vargas. O postes estavam apagados por falta de manutenção. Atravessei a rua, para não passar pela escuridão das praças e ser assaltada em plena 20h dos dias 25/12 e 26/12.Será que só eu saí à noite e vi isto?! rsrs Sinto muito dizer, mas a verdade em Friburgo tá ficando pra 2º plano.
Espero que possa ver, ler e visualizar em minha cidade, a sinceridade e a verdade dos fatos Friburguenses, o profissionalismo e a cidadania inicia por aí, sem a obrigação de alegrar uns e outros. São gestos como o meu ... de denunciar, de ter olhar crítico, de ser responsável com o que se diz, de exercer nossos deveres e direitos de cidadão que mostra nossa face.
Desculpem-me a sinceridade e a franqueza de minhas palavras, porém sou friburguense e fico entristecida em ver tantas omissões.
Um feliz 2010 para toda e equipe do A VOZ DA SERRA, na esperança de tornarmos mais críticos em nossas avaliações Friburguenses. Se Deus quiser estaremos juntos tb em 2010.
Claudia Venturini
Saúde
Relato de um filho deste terra, friburguense de coração e carioca por opção.
Na última quarta-feira, 23 de dezembro de 2009, estive no Hospital dos Servidores na Praça da Cruz Vermelha para buscar o medicamento do qual faço uso para psoríase (doença de pele genética autoimune), o Etanercepte.
Chegando lá, dirigi-me à mesa de atendimento e ao conferir a documentação (LME - Laudo de Medicamentos Excepcionais) a atendente me informou que eu não levaria o medicamento porque, pasmem: a assinatura da médica estava com caneta de tinta preta. Ou seja, um cidadão que usa droga de uso contínuo fica sujeito a piora nas lesões e consequentemente sofre também com os reflexos disso no trabalho, nos estudos e no convívio social. Além do mais, tem seu tempo que deveria estar sendo dedicado ao trabalho ignorado assim como seu estado de saúde. Será que se pedíssemos à funcionária responsável pela farmácia, doutora. Angela, para assinar um termo responsabilizando-se pela saúde dos pacientes e pelas consequências de não poder estar levando o medicamento por causa de uma cor de caneta ela assinaria em baixo? Pois é, acho que não. Mesmo sendo ela a representante do Ministério da Saúde que deveria nos garantir, como reza a Constituição Nacional, a saúde para exercício de nossas funções.
Envio este relato na esperança de que vocês como meio de comunicação e prestadores de serviço à população possam de alguma forma ajudar a melhorar o serviço prestado pela saúde do nosso país, porque fatos como esse que acontecem no estado do Rio de Janeiro considerado desenvolvido, devem acontecer aos montes pelo Brasil afora. Esse acontecimento na minha opinião é a ridicularização do serviço público de saúde do nosso país, principalmente do nosso estado.
É isso, este ‘Jõao Ninguém’, nesta última semana de 2009, estará indo mais uma vez ao médico para que este assine a LME (Laudo de Medicamentos Excepcionais) com caneta azul e, então, me encaminharei à farmácia novamente para buscar o Etanercepte ou para quem sabe ouvir mais uma desculpa criativa daqueles que deveriam nos garantir saúde.
Humberto Barboza
Esclarecimento
No intuito de colaborar com o esclarecimento à opinião pública, de uma forma geral, venho apresentar-lhes a observação que segue.
Exatamente como ocorrido entre os anos 1999 e 2000, quando a imprensa como um todo incorreu no equívoco de antecipar em um ano o fim do século XX, novamente tal lapso se repete nesta passagem do ano 2009/2010 em relação ao fim da década.
No entanto, tal ocorrência não foi privilégio deste conceituado veículo, em sua edição de hoje (29/12) na coluna Observatório, em nota sob o título Adeus década velha; nas últimas semanas e sobretudo nas edições do último fim de semana, veículos da chamada grande imprensa (aos quais também enviei e-mail com o propósito de esclarecer o assunto) igualmente se equivocaram.
Assim, a primeira década do século XXI não termina neste ano de 2009 que se encerra. Temos ainda um ano para vencer o período, pois a contagem do sistema numérico se inicia a partir do número 1, e não do zero.
Desta forma, julgo estar colaborando com a exatidão da informação aos vossos honrados leitores.
Aproveito ainda para renovar a todos, os mais sinceros votos de um 2010 de Paz, Saúde, Harmonia, Fé, Amor e Prosperidade.
Girlan Guilland - jornalista - Secretário Municipal de Comunicação Social / PMNF
Orquestra da Ucam
Tive a oportunidade de assistir na Catedral de São João Batista o concerto de Natal com a orquestra Candido Mendes, sob a regência do maestro Francisco Fernandes Filho.
Como eu só tinha conhecimento da existência da orquestra por noticiário deste querido jornal, resolvi assisti-la ao vivo. Justamente com o coral da universidade. Que maravilha! Encantou toda a plateia que lotava a Catedral.
Parabenizo a Universidade Candido Mendes por proporcionar não só cursos superiores aos seus alunos mas também dar à população oportunidade de elevar sua cultura musical.
Parabéns aos músicos e ao coral que, pelo que tomei conhecimento, são quase todos friburguenses.
Ao maestro Francisco Fernandes Filho, meus cumprimentos, pois dele emana a direção da orquestra que tenho certeza irá progredir no próximo ano.
Dr. Carlos Alberto Pecci
A Voz dos Leitores
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