Leitores - 31 de agosto 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Absurdo Todos sofremos com o acontecido em nossa cidade em janeiro de 2011. No entanto, mesmo sabedores de que o acúmulo de lixo nas margens dos rios, entulhos ainda que de resto de obras, provoca o entupimento do canal do rio, estreita sua calha, prejudica o escoamento das águas e com certeza colaboraram com grande parte da tragédia que nos castigou, mesmo assim algumas pessoas continuam jogando nos rios e córregos todo tipo de sujeira, como vemos nestas duas fotos tiradas no PARQUE D. JOÃO VI, bem próximo ao ponto de ônibus, ao lado da ponte. Estes dois pontos ficam bem próximos um do outro, imaginem uma cidade que sofreu tanto, e que sequer ainda foi devidamente limpa, sofrer esta agressão destas pessoas... Saibam que a bem da verdade, diga-se que a coleta de lixo é feita regularmente, religiosamente, às segundas, quartas e sextas neste bairro. E ainda mais um agravante, a 5 metros do local existe uma caçamba para coleta de lixo... É muita falta de consciência, de bom senso. Acho que os órgãos públicos deveriam ter, e talvez tenham, algum mecanismo legal para multar, punir, estas pessoas... Só espero, se isto persistir, que este lixo seja devolvido, pela porta da sala das pessoas que cometem este ato de degradação do meio ambiente. Jorge Plácido Ornelas de Souza Concessionária Rota 116 S/A Em resposta à carta do leitor Alexandre Andrade, publicada na edição do último dia 25, informamos que a Concessionária Rota 116 S/A mantém diferentes canais de comunicação com seus usuários. Entre eles a página eletrônica , os livros de Registro, localizados nas praças de pedágio e bases operacionais, via telefone, 25251116; ou ainda, pessoalmente, na sede da empresa, em Nova Friburgo. Contratualmente temos prazo de trinta dias consecutivos para responder a toda e qualquer solicitação. Além disso, e se o leitor preferir, ele pode procurar a AGETRANSP, agência reguladora do Estado, através do e-mail: ouvidoria@agetransp.rj.gov.br ou pelo telefone 0800 285 9796, onde também poderá apresentar as suas queixas, críticas e propostas de melhorias para nossos serviços. Aproveitamos o ensejo para informar que, desde o início dos nossos trabalhos na RJ 116, podemos registrar vários benefícios para a população, turistas e usuários de um modo geral. Entre elas destacam-se a redução no índice de acidentes com vitimas fatais; redução do tempo de deslocamento nas viagens entre os municípios e a capital do Estado; mais segurança e conforto; geração de empregos e renda; aquecimento no mercado de trabalho; desenvolvimento econômico e social e aumento na qualidade de vida das cidades lindeiras. Trabalhamos com equipes operacionais 24 horas para serviços de inspeção de pista, além de caminhões guincho, de combate a incêndios e de capturas de animais, ambulâncias de resgate e sistema de call center para atendimento aos usuários, sem nenhum custo adicional à tarifa. Nossas outras obrigações contratuais estão sendo plenamente honradas, como, por exemplo, a manutenção rodoviária preventiva e corretiva, nos mais diferentes serviços, com destaque para manutenção de redes de drenagem e de muros de contenção, recuperação do pavimento, sinalização vertical e horizontal. Por derradeiro, a Concessionária Rota 116 S/A, cumpre com sua obrigação de entregar o comprovante de pagamento pelo pedágio a todos os seus clientes. Ressaltamos que é totalmente desnecessária sua apresentação ao Assistente Operacional quando de um atendimento na rodovia. Encerramos lembrando que a Rota 116 sofre auditoria externa duas vezes por ano, por consultoria independente. Com isso esperamos ter esclarecido as nuances da nossa administração e convidamos o Sr. Alexandre Andrade a visitar nossa sede e, se for o caso, poder esclarecer mais alguma dúvida que por ventura possa ainda ter. Agradecemos pela publicação. David Augusto Barbosa Superintendente Geral Concessionária Rota 116 S/A Outdoor está atrapalhando a visão de motoristas Foi colocado a pouco tempo na RJ 116 na altura do km 66 um outdoor, que pelo visto não teve nenhuma fiscalização, nem por parte da prefeitura nem da rota, pois está atrapalhando e muito a visão dos motorista que saem da estrada de serra nevada. O perigo é constante devido a velocidade e as ultrapassagens que acontecem no trecho. Local já conhecido por muitos acidentes. Solicito a retirada urgente do mesmo, antes que acidentes aconteçam. Pois depois que acontecer não aparece nenhum responsável. Carolina Sanches Recuperação da cidade Nascido e criado em Nova Friburgo, há 3 anos residindo em Belo Horizonte-MG por questões profissionais, é com indignação e revolta que acompanho o descaso dos ”governantes” quanto às obras de recuperação da cidade em decorrência das chuvas de janeiro deste ano. Minha esposa é uma das sobreviventes, e ainda se recupera após 90 dias de internação. O desejo é que a nossa cidade evolua em todos os aspectos, porém a inércia está ”soterrando” o povo Friburguense de medo, de falta de saúde, educação e prosperidade. É lamentável assistir a propaganda negativa da cidade! Leonardo Novelli Renato Abi-Râmia Gostaria de salientar que, quando um político tem uma crítica a algum outro da classe, que este mesmo apresentasse soluções. No entanto, lamento profundamente a postura do vereador Renato Abi-Râmia desde o início deste governo. Sempre criticando e, outrora quando convidado a assumir o cargo da Secretaria de Saúde, se negou; mantendo-se na ”arquibancada” só criticando. Gostaria de lembrar ao nobre vereador que nós temos um ouvido a mais em relação à boca devendo escutar mais. Portanto, humildade para ouvir a outra parte seria de grande nobreza. Dr. Renato, como Vossa Excelência é um homem público, externo a minha opinião desta forma e a população carece de uma explicação destes fatos. Agradeço a este democrático jornal e certo de uma explicação de Vossa Excelência (sei que, apesar de tudo, o Sr. é um grande homem). Obrigado e abraço a todos! Alisson Caetano Os filhos do “toma lá, dá cá” É difícil entender como é possível que os cargos mais importantes da vida pública de um país sejam motivo de negociação política pelos eventuais donos do poder de uma nação. Os ministros do STF são nomeados por políticos que estão na Presidência. Os membros das diretorias das agências reguladoras federais, que têm o poder de fiscalizar as companhias que prestam serviços públicos à população, também são nomeados pelo presidente eleito. Todos os nomeados pelo presidente são submetidos a um desregulado julgamento político pelos senadores e referendados depois de muito toma lá dá cá. Aprovados por este clube de interesses partidários, ninguém mais vai poder tirá-los dos cargos que ocupam, porque serão intocáveis. Ministros dos tribunais de justiça e equivalentes, diretores das agências fiscalizadoras e similares, e todos os privilegiados que nasceram no berço esplendido do toma lá dá cá, se transformam em verdadeiros Calígulas do serviço público, onde seu poder fica sem controle de ninguém, porque não podem ser julgados, nem trocados, o que os eleva a condição “divina” de deuses do absurdo. Wilson Gordon Parker
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