Leitores - 30/11/2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012
SimuladosTenho minha opinião formada sobre esta questão de simulados. Com certeza são importantes, pois orientam as pessoas como proceder em caso de catástrofes, como socorrer, como procurar abrigo seguro... Só acho que estas simulações deveriam ou devem serem feitas o mais próximo da realidade possível, fazendo com que as pessoas entendam que a realidade é sempre mais perigosa e imprevisível... No entanto gostaria que se investisse mais na prevenção e na contenção de encostas, que se efetuasse com a maior rapidez a dragagem e a limpeza dos rios e córregos... Na minha opinião de leigo no assunto, porém muito preocupado com a segurança destas comunidades, gostaria que paralelamente a estas sirenes, que espero não preciso que toquem, que se instale também iluminação, assim quando  acionadas à noite os moradores não ficarão no escuro, podendo se orientar de forma mais adequada... Não sei qual o sistema de alimentação que fará com que estas sirenes toquem, mas espero que sejam também à bateria, ou seja, uma alimentação paralela, de emergência, e que estas baterias tenham uma manutenção permanente, principalmente na época de estiagem em que as sirenes raramente serão usadas. Sabemos que a maior parte das catástrofes acontece à noite. Quero parabenizar o Corpo de Bombeiros, sempre atentos a nossa segurança, homens para os quais a vida do próximo é sempre mais importante que as deles, portanto, merecem todo nosso carinho e respeito. Só espero que as comunidades levem muito a sério estas simulações, digo mais uma vez, que sejam feitas o mais próximo da realidade possível e mais ainda que a comunidade seja conscientizada de que a realidade é muito mais perigosa e imprevisível do que a simulação, que haja uma participação maciça de toda a comunidade e que ouçam atentamente todas as orientações dos bombeiros, que façam perguntas, que esclareçam todas as suas dúvidas... Desejo que tudo corra bem e que não sejamos personagem real destas catástrofes... Boa sorte para todos vocês, boa sorte para todos nós! Que Deus nos ajude! E proteja!Jorge Plácido Ornelas de SouzaRio gasta 783 mil reais de royaltiesO custo da manifestação “Veta, Dilma” foi de R$ 783 mil, segundo o governo do Rio. Dinheiro, certamente, saído da compensação paga aos estados produtores de petróleo, os propalados royalties. O valor inclui som, palco, iluminação, aluguel de trios elétricos e contratação de pessoal. A tumultuada manifestação—que teve cassetete pra todo lado—ficou bem aquém das previsões dos organizadores (esperava-se 200 mil pessoas mas não atingiu 1/4) e não deve ter impressionado muito, pois, mesmo sendo política, teve o comando de uma “rainha de baixinhos” e a briga é de gente grande, no caso para a classe política do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, uma vez que São Paulo fala de adesão mas envia apenas seu secretário de Energia. E, para completar o Febefeca (Festival de Besteiras Feitas por Cabral), o movimento que visa sensibilizar Dilma para veto ao projeto de lei redistribuindo os royalties ainda colocou Sérgio Cabral em posição de confronto com a presidente da República, estratégia tão desastrada como ele e o próprio movimento.João DirennaQuissamã-RJEncasteladaConforme já focado a cidade de Nova Friburgo-RJ está “encastelada”, cercada pela compulsoriedade pecuniária de “Pedágios” ao longo das vias de acesso, o que em parte está inibindo os turistas praianos de curtirem a cidade serrana (ex-Suíça Brasileira), pois o custo de ida e volta é em torno de R$32,00, enquanto o de ir/vir a Petrópolis-RJ é de R$16,00. Portanto, o fechamento da cidade se deu em dose maligna prejudicial ao feedback sistêmico, econômico e social com outras regiões prósperas. No entanto, ainda que as duras penas de construção de uma estradinha ligando a Casimiro de Abreu-RJ (projeto de 50 anos), sem manutenção e estagnada, criou-se uma saidinha para os friburguenses e outras cidades próximas (inclusive das Minas Gerais) para as praias da Região dos Lagos, bem como oportunidades de trabalho na Petrobras e outras periféricas, na cidade de Magé-RJ (graças espontânea da exploração do petróleo), em mão única (somente desce, nada sobe). Assim, faz-se necessário que o friburguense e seu poder público atente para tais fatos, pois quem se deixa sucumbir termina sucumbido dando tiro no pé. Wander Frauches de Andrade2013/2016 O Prefeito eleito Rogério Cabral, ao indicar os primeiros nomes que comporão o seu secretariado, deixa claro a sua intenção de fazer uma Gestão que buscará o tão falado resgate da autoestima da população. O nome de Dra. Grace Arruda para a Secretaria Geral de Governo, além de confirmar a sua importância no processo eleitoral, demonstra a unidade de propósitos da coligação que os elegeu. Também muito oportuna e coerente a permanência do Cel. Mori à frente da Secretaria de Defesa Civil, diante de suas reconhecidas experiência e capacidade. Outras nomeações que trazem otimismo e confiança, são as do Dr. Romulo Colly (Procuradoria) e a de Juvenal Condack (Fazenda), nomes que, por suas trajetórias e competência, emprestam ao Governo Rogério Cabral muita credibilidade e a promessa de que teremos na administração pública pessoas que não compactuarão com atos que possam trazer prejuízos a municipalidade. Animador também ver o futuro Prefeito democraticamente consultando importantes entidades representativas da sociedade (CDL/Conseg...). Tomara que as próximas indicações mantenham este elevado padrão. Nova Friburgo precisa da união de seus melhores talentos, independentemente de suas convicções político-partidárias. A gravidade da situação que vivenciamos neste pós-tragédia natural e política impõe aos eleitos e nomeados um grande desafio, decisivo para selar o futuro de nossa cidade. Não precisamos e nem podemos mais conviver com administrações limitadas e sem compromisso com o verdadeiro significado das palavras “Servidor Público”. Queremos funcionários que, desde o 1º gestor até o mais simples servidor, entendam que foram escolhidos pela população – que paga seus salários – para que façam o melhor em suas funções e cumpram competentemente as suas atribuições, nada mais do que isto. Portanto, boa sorte Rogério Cabral e parabéns pelas primeiras iniciativas de sua gestão. Elas, sem dúvida, trazem uma esperança muito grande de que poderemos enfim conviver com uma Administração Pública que mereça a gratidão e o respeito da população.Julio Cesar Pinheiro de Carvalho100 anos sem EuclidesCaríssimos, uma notícia feliz a ser compartilhada: o Projeto 100 Anos Sem Euclides foi premiado no Congresso de Extensão da UFRJ, tendo ficado entre os dez melhores trabalhos apresentados em todas as categorias do evento e, portanto, fazendo jus ao Prêmio FUJB de Extensão Universitária.Para nós, mais do que a simbologia da premiação, o reconhecimento institucional de um trabalho que se realiza desde 2008, no interior do estado do Rio de Janeiro (entre Cantagalo e Nova Friburgo), é a primeira conquista – mas não a maior, ainda. O grande prêmio tem sido conquistado cotidianamente, com o brilho no olho de quem ensina-aprende, nas Oficinas de Arte, Contação de Histórias e de Produção Textual, no Cineclube da Cunha, no Arquivo de Memória Amélia Tomás, no Ponto de Cultura Os Serões do Seu Euclides, na Cordelteca Madrinha Mena, nos Altos Papos Euclidianos, nos Ciclos de Debates com Educadores, na Blogosfera Euclidiana, no LetraAlfaAfeto, na Tenda das Artes, no Concurso Euclidiano de Pequenas Narrativas, na Oficina de Pasquim “O Euclidão” e em tantas outras frentes que o projeto ousou abrir. Assim, seguimos adiante, na tarefa de recolher e recolorir memórias, contar novas histórias, promover cidadania, educação patrimonial e atividades culturais e, o mais importante: fazer brilhar outros olhares.Vejam, amigos, os nossos resultados:- “O Ponto de Cultura ‘Os Serões do seu Euclides’: um Projeto de Educação Patrimonial, Artística e Cultural” – Prêmio FUJB de Extensão Universitária. - “100 Anos Sem Euclides: um Quadriênio de Inclusão Cultural e Formação Continuada” – Menção Honrosa de Extensão Universitária.A Sessão de Premiação do Congresso de Extensão da UFRJ será realizada no dia 30 de novembro, às 14 horas, no Auditório Samira Mesquita, Prédio da Reitoria, Campus do Fundão. Participamos a vocês este momento de construção coletiva de um sonho possível, e agradecemos, de coração, a todos os que nos vêm apoiando nesta travessia de sertões, olhares, textos e ensinanças.Abraços e sorrisos felizes, e saudações euclidianas!Anabelle Loivos Considera Conde SangenisProfessora Adjunta da Faculdade de Educação da UFRJCoordenadora do Projeto 100 Anos Sem Euclides
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