Leitores - 30/08/2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Desigualdade Em relação ao "Ideb obtido" pelo Colégio, situado no Distrito de São Pedro da Serra. Faz acreditar que existem muito potencial nesse país. Porém, ainda prevalece a desigualdade em todos os níveis, principalmente, a urgência de qualificar a Escola Pública para dar aos mais pobres condições de competir em igualdade com os alunos das escolas particulares de bom padrão. Porquanto, observa-se que normalmente em média os "ricos" estão em universidades públicas de alta performance, enquanto, que os mais "pobres"em sua maioria estão (ou ProUni-bolsa financiada) frequentando universidades de terceira ou quarta linha. Portanto, chega de balelas inerciais e "sistemas de cotas" que o próprio governo federal pratica a exclusão, como a recente do "ITA" e "IME" que não participarão desse sistema, bem como não validarão o ENEM em seus concursos seletivos de vestibular, desse processo altamente discriminatório em detrimento do bom ensino vinculado a melhoria de salários dos professores. Contudo, lembrando num passado não muito distante, já existiam as famosas "cotas" excludentes e leis esdrúxulas de garantias de entrada menos traumática em algumas "áreas" nas faculdades do governo Federal. Entretanto, renascem as velhas práticas do faz de conta ao passo que os velhos problemas continuam há décadas empurrados com a barriga girando em círculo, isto é, um passo para frente e dois para trás e gira. Aí fica a pergunta aos Prefeitáveis e aos seus correligionários. Até quando sairemos desse lamaçal de mentiras? Wander Frauches de Andrade Lixo eletrônico A reportagem sobre o descarte de lixo eletrônico deveria acompanhar alguns lugares de ponto de coleta, pois muitos têm o interesse de fazer a coisa certa. Antonio Carlos Mattos Votar! Será que Friburgo vai eleger, por mais uma vez, uma pessoa por promessa que não será cumprida? Lembra do Trem sobre o Rio Bengalas! Pois é, agora tem um que disse que vai fazer um viaduto sobre a Praça Marcílio Dias. Será? Em primeiro a Praça é da União, pertence à Marinha, é tombada pelo Patrimônio Público. Como vai passar uma ponte sobre uma praça que não se pode alterar. Também as inúmeras casas que deverão ser desapropriadas. Além do mais, isso custa muito dinheiro. Será que a principal obra será essa mesmo? Para um Município que acumula dívidas e nem sequer consegue caminhar com suas mãos, é preciso colocar as coisas em ordem! E pelo menos fazer o que ainda é promessa desde 2011. Fala sério, o povo um dia dormiu mas dessa vez é hora de mudar! Vote mas vote consciente e não se deixe levar pelas emoções e vamos mostrar que o povo ainda tem força. Maycon B. de Almeida Lixo eletrônico 2 Boa a reportagem/entrevista sobre o lixo eletrônico, mas por que A Voz da Serra não divulga onde esse lixo possa ser recolhido, inclusive pilhas comuns? Claudio Ribeiro Olaria Infelizmente nos deparamos com situações cômicas, se não fossem trágicas. Que o Bairro de Olaria encontra-se carente das ações do Poder Público, isto, todos nós sabemos, que encontramo-nos carentes de uma rigorosa e efetiva fiscalização no trânsito. Que os motoristas teimam em estacionar seus veículos em locais irregulares, com faixas amarelas, em frente a rampas de cadeirantes, idosos e deficientes físicos. Que os fiscais de posturas, não sabem onde se localiza o Bairro de Olaria, que vem a ser o maior Bairro de Friburgo. Que os Policiais Militares que se encontram no Posto Policial em Olaria não podem se locomover para fazer cumprir a lei no Shopping Roseiral, por falta de viatura, isto mesmo, ou seja, a pé, não podem se locomover. São incapazes de fazer cumprir a Lei do Silêncio, em razão de som em veículos que estacionam na Praça 1º de Maio para o último lanche na "Carrocinha de Cachorro-Quente" e será que estas carrocinhas são vistoriadas pela Vigilância Sanitária? Acredito que não, pois a Poder Público e seus agentes não sabem onde se localiza o Bairro de Olaria, apenas de 4 em 4 anos que somos visitados pelos candidatos a vereador(a) e Prefeito(a). Infelizmente e lamentavelmente somos obrigados a conviver com desmandos, calçadas em frente ao Posto de Saúde em situação lamentável, um risco para idosos e deficientes físicos, falta de agentes de trânsito para as ruas de Olaria, ruas esburacadas, iluminação precária, Posto Policial ineficiente e incompetente. Sinceramente e com tristeza que afirmo, será que o Bairro de Olaria se tornando Distrito resolveria todos os nossos problemas? Acredito que não. O dia que os habitantes do Bairro de Olaria tiverem a consciência em exigir do Poder Público quando necessário, sem violência, todas as soluções para nossos problemas, que são muitos. Quando os habitantes do Bairro de Olaria tiverem a coragem de cobrar, exigir, reivindicar, tenho a certeza que teremos um Bairro muito melhor para vivermos e criarmos nossos filhos. Marcos Vinicius Operação Tapa--buracos no Cordoeira (2) Agradecendo novamente ao Secretário Municipal de Obras, Clauber Domingues dos Santos, através da Secom, na edição do Jornal A Voz da Serra do dia 24 de agosto, pela atenção e resposta ao comentário formulado por mim, recapitulemos a situação: o primeiro comentário feito por mim sobre o assunto foi no dia 04/07/2012, na edição 8.078, com o título “Operação Tapa-buracos”. Desde então, já se passaram quase dois meses e o local não recebeu nenhuma camada de asfalto e só piorou. Na edição 8.109, do dia 16/08/2012, cujo Secretário faz menção, torno a fazer o mesmo pedido, já que, naquela data, nada havia sido feito. Hoje, 28/08/2012, faço novamente o mesmo pedido ao ilustre Secretário para que seja enviada uma equipe ao local – Cordoeira – Rua Emília Falchetto, nas proximidades do número 272 e resolva o problema existente na rua. Não é uma solicitação/pedido de uma leitora do Jornal A Voz da Serra, nem somente de uma leitora que expõe suas opiniões, que reivindica seus direitos, porém, é um pedido de uma comunidade que sofre com a falta de asfalto num local muito perigoso, uma curva, uma descida, apertada, utilizada por micro-ônibus, cuja falta do asfalto, em dias de chuva, podem torná-la ainda mais perigosa, com certeza, vindo a causar acidentes. Rezemos para que não ocorram e, se ocorrerem, para que não sejam fatais. Chega de mortes nessa cidade. O ilustre Secretário esclareceu que sua equipe está trabalhando no bairro; talvez pelo tamanho do Cordoeira, eles ainda não tenham chegado ao local descrito por mim, mas, tenho certeza que o devido reparo no local será feito em breve, antes que ocorram mais acidentes, pois, como já mencionei anteriormente, eu já presenciei um acidente nesse local. Insisto na solicitação porque, sendo uma usuária frequente daquela via, e hoje mesmo passei por lá, com toda a certeza o serviço ainda não foi realizado. Amanda Fagundes Brechas da lei Mais uma vez o povo de nossa cidade esta sendo feito de bobo, está sendo passado pra trás... não consigo entender como a mesma lei que afasta o prefeito... o traz de volta... a mesma lei que permite a proibição da cobrança da famigerada taxa de tratamento de esgoto, permite que a concessionária retornar com a cobrança... não se justifica que a isenção desta taxa faça com que a empresa pare com o seu investimento do tratamento do esgoto, se pagamos a vários anos 50% do valor desta taxa e nunca tivemos nossos esgotos tratados, não precisa ser engenheiro para que vejamos nosso esgoto está sendo “mal tratado”... podemos observar ainda várias saídas de esgoto que não foram conectadas aos tubos coletores (aqueles que enfeiam o rio e reduziram as suas margens com a areia acumulada nos tubos coletores). A conclusão que chegamos é que nossas leis deveriam ser mais objetivas, mais consistentes e que não oferecessem tantas brechas que as permitem serem interpretadas de várias maneiras, por isso a cidade perde, o povo perde é feito de bobo com essa ridícula entrada e saída de prefeitos e esta deplorável cobrança injusta de tratamento de esgotos, que não possibilita ao usuário desta concessionária, sequer programar seus gastos, sabemos que a maioria destes usuários tem o seu dinheiro contadinho para suas despesas... não consigo entender também como várias ações contra esta empresa estão há mais de dez na justiça e sequer tem uma decisão, um parecer legal, enquanto esta rapidamente é acatada e posta em prática... estamos sendo enganados, não merecemos pagar por um serviço que não está sendo feito com seriedade e eficiência, poderíamos pagar sim, quando for provado que realmente o esgoto está sendo tratado, não é justo pagá-lo quando até o funcionamento desta ETEs são questionados quanto a sua eficiência! Só nos resta aguardar e esperar! Enquanto isso o povo sofre, o rio morre, a cidade padece, haja Deus! Jorge Plácido Ornelas de Souza Justiça para todos Acho justas as reivindicações dos servidores públicos federais, como também o reajuste concedido de 15,8 % pagos até 2015. A política de valorização é sempre importante e tem de ser aplicada a quem procura melhorar seu nível e, por conseguinte, as condições de vida e de suas famílias. Professores com mestrado, doutorado, policiais federais, trabalhadores nas áreas de saúde e ambiental, obviamente, merecem ganhar mais. No entanto, ao olharmos para a realidade nacional, onde o salário mínimo é de R$622—recebidos por grande parte de aposentados e pensionistas—, fica-se indignado pois eles não possuem sindicatos fortes como o dos servidores públicos federais, não podem cruzar os braços, nem ter os dias parados abonados pelos “patrões”, que somos todos nós, servidores públicos, privados, aposentados e pensionistas. Outro aspecto gravíssimo é que pessoas sofreram prejuízos materiais, psicológicos e até mesmo a vida pela paralisação e nada vai acontecer. Ao menos que o Congresso Nacional tenha coragem de modificar a Lei de Greve, direito sagrado, repito, obrigando mais responsabilidade quando decidirem parar o país.  João Direnna - Quissamã - RJ
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