Leitores - 30/07/2013

terça-feira, 30 de julho de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.   Dia do escritor Linda matéria assinada pelo escritor Sergio Bernardo. Visão interessante sob um assunto atual e pouco valorizado. Me fez refletir sobre as dificuldades de se tornar escritor em um pais onde a leitura, definitivamente, não é um hábito. Alem de escrever, o autor ainda tem que defender a criação indo a encontros fazer palestra. Caso contrário, não vende e pior, ninguém lê a sua obra. Que bom que o jornal valorizou o dia do escritor brindando os leitores com uma agradável leitura. Jurares Silveira  Cão Sentado É assim que se conquista turistas? Lamentável a decisão da TurisRio em mandar fechar o Parque do Cão Sentado. Único destino turístico de Friburgo, que funciona muito bem, tendo seu gestor Ronaldo Amorim feito diversas benfeitorias para atrair e tratar bem nossos visitantes. Não temos mais a Cascata Véu das Noivas, não temos mais o Teleférico. Nosso Parque Municipal no Cascatinha, administrado pela Prefeitura, está em péssimo estado de conservação e é até vergonhoso levar nossos turistas para lá. Tirando as belezas naturais de nosso município, que independem do poder público, e nosso polo gastronômico, que é maravilhoso, não temos mais nada a oferecer aos nossos turistas. O centro da cidade cada dia mais feio e sujo. Nossa principal praça, feia e abandonada, à noite fica até perigoso passear por lá. Fico triste de a cada dia me deparar com notícias que em vez de melhorar nossa cidade só afastam nossos visitantes. Marcos Vinícius Mobilidade urbana Ao ler a entrevista feita pelo "Voz da Serra” com o superintendente da Autran, no dia 27 do corrente, por Márcio Madeira, penso que a mesma deveria, em função do tema tão importante quanto extenso, ser retomada mais vezes. Digo isso para que haja oportunidade de se abordar, ao menos no que se refere à mobilidade urbana, o serviço de transporte coletivo voltado para os cidadãos friburguenses que não moram próximos ao Centro. É preciso lembrar que há comunidades que distam até 40 km da anacrônica Rodoviária Urbana. E em que pese a importância do assunto, em especial quando se lançam perspectivas arrojadas para o trânsito em Friburgo, ainda não constam soluções para as agruras vividas pelos usuários de ônibus daquelas linhas, em particular quanto aos moradores de São Pedro da Serra e Lumiar, os quais, apinhados, se submetem a jornadas de uma hora e meia em pé, em meio à perigosa Estadual RJ-142 — estrada sem acostamento — onde, não raro, ônibus quebram e atrasam. Além disso, convém salientar, esses coletivos não são apropriados para transportar passageiros por tão longa distância — ao menos à luz do bom-senso —, já que deveriam estar adaptados àquele percurso, a começar pela lotação de passageiros, pois ninguém deveria ter que viajar em pé num trajeto como esse (ainda mais numa rodovia estadual), como também, pelas suas acomodações, as quais deveriam, no mínimo, dispor de poltronas com espaldares altos e cintos de segurança opcionais. Portanto, a propósito da parceria mencionada naquela entrevista com órgãos estaduais de fiscalização, espera-se que sejam adotadas medidas que efetivamente visem o bem-estar e a segurança das comunidades em destaque. Ainda a par do tema "mobilidade urbana”, e levando-se em conta as possibilidades e alcance do uso inteligente do transporte coletivo, já é hora de se estabelecer diretrizes voltadas para o estímulo à mudança de comportamento dos usuários das vias públicas, instrumentalizadas pela maior interação entre a comunidade, a autarquia de trânsito e as secretarias de transporte urbano (incluindo aí a concessionária) e turismo. Um exemplo disto seria o estudo da viabilidade da disponibilização de veículos coletivos (micro-ônibus) com respectiva logística adequada ao transporte exclusivo de turistas aos distritos de Mury, Lumiar, São Pedro da Serra e adjacências, especialmente nos fins de semana e feriados. O serviço ofereceria o sistema de poltronas numeradas e reservas via internet para passagens ida e volta em horários e locais de embarque pré-determinados. Outro exemplo seria a promoção de parcerias com os diversos segmentos comerciais de Nova Friburgo no intuito de, em conjunto e na esteira do fomento à integração e desenvolvimento do município em suas diferentes áreas, oferecerem, inclusive como parte de seu pacote de serviços, tal modalidade de transporte aos consumidores de eventos, casas, bares e restaurantes noturnos. A mesma estratégia poderia ser utilizada pelas escolas em conjunto com pais e alunos. Seriam essas modalidades providas de itinerários diferenciados e para públicos específicos, mas que fariam, conforme observamos no trânsito, uma grande diferença. Sendo estes apenas exemplos de ideias dentre muitas outras, o importante é que partem de uma premissa que é a diminuição do quantitativo de veículos particulares nas ruas, porém, condicionada à expansão da prestação de serviços de qualidade à população, ao desenvolvimento urbano, utilizando-se das alternativas hoje possíveis para uma melhor prestação do serviço de transporte coletivo e apoio turístico em nossa cidade. Mario L V Cristino
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