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Leitores - 30/05/2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
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Paulo Carvalho
Gostaria de prestar minha sinceras homenagens ao grande Paulo Carvalho. Grande artista, jornalista, apresentador, locutor, enfim, um cara completo. Apresentava atualmente um jornal no SBT e o programa Hora Técnica numa das TVs locais. Defensor ferrenho de Nova Friburgo, virava bicho, se indignava quando algum mal se fazia a nossa cidade. Demonstrava isso quando apresentava seus programas. Que sua morte nos sirva de exemplo e que entendamos que nada somos, nada valemos. Somos isto sim, míseros e simples mortais, e possamos cultivar amigos, zelar por nossa cidade. Que nos sirva de reflexão. Uma morte prematura e inesperada. Recentemente conversava com ele no "Face” e ele me dizia que em breve voltaria para o jornal. Todos já estávamos ansiosos para que ele voltasse, mas Deus não quis assim. O chamou, ele respondeu a chamada. Partiu. Foi embora, deixando uma legião de amigos e admiradores.
A morte do Paulo com certeza deixa um vazio muito grande no meio artístico, televisivo. Preocupa-nos que gente como o Paulo deixa uma lacuna, um espaço que não está sendo preenchido completamente.É parcialmente preenchido, mas o que fazer? Ele se foi, ele partiu!
A grande e triste verdade é que Nova Friburgo perdeu um artista completo e eu, além de perder um artista completo, perdi não um dos mais antigos, mas com certeza um dos melhores e mais sinceros amigos!
Paulo, encontrando aqueles amigos que agora habitam a mesma morada sua: Laercio Ventura, Rodolpho Abbud, Sérgio Madureira, não só estes com quem tive felicidade de viver, como tantos outros que amavam Nova Friburgo que não tive a felicidade de conhecê-los. Mas diga pra eles com esta voz que bem o identificava. Estão fazendo muita falta, muita falta mesmo para Nova Friburgo. Descansem em paz, amigos. Até um dia, se Deus quiser!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Alta hospitalar?
Quero pedir a atenção de todos! Se puder, pare cinco minutos para ler essa história. Hoje, saindo do trabalho, ao passar pelo pátio do Hospital Municipal Raul Sertã, me surpreendo com a cena de um senhor cadeirante sozinho. Me aproximei para ver se precisava de ajuda e fico impressionada com a história que ele me contou e que compartilho com vocês agora. Senhor Claudecir de Souza, 49 anos. Sua bagagem, uma história triste, uma cadeira de rodas velha, aos pedaços, um cobertor fino e rasgado, um casaco velho, uma bermuda, pés descalços e a solidariedade de algumas pessoas com um lanche ou prato de comida. Esse homem permaneceu internado no hospital durante nove meses e um dia, aguardando por uma cirurgia de bacia e fêmur. Há 15 dias, esse homem vem morando na rua pois não tem ninguém da família; perdeu pai e irmão na tragédia de 2011, juntamente com a casa, e no ano passado veio a falecer sua esposa. O hospital deu alta para esse homem sem ao menos ajudá-lo a ir para um abrigo. O motivo da alta hospitalar? O caso dele tem que ser tratado no Inca. Informações de pessoas que moram próximo ao hospital dizem que abrigos da cidade não o aceitam porque ele não tem nenhum tipo de renda (INSS ou aposentadoria), nem familiares que se responsabilizem pela estadia no local. Ele me contou, com lágrimas no rosto, que não consegue dormir, por sentir tanto frio e dor, essa dor que ele tenta aliviar com doses de dipirona, as quais nem fazem efeito. Pernas marcadas por queimaduras de sol, isso quando não chove, pois sem ter como se locomover acaba ficando ensopado. O que tinha de mais conforto eram alguns papelões que amenizavam a dureza da calçada onde tenta descansar e sua garrafa de água que matava a sua sede, mas estes foram jogados fora porque não se pode juntar lixo no hospital. Agora eu pergunto: cadê o diretor do hospital? Cadê a assistência social, que libera um paciente nessa situação sem ninguém e sem ter aonde morar? Cadê o secretário de Saúde? Cadê o prefeito e outras autoridades políticas?
Luiza Ouverney
Eficiência
Amigos de AVS.
Que a tecnologia facilitou nossa vida, isso não temos dúvidas. Que o jornalismo entrou na mesma vantagem, com facilidades para a comunicação instantânea, isso também é do conhecimento de todos. Entretanto, coisa alguma adiantaria se a tecnologia não tivesse mentes para o seu comando. E A VOZ DA SERRA se deu muito bem com a modernidade e imprime, a todo instante, provas e mais provas da eficiência em tratar os temas com seriedade e com a rapidez de um "piscar dos olhos”. Na terça-feira, à tarde, fui entrevistada, por telefone, em meio ao burburinho do centro da cidade e hoje, quarta de manhã, os meus depoimentos já estavam impressos na matéria intitulada "Jogos Florais 2014” e com foto, inclusive, de nosso eterno Abbud. Parabéns a todos e a Karine, novo talento despontando. Abraços
Elisabeth Souza Cruz
A Voz da Serra no Facebook
Já acabou?
"O jornal informou sobre obras iniciadas em frente à Igreja Luterana. Parece que já foi suspensa, visto que os operários não estão mais lá e a calçada foi refeita. Será que já mudaram de ideia?” (Marcelo Thurler, via inbox, sobre a matéria "Obras na Avenida Padre Roberto Sabóia de Medeiros”, edição de 28/05/14)
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