Leitores - 30/05/2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012
Calçadas Tenho uma filha de um mês e ontem resolvi sair de casa com o carrinho do bebê. Um fato normal, creio, e que não haveria transtornos, pois moramos em uma cidade com um considerável padrão de qualidade de vida. Mas observei que este simples fato se tornou algo tremendamente “penoso”. E foi então que resolvi entrar em contato para sugestão de uma reportagem. Moro no Bairro Jardim Califórnia e no trajeto entre o bairro até a Avenida dos Ferroviários, fiquei imaginando sobre a vida de um cadeirante e quanto seria complicada a sua locomoção por este simples trajeto. Pois encontrei poucas calçadas transitáveis e nestas ainda haviam carros estacionados, além de grandes desníveis. Em meio ao cenário de caos de toda a tragédia ocorrida em janeiro de 2011, pois, apesar de todo o tempo transcorrido, ainda existem muitos imóveis a serem demolidos por aquele local, nota-se que não se há qualquer preocupação com os transeuntes e, de certa forma, com os habitantes das localidades que informei, quiçá dos cidadãos friburguenses. Agradeço pela oportunidade de expor minha sugestão. Fabiano Schueler Pinho Rua Chico Mendes: parte do problema resolvido No início do mês de abril A Voz da Serra publicou uma relevante reportagem sobre a Rua Chico Mendes, dando conta da importância daquela rua para os bairros do Cordoeira e Braunes e a difícil situação em que se encontrava aquela via, além dos problemas enfrentados pelos moradores dos dois bairros. Excelente a reportagem. Nela também era citado o esforço do prefeito Sérgio Xavier, numa boa iniciativa (Gabinete Itinerante) de ir aos bairros visitando-os e conversando com a comunidade sobre seus principais problemas. Como falei anteriormente, nesta mesma coluna, há que ser enaltecida a iniciativa do Executivo, quando esta realmente traz benefícios às comunidades. Realmente foi um grande passo a retirada daquela quantidade enorme de terra. Já passei pela Rua Chico Mendes após a limpeza da rua e pude constatar sua utilização pelos pedestres e veículos. Parte do problema daquela rua foi resolvida. Aproveitando o espaço desse importante veículo de informação, peço ao Sr. Prefeito a continuidade dos serviços naquela via, com a devida contenção, trazendo segurança aos pedestres e motoristas que transitam por ela. Caso contrário, o belo trabalho feito até agora pode, literalmente, ir por água abaixo num período de chuvas mais intenso. Amanda Fagundes (Des)ordem Urbana Gostaria que vocês viessem fazer uma reportagem onde moro, em Amparo, pois está uma bagunça só. Tem uma sorveteria que nos finais de semana fecha a rua obrigando os motoristas a passar na contramão, inclusive até ônibus. E som de carros na maior altura. A polícia vem, eles abaixam e a rua continua fechada e o som sobe de novo. Marcelo Santos Já passei da idade Já passei da terceira idade... já excedi os sessenta anos... estou na idade em que todos os dias acordo com dores em todo corpo... estou chegando na prorrogação... e grave problema de DNA (Data de Nascimento Antiga)...Apesar de tudo isso não perco o carinho e o amor por Nova Friburgo, apesar do abandono, do descaso dos políticos... ainda a vejo bela e resplandecente como nos anos 70, em que aportei... O que era uma Suíça Brasileira hoje é um queijo suíço... que tristeza, que decepção, que vontade de vê-la como antes... cidade doce, coberta de mel, mel que algumas poucas abelhas conseguem provar.... favo de mel adocicado que poucos conseguem penetrar...terra abençoada, refúgio e inspiração de poetas e artistas... cidade abençoada que até os cachorros de rua são os mais bonitos do Brasil... cidade bonita até quando chove... Como amo esta cidade, que resiste, sua beleza supera até os mais incautos... roubada e enganada até nas tragédias... Minha querida, me dê perspectivas, me dê esperanças... me faça acreditar... me faça crer... me deixa sonhar com tempos melhores... Amada cidade, me permita, antes que eu morra, vê-la sorrir de novo!... Me deixa ver seus bueiros desentupidos, suas praças floridas, suas ruas calçadas, seu povo respeitando você, cuidando de você... me deixa me orgulhar novamente de você... não me permita perder a esperança... me faça acreditar no voo da Fênix... me deixa acreditar na ressurreição e na vida! Adoro você! Amo você! Jorge Plácido Ornelas de Souza Águas de Nova Friburgo esclarece  Águas de Nova Friburgo esclarece que a tarifa referencial de água e esgoto praticada em Nova Friburgo, que corresponde a R$ 1,83/m³, está estritamente prevista no contrato e é inferior à média nacional, que hoje está em torno de R$ 2,00/m³.  Comparando-se o valor da tarifa residencial de água praticada em Nova Friburgo com outros municípios que possuem o mesmo compromisso em relação ao tratamento de esgoto, a tarifa da Águas de Nova Friburgo é a menor de todas, ou seja, se compararmos o valor cobrado em Nova Friburgo com os municípios de Cachoeira do Itapemirim, Limeira, Petrópolis, Cabo Frio, Búzios, São Pedro da Aldeia, Arauama, Saquarema, Paranaguá, Niterói e Campos, só para citar alguns exemplos, aqui paga-se menos. Se compararmos a tarifa da Águas de Nova Friburgo com a tabela da Concessionária Estadual para o interior do estado, observaremos que, como a conta mínima para o interior do Estado é calculada em cima de 15 m³ e não 10 m³, como ocorre em nossa cidade, mesmo com um investimento anual médio de 20 milhões de reais, a conta mínima em Nova Friburgo é 33% menor do que a praticada nas cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro onde há operação de água e esgoto. Quanto à cobrança pelo tratamento do esgoto, esta só incide sobre os clientes que têm o serviço efetivamente prestado. Por fim, esclarecemos que, antes de a água tratada chegar aos domicílios, ela passa por um longo e complexo processo que consiste em captação, tratamento, adução e distribuição, sem mencionar a manutenção do funcionamento de todo este sistema. Tudo isto tem custo elevado, donde se conclui que água tratada não é oferecida de graça pela natureza. Maria Goretti Saturnino Braga Assessora de Comunicação Alguém na escuta? Foi muito oportuna a charge do nosso grande cartunista Silvério na semana passada. Nosso cão sentado, símbolo do município, com o pensamento nas casas populares que deveriam estar prontas há meses. Não sou sem teto, mas fico com o pensamento naqueles que são. Os que perderam parte da dignidade nessa horrível tragédia. Estive este fim de semana no Bairro Parque das Flores, onde segundo a prefeitura já deveriam haver obras para a construção de pelo menos 50 unidades, só vi terra. Devemos lembrar que o dinheiro que será supostamente usado para tal pertence às famílias que perderam suas casas. Foi doado a elas. Não é da prefeitura. Que se crie uma comissão para avaliar a situação e apure de quem é a responsabilidade para tanta demora. Alô MP, alô vereadores, alguém na escuta? Marcos Lima
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.