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Leitores - 30/03/2013
sábado, 30 de março de 2013
Mensagens pela internet sem identifi cação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.TreminhõesGostaria de indagar a Câmara Municipal de Nova Friburgo e a Autran oporquê da não aplicação dessa lei em vigor a 10 anos em nossa cidade: LEINº 3251 DE 23 DE JUNHO DE 2003 PROÍBE O TRÁFEGO DE CARRETAS DUPLAS("TREMINHÕES") NO CENTRO URBANO DO MUNICÍPIO O VEREADOR VANORBREDER PACHECO, Presidente da Câmara Municipal de Nova Friburgo, nouso de suas atribuições legais, de acordo com o artigo 96, § 7º da Lei Municipalnº 2.343, publicada em 03/05/1990 (LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO),PROMULGA a seguinte LEI MUNICIPAL Art. 1º - Fica proibido o tráfego decarretas duplas, os chamados treminhões, pelo centro urbano do Município.Art. 2º - Caberá à Autarquia Municipal de Trânsito, no prazo máximo de 15(quinze) dias, após a publicação da presente Lei, comunicar aos interessadosa proibição constante do art. 1º. Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na datade sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Nova Friburgo,23 de junho de 2003.Bruno OliveiraForoGostaria de dar uma sugestão à nossa PMNF. De disponibilizar via onlinea consulta e impressão do Foro do contribuinte. Se o IPTU já é disponibilizadovia online, por que não temos acesso ao serviço para regularizar osdébitos de Foro. Garanto que esta iniciativa tão simples aumentaria emmuito a arrecadação deste imposto para a prefeitura. É desanimador ter queenfrentar as fi las imensas para pagar este imposto anual. Tá dado o recado.Marcos ViníciusGreve dos técnicos em radiologia do Hospital Municipal Raul SertãDesde do dia 05/06/2012 os técnicos em raios X do hospital Raul Sertã protocoloramna Prefeitura de Nova Friburgo (Fundação Municipal de Saúde) umdocumento de reivindicações da categoria que até hoje não foram atendidas (9meses). Os técnicos em radiologia operam aparelhos emissores de radiações X, noqual são importantes nos diagnósticos de pacientes através de imagens radiográficas, o profi ssional é bem peculiar com relação a outras categorias, pois tem umacarga horária reduzida, insalubridade e um salário nacional próprio. Além disso, élargamente exposta à radiação para obtenção de radiografi as. Os motivos da greveestarão pautados nas condições de trabalho, desde a estrutural e a administrativa,na valorização do profi ssional e na área salarial (correção do salário), pois na há aobservação da lei que regulamenta a categoria nacionalmente.Técnicos em Radiologia do Hospital Raul SertãDireito de reclamarA Sra. Deuzimar Pereira está certa, quando pede que ninguém vote emninguém. Só que, se ela não vota em ninguém, como ela pode reclamar doque se deixa de fazer o que é votado, e ainda prever que no futuro tambémnão se fará? Sim, só tem o direito de reclamar (se é que adianta) aquele quevota, por que confi ou no candidato que eleito foi.Ronaldo GerardAbandonoVenho através desta coluna reclamar do abandono do Poder Público e odesrespeitos dos moradores da TRAVESSA JOAQUIM MENDONÇA PINHEIRO,NO JARDIM CALIFÓRNIA. 1º - A rede de água pluviais está entupida desde dodia da tragédia climática de 2011, foram protocolados pedidos de reparo nasSecretarias de Obras, de Meio-Ambiente e de Conselheiro Paulino, mas até omomento a única solução dada foi enviar o caminhão vácuo algumas vezes,mas nenhuma das tentativas foram bem sucedidas e por isso, qualquer chuvadeixa a rua alagada. Já estava me esquecendo, o Ministério Público do Estadodo Rio de Janeiro foi comunicado, entretanto não tomou nenhuma providência.2º - A saída dessa travessa para a rua principal tem sido uma verdadeiraaventura, pois os veículos circulam em alta velocidade na rua principal, nãodando tempo de quem sai da travessa se posicionar na via principal, provocandoacidentes. A AUTRAN já foi informada ofi cialmente através do protocolo,mais até o momento que escrevo, não tomou nenhuma providência. 3º - Osveículos estacionados nessa travessa acima citada, impedem que caminhõese o carro da coleta de lixo possam entra nesse logradouro, atrapalhando quemestá trabalhando e tendo problemas com a coleta de lixo. 4º - Os moradores datravessa também não ajudam, pois colocam o lixo em dias diferentes da coletae na calçada dos outros vizinhos. Muitos desses moradores tem cachorrosem casa e levam seus “bichinhos” para a rua fazer as necessidades ( fezes)e não tem coragem de levar uma sacolinha para recolher o que os animaisfi zeram, sem nenhum caráter de cidadania, deixando as fezes jogadas natravessa ou na calçada de vizinhos. Só queremos um lugar mais tranquilo emais limpo para morar.Diego Pinheiro de Oliveira Nova Friburgo tem memóriaQuando digo pra vocês que tenho muito carinho e respeito pelos mais idososnão é à toa, com eles aprendo tudo sobre Nova Friburgo, por isso cada vez meencanto e me apaixono mais por esta cidade... vejam bem, estava participandodo sepultamento do irmão de uma grande amiga, quando me encontrei comum grande amigo, um ser humano excepcional, muito infl uente e conhecido nacidade, o Licínio, hoje aprendi muito com ele e resolvi contar para que os maisnovos entendam o que foi Nova Friburgo:Conversamos muito sobre a cidade, especifi camente falamos do cemitérioSão João Batista, foi onde aprendi, sinceramente eu não havia notado isso, queali existem dois cemitérios, juro que não sabia, o cemitério São João Batista eo cemitério da Irmandade do Santíssimo Sacramento, fundado em 1879, por umterreno doado por Júlio Th urler Junior e Júlio Espanhol, só os associados destairmandade são sepultados ali, andando por entre tantos túmulos percebi queaqueles que ali estavam foram aqueles que justamente fi zeram desta cidade o queela é e como aumentou meus respeitos por eles, eram pessoas que se doaram edoaram muito para a cidade, em nenhum momento senti neles qualquer intençãomercenária, que bacana isso, que poder de doação... caminhando pelo São JoãoBatista, vi tanta gente que conheci e que também gostavam de Nova Friburgo eem memória de toda esta gente, em respeito ao que eles foram, gostaria que cadaum de nós, se pudéssemos, se dedicar mais a esta cidade... creio que eles fi cariamfelizes, se tratássemos dela com carinho e com respeito.Já na saída me deparei com o túmulo do Dr. Ariosto Bento de Mello, pedi a esteamigo que me falasse um pouco do Dr. Ariosto, meu amigo me disse que o Ariostocomprou um terreno ali onde é hoje a rua Ariosto Bento de Mello, disse que fariadeste terreno a rua mais bonita de Friburgo, que esta rua seria "um shopping a céuaberto", me encantei com este ponto de vista e fi quei admirado com a visão desteSr... emocionei-me quando meu amigo contou-me que aquele primeiro prédioà direita a entrada da rua, afundou um dos pilares, e foi usado na época todatecnologia disponível para levantar este pilar... mas que este afundamento afetoubastante o Sr.Ariosto e que isto teria sido uma das causas de sua morte, pois oabalou muito, esta que poderia ter sido uma falha na base do prédios projetadospor ele..isto chama-se responsabilidade,dignidade!E hoje só em passarmos poresta rua temos a certeza que o Dr. Ariosto tinha toda razão... é uma rua bonita!Gostaria muito de sugerir a estes jovens friburguenses que conversassem maiscom seus avós, seus pais, com eles aprenderiam muito sobre nossa cidade, quetem um passado rico, encantador e que está precisando tanto ser resgatado, podeser que vocês tenham em casa verdadeiras enciclopédias, prontas para se abrirem,doidas pra falarem, para mostrarem para todos nós o que fomos no passado... vamoslevar a sério, temos que resgatar nossa memória, não vamos deixar que estasmemórias se apaguem, uma cidade que não sabe ou não conhece o seu passado,tem comprometidos o seu presente e muito mais ainda o seu futuro... façam comoeu faço, aprendam tudo com eles... eles são maravilhosos!Jorge Plácido Ornelas de SouzaO IPTU da incompetênciaNum dia útil qualquer da semana passada, compareci ao Salão Azul daPrefeitura de Nova Friburgo para buscar informações sobre o IPTU. Sabendoque o expediente lá começava às 11:30, e já buscando prevenir-me de enfrentarfi la longa, cheguei ao local 15 minutos antes, mas de nada me valeu essamedida preventiva, vez que uma fi la de mais de 20 metros já me esperava,formada à porta do salão de atendimento, cuja entrada estava ainda fechadaao acesso público. Com o céu carregado de nuvens escuras, ameaçando despejarum temporal do 5º ato do Rigoletto, fi camos ali, enfi leirados, esperandoa abertura da porta e torcendo para o aguaceiro não acontecer antes das11h30. Surgiu aí a primeira pergunta: “Se o município precisa de verbas — equal o que não precisa? — por que começar o expediente naquela sala quaseno início da tarde? O que impede a prefeitura de começar o atendimentologo às 8h? Afi nal, por conclusão de pura lógica, quanto mais horas foremdestinadas a recebimento de dinheiro, maior quantidade há de ser recebida.E, aqui, poderíamos acrescentar que, além do fator tempo, outros recursos efacilidades que venham a ser aplicados ao tema IPTU trarão, naturalmente,mais recursos fi nanceiros. Às 11h30, a porta permanecia fechada. Às 11h35,quando começava a cair as primeiras gotas do temporal que se avizinhava,um dos que estavam na fi la bem perto da porta bateu vigorosa e repetidasvezes na mesma com o cabo do guarda-chuva. Por coincidência ou por causadas batidas, a porta foi aberta por um dos funcionários, o qual, se quis aliperguntar quem fora o autor das nervosas batidas na porta, o seu intentofoi logo amordaçado pela sequência de protestos que ouviu dos que, quase oatropelando, irromperam correndo salão adentro para fugir da chuva: “Pô!Que falta de respeito! Não tem consciência? Deixar uma multidão do lado defora, atrás de uma porta fechada e sob o risco de fi carem encharcados!”. Emseguida à entrada das pessoas no salão, e passado o susto do quase banhopluvial, formou-se logo um aglomerado em volta da maquineta de senhas,onde uma funcionária tentava explicar que os idosos não precisavam pegarsenha. Somente os menores de 60 anos deveriam pegar número para atendimento.Os idosos seriam atendidos por ordem de chegada. Velhinhos evelhinhas, ao serem informados dessa regra, entraram então numa grotescae perigosa disputa, atropelando cadeiras, trombando uns com os outros nabusca pelos assentos preferenciais, aqueles mais próximos das mesas deatendimento. Os que estavam antes na dianteira, na fi la que se formara dolado de fora, foram questionar os que, naquela disputa, acabaram passandolhesa frente. Formou-se um início de tumulto. Os “de menor” (de 60 anos,bem entendido) a tudo isso assistiam do lado oposto da sala — esqueci dedizer que o salão é dividido em duas seções laterais — bem acomodados nassuas respectivas e bem escolhidas cadeiras, sem preocupação alguma comvez de atendimento, posto que as suas respectivas senhas lhe garantiam osossego de ser chamado pelo número impresso no tíquete. Já os velhinhos,mesmo com alguns reclamando da artrose que passou a doer por causado esforço físico de buscar melhor posição naquela amalucada dança decadeiras, pensavam que a luta valera a pena. Imaginavam que, havendo 5mesas de atendimento, eles, que não tinham senha, teriam preferência emtodas as mesas. Mas a fatal realidade logo apareceu: das 5 mesas, apenasuma atenderia aos chamados “preferenciais”. Imagine o leitor a cena: umsalão com várias fileiras de cadeiras, dividido em duas seções laterais.Cada vez que o velhinho da vez levantava-se do assento para ia à mesa deatendimento, o seu lugar na fi leira de cadeiras era ocupado pelo vizinho, eeste pelo que lhe seguia, e assim sucessivamente numa seqüência cansativade levanta, senta, levanta, senta, que fez os pobres velhos se arrependeremamargamente de terem optado pela seção dos preferenciais. O funcionáriomasoquista que inventou essa perversidade de dar aos idosos apenas umamesa para atendimento, sabendo que a quantidade de velhos no municípioé elevada (ali, no salão, fácil era constatar que os que tinham idade acimade 60 anos constituíam a maioria) deveria, certamente, estar assistindoao resultado da sua torpe obra, de algum ponto seguro, se acabando emgargalhas. Por conta dessa trapalhada, muitos dos idosos que estavam nacabeça da fi la externa acabaram atravessando a tarde, enterrados numsalão lotado e metidos naquele exercício vexatório de levanta e senta. Umapena não estar ali presente um internauta munido de uma fi lmadora pararegistrar e publicar no Youtube a humilhante situação em que foram postosos idosos serranos que ali compareceram apenas para cumprir com um deverde cidadão. Como se isso fosse pouco, afora o aspecto do tratamento indigno,humilhante, constrangedor e até mesmo desumano dispensado aos maisvelhos, há aquele do despreparo funcional dos responsáveis pela coleta dosrecursos do IPTU. Grande parte dos munícipes que ali vão querem apenaspegar 2ª via dos carnês de exercícios anteriores e saber como fazer para pagaras cotas desses exercícios, e tudo isso poderiam obter diretamente no site daPrefeitura, inclusive com o recurso de emitir boletos para pagamento, via lojalotérica, das cotas de todos os exercícios anteriores, além do atual, coisa quequalquer programador de mediano conhecimento é capaz de implementarno sistema do site. Mas o sítio virtual da Prefeitura só oferece esses recursospara o exercício atual (2013). Os que estão em débito com exercícios passadosque se danem no calvário do tal salão azul. O município de Nova Friburgoainda espera por aquelas verbas que foram prometidas pelo governo federalem face da tragédia climática de jan/2011, verbas essas das quais, sabe-se láDeus o porquê, foram liberadas apenas pequenas parcelas que, embora reduzidas,ainda assim foram dividida para os bolsos da quadrilha municipal queatuava na gestão do ex-prefeito Dermeval. Sabendo-se que a cidade precisa derecursos fi nanceiros, é de se esperar que o governo municipal busque meiosde facilitar o recebimento dos tributos, notadamente o do IPTU, mas o quevem acontecendo no tal salão azul da prefeitura, que atende aos munícipesque lá comparecem para quitar os seus débitos ou para tratar de assuntosafi ns, além de desmentir essa necessidade, ainda passa imagem de que omunicípio não tem lá grande interesse em receber o que lhe é devido. E, detal modo isso acontece, que, numa previsão à moda Nelson Rodrigues, eudiria que, não demora muito, e a Prefeitura de Nova Friburgo mandará afi xarna parede do tal salão azul a seguinte exortação em forma de pergunta:“Para que pressa de pagar IPTU, se o futuro lhe reserva mais dívidas com asincompetências e os desleixos municipais?”Anselmo Cordeiro de OliveiraAgradecimentoGostaria de agradecer AVS por publicar todos os meus comentários.Estou de visita em Nova Friburgo e tenho mandado para o Jornal a minhaindignação pelas coisas que tenho visto pela cidade, inclusive a precáriasaúde. Vou sempre expressar minha opinião sobre a política e inclusive antesdas próximas eleições vou as redes sociais alertar as pessoas sobre anularos votos para dar aos políticos a respostas que merecem.Deuzamar PereiraNota da redaçãoAs cartas e mensagens de nossos leitores são sempre bem-vindas. Noentanto, recomendamos a leitura das medidas adotadas pelo nosso jornal,mencionadas no início desta coluna.Nota da redação—Moça do DoceCom relação à carta da leitora Karen Portugal, sobre reportagem abordandoo tema chocolates artesanais, na edição de terça-feira, 26 de marçode 2013, esclarecemos que entre as seis fotos publicadas, uma delas é dadoceira entrevistada, Paula Tavares, a Moça do Doce.
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