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Leitores - 30 de julho a 1º de agosto 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Agradecimento
Venho por meio deste agradecer a equipe do setor de trauma que estava de plantão no último domingo 24/07/2011, a qual estava sendo chefiada por Dra. Marcele Sinder e que prestou atendimento ao meu pai, quando este deu entrada no Hospital Raul Sertã. Meu pai foi atendido com rapidez, competência e carinho, mesmo quando deram entrada na mesma unidade vários feridos vítimas de acidente automobilístico, alguns extremamente graves. Em todo o atendimento, pude acompanhar a determinação e empenho em trazer meu pai de volta; posteriormente ele foi transferido para a UI (Unidade Intermediária), onde foi acompanhado por verdadeiros anjos, que o cuidaram com amor e carinho. Infelizmente em virtude da gravidade de seu caso, ele veio a falecer, mas deixo aqui, meu sincero agradecimento a aqueles que de uma forma ou de outra, cuidaram dignamente de um ente tão precioso para mim. Quando muitos se empenham em denegrir a imagem deste hospital e seus funcionários, eu, por experiência própria, só tenho a exaltar a assistência que nos foi prestada, agradeço de coração em meu nome e de minha família e tenho certeza, conhecendo meu pai, ele também está grato, por darem paz e conforto em sua última viagem. Que Deus abençoe a vocês e a suas famílias.
Obrigada.
Adriana Boy
Dia do Trovador
A UBT-Nova Friburgo agradece a bonita matéria sobre os festejos do Dia do Trovador e ainda com o requinte da foto da Tour Eiffel. Ficou um charme! Nós amamos! Abraços a todos!
Nestes tempos de perigos,
uma esperança descerra
e é fácil fazer amigos
onde tem A Voz da Serra!
Elisabeth Souza Cruz
Trovadores
Meus queridos amigos da VOZ DA SERRA, gostaria de fazer um apelo às autoridades friburguenses, principalmente ao pessoal da cultura e do turismo. Tudo que nos trouxer alegria, felicidade, precisamos muito, muito mesmo, estamos carentes e necessitados de boas coisas. Gostaria de pedir a vocês todo carinho e respeito com os trovadores desta terra bendita e maravilhosa, afinal vem acontecendo em nossa cidade há mais de 50 anos os jogos florais; Nova Friburgo é cantada em versos com o maior carinho do mundo, maior carinho já visto. Estou envolvido com eles há pouco tempo e me emociono ao ver como eles gostam da cidade, amam esta cidade. Perguntem a Rodolfo Abbud quantas ligações ele recebeu de todo Brasil, de trovadores preocupados com nossa cidade em janeiro, quando sofremos aquela catástrofe. Para eles é uma referência, uma cidade sagrada. Procurem ler o livro editado na época dos jogos florais e vejam o carinho, o amor destas pessoas; emocionam até o mais duro coração.
São pessoas abençoadas, inteligentes e de uma presença de espírito extraordinária. Participo das reuniões mensais deste grupo e cada vez mais, cada vez mais, me apaixono por eles. Em cada reunião sinto o carinho e a preocupação pela cidade.
A cada reunião que participo, eles me surpreendem com suas histórias, suas brincadeiras. Hoje vivenciei uma história que bem mostra a perspicácia desta gente maravilhosa e não sou suspeito em elogia-los, afinal, nem sou trovador, sou amigo da trova. Vejam o que vou contar-lhes agora:
Todos os meses temos reuniões e nestas reuniões fazemos um concurso rápido de trovas. Temos uma trovadora que é deficiente visual, uma senhora meiga, simpática, inteligentíssima, muito carinhosa. Foram escolhidos os trovadores que julgariam as trovas; eu fui incumbido de levar esta senhora para a outra sala e ler as trovas concorrentes para ela poder julgá-las, afinal, como disse ela, é cega, só enxerga com o coração e enxerga muito mais que muitas pessoas. Que percepção maravilhosa. Tudo bem, li as trovas (por sinal, lindas) e, ao acabar, me dirigi retornando à sala. Quando adentrei a mesma, logo na entrada, eu que enxergo bem, acabei tropeçando numa cadeira, conduzindo uma deficiente visual. Fui motivo de gozação, todos riram... Agora vejam a presença de espírito, a audácia da minha amiga trovadora, completamente cega: ela sorriu maliciosamente... cochichou no meu ouvido: EU IA TE AVISAR QUE TINHA UMA CADEIRA ALI... Já pensaram na minha situação? Todos riram de mim... É por isso que amo estas pessoas, eles podem ajudar nossa cidade, e podem muito, por isso peço encarecidamente para que colaborem com a trova, ajudem a trova, eles levam nossa cidade para o Brasil todo e para outros países também... Vamos promover a trova, vamos versificar a NOSSA NOVA FRIBURGO... É um apelo que faço a todos, por favor, procurem ler o nosso livro de trovas, do nosso último "JOGOS FLORAIS", vejam que encantamento, vejam que inspiração, vejam que preocupação com nossa cidade, vejam como nossa cidade é amada por eles... Vamos apoiá-los, ajudá-los... A CULTURA AGRADECE... Abraços a todos!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Estrada do contorno
Não concordo quando diz certo colunista desse jornal, que a obra do contorno seja menos importante do que as obras decorrentes da tragédia de janeiro. Isso pode cheirar a populismo, demagogia, etc. A cidade necessita urgente, e há muito tempo, da estrada do contorno, até mesmo para ajudar a prevenir certos eventos funestos no centro, já tão comprometido e sofrido de nossa querida cidade. Dinheiro suficiente para todas as obras necessárias tem; o problema é como se irá utilizar essas verbas, que segundo o MP, não está sendo da melhor forma possível. É só ver a mídia recente.
Silvia Liborio
Proposta política: salário parlamentar
“Políticas públicas” se tornou jargão absoluto em muitas propostas, principalmente naquelas feitas nos palanques eleitoreiros e em belas propagandas do “preciso do seu voto”. Contudo, espero ainda ver políticos ousados que queiram falar dos próprios salários abusivos, extraordinários, incluindo gratificações imorais, onerando cada cidadão com impostos a mais e investimentos públicos de qualidade a menos.
Esses salários não são discutidos em audiências públicas, em câmaras comunitárias, junto dos trabalhadores que sobrevivem do salário mínimo, são, sim, oriundos de propostas escusas que defecam na ética e na moral de um país de milhões de brasileiros desempregados, que aguardam senhas para serem atendidos em hospitais e postos de saúde públicos, uma nação de crianças que não têm lápis e papel para estudar, enfim, lugar de gente como eu e você.
Assistindo os programas eleitorais, ficamos diante de uma enxurrada de pessoas prometendo fazer e acontecer ao conclamar pessoas a visitarem seus espaços virtuais, como se estes fossem documento comprobatório de suas ações efetivas. Tais sujeitos esquecem que debates serão travados, suas palavras gravadas, e seus verdadeiros interesses serão levados em conta na hora da votação.
A cidadania, portanto, deve começar em nossas casas e a honestidade precisa ser um padrão natural para cada ser humano. Política não pode ser sinônimo de empreendimentos partidários egoístas projetados em cada candidato revestido de comportamento eleitoreiro; política deve ser ação cidadã contextualizada, singular ou coletiva.
Está chegando o momento de mais uma vez votarmos naqueles que irão assumir cargos públicos. Que façamos o compromisso de agir de forma consciente, bem estudada, informada e examinada, afinal, por quatro anos seremos representados pelos eleitos.
Robson Rodrigues
Teólogo e Participante do Movimento Absurdo
http://movimentoabsurdo.blogspot.com/
190
Realmente, a carta sobre o 190 da PM [AVS 29/7/11] é verdadeira, pois quando ligamos para o 190 não sabemos com quem falamos, mas somos obrigados a se identificar. Não acho errado, mas precisamos saber com quem falamos, é a premissa de um atendimento. Isso não reflete a polícia militar, apenas alguns atendentes assim se portam, a polícia militar é uma instituição séria e competente; apenas alguns não se encaixam nestes primórdios disciplinares. Muitas vezes solicitei a PM pelo 190 e nada, quando fiz pelo disque-denúncia, o resultado é positivo, e prontamente atendido. Acho que o restante do serviço de atendimento ao público da PM deveria se espelhar no serviço de atendimento de denúncia dessa mesma PM. Sr. cmt., parabenizo seu trabalho e da PM, apenas leve a esses PM que recebem solicitações pelo 190 que tratem melhor as solicitações da população, inclusive dando orientação melhores para nossa segurança. Abraços e parabéns à PM.
Marcos do Valle Giga
Rua Carlos Condack, São Geraldo
Bom dia a todos; me chamo CARLOS MAGNO ALVES DOS SANTOS, sou morador — e pagador de impostos — da Rua Carlos Condack, em São Geraldo, e gostaria de ter uma orientação sua quanto a uma questão. Já há algum tempo, aproximadamente há 2 meses, venho sempre entrando em contato telefônico e por e-mail com a prefeitura; pedindo uma atenção especial a um trecho muito danificado de minha rua; trecho esse que cheguei até a comentar com você, por alto, que fora muito danificado pelas chuvas de janeiro, literalmente caindo e deixando a rua muito mais estreita e perigosa do que já era de se trafegar; mesmo a pé.
A coisa lá está tão crítica que se mais um pedaço de meio metro da rua vier a cair, não se passará mais de carro; tudo bem que nós não nascemos de carro; mas, isso implicará na não coleta de lixo – o carro atual que sobe lá é um Saveiro, pois caminhão não sobe há seis meses, não tem como, a rua não tem espaço e nem suporta o peso, mesmo assim o Saveiro tem que dar 2, às vezes 3 viagens para levar todo o lixo, sem abastecimento de gás e de outras coisas; isso sem falar em nossos próprios carros, que ficarão confinados em nossas garagens; caso aconteça alguma emergência, ficaremos impossibilitados de agir rápido... Essa é nossa preocupação maior.
Fora isso, desde janeiro pra cá, ocorreram muitos acidentes neste trecho que caiu. Mesmo trafegando com cautela, devagar e com os faróis acesos (todos os moradores estão fazendo assim), fica quase impossível de se evitar uma batida ou atropelamento, pois nesse trecho é uma curva de raio muito fechado, sem visão nenhuma; só nesse mês de julho, já foram 6 acidentes; todos com perdas materiais e dois com ferimentos, graças à Deus, leves... O último foi nesse final de semana, quando bateram de frente dois automóveis, de moradores mesmo; moradores antigos até. Como eu te disse, não tem como evitar; é pura sorte passar ileso nesse trecho. A coisa é tão, mas tão crítica, que, quando nos deparamos com algum pedestre nesse trecho, o melhor a fazer é pararmos nosso veículo, aguardarmos uns 2 ou 3 minutos para que dê tempo suficiente para que a pessoa consiga sair da parte crítica a tempo, e aí sim, retomarmos nosso caminho. Até para dividirmos a rua com pedestres é difícil...
No jornal A Voz da Serra já escrevi inúmeras vezes; ele sempre publicaram tudo, mas nem assim conseguimos chamar a atenção de alguém da secretaria de obras do município. Falando parece pouco, mas in loco a coisa é preocupante... Gostaria de sugerir que uma equipe de reportagem desse prestigiado jornal pudesse comparecer ao local e fotografar o que estou tentando expressar aqui com palavras... O povo tem que conhecer o que estamos enfrentando...
No mais, meus amigos, quero agradecer por sua atenção, paciência e por qualquer ajuda que possa estar dispensando a nós, moradores da Rua Carlos Condack, em São Geraldo. Para finalizar, vale lembrar que esse trecho no qual me referi, é após o número 25 da rua, na parte alta da mesma, num local parecido com um vale. Quando chegarem na 1ª curva que começa a subir, já verão um grande trecho que caiu, que está antes do número 25; mas esse problemático mesmo encontra-se após o número 25. Como referência para se chegar, o número 25 é onde é a residência do senhor Jose Nilton; usando-se isso como referência, é só parar em frente à casa dele e se caminhar até o referido trecho.
Magno Santos
A Voz dos Leitores
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