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Leitores - 3 de março 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Trânsito
Gostaria de expressar minha opinião sobre a mudança de trânsito que acontecerá em nossa cidade.
De todas as mudanças e desmudanças, a única que realmente adiantou o fluxo e adiantará mais se permanecer será o retorno da Galdino do Valle para a Comte Bittencourt, no Largo do Encontro, pois uma vez reinvertendo a mão da rua da igreja Luterana, este retorno não mais impedirá o trânsito na Galdino do Valle e diminuirá o fluxo no Paissandu.
Edilan
Problemas
Chamo atenção para que seja realizada uma reportagem a respeito da subida da UERJ, que hoje deu entrada na EMOP de pedido para retirada de entulhos, árvores, pedras oriundos dos desmoronamento das casas ali existentes. Fiz muitas fotos e me deparei com uma situação crítica: toda vez que chove desce ladeira abaixo tudo que ainda não foi retirado, causando entupimento nos bueiros. Precisamos que a imprensa traga a público o caos que aquele lugar ainda se encontra: famílias inteiras desalojadas, outras ainda moradora apesar dos riscos iminentes, alunos da UERJ sem aula até agora, há mais de 1 mês da tragédia. Nenhuma medida efetiva de pelo menos limpeza e retirada de entulhos, pedras, lama foi efetuada.
Estamos contado com a imprensa para resolução dos problemas.
Sandra Vieira
Bombeiros
Gostei muito da homenagem feita aos bombeiros na charge do dia 23/02/2011, porem acho que outras instituições foram esquecidas, como a minha amada policia militar, a defesa civil, o pessoal dos jeeps, os voluntários, etc... Todos também merecem ser homenageados pela cidade....
Obrigado.
Paulo Henrique Silva de Deus
OI/TELEMAR
Mais uma vez volto a este jornal friburguense para comentar o que a Oi/Telemar não faz, não faz mesmo pelo cidadão friburguense. Acompanho o jornal quase que diariamente pela internet e o que estou observando são cartas e cartas e uma perfeita charge do Silvério a respeito do que a telefonia, seja ela móvel ou fixa, está fazendo com a cidade. Depois da carta, chegou a conta, a conta que um leitor reclamou, que também recebeu... Pois bem, daqui de Niterói, liguei contestando a cobrança. Ora bolas, se o cidadão não pagar a conta do telefone, logo, logo a linha é cortada, desligada. E por que temos de pagar para depois contestarmos na justiça um serviço que não tenho e não temos há mais de um mês? Estou sem o telefone - e cheia mesmo de desculpas esfarrapadas. A última de hoje, dia 28/02, parece piada, e condiz direitinho com a perfeita charge do Silvério: o palhaço no telefone. Pela terceira vez, uma ilustre funcionária liga para Niterói perguntando se minha linha em Nova Friburgo já está funcionando... Liguei para o telefone da portaria do condomínio e pelo menos este, para recados, funciona. E até agora, hoje, a Telemar/Oi, nem sinal dela. Bem, dispenso comentários a respeito da consulta. Com a palavra, o Procon de Nova Friburgo, a Anatel e órgãos competentes com relação à Oi. Estou cansada de tanto escutar as mesmas baboseiras.
Carmen Manangão (Nova Friburgo/Niterói)
Galeria pluvial
A cada chuva, a galeria pluvial em frente aos portões do Colégio Anchieta, na Rua General Osório, enche de lama a rua e facilita inundações. As calçadas estão afundando, e os estudantes são obrigados a passar na lama, assim como os carros, fazendo uma grande sujeira. Já está na hora da prefeitura enviar uma equipe ao local, para desobstruir a galeria e resolver o problema que afeta estudantes, comerciantes, pedestres e motoristas.
Marcelo Orphão Motta
Centro
Vila Amélia - Sesi
Pedimos o auxílio da impressa para resolver uma das inúmeras situações que se arrastam desde a tragédia que assolou nossa cidade até a presente data.
Entendemos que o contingente de mão-de-obra e equipamentos podem não ser suficiente e que há regiões até hoje em estado de abandono, talvez por este motivo.
Entretanto, embora haja pessoal e máquinas trabalhando na Vila Amélia, quase dois meses se passaram e providências não foram tomadas quanto ao desvio ou volta ao curso natural primitivo do córrego que invadiu casas e matou uma moradora na rua da delegacia, subida para a pousada do Sesi.
Obras foram e estão sendo feitas na região, o que só temos a agradecer, mas me parece haver uma certa faixa social divisória, visto não haver sido dadas outras explicações, no bairro.
Do lado esquerdo, Bom Pastor, moradores com falso status social melhorado, muito se fez, do lado esquerdo, parcela aparentemente mais carente, muito pouco.
O córrego, que desce pela montanha atrás do Sesi, fez mais estragos na noite de ontem, na rua da delegacia, devido à falta de providências no local.
Com a chuva outra enxurrada desceu assustando moradores, levando com ela objetos, a rua e assoreando novamente parte de outro córrego, da rua Teresópolis, que recebe o afluente da montanha.
Pessoas estão abandonando novamente suas casas, com muita tristeza, quando o problema já poderia estar resolvido.
Desde a data fatídica, muito pouco ou nada se fez por lá, tanto da parte dos poderes públicos, quanto da instituição responsável pelo desvio do curso natural do tal córrego (Sesi-Firjan).
Não sei que questões levam a tal descaso, se pendências judiciais, por existir a meu ver questões de responsabilidade ambiental, social e até penal possivelmente envolvidas.
Todavia, a vida merece mais respeito, independente de quaisquer parâmetros e implicações.
Pedimos providências, não só pra o caso em questão, mas também para os vários outros que temos conhecimento ou não, para evitarmos mais mortes desnecessárias na região.
Márcia Cidade
Relação de causa e efeito!
Desde há muito tempo vivemos sofrendo com enchentes, desmoronamento e tudo o que uma tragédia climática pode nos proporcionar, desde seus efeitos imediatos que nos leva ao estado de desespero, até os colaterais que se manifestam dias ou meses após o ocorrido e às vezes se prolongam por uma eternidade. E como sofremos... Em toda tragédia que convivi desde que estou em Friburgo, a mais ou menos 40 anos, esta de agora teve repercussão mundial dado sua magnitude e no entanto, ao longo dos anos, a preocupação foi sempre o efeito, e nada se faz para se corrigir a causa. Medidas essenciais como limpeza regular de galerias e bueiros pluviais, que deveriam ser feitas aproveitando a época da estiagem, não se faz porque a preocupação é outra. O foco, o foco de incêndio... Nunca se drenaram nossos rios, que continuam assoriados... Suas margens são ocupadas por construções irregulares... Continuam construindo-se em encostas... Nunca se construíram muros de contenção nas encostas... Acusam pessoas: são culpadas por que ocupam loteamentos irregulares, como se tivessem culpa disso? E, se são irregulares, como foram instaladas água e luz?
Pouco se fala, mas os bueiros da cidade estão todos entupidos, pessoas jogam lixo nas ruas agravando a situação, e esse lixo, ao chover, é levado pela água e entram nas casas das pessoas. Pena que nem sempre entram nas casas daqueles que o jogaram... Enfim, tem que se fazer um trabalho sério na cidade para conscientizar as pessoas para que nunca joguem lixo nas ruas... Não precisa nada; observem avenida Alberto Braune, em dias de coleta de lixo (e o lixo nesta cidade é colhido religiosamente) existem pessoas e comerciantes que depositam o lixo muitas horas antes do caminhão passar, ou então logo depois que ele passa... E qualquer chuva de maior intensidade leva o lixo pra onde? Para o bueiro.
É público e notório que podemos prever que vai chover, mas a intensidade destas chuvas, dificilmente. E mesmo assim a população deixa de ser avisada... Se houvesse um trabalho sério de prevenção, nós não poderíamos evitar que chova, nem evitaríamos os deslizamentos, enchentes, inundações, mas com certeza pelo menos o número de mortes seria minimizado. E saibam vocês que a vida humana é tão importante, mas tão importante, que apenas uma morte já seria demais... E ainda mais o sofrimento que antevém a morte desta pessoa que morre asfixiada, afogada, na ânsia de não poder socorrer um filho, um parente, um amigo. Já pensaram que angústia, que sofrimento... É uma coisa terrível. Por mais que se queira descrever este sofrimento, esta agonia... não se consegue. Autoridades, pensem nisso, se sensibilizem, vamos trabalhar, mãos à obra. Que todo cidadão se torne um veículo de limpeza, que seja um guardião da limpeza urbana. Que se retire das ruas qualquer quantidade de lixo, por muito pouco lixo que seja, no final faz diferença. Que o poder público mantenha limpos os bueiros, e faça bueiros nas ruas em que eles não existam. Que cada cidadão que ama esta cidade, indiferente de política, de partidos, de classe social, entre em união em prol de nossa cidade. Só teremos a ganhar. Vigiem nossas ruas, caso alguém jogue lixo nelas. Abaixe, pegue este lixo - eu faço constantemente isso. E o jogue nas lixeiras que estão espalhadas pela cidade, estas lixeiras que alguns vândalos teimam em destrui-las, o que considero uma grande burrice, uma tremenda ignorância.
Gente, nossa cidade é linda, é um presente de Deus, seu povo é maravilhoso e hospitaleiro, um povo bom... Às vezes bom até demais. Não merecemos nem devemos provocar a ira da natureza. Quando o inimigo é mais forte, tremendamente mais forte, como neste caso, vamos tentar viver em harmonia com ele, vamos amá-lo e respeitá-lo. A natureza já nos deu prova disso, já fez cair montanhas, já mudou cursos de rios, já mudou a geografia de uma cidade, ela acabou de nos provar isto... A natureza será tanto mais bela quando o maior for o carinho e o respeito que tivermos por ela.
Olha gente, visitei e fotografei cada bairro, cada local deste cidade. Tenho mais de mil fotos e o que vi foi algo terrível - foi tanta a destruição que o número de pessoas desaparecidas ou reconhecidamente mortas parece pequeno diante de tanta devastação... Fui aos locais, conversei com pessoas, senti na pele o drama destas pessoas às vezes moradores antigos, que diziam nunca terem visto nada igual. Gente, o que estas pessoas passaram não tem explicação; e ainda encontram forças para querer recomeçar. Estavam felizes por estarem vivos. Conversei com negociantes, com empresários que tudo perderam, e tinham vontade de sair gritando, gritando, chorando, apavorados... Mas logo encontravam alguém pior que eles, e voltavam conformados, às vezes sorrindo e agradecendo a Deus por estarem vivos. Isto não é ficção, é realidade, são histórias e exemplos de vida. São heróis, são guerreiros, são friburguenses que amam, que gostam de sua cidade. Na rua Cristina Ziede, ali no centro, onde ocorreu o desabamento daquele prédio, conversei com uma senhora que morava naquele local há mais de quarenta anos. Tendo sua casa condenada, estava na casa de parentes e voltou à sua casa para pegar alguns documentos e simplesmente começou a chover e ela saiu chorando, apavorada com uma simples chuva... Já pensaram que situação? Meu Deus não permita mais em minha cidade que ninguém passe por isso, é terrível, é sofrimento demais para um coração, para um ser humano... Amém.
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Sobre Vargem Grande
Em resposta à senhora Silvia Emerich, que enviou e-mail à seção Leitores Online deste jornal, no dia 2 de março, sobre problemas na localidade de Vargem Grande, o diretor regional dos bairros Cônego e Cascatinha, Gustavo Barroso, informa que não recebeu nenhuma solicitação a esse respeito.
O diretor se coloca à disposição da leitora, como também dos moradores, para esclarecimentos e dúvidas no telefone 2533-1925 ou no endereço Rua Noel Rosa, s/n, atrás do Pavilhão das Artes, Cônego.
Secretaria de Comunicação Social
da Prefeitura de Nova Friburgo
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