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Leitores - 29/07/2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
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Estacionamento
Ótima reportagem a respeito de preços de estacionamento. Um que não sai de minha cabeça e vai além da compreensão é o Hospital Unimed colocar em seu pátio uma empresa que cobra aos pacientes e aos visitantes um valor que não condiz com os serviços prestados no local. Pagamos o plano, queremos conforto e dignidade em horas tão delicadas.
Isabel Gomes
Unimed responde
Prezada Sra. Isabel Gomes, nós da Unimed Nova Friburgo temos o compromisso de manter no mais alto padrão todo o atendimento a nossos clientes, quer seja através dos nossos médicos cooperados, do nosso corpo médico contratado, dos profissionais de enfermagem e saúde do nosso hospital, de nossa rede credenciada ou por uma das empresas terceirizadas por nós.
Preocupados em entregar a senhora e a todos os nossos clientes muito mais que conforto e dignidade, nós da Unimed Nova Friburgo seguimos com foco em investir em novos leitos com tecnologia de ponta, na ampliação do hospital, com novos setores, incluindo Oncologia, por exemplo.
Pedimos encarecidamente que qualquer serviço não condizente, conforme mencionado, que tenha ocorrido na prestação de serviço da empresa responsável pelo estacionamento do hospital, que seja relatado a nós para que imediatamente possamos corrigir e nos retratar.
A decisão na contratação de uma empresa especializada em gestão de estacionamento foi garantir os mais adequados serviços e ampliar aos nossos clientes garantias como seguro, controle e permanente vigilância, e atendimento na área de parqueamento. Uma operação que foge da vocação e especialização da Unimed.
Cordialmente,
Unimed Nova Friburgo
Mensagem ao poeta Ariano Suassuna Ariano
Hoje, 23/07, você nos deixou órfãos do folclore, do romance nordestino e da dramaturgia brasileira. Muito me emociona também ter a mesma formação em Direito, colega, se é que posso chamá-lo assim, graças a minha ousadia telúrica, ibero-brasiliana-nordestina, mas que, com talvez a permissão do grande ser e filósofo que sempre serás em nossa memória e da imensa paixão que tenho por ti e pela admiração desde os meus oito anos de idade quando li O Auto da Compadecida em voz alta para o meu irmão! Nobre homem, professor, literato e nordestino! Com seu sorriso repleto de luz! Brilhante serás para sempre! Te vejo hoje, não em sofrimento ou solidão, mas, sim, já marcando um encontro com os amigos da literatura — Ubaldo e Rubem —, mas não esqueça de chamar Saramago, e, desde já, representando nossa gente imaginosa, recitando pare eles : Senhor Bispo — Excelente e reverendíssimo, senhor bispo. Qual história? João Grilo: Essa de padre e sacristão se juntarem para enterrar um cachorro em latim... Bispo: Se é proibido? Deve ser, porque é engraçado demais para não ser. É proibido! É mais que proibido! Código Canônico, artigo 1627, parágrafo único, letra K. Padre, o senhor vai ser suspenso. Ariano, como disse Raquel de Queiroz, "O Auto da Compadecida foi uma das coisas mais deliciosas que tenho lido em minha vida, desde que sei ler.” Com muita pretensão, de quem muito o admira, digo o mesmo! Meu verso acabou-se agora, minha história verdadeira. Toda vez que eu canto ele, vêm dez mil réis para a algibeira. Hoje estou dando por cinco, talvez não ache quem queira. E se não há quem queira pagar, peço pelo menos uma recompensa que não custa nada e é sempre eficiente: seu aplauso. E nesta última despedida àquele que, além de todos os títulos terrenos, em que alguns seres se vestem de tamanha arrogância, você, Ariano, como poucos neste planeta, trouxe consigo, de algum lugar, a benção da nobreza e genialidade. Essa benção-poder somente é concedida aos imortais! Vai em paz! Seja uma grande estrela luminosa no céu de nossa cultura e em nossas vidas! Suassuna, vai por esse rio nacionalista encontrar o teu lugar, em cada ponto luminoso neste planeta!
Maria Helena Dourado
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Por que será?
"A pista de skate feita pela Prefeitura foi construída errado. Esse é um dos principais motivos dos skatistas praticarem suas manobras naquele espaço.” (João Pedro Moraes, sobre a matéria "Referências turísticas no passado, praças estão descaracterizadas por uma série de problemas”, edição de 25/07/14)
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