LEITORES - 29/01/2015

Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Eucaliptos da praça (1)  É muito triste ver a Praça Getúlio Vargas sendo desmatada, mas me parece que os engenheiros ambientais responsáveis pelos cortes das árvores sabem o que estão fazendo. É o que todos nós esperamos. Que tudo tenha sido e esteja sendo feito e executado por profissionais, e que com isto eles coloquem novas árvores no local em que foram tiradas as outras árvores doentes e que a madeira que foi derrubada seja aproveitada para enfeitar ainda mais a Praça. Pois os bancos de madeira ficam bem mais bonitos e confortáveis para quem gosta de ficar apreciando a beleza das Praças, em geral. Pois todas as praças de Nova Friburgo estão precisando de um tratamento melhor nos bancos. Gilciléia de Oliveira Rodrigues Eucaliptos da praça (2) Concordo com os leitores que reclamaram quanto ao certo destino do que está sendo cortado na praça. Só não dá pra entender alguns fatos: 1) se é deixado de fazer o serviço e cai na cabeça — como já caiu — matando uma pessoa, vão chiar porque não cortaram. Se corta... aí é difícil. 2) Por que os prefeitos (não estou tirando a responsabilidade deste atual) anteriores, que tanto tem gente ainda que os idolatra, não tiveram essa visão e responsabilidade, não só cortando como também substituindo? Daí agora a responsabilidade do atual: replantar. Pois a praça merece. Vamos olhar pra frente! Alisson Caetano Eucaliptos da praça (3) Os troncos dos eucaliptos, cortados na praça, estão sendo armazenados em uma serraria? E quem fiscaliza? Para onde irá esse dinheiro da venda dos troncos? Era, mesmo, necessário fazer aquela destruição ou havia alguém interessado na venda da madeira? Angela Maria Paes A tragédia que se repete  Em janeiro de 2011, nós vivemos um dos maiores desastres naturais causados pelas chuvas, agora digo que tenho a revivescência daqueles dias ao passar pela Praça Getúlio Vargas, com um agravante: este causado pelas mãos humanas, as mesmas que presenciaram a destruição anterior.  Não foram cortadas apenas árvores, não se perderam apenas a madeira e a diversidade de flora e fauna que as habitavam, mas a história de mais de cem anos, testemunhas vivas da infância da maior parte dos friburguenses, dos seus primeiros beijos, das suas conversas e confidências. Não cortaram apenas árvores, que traziam sombra, diminuíam a temperatura do Centro em pelo menos 2 ou 3ºC; deceparam  o ultimo refúgio para a hora do almoço, final de tarde, as horas vagas e o momento de lazer das crianças. E quem gosta de se sentar ao lado de tocos sob o sol escaldante, ouvindo histórias como "aqui tinha uma árvore na qual eu brincava, que eu me escondia ou que eu sentava para apreciar o final da tarde”?  Sinceramente, este foi um ato violento contra a cidade. Violento por aqueles que o fizeram e violento por nós, que o permitimos, a responsabilidade é de todos nós. É esta a cidade que nós queremos para nossos filhos, netos, sobrinhos, alunos? Patricia Gula   (Foto: Lúcio Cesar Pereira)