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Leitores - 29/01/2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Momentos difíceisCaros senhores,Muito me sensibilizaram as palavras do leitor Silvio Afonso de Macedo, em nosso Voz da Serra. A situação descrita por ele nos remete à necessidade de lhe falar algo. Poderia citar tratados e artigos científicos, sugerir novas técnicas terapêuticas mas o que me ocorreu, de pronto, foi um texto de Mayara Verginio lido recentemente. O qual transcrevo e dedico a pessoas que têm passado momentos difíceis mas, nunca, insuperáveis ou desesperançosos:“Ao olhar ao redor e ver no que se tornou, ele grita, clama, implora por mudança. Pois já não suporta mais viver assim. O que era belo e admirável não lhe toca mais e no ouvir não há mais sensibilidade, o vazio foi o que restou. “Mas ele acredita na mudança que virá, acredita em um novo mundo, acredita em uma nova vida, só queria que fosse agora, onde todas as mágoas, dores e sofrimentos simplesmente desaparecessem e só ficasse a alegria, ser feliz de verdade e por completo. Sem temer o que virá no dia de amanhã, a próxima dor, a próxima decepção e sim esperar pelo belo dia onde mais um momento de alegria ele iria viver.“Seu grito soou alto, foi ouvido onde ele não imaginava que sua voz poderia chegar, chorou, sorriu, agradeceu e enfim voltou a viver”. João Dirennajornalista e psicólogoTransparência 2Concordo plenamente com a carta do leitor Sr. Fernando Paulo Gonçalves publicada em 26/01. Sou jornaleiro e fiquei indignado com a alteração, a minha banca por exemplo recebe em média 3 exemplares por dia e quando recebo. Assim fica difícil de ter acesso aos editoriais da prefeitura. Será que não querem que o povo tenha acesso a essas informações?Cadê a transparência, Sr. Prefeito?Marco PinaObras de contenção... eucaliptos...Todos os dias eu me surpreendo com os acontecimentos nesta cidade.Li hoje neste jornal a carta da leitora e moradora do Tingly Arianne Rodrigues, na qual ela fala que nada foi feito aí no seu bairro. É incrível, como também é incrível a notícia de que as obras da confluência Cristina Ziede/ Juvenal Namem e Miranda Fortes estão concluídas. É mentira das mais deslavadas. As empreiteiras (várias que por ali passaram) abandonaram tudo, da mesma maneira que chegaram. Nem apenas deram um simples adeus para nós moradores sobreviventes. Mais uma vez afirmo categoricamente que nenhum de nós viu ou tomou conhecimento do plano de trabalho. Não pensem que aqui moram pessoas sem preparo para esta vista ao projetos. Temos alguns engenheiros e outros conhecedores do assunto. A única autoridade que nos visitou nestes dois anos foi o Ex-Prefeito Sergio Xavier, que nos prestigiou e nos deu pelo menos palavras amigas. O prédio situado na Juvenal Namen está tal e qual no dia do desastre climático.Quanto às obras do citado sítio, não dá para a gente ver, porque a proprietária fez um portão e um muro altíssimos e não sabemos se está concluída ou não. Cabe às autoridades da reconstrução fazer visitas e reuniões conosco, os moradores, para pelo menos dar uma satisfação. É um absurdo o que estão fazendo com o Tingly, que merece o respeito de todos, não só pelos seres humanos que ali residem e em segunda instância, pelo que o bairro representa pela história de colonizadores de nossa cidade.Em tempo: o grande paisagista francês Glaziou não errou ao plantar eucaliptos na praça. Afinal, ele estava atendendo a um cliente de além-mar, aqui na nossa Friburgo, no século XIX. Alguém duvida da sua capacidade, de seu bom gosto artístico, quando fez o nosso lindíssimo Parque São Clemente? Na verdade, estes “lenhadores de plantão” devem estudar mais a história de nossa terra do que ficando metendo motoserra e machado a torto e a direito. Finalizando, uso as palavras de Pero Vaz de Caminha: “Aqui, em se plantando tudo dá”. Por esse motivo, além da importação de eucaliptos, os nossos colonizadores também trouxeram os maravilhosos carvalhos, as maçãs, as peras e tantas obras da natureza dos quatro cantos do mundo.Aloisia Maria Langer de MattosConcurso de 1999Gostaria de uma informação. Residi em N. Friburgo por alguns anos e trabalhei no HMRS. Passei em 2º lugar no concurso de 1999, na função de enfermeira. Quando começaram a chamar faltava 1 dia para eu ganhar neném, mas fiz os exames admissionais e bim, cheguei a ser empossada, depois não me liberaram a entrar. Soube que estão chamando essas pessoas que não puderam entrar por motivos diversos, a prefeitura como sempre não sabe de nada. Sei que A Voz da Serra sabe muito sobre o concurso e sempre divulga. Pode me informar por quê? Como sou de outra cidade agora quase não fico sabendo de nada. Muito grata! Marcia Monte M. WistenbergDesvio de verbas na tragédiaNo dia 17/12 foi encaminhada denúncia do Ministério Público citando os responsáveis pelo desvio de verbas na tragédia ocorrida em 2011. Acompanho diariamente o A Voz da Serra e me causou estranheza não ter visto matéria sobre o tema. Na revista Época saiu matéria sobre as imagens de saques das contas da prefeitura pelos denunciados na peça do MP. Inclusive vi matéria na rede de televisão Globo e sobre o assunto vi apenas uma pequena nota na coluna do Massimo. O A Voz da Serra tem um papel de relevância na comunidade friburguense e não deve deixar de noticiar com mais detalhes os desdobramentos das investigações da maior tragédia climática do Brasil. O jornal tem a responsabilidade de manter a população informada e não deixar cair no esquecimento ou deixar a sensação de impunidade no ar. Lembro que no ano passado o Jornal AVS teve papel relevante na mobilização da campanha contra o aumento do número de vereadores. Espero que o AVS possa desempenhar a mesma função na conscientização do nosso povo sobre a importância do trato com os recursos públicos e expor de fato os envolvidos para que estes respondam na justiça e sejam cobrados diariamente pela população sobre as denúncias que recaem sobre eles. Melhor que qualquer veículo de comunicação o AVS tem esse poder de mobilização e conscientização.Luiz Filipe Duarte TeixeiraFeira de artesanatoTodas as praças são importantes, você com certeza não sabe o que está falando, pois trabalho lá na feirinha, sou registrada, pago a prefeitura, sou artesã, se você não conhece o que é artesanato, te convido a visitar a feirinha e a minha barraquinha, e para você ficar bem informado, turista compra sim os produtos porque são de qualidade e feitos com amor. Quem tem que pedir socorro sou eu por pessoas ignorantes iguais a você que não deve nem visitar a feirinha da própria cidade por falar tamanha ignorância. Luciana Artesanatos Feirinha FriarteFeira de artesanato 2Não entendo como um jornal tão respeitado como A VOZ DA SERRA permite que uma pessoa escreva idiotices em sua coluna sobre a feira de artesanatos de Nova Friburgo. Acredito que tal pessoa não deve estar bem de suas faculdades mentais. Agora, criticar é fácil, o difícil é dar idéias construtivas. Inúmeras famílias vivem do trabalho duro que é o artesanato. Enfim assim o Jornal que é respeitado na região pode não mais ser se continuar deixando comentários tolos feito esse. Fica aqui minha sugestão.Edvan
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