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Leitores - 29 de julho 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Lagoinha e Vila Amélia
Depois de tanto ler reclamações, reportagens, sobretudo no AVS, em jornais de divulgação nacional, fui desta vez conferir o que não queria acreditar no pouco que vi. Voltei à Vila Amélia, passando pelo Sesi, clube Filó, os conjuntos residenciais às margens das ruas Teresópolis, Bonfim, e da parcialmente encoberta (até hoje) por uma enorme barreira, e do impedimento da Rua Souza Cardoso (foto GEDC 1813), com sua enorme barreira prestes a cair a qualquer forte chuva, e, com certeza não somente complicando a vida de seus moradores, trabalhadores, mas de quem necessita realmente do transporte público. Continuei até o Olifas. Não tive coragem de me dirigir até o antigo e aconchegante Hotel Olifas, no final da via, mas pude infelizmente ver o estrago feito e até agora nada refeito pelo poder público em respeito e segurança da população local.
Uma ponte pequena, de mão única, perigosa à noite, não oferece condições para o transporte público. Prometeram mundos e fundos, verbas e verbas e não estou vendo nada disto acontecer mediante uma cidade que tem tudo para atrair o turismo, ainda mais no verão, com lugares calmos, com uma população acolhedora... mas não.
Gostaria de lembrar que ali nasceu uma Fábrica centenária, a extinta Filó\Triumph, tendo ao fundo uma vasta e bonita floresta de eucaliptos, agora parcialmente devastada. Era uma indústria de porte, com moradias, clubes, uma região familiar. Completando, o próprio Sesi, considerado um dos melhores do Estado, com um complexo poliesportivo e hoteleiro na região. A Filó até pouco tempo fabricava e vendia roupas íntimas, era a principal indústria do Polo de Moda Intima local.
E agora, as eleições estão chegando, novas promessas, mas as ações... vamos continuar reclamando. Lembrando que pouco depois do fato ocorrido na região serrana, o Japão sofreu um dos piores terremotos de sua história – quem sabe eles não vão sair da crise antes da gente...
Espero que o poder público olhe e reconstrua as vias principais aos bairros citados, bem como, resolvam o problema do córrego ao lado da via. E que não faça da cidade, um turismo de catástrofe, como muitos vão e procuram os locais de queda.
Completando, alô DER (foto GEDC1578), até quando as rochas expostas próximas ao Sítio Friburguinho e ao Condomínio dos Alpes serão retiradas do local... elas estão soltas, oferecendo perigo a uma via de grande movimento, podendo ocasionar um sério acidente. Lá se vão mais seis meses e as rochas continuam no local sem nada ser feito.
Carmen Patitucci
190
Gostaria de deixar aqui a minha crítica ao 190 do batalhão de Nova Friburgo. Na sexta-feira fiz uma ligação para o 190, falando de um casal em atitude suspeita na Rua Augusto Spinelli (Centro). O soldado nunca pode se identificar mas a gente se identifica, o que na minha opinião é um absurdo, pois, se querem confiança tem que ter o mínimo de respeito ao cidadão; se identificar para saber com quem falou é um princípio muito usado na administração pública – “Princípio da Eficiência”. Pois bem. Liguei, informei o acontecido, disseram que iriam mandar uma viatura ao local, e até agora nada, nenhuma viatura apareceu. Por outro lado, quero parabenizar o disque-denúncia do mesmo Batalhão, que me atendeu com presteza e eficiência, e foram ao local informado, os dois agentes, cujos nomes não sei, mas que estão de parabéns. Sr. Comandante, o intuito desse comentário não é colocar nossa polícia em uma situação vexatória, mas, pelo contrário, colaborar para que tenhamos uma polícia cada vez mas eficiente. “A população de Friburgo merece respeito”!
Maycon B. de Almeida
Fios soltos
Mais uma vem venho utilizar esse maravilhoso meio de comunicação que é o v. Jornal para alertar as autoridades municipais, estaduais (MP - tutela Coletiva), apara alertar, como antes já o fiz, sobre o perigo que estamos correndo com os fios que estão soltos em nossos postes. Na semana passada, a Energisa e outras empresas (telefonia e internet) fizeram algumas trocas de cabeação na região entre o bairro Cônego e Cascatinha, e o mais impressionante é que esperávamos que haveria melhoras quanto aos fios que anteriormente estavam soltos (em forma de varais – ou mesmo completamente soltos), no entanto a situação piorou, basta apenas que as autoridades anteriormente citadas façam um pequeno passeio de carro pela cidade, não só pelo bairro citado, mas por toda a cidade para constatar o perigo que todos corremos, principalmente as pessoas idosas e as crianças. A pergunta que fica é a seguinte: Quando ocorrer algo trágico, a quem deveremos culpar? Esse próprio meio de comunicação é a melhor forma de provar que as autoridades foram alertadas, agora o que nos resta é colocar o resultado nas mãos de “Deus”, pois pelo que estamos vendo, só ele se importa com a nossa cidade, só ele se importa com a nossa população!!!
Dr. Paulo Silva
Piada macabra
Sou leitora de “A Voz da Serra” e gostaria de expressar minha indignação com a coluna do Giuseppe Massimo. Pela segunda vez me deparo com um comentário infeliz e que expressa enorme falta de respeito. Ao ler a coluna no dia hoje (27/07), mais uma vez encontro um comentário que manifesta total falta de sensibilidade com a pessoa humana “Amy Winehouse – do pó vieste, do pó viveu, ao pó retornou”. É lamentável!
Tenho certeza que minha repulsa será publicada, por esse ser um jornal conceituado e democrático.
Agradeço,
Simone Costa
Lei Seca
Ao leitor Rodrigo Costa.
Ao ler a sua carta publicada na edição de 27/07/2011 pude constatar um dos grandes defeitos existentes no ser humano: a sensação de superioridade. Por que um casal que bebe uma taça de vinho é melhor do que as outras pessoas? Todos os estudos realizados pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego comprovam que a mínima quantidade de álcool ingerida pelo ser humano já afeta os seus sentidos e reações. A Lei Seca ao estabelecer o consumo zero de álcool para as pessoas que dirigem foi muito feliz, pois estabeleceu um critério objetivo e não subjetivo em sua taxação. Estamos cansados de ouvir pessoas dizendo que "bebo uma garrafa de vinho" e continuo bem. Esse tipo de pensamento não pode existir em nossa sociedade.
E como muito bem lembrou o leitor Cláudio Fonseca, nós devemos deixar de ser HIPÓCRITAS!
E leitores, lembrem-se do seguinte: NÃO É PROIBIDO BEBER, O QUE É PROIBIDO É BEBER E DEPOIS DIRIGIR!
Atenciosamente,
Fausto Zastetas
Teleférico
O desejo do MP em demolir o teleférico, principal ponto turístico da cidade, é a prova do descaso com o turismo em nossa cidade. Com tantas pessoas morando em área de risco e o MP se lixa para este povo carente, deviam estar pleiteando que os investimentos em habitação para os desalojados fossem erguidos imediatamente. Mas não, vetar que um empresário faça uma obra de contenção por sua conta e banir um dos principais pontos turísticos da cidade dá uma sensação maior de poder.
Estamos carentes de turismo e de atrativos, acabar com os que já temos é retroceder no tempo e determinar a falência do turismo na região.
Duvido que o engenheiro responsável não saiba o que está fazendo. Precisamos de que ajude e não de quem atrapalhe, aposto que a doutora não é Friburguense.
Bruno Amorim Ponce
Teleférico 2
Finalmente embargaram a obra do morro do teleférico. Lamento pelo investimento, mas a natureza agradece e a população também.
Imóvel no alto da montanha tira toda beleza da cidade e com risco de nova queda.
Rose Lola
Respeito à opinião do próximo
Ao ler o Leitores On-Line do dia 27 de junho de 2011, quarta-feira, fiquei muito triste em observar que pessoas bem-instruídas ainda não conseguem respeitar a opinião do próximo. Sou moradora do bairro Cônego, comungo da mesma opinião em relação ao trabalho sério e necessário que o Instituto Girasol realiza, mas fico incomodada em saber que o Instituto tem a intenção de se instalar aqui. O fato de não concordar com a opinião do outro, usar o termo "HIPÓCRITA" (termo usado por um leitor) é muito desagradável! Vocês não acham?
Eu não gostaria que o Instituto Girasol viesse para o bairro do Cônego, assim como muitos moradores não gostariam. Portanto, gostaria que a minha opinião fosse respeitada, assim como eu respeito a opinião de quem é a favor da vinda do Instituto Girasol para o bairro em questão.
Luciana Antunes
Teleférico 3
Não vamos narrar a trajetória do teleférico pois conhecemos bem o seu início. Não pretendemos elogiar ou criticar ninguém, mas reconhecermos que esse complexo TELEFÉRICO era considerado a atração turística mais visitada de Nova Friburgo.
Concordo que hoje (segundo as autoridades constituídas e laudos de especialistas no assunto) não é possível conservá-lo onde está. Entretanto, será possível oferecer outro lugar para a sua montagem, e locais adequados não faltarão.
O turismo, em geral, sempre teve os olhos voltados para a cidade de Nova Friburgo, por considerá-la historicamente perfeita, poeticamente encantadora e economicamente viável em todos os setores, principalmente o turístico.
Lamentamos que muitos equipamentos turísticos estejam danificados pela catástrofe de janeiro, outros malcuidados como a Praça Getúlio Vargas, com seu parquinho ultrapassado além de outras mazelas. O friburguense, ao ser consultado sobre lugares interessantes para visitas, sempre indicou o teleférico e ninguém se arrependeu de ir até lá no alto e sentir o ar puro e frio da serra.
Apenas sugerimos que seja feita uma pesquisa detalhada sobre a possibilidade de se oferecer outro local seguro e panorâmico para a instalação do teleférico e garantimos que locais bonitos não faltarão em nossa bela cidade. As cidades turísticas ajudam a compor a economia de muitos países.
Dilva Maria de Moraes
A Voz dos Leitores
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