Leitores - 29 de abril 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Prestes a cair A Rua Alfredo Lopes de Carvalho, em Debossan, é o principal acesso ao camping de Mury. Nela existe um poste com acentuada inclinação que parece estar aumentando paulatinamente. Sua queda trará muitos inconvenientes para os moradores da cercania do camping, como também poderá ser uma tragédia, tendo em vista o transito na mencionada rua. Urge que a Cenf recoloque o poste em sua posição correta. Haroldo L. C. Branco Greve dos vigilantes Dias atrás, recebi um e-mail com uma piada muito interessante, remetendo-me imediatamente à atual situação dos vigilantes, que lutam legalmente e arduamente por um aumento justíssimo, mesmo que este não pague o valor das suas vidas por fazerem seus trabalhos. “Um guarda noturno trabalhava numa empresa especializada em lapidação de diamantes. Uma manhã ele contou a seu chefe um sonho que tivera na noite anterior. Disse que o avião que ele viajaria com destino à Rússia sofreria um acidente e, em consequência, todos os passageiros morreriam. Seu chefe, jovem executivo, dinâmico e empreendedor, tinha verdadeiro pânico de aviões. Assustado com a informação do empregado, decidiu cancelar o voo. Três dias mais tarde, leu nas manchetes dos principais jornais que aquele avião caíra no mar e, até o momento, não havia notícias de sobreviventes...! Imediatamente chamou o guarda noturno, mostrou a notícia do jornal, agradeceu efusivamente pelo aviso que lhe salvara a vida e, a seguir, sem nenhuma explicação, despediu-o da companhia. O guarda não compreendeu porque tinha sido despedido depois de salvar a vida do seu chefe. Oras, mas por que ocorreu tal situação? Simples: O empregado era guarda noturno. Se ele teve um sonho à noite e contou logo pela manhã, é porque estava dormindo em serviço! Conclusão: Chefe é chefe. Por melhor que você seja e por mais que você faça, você nunca agrada! Então, deixe o chefe morrer... ” Foi nesta anedota que achei uma maneira de dizer que estou inteiramente ao lado dos vigilantes em sua luta, mesmo que eu seja “prejudicado” (não penso que seja essa a palavra certa) ao precisar dos serviços das agencias bancárias como já precisei inúmeras vezes. Mas temos que pensar que eles estão lá todos os dias e noites nos protegendo também! “É uma falta de responsabilidade esperarmos que alguém faça as coisas por nós.” (John Lennon) Felippe Senna Rocha Joílson Chagas Li e fiquei comovido com a notícia ”Joílson, motorista da 1001, virou uma verdadeira celebridade da noite para o dia” publicada pelo A Voz da Serra em 27/04/2011. Marque bem este nome: Joílson Chagas. Um grande homem, e acima de tudo um ser humano iluminado. Miguel Melleiro Junior A segunda bomba Até hoje, essa história do Riocentro está mal contada. Eu diria também que ela está muito mal procurada. Mas uma coisa é certa: havia outra bomba dentro do carro onde estavam o capitão Wilson Machado e o sargento Guilherme Pereira. E todos os telespectadores que assistiam a TV Globo, pelo menos no Rio, viram perfeitamente a repórter de um telejornal da época, que havia entrado no ar em edição extraordinária, fazer uma entrevista com um policial, em que o mesmo afirmava que a bomba que ele tinha na mão estava dentro do carro. Muita gente deve ter visto, porque apesar da hora, isso tudo aconteceu na madrugada do feriado de primeiro de maio. Entretanto, nunca mais se falou no assunto. Silêncio total. A ditadura estava agonizando e ainda era perigoso abrir a boca. Se eu tivesse escrito este comentário para algum jornal naquela época, eu já estava morto há muito tempo. Já que essa história voltou ao noticiário 30 anos depois, a primeira coisa que os interessados deveriam fazer seria procurar saber se este filme ainda existe e onde se encontra. A sua descoberta iria acabar com a dúvida histórica sobre a existência ou não de uma segunda bomba dentro do carro dos militares. Wilson Gordon Parker Parabéns Autran! Morador da Av. Comte Bittencourt, infelizmente um prolongamento da Rj 116, testemunho cotidianamente verdadeiras barbaridades cometidas por irresponsáveis condutores de veículos que ali trafegam. Por isso, parabenizo os responsáveis pela Autran pela blitz efetuada na última quarta feira, 18 de abril, ao tempo em que peço que as mesmas se tornem rotineiras e inibam práticas como velocidade muito acima de qualquer limite, o trânsito incessante de motocicletas — ou melhor chamá-las de motoserras — com descargas ilegalmente adulteradas e também o de carros com aparelhagens que parecem competir com a dos trio-elétricos e que, ao nos impor uma audição de músicas de péssima qualidade, geralmente de madrugada, atrapalham o descanso dos moradores. Por favor, não esmoreçam nestas iniciativas, retirem de circulação os veículos dos que não respeitam os seus semelhantes e neles apliquem todas as multas cabíveis, pois quem sabe doendo em seus bolsos eles readquiram os princípios básicos de convivência e civilidade. Julio Cesar Pinheiro de Carvalho “Vou-me embora para Pasárgada, lá sou amigo do Rei” Tenho certeza que a maioria dos friburguenses, principalmente os atingidos pela catástrofe e que residem em áreas de risco, o que representa mais da metade das residências do nosso município, se pudessem, ou tivessem condições financeiras, ou recebessem uma indenização justa pelo o que é seu, deixariam a nossa cidade, para poderem recomeçar a vida e criar seus filhos em outros lugares mais seguros. Não por não amarem a terra onde nasceram, mas sim por falta de perspectivas, desgoverno, respeito e promessas falaciosas das autoridades, principalmente Municipal e Estadual. Nossa cidade está no limbo! Temos dois prefeitos, e ao mesmo tempo não temos nenhum; um pela idade avançada e por estar doente, não nos oferece segurança, mesmo que tenha legitimidade, o outro é uma Rainha Elizabeth, cercado por uma corte que não existem bobos. O governo federal tem que plantar os pés no nosso município, e dar rumo a reconstrução. Os moradores de todas as áreas atingidas têm que ser ouvidos para saberem o que pretendem fazer com seus bairros, suas residências, e não chegarem com projetos prontos e empurrar de goela abaixo. Não vivenciamos mais uma ditadura, e os governos têm que ter um mínimo de respeito com todos aqueles que já não tem mais o que perder. Luiz Carlos Quintieri Nada há para comemorar Assistindo ao canal da Câmara de NF, acompanho a tal CPI para ver onde foram parar os recursos das obras emergenciais em nossa cidade, muita gritaria, deboches... enfim, desanimador, mas como já disse antes, cada povo tem o governante ou representante que merece. Friburgo está parada, nada se fez, nada se faz e nada será feito, enquanto o POVO não tomar ciência que tem obrigações, mas também tem direitos, que podem e devem ser exigidos. Estamos sendo tratados como bobos, na política do sorrisinho, abracinho, só pra saber; alguém viu algum vereador em Córrego Dantas, São Geraldo, Varginha? Alguma visita aos abrigos? Se alguém souber, me responda, pois volto aqui para me retificar. Estamos por nossa conta. Infelizmente existem pessoas preocupadas em comemorar o 16 de Maio. Comemorar o quê? Carnaval fora de época? Para quê? Para sambarmos em cima de vários corpos insepultos? Não tenho nada contra o Carnaval, deixo claro, mas tenho certeza que muita gente pensa como eu, e acha um desrespeito as famílias dos que se foram e ainda estão enlutadas. Pelo menos, por este ano, nada há para comemorar. Adriana Boy Joílson Chagas (2) Gostei muito da reportagem sobre o motorista da 1001. Achei muito importante as palavras dele e com certeza Deus tem muita coisa boa reservada pra ele. Mas achei que, pela importância da reportagem, o jornal podia ter colocado uma foto maior da família na edição da internet. Agradeço a atenção, Aline da Silva
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