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Leitores - 28/11/2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
ProtestoEu, Magaly de Andrade, venho perguntar aos governantes desta cidade abandonada o que esta acontecendo. Eu procuro médico no hospital, não tem! Eu procuro polícia na rua, não tem. A praça só tem prostituição dos velhos que perderam a vergonha na cara, e meninas que se vendem. Cadê o poder público? Cadê os que roubaram as verbas? Cadê as pessoas de bem que não fazem nada? À noite ninguém dorme por causa de vândalos com carros com o som alto, ensurdecedor, e aquele inferninho, o tal de “Mais 1”, que só vão lá esses pivetes e saem de lá fazendo a maior algazarra e palavrões, e brigando e a gente não vê um carro da polícia. O que e isso? A cidade esta acabada, tem roubos por todo lado, na praça, na porta de bancos, e cadê a polícia? Eu acho que a cidade está sem governantes. Sou friburguense e tenho vergonha do que esta acontecendo. Perdi o meu filho no Raul Sertã e digo: não desejo que ninguém tenha a dor que estou sentindo. Meu filho só tinha 50 anos mas descansou, pelo menos não vai ver mais essas vergonhas. Temos 3 prefeitos e nenhum fez nada. Tenho pena dos friburguenses pois não merecem isso. Acordem antes que seja tarde, não tem nem lugar nos cemitérios—o meu filho foi para o Trilha do Céu; até para morrer tem que entrar na fila. E ficam esses “vereadores” discutindo aumento de gabinetes, isso sim é que é vergonha. O povo sem casa para morar e eles se divertindo. Teve um vereador que chorou, o que era aquilo? Lágrimas de crocodilo. Chorou porque perdeu, não foi pelas pessoas que perderam as casas, foi por ter perdido a mamata. Falo como cidadã de Friburgo, tenho 74 anos e não tenho medo de falar essas coisas. Espero que esse desafio alerte as “otoridades” pois tem que se chamar elas assim, são umas pessoas sem coração. Com a palavra, as “otoridades” de Friburgo.Magaly de Andrade CardinotResposta à notícia publicada no Jornal “A Voz da Serra” no dia 24/11/2012Triumph International Brasil gostaria de comentar sobre a informação incorreta publicada no jornal A Voz da Serra no dia 24/11/2011 Coluna do Guiseppe Massimo.A Filo S.A. – Triumph International tem sua sede localizada na Cidade de Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro, onde opera uma unidade de produção e um centro de distribuição.Infelizmente foi utilizado sem autorização, o nome da nossa empresa, para favorecer intenções partido – políticas, que em nada representam nossos interesses e objetivos no negócio. Nenhuma decisão sobre uma possível transferência do centro de distribuição, ou da unidade de produção para outra cidade, foi tomada.Dentro de nossa política de transparência, caso alguma vez uma decisão desse gênero fosse tomada a mesma seria comunicada, primeiro aos nossos funcionários. Sendo assim, reiteramos que a empresa não está se transferindo para a cidade de Siqueira Campos conforme mencionado no artigo em vosso jornal.Sobre Triumph InternationalA Triumph International é uma das maiores empresas fabricantes de lingerie do mundo. A empresa, que emprega mais de 36.400 pessoas, está presente em mais de 120 países com suas principais marcas, entre elas Triumph e Sloggi.Informações para ImprensaHelena Augusta Assessoria de Comunicação – www.helenaaugusta.com.brMayana Borzani – mayana@helenaaugusta.com.brCarina Rodrigues – carina@helenaaugusta.com.brTriumph International – Filó S/ARichard SchultzGerente Geral de ManufaturaAbandonoTenho acompanhado a abandono que se encontra o Córrego Dantas, Duas Pedras e adjacências. A cada dia figo mais indignado, mais revoltado com tamanho abandono e descaso, realmente não consigo entender a dinâmica desta situação, não consigo mesmo. Vejo sempre circulando pela cidade dezenas e dezenas de carros de órgãos governamentais, notadamente do Inea. Fazem levantamentos, fazem promessas e tudo continua na mesma... Em breve chegarão as chuvas fortes, caem durante os fins de semana, portanto não haverá aqui por perto carros destes órgãos e nem pessoas para sofrerem as consequências destas chuvas, a maioria já terá descido para o Rio de Janeiro, para regressarem na outra semana e podem ir e vir a vontade, até nem pagam pedágios... Enquanto isso os bairros citados padecem, sofrem, a comunidade vive na rua da amargura, basta uma pequena chuva... apenas uma trovoada, para que suas mentes sejam povoadas daquelas imagens terríveis de janeiro de 2011... estas autoridades sequer imaginam o que este povo passou... aliás nem estavam aqui... e mesmo com as presenças deles aqui, nada é feito, nenhuma dragagem, nenhuma encosta tratada... nada, estão todos debaixo do mesmo perigo... debaixo das mesmas pedras, pior agora por não tem mais sustentação e podem cair a qualquer momento... este vaivém de pessoas e viaturas não trouxe nada para nossa cidade, também pudera, nenhum deles moram em áreas de risco, nenhum deles moram em Córrego Dantas ou Duas Pedras, não moram mesmo... com alerta, como aviso, gostaria de mostrar algumas fotos, tanto do Córrego Dantas, tanto daqueles lados de Conselheiro Paulino que sirvam de aviso para o perigo real e imediato que aquelas pessoas estão submetidos... as fotos que lhes mostrarei são daquela parte alto do Córrego Dantas, próximo a uma transportadora, pasmem, ali naquele local, constatei casas com marcas de lama, até o meio das paredes... observem a foto, veja se não é para deixarmos temerosos... enfim! Agora concordam comigo que as pessoas que residem nestes locais não podem se sentir seguras? Podem não ter medo de chuvas? Gente, eu não acredito mais nesta cidade, infelizmente sou obrigado a pensar assim, o que estão fazendo com ela é uma covardia, um crime! Ajude-nos, meu Deus! Já não aguentamos mais tanto abandono!Jorge Plácido Ornelas de SouzaDesaquecimento econômicoA economia de nossa cidade vem sofrendo um desaquecimento, principalmente, pela falta de novas indústrias. Mas esse fato não é devido só à entrada de produtos chineses e a tragédia de 2011. É bem mais antigo devido, a meu ver, a dois fatores. O primeiro é nossa localização. Estamos fora das rotas de fornecimento de matérias-primas e consumo o que os encarecem. O segundo a falta de “incentivos fiscais” por parte da Prefeitura e o Estado do Rio o que aliviaria o custo da produção. A fábrica de bebidas Teacher, a Stlaeder, a Iwega, parte de produção de peças de automóveis produzidas pela Haga, parte da linha de produção da antiga Torrington, só para citar, e outras, foram embora para municípios que lhes ofereceram benefícios fiscais. Agora, comenta-se que a Triumph (Filó) também pretende mudar-se para o interior do Paraná e também outras indústrias de metal-mecânica recebem iguais convites. Recentemente o ex-governador Garotinho aprovou Lei beneficiando cidades do norte do Estado, inclusive a cidade de Bom Jardim. Nós ficamos de fora por falta de atitude de nossos administradores públicos. Se o futuro prefeito que diz ter apoio do governador não mudar esta situação N. Friburgo corre o risco de, no futuro, se transformar em um cidade de idosos e economia informal, pois sem empregos atraentes nossos jovens também irão bater asas.Dádivo MeceniAgradecimentoEm nome do presidente da colônia japonesa de Nova Friburgo, Sr. Motomo Watanabe, viemos por meio desta agradecer a belíssima reportagem sobre o 1º lugar no campeonato de Gateball de Guapimirim-RJ, ressaltando que A Voz da Serra está sempre prestigiando todos os nossos eventos. Marcio Yukiyo Hitomdiretor de esporte da colônia japonesa de Nova FriburgoConcordoConcordo com a leitora Marília Pontes, quando faz elogios à matéria de Wanderson Nogueira. Precisamos sim mostrar para quem não mora em Nova Friburgo que o município não está o caos que aparece nas mídias e causa impressão aos que são mal informados, que estamos vivendo em um local arrasado e isso causa verdadeiros transtornos, não só para o setor turístico, mas em todos os setores da nossa economia. Vamos mostrar sim que Nova Friburgo tem força para se reerguer e a mídia não usar seus recursos de comunicação com intuitos de reportagens sensacionalistas. Abraços. Aedson R. AlvesReal/irreal O estado de inércia está tão sério que qualquer ação de justiça faz um barulho além da eficácia alcançada, porém, sempre tem algum pirata de plantão, em defesa dos muitos casos contraditórios, com o velho chavão de que as opiniões não devem ser levadas a sério em razão de que são de pessoas leigas no assunto. Entretanto, em síntese, estamos na contramão da realidade, pois a revitalização de uma cidade não é tão difícil, mas a mudança comportamental é a grande questão, uma vez que depende de valores positivos de cidadania e um bom ninho familiar, através de uma educação verdadeira de conhecimentos e de comportamento, o que não se pratica há anos no Brasil e sim dos famosos incentivos de gerações de espertalhões; de farinha pouca, o meu pirão primeiro e do eterno levar vantagem em tudo (mesmo que para isso se espalhe a discórdia e a mentira o tempo todo), o que já se vem de longas datas num processo degradante. Com isso, observa-se o fraco nível de crítica pela crítica (geralmente prevalece a omissão pela garantia do politicamente correto da dependência e subserviência), a começar no seio familiar até pela escolha de nossos governantes, e por efeito das nossas autoridades, pois afinal de contas somos produtos do meio e não filhos do vento. Assim, faz necessário mais ação dos cidadãos do que apenas críticas sem resultados práticos. Para isso, é necessário sair do encastelhamento social construídos pelos que se escondem nas suas cidades nos seus “castelos de areia”, pois até para nascermos dependemos de duas pessoas e assim por diante vão se aumentando o número, em todas as nossas vontades individuais e coletivas. Wander Frauches de AndradeEducaçãoO Ministério da Educação divulgou na última quinta-feira (22/11) os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Foram apresentadas as médias de 10.076 escolas de todo o país, que tiveram participação igual ou superior a 50%. No Rio de Janeiro, entre os 202 colégios da rede pública com resultados divulgados, 164 (81%) são da rede estadual. Os números apontam que as escolas fluminenses tiveram o melhor desempenho no Brasil e entre as instituições da Região Sudeste. Enquanto a média geral do país foi de 480, 65, a média da rede pública do Rio estadual foi de 506, impulsionando a média total do estado. A participação dos alunos na avaliação se manteve estável, em 60%. A rede privada também teve média satisfatória (579, 14), comparada à nacional (572, 09). O resultado foi muito bom, considerando o conjunto das redes pública e privada. Como a rede estadual é a maioria, podemos dizer que a nossa média alavancou a posição do Rio frente aos demais estados – explica o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia. O resultado geral considerou a média de pontuação obtida nas provas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Matemática. A Secretaria de Estado de Educação também fez um diagnóstico das unidades escolares que não apresentaram médias satisfatórias no último Enem. A maioria se concentra na Região Metropolitana, especialmente na capital e na Baixada Fluminense. Não é por coincidência que temos nessas regiões mais boicotes às avaliações, como o Saerjinho e o Saerj. Isso só reforça a importância de intensificar a participação nas provas – destaca Risolia. Entre as escolas estaduais com melhor desempenho, destacam-se: CE José Leite Lopes - Nave (Rio de Janeiro); CE Horácio de Macedo (Rio de Janeiro); CE Comendador Valentim dos Santos Diniz - Nata (São Gonçalo); CE Carlos Maria Marchon (Nova Friburgo); CE Augusto Spinelli (Nova Friburgo); CE Professor Jamil El-Jaick (Nova Friburgo); CE Maria Zulmira Torres (Cantagalo); CE Pedro Batista de Souza (Santo Antônio de Pádua) e CE Dr. Tuffy El Jaick (Nova Friburgo).C. E. Augusto SpinelliVocê acha justo?Não vou entrar aqui no mérito de discutir as condições das pistas de rolamento da rodovia RJ-116, até que são boas e até bem sinalizadas, mas com certeza muito abaixo do que uma estrada com uma tarifa de pedágio muito cara e com quatro praças de pedágio, para se deslocar de Cordeiro ao Rio de Janeiro, só nesta estrada paga-se oito pedágios (ida e volta), na minha concepção é injusto, assim como é injusto o local onde foram construídas estas praças de pedágio. Se observarem a cidade de Nova Friburgo ficou refém de duas praças de pedágios, ficou isolada de duas cidades, sem falar nas outras, acho um absurdo... não sei como uma administração pública pode aceitar uma situação deste tipo, não deveria ser permitido mesmo, com certeza houve um vacilo das autoridades. Com esta quantidade de praças de pedágio e com o alto preço que é cobrado, muito mais já se poderia ter feito, não me convence a criação da terceira faixa entre Monerat e Cordeiro, sabendo-se que esta terceira faixa seria muito mais necessária se fosse entre Mury e o centro de Nova Friburgo.... Sabem por que foi feita em Cordeiro? Porque é mais fácil, mais barato, de terraplanagem bem mais barata! Mais fácil!... No entanto falta acostamentos, observem próximo a Mury, um tratamento de encostas que fizeram ali, não se pode chamar aquilo coberto de plástico, feio e malfeito de tratamento... E para irritar você mais ainda, existem espalhados pela rodovia placas dizendo: “Seu pedágio investido em tratamentos de encosta”... Pelo amor de Deus... A verdade, meus amigos, é que o tratamento que se dá à RJ-116 está bem abaixo do que poderia ser feito com o pedágio que se cobra... E mais ainda, vim do Rio de Janeiro hoje, estrada perigosa e chovendo, em nenhum momento encontrei uma daquelas viaturas fazendo o patrulhamento da estrada, só consegui avisar que havia um capotamento de um carro ali próximo ao cemitério de Cachoeiras de Macacu quando cheguei ao pedágio de Boca do Mato... Acham isto justo? Tenho ou não tenho razão?Vocês acham justo que numa estrada com pouco mais de 100 km termos quatro praças de pedágio, pagando-se uma tarifa considerada cara e ainda sendo cobrada nos dois sentidos da rodovia? Eu não acho, acho um absurdo, uma injustiça! E você? Concorda comigo?Jorge Plácido Ornelas de SouzaJiu-Jitsu KidsA academia Submerso realizou a “1ª Copa Kids de Jiu-Jitsu” neste final de semana. Dezenas de crianças compareceram para participar da copinha de jiu-jítsu. Incentivado pelo Sensei Wilson Féu e sua equipe, as crianças obtiveram grandes e ótimos resultados. O meu maior adversário é a rua, é o crime, diz Wilson Féu; peço a Deus que sempre nos ajuda em nosso dia a dia com essas crianças.Pegando as palavras do nosso Grande Mestre Corrado Spallazane; e faço das minhas;“Todas as martes marciais são boas pois ajuda na formar cidadão honestos”.Agradecimentos especiais a todos os pais e familiares que compareceram para prestigiar as nossas crianças.Saudações esportivas!Féu Family Jiu-Jitsu
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