Leitores - 28 de outubro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
A 2ª tragédia Após a tragédia de janeiro o povo de Friburgo vive a 2ª, ou seja, a falta de ações concretas ou falta de interesse em resolver os problemas mais graves. O DER-RJ, quando da construção da RJ 130, não construiu galerias em Duas Pedras para o desvio das águas. Agora, para manter a rodovia limpa das enxurradas, pedras, etc. e acatando ordem judicial começou a construir um desvio das águas em frente ao H. São Lucas, desaguando dentro do bairro. (Reportagem de a Voz da Serra de 19 corrente). Se não fosse uma obra para contenção das águas que o H. São Lucas está realizando e o prefeito Dermeval, ciente do perigo que a obra do DER representa para o bairro mandando suspendê-la, as chuvas que caíram na semana passada teriam alagado todo o bairro. Lamentavelmente a Voz da Serra não ouviu um único morador do bairro, que são contra aquela obra, o que se quer é que o DER canalize as águas para o Rio Bengalas à margem da rodovia. Os moradores da nossa cidade vêm se reunindo para tentar soluções, mas os nossos políticos não comparecem às reuniões. Construir pistas de skate atualmente é uma afronta ao povo. O que se quer é obras para contenção de encostas, casas populares, construção e desobstrução de galerias, etc. Onde estão aqueles deputados estrangeiros que saíram daqui com os bolsos cheios de votos graças aos trabalhos de nossos vereadores? São fantasmas que surgirão nas próximas eleições com as mesmas promessas esfarrapadas e mentirosas. Dádivo M. Fragoso – Duas Pedras LEITORES ON LINE Praça do Suspiro Dalva querida: como não paro de viajar, só agora li a matéria. Ótima! Maravilhosa! Bem apurada, bem escrita, emocionada sem cair na pieguice. Ela me devolveu bons tempos de Friburgo. Parabéns. Beijos Zuenir Ventura     Praça do Suspiro (2) Dalva, parabéns pela excelente e superoportuna matéria sobre a Praça do Suspiro, lugar que já foi um orgulho de Nova Friburgo e hoje é uma vergonha para a cidade. Quando vi uma placa indicando que a obra ficaria em mais de R$542.000,00, pensei em iam fazer ali uma praça parisiense, mas o resultado é aquilo que se vê: cimento bruto, grama cheia de mato, lama, poeira e falta de iluminação. Não tiveram sequer o cuidado de fazer passagens para os pedestres, de modo que as pessoas, em geral já pouco ligadas à conservação dos bens públicos, atravessam em todas as direções e já acabaram com o pouco gramado que existia. Para completar, moradores de rua adotaram a praça como moradia e os flanelinhas se apossaram das ruas adjacentes. Não há de ser com esse descaso pela beleza da cidade que atrairemos turistas. E, por mais importante que os turistas sejam, somos nós, friburguenses,  que merecemos viver uma cidade bonita e bem cuidada. Espero que AVS continue dando atenção à Praça do Suspiro e a outras riquezas friburguenses que se encontram abandonadas. Robério José Canto Praça do Suspiro (3) Parabenizo A Voz da Serra pelo magnífico trabalho jornalístico-documentário sobre a Praça do Suspiro. Depoimentos de tantos friburguenses ilustres sobre a história de local que se sempre se destacou como referência de paz, beleza e caloroso acolhimento a quantos aqui chegavam. Símbolos que retratam a alma dos que aqui nascem e vivem. Obrigada, Dalva Ventura, pelo prazer dessa leitura tão gratificante a todos que amam esta cidade especial. Lurdes Gonçalves Meu protesto Em momentos de tanta falta de cuidado e atenção que vem sendo dispensada à comunidade friburguense já tão carente de informações corretas e verdadeiras, quero deixar a minha indignação e o meu protesto pelo mau uso feito por um veículo de comunicação tão importante para nossa cidade como é este jornal. No dia 20 de outubro me encontro com várias pessoas que dizem ter me visto no jornal. Qual não foi a surpresa ao ver minha foto de vassoura na mão (como sugere a Águas de Nova Friburgo) lavando a calçada em frente ao meu estabelecimento após a chuva de sábado dia 15 de outubro que deixou um mar de lama em frente à loja como em tantos outros locais da cidade. Meu caro jornalista (a referência é assim pois nem assinada a reportagem estava), não sei ao que você está acostumado, mas eu tenho feito a minha parte para que a nossa cidade volte à normalidade. Acho que você poderia usar de forma melhor o espaço de que dispõe para mostrar o que realmente é desperdício (e estou falando só de água). Suba o Santa Elisa, suba a Varginha e tantos outros lugares e você vai ver a quantidade de água que desce em certos pontos por vazamento, falta de manutenção... Num momento o que as autoridades têm apelado para que cada um faça sua parte na limpeza, eu sou obrigada a me deparar com uma foto minha, fazendo a minha parte, em uma coluna de alguém que não sei quem é, e que provavelmente não consegue assunto mais relevante para publicar. Portanto, meu amigo, vai subir morro, vai procurar, pois tenho certeza que você vai achar assuntos mais importantes. E só para não passar em branco, não autorizei a publicação da minha foto. Acho que é meu direito ver isso publicado na coluna do leitor. Obrigada, Rose Marie Hache Nota da Redação A referida reportagem, publicada na edição de 20 de outubro, chama a atenção para o excesso de sujeira nas ruas dez meses após a catástrofe climática de janeiro. Por conta disso, a população vem sendo obrigada a recorrer ao uso da mangueira para limpar fachadas comerciais e residenciais, conforme destaca a matéria, evidenciando a impossibilidade do uso racional da água na limpeza das calçadas neste atual momento da cidade. Vale destacar ainda que a foto publicada não identifica a leitora, nem o seu estabelecimento. Deplorável Gostaria de utilizar este excelente meio de comunicação para alertar as autoridades do nosso município. Há vários meses venho observando, não só eu como conhecidos e familiares, que em frente àquele grande estacionamento ao lado da Lealtex, Av. Alberto Braune, no ponto de ônibus, um rapaz negro, alto e magro coloca uma senhora, dizem que é sua mãe, em uma cadeira de rodas em frente ao ponto, na calçada, para pedir esmola. Ela fica de cabeça baixa e com sua mão estendida e ele fica ao lado da árvore, às vezes fumando e observando o movimento. Acho isso um absurdo, pois nos dias ensolarados ela fica debaixo do sol “torrando” e nessa situação degradante e percebe-se que ela está com a cabeça baixa e não fala nada, parecendo envergonhada. Aos domingos ele a leva para a feira de Olaria para pedir esmola lá. Perante isso, queria chamar a atenção à defesa dos direitos dos idosos e deficientes, pois frequentemente passo por esse local e a situação sempre é a mesma. Acho que deveria ser tomada uma providência com esse rapaz pois é vergonhoso. Ele pode muito bem trabalhar. Temos que nos atentar para esse tipo de episódio e não dar esmola, pois assim, não recebendo dinheiro fácil, não adiantará ficar pedindo. Obs: Gostaria de complementar com a leitora que escreveu sobre a menina que fica agarrando a mão das pessoas em frente à Oficina Escola. Já presenciei várias cenas dessas. Inclusive ela grita dizendo que está com fome e que quer dinheiro para comer. São deploráveis essas situações. Tem-se que tomar providências sobre esse tipo de acontecimentos. Será que alguém é responsável por cuidar desse tipo de situação?! Mas, acho que não dando esmola, mas ajudando de outra forma, a quantidade de pessoas pedindo diminuiria. Ana Moraes Cidade Real O programa Cidade Real exibido no dia 24 de outubro de 2011 foi altamente esclarecedor no que refere-se a pauta aluguel social. Definitivamente ficou claro e provado que estamos dependendo não somente da liberação de verbas para pagamento de aluguel social mas como também de verbas para contenção de encostas, dragagem do rio bengala, construção de casas habitacionais e tantas outras que forma prometidas pelo Governo Estadual como pelo Governo Federal. Recordo-me da vinda da Presidente Dilma em nossa cidade e junto, centenas de ministros que fizeram um tour político na ocasião e não mais retornaram, o que penso não fazer questão, desde que cumpram o que prometeram. E o Estado? Por onde anda o vice-governador? Esclarecedor a fala do secretário de Assistência Social que comprovou as solicitações feitas ao Governo Estadual através de documentos e notadamente o Estado pouco caso fez perante as famílias. Motivador os temas abordados no Programa Cidade Real. Télio Lemos - Bairro Olaria Presidente Dúbia Jornais trazem em suas primeiras páginas que a presidente Dilma Rousseff ainda não definiu o que fazer com o ministro dos Esportes, Orlando Silva e com o PCdoB, seu partido e da base de sustentação do governo. Uns dizem que ele sai, outros que fica e quem está “doidinha da Silva” é a chefe da nação, empenhada em debelar incêndios como estes desde o início do mandato, pasmem, de apenas nove meses (imaginem quando o guri crescer, como diria o senador Pedro Simon). A mesma ambiguidade já começa a se refletir em relação aos royalties do petróleo, cuja votação ocorre nos próximos dias na Câmara, refletindo uma tendência maior em acompanhar o substitutivo do senador Vital do Rêgo, aprovado, semana passada, com certa facilidade. Resta aos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, maiores prejudicados com a emenda à Constituição, torcer para que não façam com eles o mesmo que têm feito com o ministro que já pode estar arrumando as gavetas de seu gabinete e contabilizando os prejuízos. Mesmo contrariando Lula, que parece querer contrariar, sempre, o governo. João Direnna - Quissamã - RJ joao_direnna@hotmail.com Um apelo Gostaria de fazer um apelo às autoridades municipais em relação à colocação do lixo descartado pela Rua Arisoto Bento de Mello. Não há como os lojistas continuarem a colocar o lixo diário na esquina com Eugênio Müller, é muito lixo, muitas vezes caixas de isopor enormes, madeiras, além de caixas de papelão etc, e na maioria das vezes não dá nem pra passar na calçada. Creio que o IPTU dos moradores e lojistas da Ariosto não seja diferente do meu, por exemplo, que moro na Eugenio Müller e ainda, assim, se o caminhão da EBMA passasse pela Ariosto, o lixo ficaria em vários pontos, não causando os transtornos que causam sendo colocados na Eugênio Müller, que recebe também o lixo do prédio ao lado. Quando as chuvas chegam tudo isso se agrava potencialmente. Sendo assim, gostaria de sugerir que todos os moradores e lojistas tanto da Eugenio Müller quanto da Ariosto fossem notificados para uma normatização quanto aos horários de coleta, colocação do lixo e, se possível, que cada um colocasse seu lixo em frente à sua loja ou prédio. Agradeço desde já. Lucimar Barros
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.