Leitores - 28 de julho 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Previdência Social em Nova Friburgo Bom dia a todos. É de se lamentar a burocracia existente em nosso país. Quase tudo aqui só funciona quando a mídia se manifesta. O dia em que nossos superiores resolverem ouvir a base e decidirem os caminhos, após amplos debates, tudo será diferente. Informo que os servidores do INSS apresentaram várias propostas, e indicaram locações provisórias; tivemos visita de mais de 50 funcionários do governo, que em reuniões decidiram e até fixaram prazos para as devidas soluções – e na verdade não saiu do papel. Friburgo tem poucas opções de espaço físico para locação em função das possíveis chuvas de verão, mas de forma provisória, poderiam ter feito instalações em uma das opções apresentadas como a do SHOPPING CADIMA e o Imóvel própria da Previdência fechado na Rua Eugenio Müller, mas infelizmente tudo foi vetado. Se esses servidores que vieram de fora tivessem aproveitado o momento de calamidade pública decretada, e com a visita da Presidente Dilma em Friburgo, poderiam ter sido feitas as obras necessárias no prédio, que não é difícil para os profissionais de setor. O projeto, que não saiu do papel, dá a indicação de remodelagem do prédio existente, com garagem, rampa, elevadores de acesso até o quarto andar, derrubada de paredes desnecessárias, instalação elétrica e construção de salões de atendimento, salas para realização de perícias médicas, reuniões, refeitório e etc., digitalização de nossos arquivos (importante acervo técnico de consultas periódicas), mobílias dentro das normas de trabalho. Não tenho dúvida de que se perdeu um bom tempo. Lamentavelmente nosso ex-gerente regional não soube conduzir os encaminhamentos, e até dispensou a cessão de um espaço oferecido pela Prefeitura Municipal, que teria "quase que custo zero", pois não teríamos o ônus da locação. Ora, tudo seria melhor do que a opção escolhida, mas aceita pelos servidores com a única alternativa de retomada dos trabalhos, em função do estado de calamidade pública, e que não deveríamos deixar os segurados desassistidos, mas acreditando que os encaminhamentos e os prazos determinados pelo diretor de logística de Brasília, seriam respeitados. O SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, em nota enviada segundo o repórter da INTERTV, informa que os serviços estarão fechados por um prazo de 60 dias, mas não diz que esse prazo é curtíssimo para o que tem que ser feito. Fala-se em remanejamento de servidores e segurados para municípios vizinhos, que não comportam o atendimento aproximado de 500 segurados por dia. A Agencia do INSS EM BOM JARDIM, além de ter seu espaço físico reduzido, não comportará essa demanda, sem falar no que se ventila, que estão para serem despejados a qualquer momento por falta de pagamento do aluguel; segundo os servidores, o espaço ocupado pelos arquivos já foi retomado pelo proprietário do imóvel por conta de inadimplência. SUGESTÃO HOJE: Locar um espaço provisório em uma das opções ofertadas e disponíveis, aproveitar as duas lojas próprias na Rua Eugenio Müller para realização de perícias médicas, contratar em Friburgo mesmo uma das empresas de construção civil para a realização das obras no prédio próprio da Rua Galiano das Neves com Praça Getulio Vargas. Essa mudança provisória pode ser feita dentro do prazo de 10 dias para a retomada dos trabalhos, os servidores nesse período liberariam todos os serviços agendados, e na retomada receberiam de forma tranquila  os novos agendamentos, sem que com isso venha sacrificar segurados e servidores com deslocamentos que certamente inviabilizará os Postos mais próximos no atendimento e sua rotina normal. Vale ressaltar que o quadro de servidores hoje na Previdência Social já é deficitário e a partir dos próximos meses acontecerá a maior evasão de servidores de sua história em função dos inúmeros pedidos de aposentadorias que já estão acontecendo a partir do mês de julho, e infelizmente não temos concursados para o preenchimento imediato das vacâncias. Os servidores em FRIBURGO, hoje, estão no sacrifício em todos os aspectos: Falta de condições de trabalho, acumulo de funções e atividades, cobrança pelo tempo médio de concessão de benefícios sem levar em conta o  sistema lento colocado de forma provisória, à disposição, causando com isso estresse, pressão alta, coluna, tendinite. Basta procurar alguns médicos que os assiste e comprovará o número excessivo de tratamentos e acompanhamentos periódicos desses servidores. NÃO BASTA SÓ COBRAR de quem tem o poder nas mãos, devem ouvir as bases e discutirem os caminhos. O problema ocorrido na APS DE FRIBURGO  é de se considerar falta de gestão da cúpula administrativa. Finalizando, que este relato visa os objetivos que se ventilam na Mídia. QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO, e,  o que todos desejam, é a recuperação da APS DE FRIBURGO nos moldes previstos no PMA -Programa de Melhoria no Atendimento no Serviço Público, mas que as obras sejam feitas de acordo  com a realidade de Nova Friburgo. Registro que os servidores não mediram e não medem sacrifícios, e se estão aqui se expondo, é porque se deseja o melhor, e continuar sendo solidários, à nossa clientela e ter os serviços retomados dentro da normalidade. A cidade inteira está em pleno funcionamento com a ajuda de todos. Por que justamente a Previdência, órgão tão importante nesse contexto, uma vez que cuida da Seguridade social de seus assistidos, não teve a devida e importante prioridade?   Reginaldo Antonio de Moraes servidor APS NOVA FRIBURGO Desculpa Olá. Gostaria de vir pedir desculpas publicamente ao senhor Ilma. Acho que entendi mal sua colocação. Pela forma que colocou sem muita explicação achei que era apenas um “fanfarrão”. Concordo plenamente com você, que a cidade precisa se preparar. Porém, como outro leitor disse não acho que devemos ficar de luto, pelo contrário! Essa fase já acabou! Me expressei assim, talvez mal, por conta da revolta que estou em ver essa cidade da mesma forma, nada muda e as chuvas já estão quase chegando de novo. ENTENDEU? Peço que não me entendam mal! Apenas fui mal interpretada! Atenciosamente, Aline Condack Autran Em relação ao trânsito em Nova Friburgo, tenho uma reclamação e uma sugestão. A reclamação refere-se ao fato de, mesmo pagando o ZERO, ainda temos de dar alguns trocados aos flanelinhas. Isso aconteceu comigo em frente ao Banco Santander. Onde estava a autoridade da Autran? Passei pelo local mais uma vez e o flanelinha ainda estava lá. Será que as “autoridades” da Autran só são rigorosas com os motoristas? Há algumas semanas um guarda da Autran veio falar comigo de uma maneira tão ríspida que meu pareceu ter voltado aos anos da ditadura militar, uma vez que o referido guarda, além de ser mal-educado, usava uns óculos escuros típicos dos figurinos que retratam a época. Só faltou o palitinho nos dentes. A sugestão é para que se olhe com cuidado o trevo da Ponte da Saudade, onde os veículos que necessitam entrar para Varginha têm que contornar. Principalmente nos fins de semana, quando há, graças a Deus, um grande número de visitantes na cidade e, por conta disso, um grande movimento nas lojas de moda íntima no local, o contorno daquele trevo torna-se muito perigoso, já que a visibilidade dos motoristas é parcial e alguns veículos que trafegam pela pista principal, vem, principalmente, em direção ao centro, em alta velocidade. Sugiro que se pense em um sinal antes da curva que antecede o trevo, conjugado com o que já existe em frente à rodoviária na direção de quem sobe, dando tempo e tranquilidade aos motoristas para fazerem o contorno e seguirem em direção a Varginha, restando a esses somente o desafio e a sensação de estarem praticando um rally asfáltico na pista esburacada do Parque. Obrigado. Sergio Wanderson Fonseca Abusos É com muito constrangimento que venho aqui relatar um fato que acredito estar fazendo mal a muita gente. No sábado fui ao município vizinho de Cordeiro, pagando dois pedágios de R$3,70 (três reais e setenta centavos) cada, que acho um absurdo, e quando chego em Banquete tenho que ficar parada na Estrada sem ter acesso a Bom Jardim porque para entrar para Barra de Santa de Teresa tinha um senhor controlando o trânsito, mas até o momento não entendi por que não deram acesso para os carros que queriam ir para Bom Jardim, como era o meu caso. Sem contar que o bendito pedágio continua sendo cobrado, sem qualquer redução, estrada pela metade e ainda temos que passar por isso. Até quando teremos que aceitar esses abusos, será que um dia vamos ter uma nova revolução para mudar tudo isso. Enquanto ninguém faz nada para nos ajudar e os impostos cada vez mais caros, só nos resta aqui um desabafo e agradecer a coluna “Leitores On-Line” por esta publicação. Obrigada! Gilciléia Rodrigues Reboque E aí Coronel Celso, vai responder sobre o preço abusivo do reboque cobrado pela Autran, ou vai se omitir como sempre quando é questionado? Eu e a leitora que solicitou estamos aguardando. Vera Lucia Autran esclarece preço do reboque Em resposta à Sra. Fernanda Milanez (Edição 7831), a assessoria de comunicação da Autarquia Municipal de Trânsito – Autran – informa que a taxa de reboque é determinada pelo Decreto nº. 330 de 18/12/2002, que estipula como valores a taxa de 1,5 UFERJ por reboque. Assim sendo, esta Autarquia não tem como diferir da cobrança de tais valores, sob pena de ter que prestar contas das diferenças ou acréscimos ao Tribunal de Contas do Estado. Josiane Mello Gerente de Comunicação da Autran Queimadas, queimem esta ideia De minha janela visualizo o que mais temo, a mata ardendo, pegando fogo. Volto a meses atrás quando grandes incêndios que acabaram com nossas matas; foi horrível, grotesco e assustador... Surgiram então na época ideias e comentários de que seria criado uma equipe especial, um esquadrão cuja especialidade seria o combate em incêndio nas matas... Qual nada, nada foi a frente, esta ideia foi apagada da mente das autoridades logo que chegaram as primeiras chuvas... Parece que as próprias chuvas, molharam, apagaram esta ideia, e hoje vejo com grande tristeza e constrangimento o fogo de volta... de minha janela vejo o mato queimando e minha narinas ardendo com a fumaça amarga e cruel do que a natureza levou tanto tempo para fazer, para construir... Que descaso, que falta de iniciativa... que decepção com estas autoridades falantes, omissas e demagogas... O fogo continua, queimando e devastando tudo... Até quando vamos ter que aguentar tudo isso... ou não tem quando? Quando será que o calor destas chamas vai aquecer o coração desta gente que vive ateando fogo nas matas, na certeza da impunidade e na omissão das autoridades? Até quando? Por que sou obrigado a ver minha cidade parque arder em chamas, por força de autoridades omissas e covardes? Que covardia... que descaso... Enquanto isso minha linda cidade parque... vai virando... fumaça! Jorge Plácido Ornelas de Souza Canil pede ajuda Gostaria de pedir a ajuda dos empresários de Friburgo para a senhora Cristina, que tem um canil perto do cemitério Trilha do Céu. Ela cuida dos cãezinhos que os outros deixam na rua, e aconteceu um acidente no canil dela, pegou fogo, agora ela está com dificuldade de abrigar os bichinhos. Por favor, quem puder ajudá-la ligue para 99312009. Vamos ajudar pois o trabalho dela é muito bonito e feito com o coração, já que não tem ajuda do governo. Desde já agradeço. Lucimar Pereira Peixoto Agradecimento Envio-lhe meus agradecimentos pela publicação do texto que lhe enviei, relatando fatos históricos de nossa cidade. Mais uma vez, manifesto meu orgulho, respeito e confiança nesse Grande Jornal, não pelo fato de publicação do texto de minha autoria, mas por representar importante veículo de divulgação da nossa história. Parabéns a todos os profissionais envolvidos na elaboração diária do Jornal. Atenciosamente, Maria Elizabeth Monteiro Deitados em berço esplêndido Tendo como certo que as obras de contenção, as casas para os desalojados/desabrigados e as remoções não serão efetivadas até às próximas chuvas de 2011/2012/2013, sugiro para análise das autoridades e público em geral algumas ações simples. 1) Providenciem alojamentos nos prédios públicos, dotando-os de infraestrutura para abrigarem comunidades que continuarão sob risco iminente. 2) Busquem nas comunidades as lideranças que organizarão o deslocamento das pessoas até os abrigos. 3) Selecionem paramédicos e seguranças para cada abrigo. 4) Nos abrigos tenham alimentos e água. Simples não? Aceitamos sugestões, melhorias, críticas. Jorge Libânio Schuindt
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