Colunas
Leitores- 28 a 30 de maio 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Estatuto do Idoso
Estive conversando com um amigo, quando nos encontramos ali no Superpão, e ele estava indignado pela forma como foi tratado na sede da Polícia Federal em Niterói, e acho que ele realmente tem toda razão. Sabemos que o idoso, maior de 60 anos, tem certos privilégios, e diga-se de passagem não é nenhum favor, pois todos os idosos fazem por merece-los. Contou-me este Sr. que a pouco tempo foi à Polícia Federal de Niterói resolver pendências do seu passaporte e quando procurou o atendimento especial, ao qual com certeza teria direito, foi surpreendido pela informação do atendente, que na Polícia Federal não existe atendimento preferencial, ali todo mundo era tratado em igualdade de condições. Idoso ali era considerado como outro qualquer, o que o deixou revoltado, envergonhado; e foi obrigado a apanhar sua senha e ser atendido como um cidadão comum. Isto me causou estranheza, perplexidade. Como pode um país que exige de todas as instituições financeiras, de todo comércio, de toda loja, atendimento especial para idosos, que inclusive têm seus próprios guichês, e quando não, tem preferências nos outros guichês, justamente numa instituição do governo, que é quem criou estas leis, não lhes é dado o tratamento especial. Algo está errado. Pelo que sei as leis deveriam ser cumpridas por todos e principalmente por aqueles órgãos governamentais... Vocês acham justo que isto aconteça? Ou a lei só funciona para aqueles que pagam impostos? Acho um absurdo, pois as leis deveriam ser cumpridas em casa, até para que possam servir de exemplo... Mas estamos no Brasil, e neste país tupiniquim, tudo pode acontecer... Tupiniquim lembra muito “penico”... Seria coincidência!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
PMDB e cúmplices aprovam o desmatamento
O discurso verde passou em branco na campanha eleitoral de Dilma e Serra, no primeiro turno. Praticamente nenhum candidato falou nos problemas reais do nosso meio ambiente. Entretanto recebeu um cheque em branco na campanha do segundo turno. Os candidatos passaram a falar que eram ambientalistas de carteirinha. Mesmo diante desta mudança de postura, nenhum dos candidatos recebeu um apoio caloroso do Partido Verde, nem da Marina Silva. Pelo menos foi o que pareceu. Por outro lado, a balança comercial do Brasil depende do desmatamento avassalador da Amazônia, porque de três em três anos, as terras plantadas de soja têm que ser deixadas para trás, dando lugar para as novas terras desmatadas que ainda não foram cultivadas. A soja plantada desta maneira é três vezes mais lucrativa que qualquer outra soja plantada pelo mundo afora. E nas terras deixadas para trás pela soja vêm outras plantações que continuam dando muita alegria aos desmatadores. O lucro deste desmatamento irracional é exorbitante. Para estes criminosos, vale a pena esquecer que esta devastação ambiental está pondo em risco toda a sociedade brasileira. E esta soja nem é mesmo para alimentar o brasileiro. É para encher a barriga e o bolso do pessoal lá de fora. Aqui dentro este crime patrocina o sucesso da nossa balança comercial e a eleição de muitos políticos que não valem nem uma saca de esterco. Diante de tudo isto, não é nenhuma surpresa a aprovação na Câmara dos deputados do texto base para o Código Florestal, por 410 votos a favor e 63 contra. E notem bem que são 513 deputados nesta gaiola de ouro. O relator, deputado Aldo Rebelo, está sendo acusado de defender os interesses do agronegócio e promover a anistia dos desmatadores. Ficou tão revoltado com esta verdade histórica que liderou uma avalanche de baixarias no plenário da Câmara. Não sei se foi de verdade ou apenas para desviar a atenção da opinião pública, que aconteceu um racha na votação da emenda que colocou o PT e o PMDB em lados opostos. O texto desta emenda mantém as atividades agrícolas nas APPs, autoriza os Estados a participarem da regularização ambiental e anistia os “fazendeiros” que desmataram até junho de 2008. Mesmo sem o apoio do PT, esta emenda foi aprovada por 273 votos dados pelo PMDB e pelos partidos que votam sempre a favor do agronegócio, ou seja, dos desmatadores. O PT, que votou a favor dos desmatadores na aprovação do Código Florestal básico, abandonou o bando do PMDB, e se uniu aos ambientalistas na votação desta emenda, que recebeu 182 votos. E agora, toda esta baixaria na Câmara vai para o senado, onde deverá passar por novas baixarias. Deverá ser como sempre, um vergonhoso toma-lá-da-cá, onde o que menos será respeitado deverá ser a salvação do meio ambiente, isto é, a saúde da população brasileira. Nesta altura, Dilma Rousseff deve estar lembrando do que disse certa vez o Ciro Gomes: “Michel Temer é o chefe de um ajuntamento de assaltantes”. Só depois de algum tempo é que o Michel Temer respondeu que o Ciro estava passando por um momento difícil na vida. É tipo da fala de quem deve estar supondo que está passando por um momento lindo na sua vida. Aqui no Brasil, para se manter no poder, alguns levam qualquer tipo de desaforo para casa.
Wilson Gordon Parker
Integração eletrônica
Solicito efetuar uma reportagem sobre o que esta impedindo para que a integração da passagem de ônibus seja feita em qualquer ponto da cidade, pois o cartão de passagem foi implantado e até agora a integração não aconteceu. Mande um repórter passar uma tarde na rodoviária de integração para ver o inferno que é este lugar.
Antonio Carlos Mattos
Monumento à tragédia
“O artista plástico Felga de Moraes e o polivalente Júlio Cezar “Jaburu” Calvalcanti, ambos boas-praças pra chuchu, estão se mobilizando para construir um monumento às vítimas da tragédia climática de 12 de janeiro.
Os dois são autores dos monumentos à criança, a Guignard e a D. João VI, no Parque Santa Eliza, entre a Chácara do Paraíso e as Braunes”.
Muito boa e oportuna, mais esta iniciativa – noticiada pela coluna do Massimo – do Gama (Grupo de Arte Movimento e Ação), anunciada pelos amigos Felga de Moraes e Júlio Cesar Seabra Cavalcanti (Jaburu), aos quais aproveito ainda para parabenizar pela ideia da construção de um monumento às vítimas da tragédia climática de 12 de janeiro.
Tomo a liberdade, aproveitando a proposta, para acrescentar uma sugestão: a meu ver, o local adequado para esse monumento é o mirante no alto do Tingly. Próximo ao centro, de onde se tem uma vista panorâmica privilegiada do centro, seria também uma oportunidade de revitalizar e dar uma destinação até turística àquele ponto, que atualmente encontra-se praticamente abandonado e suscetível a se tornar uma área degradada e cada vez mais de maior periculosidade e vulnerável a ações de vandalismo. Tenho certeza de que a grande maioria dos friburguenses não conhece esse local e assim também seria uma possibilidade de dar maior acesso à população ao mesmo.
Atenciosamente,
Girlan Guilland - jornalista
Reuniões e atitudes
Acho muito válido a ideia, ainda mais para os nossos governantes não errarem de novo, mas no momento a cidade tem outras prioridades... A nossa Friburgo necessita ser reconstruída, estamos entregues ao próprio destino sem governo, dependendo da boa vontade do Estado e da União. Sinceramente não aguento mais ver estas reuniões do CODENF e SINCOMERCIO que aparecem nos intervalos da TV... Sinceramente, de reuniões estamos 10, mas de atitudes, nota 0!
Antonio Valentim Varella
A Voz dos Leitores
A Voz dos Leitores
A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário