Colunas
LEITORES - 27/12/2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.
Ponto de Vista
Definida em uma só palavra, a honestidade é um caráter. E o caráter, por sua vez, abrange qualidades inerentes a uma pessoa, a um animal ou mesmo a uma determinada coisa. E o Paulo Mafort, com formação em psicologia, formula, em seu artigo, a seguinte pergunta: "E como podemos saber que aquilo que acontece atualmente é algo que marca a crise da honestidade?”. Assim, se referindo ele a "escândalos acontecendo em instituições e instâncias antes tidas como as mais elevadas”, penso que escândalos, na dimensão em que ocorrem nos nossos dias, já ocorreram antes na história deste país. A integridade nasce com os indivíduos. E muitos valores são conquistados com a madureza das pessoas. Quem não se recorda dos grandes vultos que fizeram a história do país? Quem não tem na memória os grandes presidentes que passaram para a história? Penso que o que faz a integridade de uma pessoa vem da alma, não de uma escola, de uma família ou de um rico berço. E a honestidade dependerá do indivíduo que desejar colocá-la em prática. Não pode ser honesto aquele que apenas quer ser honesto, porque a honestidade somente vem após a experiência vivida. Por último, a despeito dos inúmeros mecanismos que sugerem ou impõem conformidade, nenhuma sociedade — e nenhum grupo dentro dela — acha-se livre de algum desprezo por seus padrões, de algum desvio de suas normas. O comportamento divergente vai desde desvios sem importância, comuns a maioria das pessoas, até o roubo e ao assassínio. Por isso, inclui ações diferenciadas, que vão de excentricidades até a negligência de responsabilidades convencionais, violações de regulamentos sociais e desafios dos costumes. Assim, acredito que poderemos saber, em curta análise, que algo está a nos apontar uma crise de honestidade, hoje.
Mário de Macedo Cristino
Gratidão
Ao ler a edição do último fim de semana, me deparei com a coluna Ruas de Nova Friburgo apresentando a bela história de vida do Professor Kato. Meu coração inundou-se de gratidão, pois foi através dos ensinamentos desse exímio e dedicado educador que meu pai, Manoel Pereira de Lemos, aprendeu a profissão de letreiro, através da qual sustentou nossa família durante décadas. Papai, muito conhecido na cidade como Filinho Lemos, e que nos deixou há pouco mais de quatro anos, sempre falava com muito carinho do mestre Kato e como foi importante pra ele conviver com esse grande mestre. Agradeço aos Kato, em nome da minha família, pelo o que seu patriarca representou para nós.
Marcelo Verly de Lemos
Mobilidade
Gostei bastante da matéria sobre mobilidade urbana em que a Prefeitura e a Faol pensam em administrar o fluxo coletivo em BRTs ou BRSs. Porém, que tal (pois espaços não faltam) a cidade desenvolver terminais de integração? Macaé tem esse sistema e funciona perfeitamente. Na minha humilde ideia poderiam ser: Terminal Via Expressa, (Olaria e região), Terminal Vale do Sol (Conselheiro, Riograndina e região), Terminal Córrego Dantas (Campo do Coelho), Terminal Village (Amparo) e Terminal Mury (Lumiar, São Pedro, Theodoro). O Riocard continuaria a funcionar e a Prefeitura poderia arcar com parte da passagem pelo fundo de compensação.
Marconi Martins
Propaganda barata
Neste domingo, só na parte da manhã, passou na minha rua aos berros: abacaxi, gás, circo e ferro velho. Quem controla isto? O carro da PM não fez nada. Nesta rua moram uns dos chefes da secretaria responsável, também nada fazem. Assim todos os que vendem alguma coisa vão poder tambem gritar aos quatro ventos. Também quero propaganda barata. Vou instalar alto-falantes no meu carro e gritar à vontade.
Francisco Santos
Em resposta à carta "Que cidade é esta”
Venho, por meio desse jornal de excelência, informar ao leitor Luiz Carlos Quintieri, que por uma infelicidade postou um comentário no mesmo jornal no qual relatava o problema que muitos moradores do bairro de Olaria, respectivamente na Rua São Roque em frente ao ponto final do ônibus, vêm enfrentando com um bar, no qual todos os domingos vem fazendo um pagode onde mesas, cadeiras na calçada — e o som, que mesmo sem microfone vem incomodando a todos.
Primeiramente, quero deixar claro que "o direito de um acaba onde começa o do outro”. Com base no TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), no art. 42, III, da Lei nº 3.688 (a chamada "Lei das Contravenções Penais”), ainda que não haja o aparelho que mede os decibéis, e da Lei nº 126, de 10 de maio de 1977, que dispõe sobre a proteção contra a poluição sonora, estendendo, a todo o Estado do Rio de Janeiro, o disposto no Decreto-Lei nº 112, de 12 de agosto de 1969, do ex-Estado da Guanabara, e por último, conforme o código de posturas de Nova Friburgo, o bar em questão está infringindo pelo menos duas leis, o de perturbação a ordem pública com o evento e impedimento de ir e vir do cidadão, afinal a calçada é pública e para o pedestre.
A senhora a qual o senhor Luiz Carlos Quintieri se referiu por ser idosa e deficiente, eu lhe digo que o senhor está mal informado, pois ela é minha mãe, possui uma doença crônica degenerativa, para a qual faz uso de um remédio caríssimo pago pelo governo. E o que realmente aconteceu foi que o bar que pensa que é uma boate ocupou toda a calçada e parte da rua com uma churrasqueira, como tem sido de costume para o seu evento, e minha mãe não teve onde passar, pois anda com dificuldade e teve que passar pela rua, onde se desequilibrou e caiu. Quero ressaltar que a rua é fechada aos domingos para os ônibus sim, mais não para o trânsito, que fica em mão dupla sempre aos domingos.
Agora vamos falar de dois pesos e duas medidas: será mesmo justo uma "senhora e deficiente” como o senhor Luiz Carlos Quintieri relatou num ato pejorativo, ter impedimento de ir e vir pela própria calçada em frente de sua casa e ainda ter que aturar o incômodo do som todos os domingos? Será que a mãe de cada um que participa de um evento como esse iria gostar desse transtorno? Pois é, são dois pesos e duas medidas! Os lugares os quais o senhor Luiz Carlos Quintieri se referiu (Rua Portugal, que invade a calçada e atrapalha a circulação das pessoas), roda de samba no baixadão do Dedé, no morro do Ruy e etc, não cabe a mim julgar, pois esse é o trabalho da lei.
Quero agradecer aqui a atenção e a competência do setor de posturas de Nova Friburgo, que esteve prontamente a me atender visando sempre à ordem de nossa cidade.
Obrigado.
Wagner Cunha
Incompetência
Vergonha, vergonha, vergonha. O que vai ser de nós, friburguenses, quando vierem as chuvas? Realmente só Deus, porque se depender das autoridades estaremos desabrigados. A chuvinha do dia 22 alagou Friburgo, e não venham dizer que foi muita chuva. O problema é incompetência.
Rosangela Bussinger
A Voz dos Leitores
A Voz dos Leitores
A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário