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Leitores - 27/12/2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
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Posturas
Em resposta a Pedro Alcântara de Aguiar Junior, não vê e nem toma conhecimento, a Posturas não funciona nesta cidade. Pelo que nós estamos vendo nas ruas e nas redes sociais, não existe nesta cidade.
Alberto Cunha
Folia de Reis
A matéria ilustra bem o trato dispensado à cultura. Será que cobraram taxa de funcionamento da linda casa de Papai Noel que tanto nos orgulhou neste Natal? Cobrar taxa do alvará de funcionamento destas entidades é fácil, quero ver cobrar das grandes. Estão cobrando alvará de funcionamento dos equipamentos instalados nas calçadas? Estão cobrando dos Correios pelas caixas coletoras de cartas sempre danificadas? Cobram dos bancos pela instalação de caixas eletrônicos? Nada. Vamos acabar com esta cultura de dificultar o que deve ser facilitado. Parabéns aos responsáveis pela folia de reis, pela resistência e força de vontade.
Wilson Emerick
Credibilidade
Em recente entrevista do Exmo. Prefeito Rogério Cabral em um canal local, me chamou a atenção quando afirmou que estava recuperando "a credibilidade do povo friburguense” e que "era a sua maior preocupação”. Ora, Sr. Prefeito, me desculpe, mas a credibilidade do povo de nossa cidade, está "mais baixa do que gilete deitada”. Infelizmente, nada podemos ou mesmo devemos comemorar, pois o povo está triste, o comércio está triste, a cidade sem nenhum enfeite de Natal está triste. E o pior, como receber turistas em uma cidade assim, sem nenhum atrativo para eles, sem nenhum enfeite, iluminação. Onde até a "casa do Papai Noel” no Centro de Turismo está ridícula, onde está o bom gosto, com certeza passou bem longe de Nova Friburgo, talvez tenha ido para Teresópolis ou mesmo Petrópolis. Sinceramente, o que Nova Friburgo pode oferecer para o turista que vem pela primeira vez a nossa cidade? Aos revendedores, que em muito das vezes não conhecem Olaria ou o centro da cidade por falta de mapas, placas indicativas, etc. Realmente, Sr. Prefeito, para recuperar a credibilidade e o ânimo do Povo Friburguense tem muito caminho pela frente, mas pelo visto, o Sr. Prefeito está se dirigindo pelo caminho errado.
Robson
Observatório
Milagres existem! Parabéns pela homenagem da coluna Observatório, feita a sua mãe em um momento de dor. O texto veio a calhar com o verdadeiro Natal, nos tirando do mundo frio de presentes e das mensagens de Natal e nos remetendo a olhar para dentro de cada um, valorizando quem ainda tem uma mãe e sendo gratos com as que as que já se foram.
Carla Benedita da Silva
Reajuste
Dias atrás, através do Jornal A Voz da Serra, que sempre está presente em nossas vidas, nos mantendo informados dos acontecimentos em nossa região, pudemos ver uma parte do que o nosso prefeito chama de reforma administrativa. Uma relação com os salários dos servidores desta municipalidade mostrou que o reajuste salarial para o próximo ano é uma verdadeira falta de respeito com seus funcionários. O aumento de dez por cento, prometido pelo "rei”, foi uma afronta à inteligência até mesmo dos mais ignorantes. Dez por cento, de verdade, já seria uma falta de respeito. Mas ele fez mais! O "rei” deu, aos seus "vassalos”, um reajuste com base no salário mínimo federal atual. Não fê-lo com base no novo salário mínimo, que será de R$ 724,00. Na verdade, não concedeu nem mesmo dez por cento, já que, se assim fosse, deveria ter feito já com base no próximo salário mínimo, não no atual. Aproveitou a carona do Executivo Federal e tentou enganar seus empregados. Que vergonha, prefeito! Fazer isso com seus próprios funcionários, chefes de família, que se empenham para que a máquina administrativa continue funcionando perfeitamente, para que o senhor colha os louros, é uma verdadeira covardia. Que palhaçada! Acha que tem ao seu comando um bando de ignorantes humildes, que ficam contentes com qualquer esmola? Esse tempo já passou! Até mesmo os mais humildes e simples sabem que o senhor está subestimando a capacidade de cognição de seus comandados e distribuindo fartas gratificações àqueles que se empenharam de verdade em sua campanha política. Não se pode conceber que, por exemplo, o salário de um servidor que prestou concurso para Assistente Administrativo seja o mesmo para aquele que o fez para Guarda Municipal, Agente Administrativo, Auxiliar de Serviços Gerais e Profissionais da Limpeza. São funções completamente distintas. Logo, seus salários não podem ser o mesmo, sob pena de se violar a verdadeira isonomia que se espera de um concurso público, seja o de 1999 ou o de 2007. O mesmo salário para funções completamente diferentes, com atribuições diferentes? Não está certo, prefeito! Essa história de se corrigir o salário dos servidores a cada ano, até que seja atingido o valor real de seus vencimentos, não engana mais ninguém! Os pobres servidores, assalariados, querem o reajuste real imediatamente! As vultosas gratificações, dadas aos nomeados, que trabalharam em sua campanha (e outros que foram contra, mas que o enganaram dizendo que lá estavam presentes), poderiam ser revertidas a todos os servidores concursados, principalmente aos assalariados, já que trabalham muito e cumprem a nova e injusta jornada de oito horas por um salário que é vexatório! Vai dar R$ 21,80 a mais do que o mínimo nacional e dizer que foi um reajuste digno, só para dizer que está acima do mínimo federal? Vai fazer essa gozação com seus funcionários e ainda esperar que trabalhem satisfeitos? Sugiro que o prefeito reveja sua atitude quanto aos servidores e, caso a situação persista, entendo que cada funcionário deve procurar amparo judicial e, desta forma, tenha judicialmente o seu direito reconhecido. O prefeito, quando fala sobre os concursados de 1999, parece ter feito um enorme favor, quando, na verdade, fez o correto em aceitar o direito que lhes foi retirado pela ex-prefeita, Saudade Braga. Não fez, o prefeito, mais do que sua obrigação. Imaginem, hoje, por exemplo, se um Juiz de Direito ganhasse o mesmo salário de um oficial de cartório, ou de um técnico judiciário! Seria justo? Ele, magistrado, dedicou horas de estudos, gastou dinheiro e abriu mão de várias coisas em sua vida, somente para estudar e alcançar o seu objetivo. Seria justo, então, o prefeito pagar o mesmo salário para servidores que exercem funções completamente diferentes e que se dedicaram para alcançarem seus objetivos? Claro que não! Caso procurem amparo legal e sejam oprimidos, ameaçados ou sofram qualquer assédio moral, temos a imprensa escrita e televisiva, para que possam fazer suas denúncias, bem como o próprio poder judiciário. O que não se pode aceitar é um salário vexatório, irrisório e injusto, não se deixando, também, levar por falácias de sindicatos que estão, na verdade, a favor do prefeito e não do servidor. Acordem! Lutem! Vocês são merecedores de reconhecimento e têm direito de greve, assim como os profissionais da educação mostraram, há tempos atrás, sua força e se fizeram ouvir, mostrando união e perseverança.
Lauro Fagundes Pontes Junger
A Voz dos Leitores
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