Leitores - 27/07/2013

PONTO de VISTA   Considerações sobre a velhice 1 Parabéns, Anna Carolina Lo Bianco. Seu artigo na coluna Ponto de Vista publicado no sábado passado em A VOZ DA SERRA transmite claramente os verdadeiros "sintomas” da terceira idade. Somos possuídos por uma sensação de perda e decadência não só fisicamente... e, sutilmente, tentamos nos convencer de que a experiência adquirida vai superar todos os nossos incômodos. Eu também "sempre me surpreendo quando ouço alguém falar que a velhice é a melhor idade. Melhor que o quê?!  Marilia Jacob                                                  Considerações sobre a velhice 2 Penso que alguém resolveu chamar a idade mais madura de "Melhor Idade” porque o idoso não carrega as responsabilidades que os jovens precisam assumir, como trabalhar para se profissionalizar, cumprir metas, cuidar de filhos, enfrentar os transportes coletivos, enfim, viver a vida da agitação.  Que tal levantar pela manhã e tomar seu café calmamente, desfolhando o seu jornal preferido? Talvez, na parte da tarde, ir até o seu banco para sacar a aposentadoria ou fazer outro negócio, sem pressa. "Melhor que o quê?”, pergunta a psicóloga Anna Carolina Lo Bianco. Penso, também, que de um modo geral, o idoso está satisfeito com a vida que leva no seu cantinho, sem que alguém venha lhe exigir alguma coisa. Mas, pergunto: e a vida na infância, não será a melhor idade? A vida sem responsabilidades, dependendo da mamãe e do papai, não será a melhor?  Mário de Macedo Cristino Considerações sobre a velhice 3 Bom saber que a brilhante professora é friburguense. Mais um motivo de orgulho para a nossa terra. Quanto ao artigo sobre a velhice é intelectualmente saudável desfrutar de uma análise realista, racional, sem deixar, entretanto, de ser também emocional de certo modo. É sempre bom ouvir pessoas sérias e inteligentes. A realidade, por pior que seja, é sempre melhor do que falsas ilusões, salvo casos excepcionais. Saudações de quem "curtiu” (e entendeu) o artigo.  Sergio El-Jaick, 67 anos Considerações  sobre a velhice 4 Respeitável doutora Ana. Acabo de ler seu mui interessante artigo e gostaria de conhecê-la possivelmente aqui em Nova Friburgo, onde trabalho também nesta área. Alguns pontos por V. Sa. mencionados me deixam claramente numa turva posição, uma vez que minhas pesquisas na área da neurolinguística pedagógica não bem aceitam tais proposições. Estou a sua disposição para marcarmos, ainda que seja uma consulta, dentro da sua conveniência. Mui grato.  Sergio Pereira