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Leitores - 27/07/2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Começando de maneira errada
Todos queremos que nossa cidade cresça com moralidade, com organização, com ordem. Para isso precisamos mais de exemplos que de ordens, mas do jeito que vai não vai dar certo, bons exemplos não estão sendo dados...Vejam a foto que ilustra este texto, observem um veículo Santana estacionado em plena Avenida Alberto Braune, em local proibido, da maneira como está praticamente em fila dupla! Não mais que de repente, surge um agente da Autran, em sua moto... Buzina... chama pelo motorista... conversa... não destaca multa... um breve adeuzinho... não multa após conversar com o motorista... Saibam, Srs., que este veículo pertence a um candidato a prefeito, conheço o motorista, agora entendi o diálogo que pode ter acontecido... Meus queridos leitores, se queremos moralizar a cidade, não podemos permitir que este tipo de conchavo, este tipo de facilitamento, aconteça. Acho que o fato de o veículo pertencer a um candidato que prega que Friburgo tem que mudar não deveria ser atenuante... tem que ser agravante! Concordam?
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Absurdo
Esse cara colocou seu anúncio exatamente do lado da casa onde eu morava quando houve a tragédia. Morreram 37 pessoas ali onde está a placa dele. Eu entendo isso como um desrespeito. Agora, depende de cada um o julgamento.
Jimmy Saippa
Agendamento
Conforme o dicionário, a palavra “agendamento” tem o significado de agendar um encontro, registrar um compromisso com data, hora, lugar.
Mas infelizmente o Detran-NF não sabe o significado desta palavra, pois agendei o serviço de vistoria anual do meu carro para o dia 23/07 às 12:30h, cheguei um pouco mais cedo para agilizar a documentação exigida, mais infelizmente a vistoria do veiculo só ocorreu às l4:00h e sendo liberado somente às 14:20h com o devido documento. Em certo momento pensei em estar em lugar errado, pois o que mais observava eram pessoas com jalecos e blusas com nomes de despachantes circulando do que funcionários do Detran. Esse atraso acabou me prejudicando em outros compromissos do meu dia a dia. Um absurdo essa falta de respeito com o cidadão.
Marco Pina
Apelos
Mesmo em ano de eleições, ainda não há previsão para calçar ou asfaltar a rua onde moro, faz 8 anos. Tudo temos feito em termos de pedidos à PMNF e apelos à mídia. A comunidade também tem lutado pela inauguração da torre de telefonia celular que fica na mesma rua. Resumindo, não aguentamos mais não só a questão da falta de sinal para os celulares, mas sofremos as péssimas condições desta rua, sem pavimentação e cheia de terra solta, lamaçal ou poeira durante o ano todo. Espero que não venham com novas promessas às vésperas de eleição porque aqui já perdemos a conta das vezes que prometem, prometem e sempre fica para depois... e até agora, nada!
Herminia E. S. Lins
Curto e grosso
Alguém pode me responder se é permitido trafegar na Estrada Serramar caminhões de grande porte e ainda com carga? É permitido trafegar ônibus com capacidade acima de quarenta passageiros? Pelo que sei existe naquela estrada uma ponte com tonelagem máxima permitida de 16t... Se não é permitido, por que na noite de domingo último havia viaturas da BPRV na rodovia e permaneceram indiferentes ao tráfego deste tipo de veículo? De que adianta no início da rodovia um aviso "Veículos leves".
A razão de minha indignação é que neste domingo, enquanto fazia este percurso, encontrei pelo menos quatro ônibus da 1001 e diversos caminhões pesados trafegando na rodovia... Quem se candidata a me responder?
Jorge Plácido Ornelas de souza
Utopia?
E tem gente que diz que o Brasil está melhorando. No dia que alguém me disser que não tem nenhuma criança sem escola, políticos sérios, hospitais bem equipados, nem filas nos postos de saúde, e que tem a melhor segurança do mundo e que podemos andar nas ruas sem correr riscos, aí eu volto. Mais sera que isto vai acontecer algum dia?
Deuzamar Pereira
Flórida—EUA
Trânsito
Complementando a informação da leitora Amanda Fagundes de 25/07/2012, acrescento, entre outros pontos caóticos porém já institucionalizado a anarquia do trânsito, a Rua Sara Braune. O outrora bucólico bairro Braunes passou por uma transformação nos últimos 15 anos sem ser acompanhada por estudos pontuais, mormente no trânsito. O perigo já é iminente no encontro da Sara Braune com a Visconde de Itaboraí. Deveria haver tachões para controlar o ímpeto dos desavisados que descem a toda velocidade. Os carros estacionados em locais com placas de proibição e uma via longa onde não suporta mais ser dupla, tamanho é o número de carros nesta extensão, onde a rua vira "sentido único" (temos que nos espremer entre vagas de garagem para o trânsito poder fluir). Carros impedindo o fluxo de pedestres nas calçadas ou atrapalhando a visão da via próximo a Estácio de Sá (ali sim, uma verdadeiro mafuá). Como resolver? Viabilizar estudos que possam devolver a qualidade da mobilização dos veículos. Enquanto a cidade é engessada, este bairro tem inúmeras saídas e alternativas para que se possa ajeitá-lo em mão única.
Claudio Pecci
Uma cidade que se perdeu pelo caminho
Mais uma vez o "meu vizinho" Sr. Ornelas foi brilhante no que escreveu na coluna de hoje, 25.07. Aproveitando a foto postada por ele, dá para observar não só a vergonha do lixo. Dá para observar o "puxadinho" (quase concluído) que foi feito na entrada da rua do Sr. Prefeito (em exercício). "Puxadinho" esse na beira do córrego. Uma cidade que se perdeu pelo caminho... uma cidade sem mando, sem respeito! Que vergonha!
Angela Assunção
Saúde
Em réplica ao Sr. Secretário de Saúde, só me resta pedir que ele publique uma Portaria determinando férias para as doenças, vírus, bactérias, acidentes e tudo mais que abale a saúde dos cidadãos friburguenses, de forma que nossas autoridades possam regularizar o fornecimento de medicamentos. No mais, informo que meu pai está internado no HRS, e que lá faltam fraldas geriátricas, óleo mineral (contra prisão de ventre), acetilcisteína e, pasmem, cotonetes. Como estou sem tempo e "sem cabeça", tentarei trazer depois uma lista mais completa para o Sr. Secretário.
Claudio Fonseca
Trânsito assassino
Não concebo uma cidade pacata e com povo tão amigo amargar mais de vinte mortos em acidentes de trânsito em nossas ruas e estradas. Este parâmetro também nos mostra o desinteresse de nossas autoridades em conter ou pelo menos tentar diminuir estes índices, nenhuma medida, seja no próprio trânsito ou mesmo medidas de prevenção vejo acontecer, é um abandono total, esquecidos por uma autarquia de trânsito que não possui a menor estrutura e sequer consegue se impor... totalmente desacreditada, incapaz de agir... organiza nosso trânsito através de GPS... absurdo! Gente, se não tem condição de gerenciar, por que não terceiriza? Sabemos que em nossa cidade o fluxo de trânsito não tem o menor controle, não tem gerência...Por que não seguir os exemplos de Macaé que exerce um controle rigoroso do trânsito urbano através de pardais que limitam a velocidade urbana? Mais recentemente Petrópolis abriu concorrência para instalação de pardais na cidade, apareceram várias firmas... e Nova Friburgo nada! Observem uma coisa estranha nesta cidade, logo que se toma uma decisão que visa melhorar o trânsito, como foi aquela de acabar com os pontos de ônibus na Comandante Bitencourt, mesmo que seja do agrado da maioria... se houverem dois insatisfeitos a medida é cancelada... isso não existe! Até quando vamos conviver com isso? Até quando? Ou não tem quando!... Podem ter certeza de uma coisa, se limitarem através de pardais a velocidade em nossas ruas e acessos à cidade a coisa vai melhorar, pois a velocidade é a maior causa de mortes no trânsito... A velocidade que emociona... é a mesma que mata! Enquanto isso, morrem... um.. dois... quatro... seis!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
O amor é lindo
Carlos Cachoeira, que o pai nega ser bicheiro (pai é pai), novamente utilizou o direito constitucional de ficar calado durante interrogatório na Justiça Federal. Exceção, apenas, para o momento em que se autodenominou de “leproso jurídico” e fez declaração pública de amor à namorada e, possível pretendente, a também apaixonada, Andressa Mendonça. É repugnante, até para os mais românticos, assistir a uma cena daquelas, de amor e deboches tão explícitos, onde fica claro que o casal de pombinhos não está nem aí para o prejuízo causado ao país com todas as falcatruas e irregularidades que o criminoso parece ter cometido em Goiás, com ramificações em todo país através das empresas com as quais Cachoeira mantinha negócios, o mesmo acontecendo com o poder público que ele também ajudou a corromper ainda mais. Fico imaginando se, com uma condenação do megacontraventor, a jovem noiva vai envelhecer na cadeira de balança fazendo tricô, à espera da liberdade do amado, vai usufruir do patrimônio adquirido ao longo do tempo e do sofrimento do povo ou se vai fazer jus a sua beleza e jovialidade, encontrando um príncipe mais encantado—e mais novo—e fugir (sem trocadilho) com ele para um lugar bem longe de Brasília.
João Direnna
A Voz dos Leitores
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