LEITORES - 27/03/2015

quinta-feira, 26 de março de 2015
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Adilson Ribeiro Prefeitura responde Com relação ao exposto na seção WhatsApp A Voz da Serra pela leitora Dienes Novaes Marinho Alves, edição desta quinta-feira, 26 de março, referindo-se à iluminação da estrada de acesso à Granja Spinelli, o responsável pelo setor de iluminação da Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, engenheiro eletricista Carlos Xavier, informa que nesta sexta-feira, a partir das 15h, ele acompanhará pessoalmente uma equipe da empresa Energisa Soluções para fazer os devidos reparos. Carlos Xavier enfatiza ser importante que moradores apontem os problemas na iluminação local, aproveitando a presença da equipe conjunta da empresa e da Prefeitura. Diálogo democrático Até quando o município de Nova Friburgo permanecerá no ostracismo e na prática do monopólio de suas atividades de produção e serviços domésticos? Para que estimule a concorrência através do conhecimento e do diálogo contraditório construtivo, com isso elimina-se de vez o "olhar reprovativo” a marca do Império. Wander Frauches de Andrade   OPINIÃO DOS LEITORES Um certo prefeito que estava certo Há exatos 30 anos, um certo prefeito de Nova Friburgo veio com a ideia de que a população, fazendo uso de ônibus e pagando uma só passagem, pudesse se deslocar de um ponto a outro do município e chegar aos distritos mais afastados fazendo baldeação em uma Rodoviária Urbana, que ele construiu na Praça Getúlio Vargas. Ou seja, a tarifa única. Antes, para que os moradores dos distritos mais distantes tivessem acesso aos serviços mais elementares, como por exemplo, vir ao médico, pagar suas contas, fazer suas compras, trabalhar ou até mesmo passear no Centro em busca de lazer e cultura, custava muito caro. Esse "polêmico” prefeito imaginou também que criando corredores exclusivos para os ônibus no centro urbano mais adensado, com a consequente redução do tempo de viagem, incentivaria o uso do transporte público, diminuindo os custos dos deslocamentos e beneficiando a todos. Naquele tempo isso não foi bem entendido, não houve progresso e as faixas exclusivas foram desativadas no governo seguinte. Passadas duas décadas e meia, o tal certo prefeito, outra vez eleito, surpreendeu-nos com outras novidades, entre elas a de criar um veículo urbano sobre trilhos, ou seja, um bonde moderno, também circulando em faixas exclusivas, ligando os dois bairros mais populosos e situados nos extremos urbanos, Olaria e Conselheiro Paulino. Toda cidade, por consequência, seria redesenhada. Mais uma vez, não foi entendido por aqueles que insistem e têm interesse em não querer entender. Esse prefeito, por conta de um acidente sofrido justamente quando buscava recursos para implantar esse sistema, teve que interromper seu mandato. Ele, ainda em meados do século XX, construiu um viaduto urbano, modificou o traçado e ampliou a largura de inúmeras ruas, facilitando o escoamento do trânsito. Hoje, no século XXI, chamamos isso de mobilidade urbana. Os ônibus circulando em faixas exclusivas de 30 anos atrás, sucesso em Curitiba e de inúmeras outras cidades do porte de Nova Friburgo, hoje se chama BRT. O "trem-bala do prefeito”, como era chamado, de forma debochada e desrespeitosa pelos "sem noção”, é o VLT.  Conhecido há muitas décadas no mundo, é cada vez mais viável e está sendo implantado, aqui no Brasil, em cidades com características semelhantes a nossa. Lembro-me que esse cara também inventou umas jardineiras de concreto que marcavam e destacavam as passagens de pedestres trazendo mais segurança na travessia das ruas.  Ações como essas, ao longo dessas três décadas, poderiam destacar-nos como cidade inteligente, trazendo investimentos e interesse turístico, ter criado uma cultura de respeito e, quem sabe, de gentileza nas ruas, evitando o caos a que nos encontramos hoje, inclusive com vítimas fatais. Assim, desde quando noticiado por este Jornal, em dezembro passado, que estava sendo estudada a implantação de um BRT por aqui, tenho acompanhado, com interesse, esta possibilidade. Espero que essa iniciativa seja calcada em estudos técnicos sérios, como o certo prefeito costumava fazer, e venha acompanhado de outras medidas paralelas, entre elas a de reeducação de todos nós, e que o Poder Público Municipal tenha ferramentas para fiscalizar e cobrar a eficiência do sistema. Bem administrado, pode ser um novo começo, quem sabe. Assim concluo que, desde o século passado, o tal certo prefeito estava certo. Roberto de Gouvêa Vianna Tem algum texto que gostaria de ver publicado? Envie seus textos para a seção dos leitores de A Voz da Serra! 
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