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Leitores - 27/03/2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.Laercio VenturaEle, através de seu jornal, ajudou a cidade em todos os âmbitos. Assim poderia ser nome de teatros, centros esportivos, pinacotecas etc. Eu optaria por um prêmio jornalístico que levasse o seu nome. Isso iria incentivar novos talentos nessa área. Agrada me também a criação de uma praça para homenageá-lo. Espaços verdes fazem bem a Friburgo. E ele sempre quis o bem da cidade.Ricardo PosenattoCâncer e dengueLamento dizer-lhes estas duas doenças já renderam muito para os políticos, já elegeram muita gente com promessas feitas e não cumpridas, com certeza os políticos não têm nem noção do que os enfermos passam quando portadores desta enfermidades, senão já teriam tomado as devidas e urgentes, urgentíssimas providências! É tanto descaso, tanto abandono, tanto na escala federal quanto na estadual, vimos dinheiro sendo gastos em passeios milionários na França, com direito a assistirmos brincadeirinhas dos turistas governantes do nosso estado... nos deparamos com hospitais federais sem verbas e sem médicos, adiando cirurgias e adiando transplantes... enquanto isso nossa “presidenta” visita o Papa e hospeda-se no mais luxuoso hotel de Roma... Com dinheiro dela? Não, com nosso dinheiro... Enquanto isso nossos irmãos petropolitanos morrem soterrados por encostas que deslizaram porque não foram feitas as devidas proteções... e ela... sempre ela... preferiu ir a Roma beijar o Papa, do que vir a Petrópolis apertar a mãos da família de nossos amigos que morreram no aconchego de suas casas e estavam aqui bem pertinho! Durante o período pré-eleição o que mais ouvíamos falar era da construção do hospital do câncer em Nova Friburgo, rendeu muito para os políticos, muitas indas e vindas, muitas viagens de helicóptero... mas até agora nada foi feito, nada, apesar de termos já uma área escolhida, precisando apenas de uma adaptação... talvez isso aconteça porque os políticos não saibam o que é fazer uma viagem ao Rio de Janeiro em plena madrugada, numa van sem o menor conforto, sem o menor apoio médico... não sabem não... enquanto se gasta bilhões a viagens a Paris, enquanto se gasta milhões com viagens a Roma, bilhões com Maracanã, copas e Olimpíadas... alguns destes passageiros, doentes, muitos quase em estado terminal, sequer têm dinheiro nem mesmo para um lanche ou até um cafezinho... falo isso com absoluta certeza, plena convicção, pois durante algum tempo levei, às vezes até em meu carro, cidadãos e cidadãs friburguenses para receberem tratamento no Inca (Instituto Nacional do Câncer) e Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) em diversos locais do Rio de Janeiro... Políticos e governantes, vocês não sabem o que esta gente passa, se soubessem a situação já seria outra. É com muita tristeza no coração que digo pra vocês que muitos do que levei não precisam mais... já morreram!Quanto a dengue, nos atinge mais diretamente, dados estarrecedores que são encarados em segundo plano, dizem que em nosso país a incidência da dengue aumentou 290% em relação ao ano passado, um absurdo, um perigo... Sabemos que algumas cidades de nosso estado já se encontram com epidemia da doença... Autoridades friburguenses, que ponhamos nossas barbas de molho, um dia poderemos fazer parte deste cenário, desta estatística... E para que seja evitado que isso aconteça, não vejo nenhum interesse de vocês na campanha de prevenção da dengue, há muito tempo não aparece ninguém, nenhum agente aqui na minha rua... E se vierem, que não sejam como da última vez que aqui estiveram, simplesmente perguntam se a caixa-d’água tem tampa, se tem piscina, garrafas ou pneus velhos... e vai prevalecer o que o morador falar, pois o agente sequer entra no seu quintal e deveriam entrar sim, mesmo que fosse através de ordem judicial!... Outra coisa que me preocupa é que neste bairro onde moro existem dezenas de piscinas domésticas, com o término do verão cairão em desuso... O perigo começa aí!Disposto tudo isso não entendo como nossos governos ainda estão em alta, com a Dilma com sua popularidade em 79%, como é que pode, quatro entre três brasileiros acham este governo um bom governo, não é possível... Seriam estes índices absurdos comprados com a bolsa família ou outro benefício qualquer, que me parece mais uma compra de voto, uma compra de popularidade... que povo é este? Estranho para um governo que disse que não daria o peixe... ensinaria a pescar, mas não é isso que vejo!Jorge Plácido Ornelas de SouzaSequestradoPeço o favor de divulgar no jornal que meu cachorro foi sequestrado no bairro de Jardim Califórnia no dia 11/03 por volta das 21:30 em frente ao meu portão. Foi levado por uma Fiat Uno prata. Ele é amarelo com manchas brancas nas patas e na cabeça, peço para que devolvam. Ele é um vira-lata que atende pelo nome de Bheetoven e mora comigo desde que nasceu e já está com 6 anos.Achilan Toledo de LimaBancos e barracasHá algum tempo passado, acompanhei algumas manifestações contra e a favor das “barracas” postadas na Praça Getúlio Vargas, que, num primeiro momento era (ou será que ainda é?) para divulgação, e venda, do nosso artesanato, mas que, a rigor, se encontra repleto de produtos têxteis manufaturados que em nada tem a ver com artesanato. Mas, não vou, neste espaço generoso oferecido pela “A Voz da Serra”, discutir sobre o “sexo dos anjos”, mas para descrever uma cena da qual fui protagonista, no fim de semana próximo passado. Estávamos eu e mais dois amigos sentados em um dos bancos, ainda preservado, da Praça Getúlio Vargas,no domingo, dia 24, quando, por volta das 13 horas acercou-se de nós uma senhora com um carrinho onde se acomodavam diversos sacos. Com um sorriso nos lábios e um olhar de censura, a referida senhora desatou um dos nós que segurava o objeto do material que transportava, colocando-o no banco em que estávamos sentado, não sem antes pedir licença. De forma indisfarçável, mas sempre elegante, a dita Senhora passou a remover os “sacos” que restavam no “carrinho”, colocando-os sobre o tablado existente na barraca e no chão, em frente ao banco que nos acolhia. A partir de então, aquela senhora dizia, pela expressão do seu olhar, que estávamos atrapalhando o seu labor por estarmos sentados atrás da sua “banca” de negócios, o que nos levou a nos retirarmos do local, mesmo sabedores de que o banco não era, como não é, para uso exclusivo dos ditos “artesãos”. Este fato, constrangedor sob todos os aspectos, nos leva a uma reflexão sobre o uso daquele espaço que deveria ser público. Ao colocarem as suas barracas à frente dos bancos, os “artesãos” ou “comerciantes”, sei lá, além de reduzirem o espaço para o trânsito das pessoas, priva todos nós de usá-los, quer sejamos moradores ou turistas. Os bancos tornaram, assim, extensão das barracas e, como tal, de uso exclusivo dos comerciantes ao invés de local para que desfrutemos daquele frescor que emana dos eucaliptos que ainda resistem ao descaso dos agentes políticos e onde as maitacas insistem, ao lado de algumas sabiás e sanhaços, a entoar seus cânticos no mais das vezes estridentes que, em vez de incomodar, nos dá a sensação de uma vida ainda saudável. Senhores comerciantes e/ou artesãos, por favor, sejam mais coerentes e menos egoístas, coloquem suas barracas entre os 36 (trinta e seis) bancos que ocupam, de forma egoística, deixando-os, também que os usemos, de forma democrática. Carlos BragaMoça do DoceParabéns à matéria com a Paula Tavares (Moça do Doce). Só faltou uma bela foto dela. É um exemplo de determinação, garra e sabedoria, seus doces são maravilhosos e ela é uma excelente pessoa, sou cliente de carteirinha! Parabéns ao A VOZ DA SERRA e à Paula Tavares, friburguense nota 1000. Notícia de friburguenses vitoriosos são sempre boas.Karen PortugalDengueA dengue aumenta na cidade, e é bem possível que a maioria dos focos encontram-se dentro das residências, mas o matagal que cresce às margens do Rio Bengalas, também colabora, com as chuvas constantes, formam poças de água limpa e viram criadouros desse mosquito maldito. Será que a secretaria que cuida da limpeza da cidade não percebe ?Vania Azevedo
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