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Leitores - 27 de janeiro 2012
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Secom esclarece
1) Com relação à matéria veiculada na edição do dia 20 passado, página 8, com o título “Marquises em mau estado são ameaças neste período de
chuvas”, o coordenador da Defesa Civil de Nova Friburgo, Tenente Coronel Bombeiro João Paulo Mori, disse que iniciará a fiscalização das marquises como trabalho preventivo, começando pelo Centro, Olaria e Conselheiro Paulino, através de uma força-tarefa criada justamente para essa finalidade.
2) Em resposta às mensagens de Roberto Cravo e Josiane Barros Gonçalves,
publicada na edição do dia 19 passado, página 7, Leitores On-Line,
sobre as ruas de Campo do Coelho, o secretário municipal de Obras,
Clauber Domingues dos Santos, informa as obras já realizadas nesse
distrito: desobstrução no acesso ao Vale dos Morangos e rede de
manilhas na rua de acesso ao SPA Maria Bonita. E para os próximos dias
está prevista operação tapa-buracos. O secretário de Obras pede aos
moradores que façam suas solicitações ao Carlos, administrador local.
3) Em resposta à solicitação feita por e-mail no dia 16 passado, sobre a
ponte de acesso a Santiago—Poço das Andorinhas—antes de Lumiar, o secretário municipal de Obras, Clauber Domingues dos Santos, informa que a administração do prefeito Sérgio Xavier tem apenas dois meses e
os problemas de cinco anos são uma herança que se estende por todo o
município. O secretário afirma estar empenhado em resolver todos eles
e, por isso, solicita aos moradores locais que encaminhem suas
solicitações ao administrador Ernani Spitz.
Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Nova Friburgo
Educação com cara nova
Não acredito (mas torço) que o ministro Aloízio Mercadante consiga mudar os rumos da educação brasileira que vão de mal a pior. Principalmente para quem está entre as maiores economias do planeta e ainda possui índices comparáveis a Botsuana e Moçambique. E como economista, isto ele bem sabe. No entanto, sua visão muito mais de político profissional (embora seja professor universitário) não será suficiente para acabar com os principais—e mais imediatos—problemas em nossa educação, entre os quais estão, por exemplo, as avaliações externas contaminadas por desvios, com resultados pífios como no ENEM e na Prova Brasil; a política salarial e de valorização, com os baixos salários, descaso, desrespeito e imposição de políticas pedagógicas; além dos estruturais, sociais e culturais, que vão desde os modelos arquitetônicos prisionais das escolas, passando pelas contradições da sociedade, onde sua base geralmente é constituída por pobreza, fome, falta de trabalho e de perspectiva, até a falta de cobrança à própria escola. Nas públicas, raramente existem colegiados, conselhos, grêmios escolares. O mesmo acontece com a reciprocidade entre pais e educadores. As desvalorizações por parte da sociedade brasileira, em relação ao saber e ao conhecimento, têm reflexos em toda estrutura educacional. E tudo isso somado têm reflexos na educação. Resta saber se Mercadante conseguirá pensar no problema da educação fora do âmbito do microcosmo da escola e do esforço individual de cada um, sem reduzi-lo em termos operacionais. Os problemas educacionais não podem ser resolvidos apenas no âmbito do indivíduo, da comunidade e do esforço pessoal do professor. O problema da educação é mais que político. É social.
João Direnna - Quissamã - RJ
Carta de agradecimento
“Meu nome é Wendel de Melo Suet, tenho 32 anos, e era morador, desde que nasci, no bairro de Duas Pedras, especificamente, na Rua São Pedro, 127.
Na manhã do dia 12 de janeiro de 2011, perdi toda a minha família em um grande deslizamento de barreira: minha mãe Branca de Melo, 55 anos; meu padrasto-pai João Batista Correa, 68; meus irmãos Willian de Melo Suet, 31; Henrique de Melo Correa, 25; Maria Norma de Melo Correa, 15; e um casal de tios, Maria Rita de Melo, 57, e Israel Peixoto de Melo, 40.
Naquele dia estava trabalhando. Sou enfermeiro e trabalhei a noite toda, motivo pelo qual não estava em casa. Infelizmente!
A razão que me levou a me manifestar através desta carta, é para agradecer, em nome de todo um povo que sofreu e ainda sofre—desde aquela fatídica madrugada—, a um grupo de pessoas que teve a sensibilidade e dignidade de homenagear a família friburguense, com a construção de um memorial na Praça do Suspiro. Homenagem a tantas pessoas amadas que partiram e que deixaram, para todo o sempre, muita saudade.
Hoje, de coração, pela primeira vez, desde 12 de janeiro de 2011, me sinto feliz em saber que haverá um monumento eternizando a lembrança de nossos entes queridos. Uma sincera homenagem promovida por pessoas ligadas à cultura e arte de Nova Friburgo. Amigos, a vida é e sempre será uma arte—Arte de nascer, Arte do viver, Arte do morrer.
Porém, nunca haverá a Arte do esquecimento! “Às vezes, nossas vidas viram de cabeça para baixo, para que possamos aprender a viver de cabeça para cima.” Muitas vezes aprendemos pela dor, em vez de aprender pelo amor.
Que possamos cuidar melhor da nossa cidade, da educação do nosso povo: uma simples garrafa pet no rio, papel no chão, uma moradia irregular, podem sim, ser a causa de perdas humanas e materiais. Que possamos ser, a partir de hoje, fiscalizadores das ações públicas para honrar a memória dos que se foram e pelo amor à nossa terra. Para que não aconteçam mais tragédias.
Agradeço ao grupo de artistas, aos pedreiros, aos idealizadores do memorial. 12 de janeiro, a data. Hoje, defino a palavra ARTE como: A, de Amor; R, de Respeito; T, de Ternura; E, de Esperança.
Atenciosamente,
Wendel de Melo Suet
(Carta enviada a Chico Figueiredo, diretor do Centro de Arte, e presidente do Gama—Grupo de Arte, Movimento e Ação)
Moradores de rua
Embaixo de marquises, coretos, pontos de ônibus ou ate em frente aos bancos, lá estão sempre inúmeros moradores de rua, ignorados pelo cidadão comum e ignorados pelo poder público, pois como mendigo não vota, não tem muito valor a sua dignidade. Creio que deveria ser obrigação do poder público a criação de uma casa de passagem ou abrigo noturno, dando assim um pouco de dignidade para estes infelizes que nada tem, entregues muitas vezes aos vícios. Quem são eles? De onde vieram? Quantos são? Saberia a prefeitura responder a estas perguntas? Por humanidade, tomem alguma providência.
Marco Antonio Costa
Rua Dr. Feliciano Benedito da Costa
Gostaria de fazer uma reclamação e pedir que fosse feita uma matéria sobre as obras da empresa contratada pela Águas de Nova Friburgo que esta fazendo a instalação de uma tubulação por toda a Rua Dr. Feliciano Benedito da Costa, em São Geraldo. O serviço está sendo mal feito, pois após a instalação da tubulação o calçamento é reposto, porém não nivelado com a outra mão de rua, dificultando a passagem de carros de passeio. Com o tempo este lado começa a ceder e gera diversos buracos que obrigam os motoristas a andar pela contramão. Já fiz a reclamação várias vezes, inclusive de um buraco que está abrindo em frente à minha casa nº 2929. Há poucos dias um carro bateu o fundo em um destes desníveis entre uma mão e outra e acabou tendo o filtro de óleo arrancado e precisou ser rebocado.
Favor fazer uma matéria sobre o estado desta rua e publicar, pois talvez assim, seja tomado as devidas providências, pois a própria empresa Águas de Nova Friburgo deveria já ter feito a cobrança, pois está pagando por um serviço que não está sendo feito com qualidade e respeito aos cidadãos friburguense.
Meu muito obrigado...
Adriano Luiz
Resposta
Águas de Nova Friburgo informa que a recolocação dos paralelepípedos foi feita por Empresa terceirizada e já está sendo refeita nos trechos que apresentaram falhas.
Gabriela Azeredo
Assessora de Comunicação
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