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Leitores - 27 de dezembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Entidades beneficiadas
Li na edição de 20/12/2011 de A Voz da Serra a matéria relacionando as entidades beneficiadas com as verbas aprovadas pela Câmara Municipal.
Confesso que fiquei surpreso e por que não decepcionado com os valores destinados a algumas instituições, especialmente com o valor destinado ao Lar Abrigo Amor a Jesus (LAJE) R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) que se comparado à instituição que presta o mesmo tipo de serviço e lógico tem a mesma importância para a nossa cidade e para os necessitados atendidos, a maioria só conta com estas instituições para sobreviverem, corresponde a 16,30 % do valor. A única diferença que consegui identificar é a orientação religiosa diferente. Será esta a justificativa?
Acredito que não, isso seria injustificável.
Acho que como eu, a população friburguense, que é quem realmente mantém estas instituições, merece um esclarecimento sobre o critério utilizado para a divisão das verbas e também uma divulgação maior sobre os valores e todos os beneficiados. Esclareço que não tenho nenhum vínculo com o LAJE ou outra instituição, sou apenas um anônimo que quando posso procuro ajudar a todas, como aliás faz a maior parte dos friburguenses.
Hercival Souza
Questionamentos
1º) QUEM AUTORIZOU?
2º) QUEM ESTÁ FISCALIZANDO?
3º) QUANTAS PESSOAS ESTÃO SENDO BENEFICIADAS?
Em primeira página da edição do último dia 21 desse valoroso jornal foi estampada a foto da marca deixada pela tragédia de 12 de janeiro no Tingly, exatamente como a natureza a produziu naquela data. Aliás, em centenas de outros locais atingidos, as fotos hoje seriam iguais. Entretanto, qualquer um contemplando da Rua Tiradentes (entre a Fábrica de Rendas Arp e o Country Clube) pode constatar o absurdo das obras de contenção que dão origem aos três questionamentos acima. Um verdadeiro absurdo e um atestado inequívoco de injustiça, desrespeito e a certeza da impunidade por parte dos envolvidos. Trata-se de uma obra de milhões de reais, com sofisticação e requinte tecnológico, para proteger nada de coisa nenhuma, isto é, lá em cima do morro existe UMA única casa e cá embaixo, uma floresta do já citado clube (sugiro que publiquem uma foto e que o povo vá lá conferir para entender vendo, mais do que mil palavras poderiam explicar). Diante disso, quais os critérios usados para não aplicar aquele dinheiro no socorro ao povo do Tingly, Vilage, Floresta, Três Irmãos, Cordoeira e outros, onde milhares foram atingidos e estão até hoje desesperados? Será que existe alguma resposta convincente para esses questionamentos? O povo continua tenso, amedrontado e na prática, esperando desinformado. Salve-se quem puder é a única opção, oferecida pelo instinto! Infelizmente essa é a triste e lamentável realidade de nossa querida e atual Nova Friburgo. Com a palavra, as autoridades responsáveis por esse deplorável quadro. Quem autorizou? Quem está fiscalizando ou irá fiscalizar? Quantas vítimas estão ou estarão sendo beneficiadas com a grande, sofisticada e caríssima contenção feita com o dinheiro público, que se pode ver da Rua Tiradentes?
José Manoel Ferreira Barboza—cidadão friburguense
Perguntar não ofende
Gostaria de saber se esses brilhantes leitores do Jornal A Voz da Serra, que escrevem para essa coluna tecendo comentários sobre “ditadores” de países como Líbia, Coreia do Norte, Cuba, e outros, tiram suas conclusões de análises detalhadas da história desses países. Se tem realmente dados precisos sobre como vivia o povo antes das respectivas revoluções comunistas, se já leram o livro Capital, de Karl Marx, ou As veias abertas da América Latina, do Eduardo Galeano, se já moraram num desses países, ou se estão dando opiniões sobre um assunto seríssimo e complexo como este, baseado no que leem e assistem no Sistema Globo de Comunicação, ou na revista Veja?
Eduardo Souto Jorge
Cônego pede socorro!
Recentemente lendo uma matéria do Jornal A Voz da Serra, onde falava sobre o bairro Cônego, de sua tranquilidade e baixo índice de violência, realmente é de se orgulhar, bom se todos os bairros fossem assim. Mas tem uma coisa no Cônego que está igual a todos os bairros, muitos buracos, desde a Igreja Santana na Pça. do Cônego até o Sítio São Luís. Contei aproximadamente mais o menos uns 75 buracos, uns mais bonitos que os outros. Sr. Sec. do Cônego, favor vamos tomar uma providência. Prometo na próxima seção colocar as imagens dos buracos.
Maycon B. de Almeida
Justiça?
O povo do Rio de Janeiro, independente de sua condição, está mesmo desprotegido. Até quem deveria dar-lhe proteção não se entende mais. É polícia contra polícia. Coronel sendo preso por delegado e vice-versa. A justiça, aquela que tem a obrigação de não deixar dúvidas, permite que agentes da lei prendam “colegas” suspeitos, sob a alegação de que tem provas incontestáveis e, depois, esta mesma justiça manda soltar porque estas mesmas provas podem ser apenas indícios. E aí, esta atitude, este provável equívoco, já pode ter deixado marcas profundas, como parece estar acontecendo no caso do coronel de São Gonçalo, acusado de envolvimento com tráfico de drogas. A nós cabe a simples pergunta: se isto acontece entre instituições voltadas para investigar, prender, julgar, condenar ou não, o quê pode esperar o cidadão comum, aquele que muitas vezes não tem acesso ao “bom direito”, aos hábeas corpus e tantos outros dispositivos de garantia à justiça constitucional?
João Direnna – Quissamã - RJ
Total falta de sensibilidade
Fiquei estarrecido com a atitude do motorista da FAOL, que fazia o trajeto Sítio São Luiz-Centro, no horário da tarde na última sexta feira (dia 17). Uma senhora aparentando uns 80 anos entrou pela porta da frente, na Via Expressa, e como estava sem a identidade o MOTORISTA teve a petulância de retirar a senhora do ônibus, obrigando a senhora a pagar a passagem. Total falta de sensibilidade do motorista e da FAOL, pois conforme informação do mesmo, ele estava sendo filmado. Até quando vamos aturar da FAOL o total desrespeito com os nossos idosos?
Fábio Toledo
Indignação
Quero deixar registrada a minha indignação quanto à administração do bairro de Mury e a prefeitura.
Desde muito tempo que existem buracos no centro na Av. Hamburgo em Mury e nas ruas do bairro Debossan, buracos estes que danificam nossos veículos. Só este mês gastei mais de R$ 600,00 de conserto em meu veículo na parte da suspensão por causa dos buracos, e o que a prefeitura está fazendo? Mandou seus funcionários taparem os buracos com terra e quando vem uma chuva, esta destapa-os e continuam lá, as crateras, em plena via pública, que podem causar até acidentes, pois motoristas desviam do mesmo e quase acabam batendo em outro. Pouca vergonha é pouco, é muita vergonha. Alô, prefeitura, as reclamações não chegam a que é de direito?
Quem paga as contas dos danos causados por causa do imposto que é pago e não é utilizado para a manutenção das vias?
Se não bastasse só em Mury, a Via Expressa tem um buraco na altura do Roqueano, desde bem antes das chuvas, pois tudo hoje em dia é por causa de janeiro de 2011 e continua lá. Aliás, vários buracos em todo seu trajeto, na entrada de um posto no sentido do Centro, assim como em outros cantos da cidade.
Solicito um retorno!
Obrigado
Denilson Gomes da Fonseca
Sirenes
Gostaria de parabenizar o coronel Mori e seus comandados pelo trabalho que vêm fazendo na Defesa Civil de Nova Friburgo. Sei que é um trabalho difícil, duro, árduo, ainda mais com os parcos recursos que dispõem. Contem comigo a qualquer hora, a qualquer momento em que puder ajudá-los. Imagino o quanto é difícil a missão de vocês.
Com relação à instalação das sirenes, tenho algumas dúvidas de como proceder quando elas forem acionadas:
1- Como se comportar quando estas sirenes forem acionadas em plena madrugada na mais completa escuridão? Tragédias quase sempre acontecem à noite.
2- Como o cidadão deve proceder para se deslocar com segurança na escuridão total ou existe alguma iluminação de emergência acoplada às sirenes?
3- O acionamento destas sirenes será manual ou serão acionadas por algum equipamento acoplado a elas?
4- Qual o índice pluviométrico considerado perigoso?
5- As sirenes serão acionadas baseando-se em previsões de chuvas fortes ou durante elas?
6- Sei que não depende do Sr., se dependesse, creio que já o teríamos, mas quando serão instalados os radares russos de grande precisão pelo governo do estado, já que este mesmo governo gasta tanto em construção de estádios, vide o Maracanã, enquanto a prioridade de salvar vidas fica em segundo plano? Acha o Sr. que isso é justo?
7- Como o cidadão que teoricamente não mora em área de risco iminente pode atuar ajudando a Defesa Civil na ocorrência de tragédias?
Gostaria muito de saber as respostas destas perguntas, continuo rezando pedindo a Deus que não nos mande chuvas fortes, que tenha pena deste povo que já sofreu e ainda sofre bastante. Não deve ser nada fácil não se sentir seguro nem onde mora, local que deveria ser sua fortaleza, seu porto seguro onde pudesse pelo menos garantir a sua segurança e a segurança de sua família. Imagino como isso é difícil e como deve ser sentir esta gente, sem apoio, sem garantias, sem confiança, totalmente à mercê do tempo, da natureza e da chuva... DEUS, PROTEJA ESTAS FAMÍLIAS! AMÉM!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Censo IBGE 2010
É de estarrecer os dados divulgados pelo Censo de 2010 do IBGE. É possível até incluirmos Nova Friburgo nesta terrível estatística do esgoto.
São 11,4 milhões de brasileiros que vivem nas favelas, sendo que apenas 67,3% destes têm acesso a rede de esgoto.
Se considerarmos como rede de esgoto a coleta, a condução até a estação de tratamento e o próprio de tratamento, Friburgo ainda está dentro daquele percentual dos desprovidos de acesso a rede e tratamento de esgoto.
O pouco coletado é jogado “in natura” no outrora lindo Rio Bengalas. Mas o pior mesmo é saber de que há verba no BNDES para este tipo de serviço e que não é usado por falta de projeto.
Também pudera, se pagamos sem os serviços serem prestados para que o empresário vai pegar e pagar empréstimo ao BNDES?
Com certeza há instrumentos legais que obriguem a Águas de Nova Friburgo a tratar o esgoto, basta vontade política da PMNF.
Alexandre Andrade
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