Leitores - 27 de abril 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Rua Portugal Sobre a apreensão de menores na Rua Portugal, reportada na última edição, cabem as seguintes considerações: 1. A ação, desencadeada por denúncia ao telefone 153 da guarda municipal, foi executada por uma equipe da própria guarda municipal, sob a coordenação pessoal deste comando; 2. Apenas 15 minutos após a denúncia posicionamos 3 viaturas fechando ambos os lados da rua (tendo impedido inclusive a fuga de duas das menores, as mais embriagadas); 3. O Conselho Tutelar participou, com uma representante, da ação e foram apreendidos 11 menores, 10 deles, meninas; 4. Todos foram conduzidos pela GM à 151a. DP e apresentados à autoridade policial pelo próprio conselho tutelar; 5. Buscaremos iniciar um debate com a polícia judiciária no sentido de passar a registrar este tipo de ocorrência como ABANDONO DE INCAPAZ, posto que, em nosso entender, os pais e/ou responsáveis pelos menores que embriagam-se e se drogam em nossas ruas podem e devem ser responsabilizados por suas faltas no processo de guarda e cuidados com seus filhos e tutelados. 6. É, para nós da Guarda Municipal uma satisfação ter o apoio da Polícia Militar sempre que solicitado e podermos, hoje, planejar ações conjuntas com frequência, mas achamos que nossa melhor colaboração com a segurança pública é exatamente assumir este tipo de ocorrência, de menor potencial ofensivo, liberando os policiais para ações mais relevantes, o que temos visto diariamente nas páginas deste importante veículo de comunicação. André Luis S. Santos Comandante da Guarda Municipal de Nova Friburgo Praças Lendo o jornal hoje, 20/04/2011, gostei demais da reportagem sobre cercar as praças de nossa cidade. Acho uma ótima ideia, assim a prefeitura fará as reformas necessárias sabendo que não vão danificá-las, e com certeza a economia nos cofres públicos dará para ser usada em outras obras. Tomara que o nosso prefeito (atual) abrace essa ideia. Mariza Cardoso de Oliveira BNDES Estamos sofrendo juntos com tudo o que tem acontecido à nossa cidade de Nova Friburgo, seja a enchente, greve dos vigilantes bancários... Gostaria de dar uma sugestão, de valer o prestígio que tem o site de vocês e jornal, para que colocassem em lugar visível um pedido para todos os usuários do site e leitores do jornal que enviassem um e-mail para o BNDES pedindo a liberação da verba prometida, e para o Banco Central e Febraban, pedindo a reabertura imediata das agências bancárias. Acredito que com o grande número de e-mails enviados estes órgãos irão tomar as devidas previdências. Não sei qual seria o endereço de e-mail correto para envio, mas creio que vocês deste meio de comunicação saberiam mais facilmente. Vamos valer junto nossa força. Junior Brunhol de Araujo Varginha Bom dia, gostaria de ajude de vocês para mostrar para nossa e suas autoridades o descaso com os moradores do bairro de Varginha, principalmente da Rua Leonino Dutra, próximo ao mercado do Jobes. A quantidade de lixo e de entulhos jogados pelos moradores e moradores vizinhos: bem, eu já fui ao administrador para solicitar a retirada da lixeira pública que reside em frente a minha casa, que vive cheia de ratos, ratazanas, cachorros e insetos. Mas ninguém toma a devida providência. Lixeiro, só 3 vezes na semana e só passam antes que certas pessoas coloquem seus lixos de seus estabelecimentos. Já demos a sugestão de cada um ter sua própria lixeira, que seria o correto, como funciona em outros bairros, mas ninguém concordou e nem tomou alguma atitude. Mais pense se alguém gostaria de uma lixeira nojenta, fedida em frente a sua casa? Espero que me ajude. Desde já, obrigada. Lizandra Martins Gama Mineiro Politizar Palavra fora de uso e principal instrumento de conscientização dos direitos e deveres de todos os cidadãos. Se o nosso município atualmente esta vivenciando novamente esta instabilidade política, isto é apenas o reflexo da falta de politização da nossa população, que apesar de ter uma numerosa juventude, carrega no seu DNA o viés conservador dos seus antepassados. Os friburguenses, tanto do passado como do presente, tiveram incutidas em suas mentes a história mal contada da colonização suíça, que persiste até hoje, o que leva os nossos munícipes a ter uma aura de superioridade. Pena! Não desmerecendo ninguém, que não herdaram o que tinha de melhor destes colonizadores. Voltando a politização: nossa cidade carece urgentemente de pessoas que realizem este trabalho — o ideal seria que começasse nas salas de aula, mas os nossos professores estão mais preocupados com os planos de cargos e salários do que educar, exceto poucos heróis e idealistas. Os partidos ditos de esquerda perderam sua essência, e hoje só querem formar quadros, empregar e cooptar, para servir a interesses de poucos. Politizar não é apontar erros, politizar é orientar as pessoas para que ela forme sua própria consciência, e possa arcar com seus erros e acertos. Não vislumbro dias melhores para o nosso povo, que carregam nas veias o medo da mudança e insistem em se apegar no passado, colocando em risco o seu futuro e do nosso município. Luiz Carlos Quintieri Se o Fluminense jogasse no céu, eu morreria para vê-lo jogar Enquanto a TV Globo transmitia o tão “aguardado” jogo entre Flamengo x Horizonte, no Estádio do Engenhão, Rio de Janeiro, o Fluminense fazia um jogo de “vida ou morte” pela Taça Libertadores em Buenos Aires, contra o Argentinos Juniors. É bom lembrar que somente a TV Globo pode transmitir jogos da Taça Libertadores. “O jogo do Flamengo x Horizonte foi fantástico, maravilhoso, cheio de emoção, com uma técnica soberba e aprimorada dos dois times. Raramente o telespectador pode assistir um jogo tão espetacular como este Flamengo x Horizonte, escolhido pela TV Globo para ser o jogo da noite.” Agora, FALANDO SÉRIO, enquanto tudo isso NÃO aconteceu no Engenhão, o Fluminense, contra tudo e contra todos, graças a uma garra impressionante, fez com que o chamado “impossível” acontecesse em Buenos Aires: venceu por 4 x 2 o jogo contra o Argentinos Juniors e se classificou para continuar na Taça Libertadores. Não é somente por eu ser Fluminense que estou escrevendo este comentário. Garanto que se fosse o Flamengo no lugar do Fluminense, a TV Globo, uma semana antes do jogo, estaria dando vigorosas chamadas na sua programação anunciando que o “Flamengo é o Brasil na Libertadores”. E também tenho certeza que até os torcedores do Flamengo devem estar se perguntando: “Pô! Tá certo que nós somos a maior torcida do Brasil, mas daí a preferir transmitir o nosso jogo contra o Horizonte, e deixar de transmitir um jogo tão importante como este do Fluminense, é dose”. Este assunto me faz lembrar uma frase do supertricolor Nelson Rodrigues: “Se o Fluminense jogasse no céu, eu morreria para vê-lo jogar”. Wilson Gordon Parker SOS Memória Como historiadores e cidadãos, manifestamos nossa apreensão em relação à política de documentação levada pelo antigo Pró-memória de Nova Friburgo, hoje incorporado à Fundação Dom João VI de Nova Friburgo. Integramos um grupo de historiadores que tem atuado em diversas frentes da produção historiográfica no município. Em nossa experiência tivemos sempre o apoio do Pró-memória às pesquisas que realizamos e orientamos. Artigos, teses, livros, aulas e palestras foram tributárias do Pró-memória. Aplaudimos sempre os serviços prestados pelo Pró-memória às pesquisas escolares. Procuramos sempre oferecer prismas interpretativos de nossa história, certos de que ela é fundamental na construção de nosso futuro. E para isto, fontes são absolutamente necessárias. O Pró-memória, seja como instrumento de resgate de documentos do passado, seja como produtor de documentos contemporâneos, tornou-se uma instituição de grande importância na atualidade. E aplaudimos a sua inserção na virtualidade informática. Consideramos que ela permite ampliar e aprofundar a produção de conhecimentos, assim como as consultas e interação com outras regiões do país e do mundo. Assim sendo, lastimamos que, justamente no momento em que Nova Friburgo mais precisa de pesquisa e de reflexão, o Pró-memória tenha estado fechado à consulta pública desde a tragédia de janeiro. Precisamos não só do Pró-memória aberto, como também com condições plenas de pesquisa. Estamos inclusive apreensivos com a justificativa do fechamento em função da alegada mudança de sede. O que pode ser uma operação rápida e eficiente está sob o risco de durar um tempo indefinido. Reafirmamos que o futuro digital do órgão não pode substituir a consulta presencial. Não fazemos parte do Conselho Administrativo e ignoramos inclusive que Fundação é esta, sob cuja guarda foi colocado o Pró-memória. Reafirmamos que o Pró-memória é sustentado pelos cofres públicos desde a sua origem e deve ser visto como órgão da Prefeitura, ou dito de outro modo, como um patrimônio público. Consideramos urgente a abertura do Pró-memória ao público. Consideramos que, tanto a nível presencial quanto virtual, é fundamental que saibamos o que tem o Pró-memória. Em qualquer política de arquivo, documento que não é classificado não existe para consulta. É, portanto essencial construir um catálogo. E para fazê-lo, é necessária uma presença constante de historiadores ao lado de arquivistas. Estamos convictos de que a informação histórica, bem como sua elaboração, é essencial na nova etapa de desenvolvimento de Nova Friburgo, em sua projeção regional e em seu papel como integrante de nova área de conhecimentos essenciais na modernidade. Escondido, o órgão está sujeito à manipulação de uns poucos, tanto a nível físico como virtual. João Raimundo Araújo Jorge Miguel Mayer Aniversário da nossa cidade? Como todos sabem, o aniversário de Nova Friburgo está próximo. Tradicionalmente, neste dia temos o desfile das escolas municipais, etc... Ouvi comentários pela cidade que este ano, por não ter acontecido o desfile das escolas de samba da cidade, devido a catástrofe de Janeiro, os componentes de cada escola de samba desfilariam simbolicamente. Primeiro ouvi que desfilariam todos de branco cantando uma música, depois escutei que desfilariam de calça branca e a camisa da cor de cada escola, que Nova Friburgo iria receber um grande show, mas não sabemos de quem... Enfim, alguém saberia me informar qual será a programação para o aniversário da nossa cidade? Desiré Abrahão dos Santos Qual é o valor, afinal? No novo site da prefeitura de Nova Friburgo consta que foram recebidos em torno de R$ 2.800.000,00 em doações em conta corrente. Em março, antes do site sair do ar para reformulação, o valor mostrado era de quase R$ 6.000.000,00. Alguém poderia verificar isso? Reilson Francisco do Couto
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