Leitores - 26/07/2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012
A crítica através da arte Quero parabenizar o Jornal A Voz da Serra e mais particularmente o chargista Silvério, pela inteligência e genialidade em seu trabalho. Diariamente leio o jornal e uma das primeiras coisas que procuro, ao lê-lo, é a charge do dia. É impressionante a sensibilidade e o olhar crítico do Silvério, diante dos problemas de nosso município. É muito interessante ver como ele, através do desenho, da charge, consegue transmitir a crítica construtiva, como forma de alerta para as dificuldades que são latentes no nosso cotidiano. Só como exemplo, vou citar a charge da edição 8.090, de 20 de julho de 2012. Numa mesma charge Silvério conseguiu inserir, pelo menos, umas quatro a cinco críticas sociais, chamando a atenção de todos para o que vem ocorrendo em nossa cidade. Queremos continuar a ver, todos os dias, seu trabalho estampado nas páginas do Jornal A Voz da Serra. Parabéns Silvério. Genial! Amanda Fagundes Nosso trânsito Senhores e senhoras, algo tem que ser  feito para moralização, organização e moralização do trânsito em nossa cidade. Há um ano atrás já me confidenciava um capitão médico do Corpo de Bombeiros que nossa cidade tem mais registro de saída de ambulâncias que a cidade de Campos... isto há um ano atrás! Não podemos esperar mais, um trabalho sério, organizado, rígido tem que ser feito. Como tem acontecido acidentes, como tem morrido e sequelado gente, não dá mais para aguentar, carros e motos andam pela cidade feito loucos, não respeitam sinal, não respeitam faixas, não respeitam sinalização...as motos, veículos leves, ágeis, de arrancada fácil, tomaram conta do trânsito, embora tenham suas vagas estacionam em qualquer vaga ou lugar, em nome da pressa, da afobação cometem loucuras, qualquer acidente por mais simples que sejam ocasionam lesões graves até a morte... a velocidade que andam nos corredores entre os veículos é assustadora, tudo em função do toque de uma buzina chata e irritante... meus amigos motoqueiros, motos não têm parachoques, parachoque é o peito do motoqueiro... motos não têm cinto de segurança, o único cinto é aquele que segura a calça na sua cintura... motos não tem “air bag”... airbag é seu capacete que nem sempre vocês usam, foram feitas para cair,só tem duas rodas! Conscientizem-se...se vocês não amam, não gostam da vida de vocês, em sua casa , na sua família tem alguém que gosta e se preocupa... ou nossas autoridades tomam um providência séria, adotando uma fiscalização rigorosa, ou vamos assistir a muitas mortes nas vias públicas, inclusive de inocentes, causada pela irresponsabilidade daqueles que insistem em fazer a banalização da vida... sabemos que andar de moto é gostoso, maravilhoso sentir o vento tocar em seu rosto... esta sensação faz com que nos esqueçamos da fragilidade que é a moto, imprimimos alta velocidade, esquecem que a mesma velocidade que emociona é a mesma mata e como mata... temos também proibir certas casas comerciais que obrigam o motoqueiro entregar encomendas em tempo recorde, ficando um tentando bater o recorde de outro... e assim vão morrendo, vão se dilacerando... Srs, sabem o preço de uma vida? Temo que não! Ou adotamos uma política de  tolerância zero, rígida, ou vamos continuara assistindo a jovens morrendo a todo dia, a toda hora... até agora já foram 20... imaginem quantos pais choraram,quantos filhos ficaram órfãos? Por favor, parem de matar e de morrer! Vivam a vida! Precisamos mais que nunca... humanizar nosso trânsito! Abraços! Jorge Plácido Ornelas de Souza Faz de conta Será que em nosso país tem alguém com direito moral de cobrar visibilidade, por qualquer pretexto, de quem quer que seja sobre moralidade de atos históricos. Tendo em vista as evasivas transparências de ocasião utilizadas "politicamente" em nosso Brasil, que só objetiva a postergar os problemas educacionais e de saúde. Enquanto isso, desvia a atenção do povão e protegem-se os donos do país. Wander Frauches de Andrade A intenção de voto e os efeitos da propaganda eleitoral O processo eleitoral se inicia bem antes da homologação da candidatura pelos tribunais eleitorais. Muitos candidatos, com projetos políticos a longo prazo, mostram com suas atitudes e discursos informais o desejo de serem candidatos e as comunidades as quais estão inseridos já fazem sua opção de voto. Desconhecemos, historicamente, mudanças de intenção de votos levadas tão-somente pelas propagandas eleitorais. Geralmente o eleitorado faz suas escolhas, independentemente da qualidade e quantidade de inserções publicitárias em qualquer espécie de mídia. A influência das propagandas políticas na escolha do eleitorado é muito pequena, levando, alguns estatísticos a chamá-la de residual. Se as propagandas políticas em suas diferentes formas não agregam valor à campanha política, qual seria o motivo pelo qual candidatos gastam quase oitenta por cento de seu orçamento de campanhas em publicidade? Em primeiro momento, se a publicidade não agrega valor direto, ou seja, não tem influência no eleitorado, ela serve para sedimentar, serve para fortalecer entre seus eleitores, a imagem do candidato, mas dificilmente para mudar a opinião do eleitor. Ela não retira votos do candidato adversário, mas fortalece o candidato junto a seu eleitorado. As pesquisas de intenção de voto efetuadas no início da campanha sofrerão poucas alterações ao fim da campanha, salvo “acidentes de percurso”, fatos relevantes que por ventura surjam como divulgação de escândalos de fraudes ou subornos. Os eleitores já têm formatados em sua mente e seus processos de escolhas os motivos os quais o levarão a tomar sua decisão, tais como ideologia, familiaridade, amizade e lamentavelmente, escolhas por benefícios pessoais já realizados pelo candidato ou promessas de empregos ou vantagens pessoais se eleito for. E tudo isso passa bem longe de carros envelopados, galhardetes, santinhos e propagandas obrigatórias nos rádios e televisões ou propagandas pagas nas mais diversas mídias. Nossos eleitores, não têm tomados decisões influenciadas por propagandas políticas conforme estudo de renomados cientistas políticos. Carlos Maia Macedo Bom negócio Este ano, como se sabe, o Brasil terá 5.405 vereadores a mais do que em 2008. Aqui, em Nova Friburgo, como também se sabe, o número de cadeiras na Câmara subirá de 12 para 21. Já o presidente interino da união de vereadores do Brasil, Sebastião Misiara, não se faz de rogado e nem está preocupado com a situação. “Ser vereador passou a ser um bom negócio”, afirma. Essa afirmação saiu na coluna do Giuseppe Massimo 24/07/2012; ora, se um representante da classe tem essa opinião, encara a representatividade conseguida na urna através do voto do eleitor como um “bom negócio”, o que será que pensa um candidato à vereança, e o que ele fará com o mandato conseguido com os nossos votos. Conclamo a todos os eleitores de Nova Friburgo para exercerem o seu direito ao voto, e se manifestarem contra a eleição de vereadores neste ano, não votando em nenhum vereador. O voto é obrigatório como um dever cívico, mas é seu intransferível e único. É seu direito, e você o utiliza como achar melhor, manifeste-se contra o aumento de vereadores não vote em ninguém em 2012. Claudio Ribeiro Concordo Concordo com suas palavras senhor Jorge Plácido Ornelas. Realmente quase nada foi feito em quase DOIS anos de tragédia. O que podemos esperar destes políticos que lá estão, realmente não merecem voto algum, não se interessam pela cidade e nem pelo o povo tão castigado e sofrido. Mas pode ter certeza que o governo do estado agora, irá sair um pacotão de bondade de obras nesta cidade, para poder eleger seu candidato a prefeito, nos deixou quase dois anos sem obras, agora sairão pontes, estradas, asfaltos em ruas e também muito tapinhas na costa, com que tivesse nos dando algo, isso e mais que obrigação deles fazerem com o nosso dinheiro que eles arrecadam em iptu, ipva, etc... mas nós podemos mudar isso muito bem lá nas urnas, escolhendo que tem compromisso com o povo e não com seus interesses, e mais, o governo falou que entregaria casas esse ano na estrada do Bairro Riograndina, acho isso pouco provável pois estão passando um sufoco quando chove, desce muita lama para asfalto, que casas serão estas... vamos ficar atento a isso... Adriana Santos
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