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Leitores - 25 de março 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Parque Imperial abandonado!
Escrevo para relatar o completo abandono em que se encontra o Parque Imperial. Nossas ruas estão abandonadas pelo poder público. Seja pela consequência do temporal de janeiro, com várias partes das ruas caídas em meia pista, seja pelos buracos criados nas vias, é um abandono geral.
Mas o que mais me irrita é a negligência, o abuso de alguns moradores que tornam nossas rua depósitos de lixo e entulhos; entulhos jogados ou depositados na maioria das vezes por jardineiros que proliferam nesta região e fazem das ruas depósito de lixo retirados das casas em que cuidam dos jardins.
Srs. da VOZ DA SERRA, estou lhes enviando uma foto em que demonstro todo este descaso, este abuso. A foto foi tirada perto de um ponto de ônibus que existe na entrada da casa do Presidente da Câmara e atual prefeito em exercício de Nova Friburgo, Sr. Serginho. Imaginem vocês; se perto da casa dele está assim, imaginem o restante. O que se vê nesta foto é real e está lá para todos verem, é um local de alto risco que nem sequer tem calçadas para caminharmos... Realmente estamos abandonados, e a trilha sonora desta situação é o barulho diário e permanentes de motoserras que fazem uma devastação neste bairro, acabando com nosso verde... Alguma coisa tem que ser feita, alguma providência tem que ser tomada, senão acabarão com nosso verde. Quanto a foto gostaria que a publicassem, para comprovar o que realmente acontece. Esta foto foi tirada na via principal que dá acesso ao bairro de Varginha... Que vergonha!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
O que engorda o boi é o olho do dono
É prática corrente, no serviço público do nosso país, pessoas que residem em outro município serem nomeadas para outro município sem que seja preciso colocar os pés onde foi nomeada. Nomeações, estas na sua maioria bem remuneradas, com cargos de chefia, subsecretarias, etc... Basta fazer campanha para um deputado fulano de tal ou ter um bom padrinho: isto acontece em todos os partidos sem exceção. Muitas vezes usam a desculpa que estas pessoas estão trabalhando dando consultoria pelo computador. Imaginem só se todo funcionário público, concursado, comissionado, adquirisse um computador e resolvesse trabalhar em casa. As repartições públicas, que não são nenhum bom exemplo de cortesia com as pessoas, ficariam às moscas. No meu entender, se algum bon vivant quiser trabalhar em casa, que vá trabalhar por conta própria. Nós temos que ter respeito e responsabilidade com o dinheiro dos impostos dos contribuintes, e as pessoas têm que estar presentes em seus locais de trabalho, para que sejam vistas, cobradas por aqueles que lhes contratam e lhe pagam, que é o povo. Pois como diz o ditado, o que engorda o boi é o olho do dono.
Saudações...
Luiz Carlos Quintieri
Cidade complicada
Tem coisas que só acontecem com Nova Friburgo.
Passamos por uma situação crítica. A cidade continua desestruturada – politicamente e administrativamente. O comércio e a indústria tentam se recuperar – com muita dificuldade.
Determinado Shopping, no centro da cidade, já passava por grandes dificuldades. Com a tragédia, a coisa ficou mais complicada ainda. Vale lembrar que até hoje suas escadas rolantes e elevadores não foram recuperados. Se não bastasse isso, mais uma dificuldade lhe foi criada. Seu grande diferencial era o cinema, já que em Nova Friburgo só encontramos salas de cinema neste Shopping. Simplesmente foi instalado, em praça pública, uma tenda onde os filmes são gratuitos.
Nada contra a iniciativa de divulgar para a população o cinema nacional. Mas fica a pergunta no ar: a hora é essa? E o empresário que investiu? Que paga aluguel, funcionários, água, luz, encargos sociais; como é que fica? Troca seis por meia-dúzia? Fica no prejuízo?
Senhores mandatários – por favor –, respeitem nossos empresários. Depois de tudo que passamos, das mentiras que são divulgadas por nossos ”governantes”, ainda temos que enfrentar ”concorrência desleal”. Tudo tem sua hora. E essa não é a hora de prejudicar quem investe na cidade.
Marcelo Thurler
Vamos cair no esquecimento
Friburguenses, moradores dos bairros de Duas Pedras, Córrego Dantas entre outros: vamos cair no esquecimento como o Morro do Bumba em Niterói, onde foi uma passarela de políticos. O mesmo em Nova Friburgo com Vice-governador, Governador, Ministro, mas com uma diferença: tivemos a visita da presidenta Dilma. Só promessas, torno a repetir, ”discursos bonitos, com desculpas fajutas” apareceram na mídia como os salvadores. Não temos sequer linhas telefônicas funcionando, mas a conta chega. Secretarias e secretarias sem dar explicações plausíveis. Será que vamos cair no anonimato? Temos muito a pensar em outras eleições. Somos a força, o poder de eleger! Vamos cobrar muito, merecemos que se concretize o que nos foi prometido em discursos bonitos, gostaríamos de atitudes, sem fazer-nos de bola de ping-pong. Agradeço a todos os leitores deste Jornal A VOZ DA SERRA por pensarem em nossos direitos. Nova Friburgo é uma família, vamos nos unir, mesmo aqueles que nada perderam e não dependem dos políticos, aluguel social, dentre outros. Obrigado.
Marcos Asth
Rodoviária urbana
Vejo a rodoviária urbana de integração; um local onde muitas pessoas aguardam seus respectivos transportes, os ônibus. Vejo que falta mais assento, uma segurança circulante dentro da rodoviária, e de repente um posto de atendimento medico. Pois as pessoas que aguardam seus ônibus dentro deste espaço merecem um pouco mais de respeito, pois pagam um valor que não é baixo pela passagem, e um serviço particular urbano.
Marco Antonio Mendes
Cidade Fantasma, Governo Fantasma
Parece piada e é, diria o filósofo, meu amigo de Frei Paulo, vulgo Ancelmo:
Dermeval Barbosa, prefeito provisório de Friburgo, mal assumiu – ou assumiu mal –, pegou de cara a tragédia das águas, e vai “deixar” o presidente da Câmara “tocar” a prefeitura; ele alega estar cansado e precisa de umas “férias”. Nem trabalhou ainda como o vice-prefeito que assumiu. Entrou noutro dia e deve “à mão do Pezão” (que ironia, né?) ao menos a minilimpeza da cidade após a tragédia.
Cidade Fantasma de Governos
Fantasmas:
Heródoto (prefeito várias vezes), 87 anos, está de “licença”, convalescendo desde setembro de um tombo na Suíça, fez delicada operação no cérebro. Paulo Azevedo, ex-prefeito, acusado de dois assassinatos, morreu soterrado em casa. Saudade Braga, prefeita antes de Heródoto – tão ruim quanto, ou pior –, quase perde a casa-mansão (ao seu redor das mais de 40 casas que haviam só 3 ficaram em pé), o filho deputado federal Glauber Braga se salvou porque pulou por uma janela para não ser soterrado (ela estava também de férias). Os “líderes” locais adoram férias.
Agora – felizmente – começam os movimentos de protesto, porque Nova Friburgo parece uma cidade fantasma, abandonada pelas 3 instâncias de poder. Quase nada hoje está diferente dos dias da tragédia; os tratores limparam as vias principais, saíram daqui lavados com xampu (depois que a mídia foi embora), escafederam-se: já tem em Córrego Dantas (o bairro mais atingido) cartazes do tipo “venham ver o piscinão de Friburgo” (o córrego virou mar...), “A Secretaria de Obras inaugura novo bairro, venham visitar”, etc. (onde está quase tudo igual ou pior que em janeiro). Corpos ainda estão soterrados. O cheiro denuncia. Uma vergonha. Uma outra tragédia. Mais de 20000 pessoas perderam a casa, 700 ainda morando em abrigos, e se não fosse a compaixão das pessoas desinteressadas (ver texto de Leonardo Boff), como destas senhoras (na foto) do Clube Caiçaras, no Rio, que ainda fazem doações, tudo estaria muito pior.
João Carlos Moura
A Voz dos Leitores
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