Leitores - 25 de agosto 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Alunos do CEJB Seguem dois trabalhos realizados e selecionados por alunos do 1º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Dr. João Bazet. Trabalho este sugerido pelo Currículo Mínimo, enviado pela SEEDUC. Agradeço a atenção e o reconhecimento da importância desse trabalho. Atenciosamente, Marise Ventura Figueira - Professora de Língua Portuguesa A TRAGÉDIA SEM SOLUÇÃO Já se passaram sete (7) meses da tragédia no dia 12/01/2011 e nada foi feito em Nova Friburgo. Muitas pessoas permanecem sem suas casas, outras retornaram, mas elas ainda continuam interditadas. A prefeitura não tem colaborado com muita coisa, ainda existem lugares com entulhos e ninguém sabe, ao certo, quando as coisas voltarão ao normal. O desejo de toda a população é que as coisas voltem ao normal e que a prefeitura cumpra com sua obrigação e reconstrua a bela Nova Friburgo! Victória Freitas, Nova Friburgo - RJ CEJB - Turma 1001 Escola Estadual Dr. João Bazet O SOFRIMENTO CONTINUA A tragédia da chuva que aconteceu dia 12 de Janeiro de 2011 acabou com muitas casas em Nova Friburgo, houve centenas de mortos, muitos desaparecidos e muitas casas interditadas por estarem em área de risco. Depois de sete meses, nada foi feito para reconstruir a cidade; muito mal limparam o centro da cidade e outros pequenos pontos. Fora isso, o que mais? Cadê o dinheiro que o prefeito ganhou para a reconstrução da cidade? Cadê as casas populares que os desabrigados iriam receber? Na hora que menos se esperar, já passou um ano e nada foi feito. Então vamos falar e reclamar para conseguir algo, porque esse é nosso direito. Jéssica Jardim de Paula, Nova Friburgo - RJ CEJB - Turma: 1002 Escola Estadual Dr. João Bazet Tingly Sou moradora do bairro Tingly, um dos oito bairros ”contemplados” com a verba para a contenção de encostas. Contemplado com a verba, mas obra mesmo que é bom até agora não vi. Aliás, autoridade alguma sequer apareceu no bairro até agora. A única coisa que presenciei durante esses quase oito meses após a tragédia foi uma demolição malfeita de uma casa que continua ameaçando cair. E o que é muito curioso é que no caminho para o bairro é possível ver diariamente caminhões e máquinas que estão sendo utilizados nas obras da Rua Cristina Ziede, trabalhando em uma propriedade particular. Não quero insinuar nada, até porque a propriedade também necessita de reparos, pois também sofreu estragos no período da chuva, quero apenas que as coisas funcionem corretamente e que as promessas sejam cumpridas. Como disse Paulo Freire: ”O opressor só se solidariza com os oprimidos quando o seu gesto deixa de ser um gesto piegas e sentimental, de caráter individual, e passa a ser um ato de amor àqueles”. Então, senhores governantes, se não vão fazer o que deve ser feito por vocês, porque é obrigação, trabalho e dever de vocês; que façam alguma coisa por solidariedade ao próximo. O povo friburguense está aguardando. Arianne Rodrigues Praça de Conselheiro Mais uma vez, gostaria de pedir ao Jornal A Voz da Serra que, por favor, publique sobre a atual vergonhosa situação da Praça de Conselheiro Paulino. O que há por lá? Pelo amor de Deus! Carla Amaral Concurso Por que não estão chamando os candidatos do concurso para professor no ano de 2007? Sou a próxima a ser chamada de Ciências. A vaga existe, mas não chamam. Me ajudem. Flávia Cristiane Torres de Carvalho Casas populares Olá, talvez vocês pudessem fazer uma reportagem sobre a construção das casas populares para os desabrigados da enchente, no parque das flores. Parece que está tudo parado há quase um mês. Obrigado. Wagner Noro Concurso 2 Estou acompanhando a convocação do concurso de auxiliar de enfermagem. Minha colocação no concurso é a 243ª e vi que há vários nomes de pessoas que não estão na lista de aprovados e foram convocadas, e pessoas que ficaram classificadas bem depois de mim já foram chamadas, no caso do candidato da vaga 314.269-8 ELIANA DE OLIVEIRA 22/01/1961 14,00 10,00 6,00 30,00 373°. Este candidato foi aprovado em uma vaga bem longe e já foi chamado. Alguém pode me explicar o que esta acontecendo? Sheila Borges A última semana de agosto O ministro Joaquim Barbosa, STF, é o relator do processo do “mensalão”. O povo brasileiro acredita que ele corre contra o tempo para evitar a prescrição do crime contra os 39 acusados. Estamos chegando na última semana de agosto. Se o ministro não apresentar uma solução para que isto não aconteça, a maioria dos envolvidos estará livre da acusação mais grave que é a da formação de quadrilha. Na prática, todo o balaio de gatos do mensalão estará livre para continuar a receber as suas “mensalidades”. O cidadão comum já percebeu há muito tempo que as leis brasileiras fazem parte de um jogo de cartas marcadas. São leis destinadas a manter longe da cadeia os criminosos que podem pagar os grandes escritórios de advocacia. Essa impunidade legal, revoltante e escancarada, é o monstrengo jurídico que sustenta boa parte das decisões do Supremo Tribunal Federal. E os ministros que lá estão, com raras exceções, nada fazem, e seguem fielmente as leis ambíguas e absurdas que permitem a impunidade dos ladrões de colarinho branco. A campanha popular chamada “passeata de telegramas”, enviada para o ministro Joaquim Barbosa, para que o prazo de julgamento do “mensalão” não prescreva, é uma prova de que o cidadão brasileiro encontrou no Supremo um ministro em quem ele pode confiar. Ministro Joaquim Barbosa, o senhor é a última esperança de que a justiça leve em conta os anseios legítimos e morais da sociedade brasileira. O não julgamento dos envolvidos no mensalão será a prova final de que nenhum corrupto de colarinho branco será julgado e preso neste país. O Brasil poderá ser declarado oficialmente o paraíso jurídico dos ladrões e assassinos. Wilson Gordon Parker Prefeitura Sempre ao passar pelo centro de Nova Friburgo, em frente à prefeitura, não consigo deixar de notar o prédio da mesma, pois necessita urgentemente de uma reforma; está feio e o embolso já esta caindo. Como vamos ter um Natal de Luz com um cartão postal desses, logo no Centro! Vamos reformar isso prefeito! Jose Ferreira S. Neto RJ 116 Lamentavelmente, nós usuários não temos instrumentos de defesa imediatos dos direitos e interesses nossos que invariavelmente colidem com aqueles que se aproveitaram das privatizações e venda do patrimônio público sob a alegação de inépcia na prestação de serviços. Neste incluímos as rodovias estaduais e federais, no caso a RJ 116. Vejamos alguns problemas antigos antes da privatização. Mas que ainda permanecem, causando os mesmos transtornos de antes. Porém com um agravante: pagamos caro, reclamamos e nada é feito ou dito a nós. Onde está a duplicação da pista, ao menos nos pontos críticos, prometida? Por que não é público o organograma de obras ou como alguns preferem ”modernização” da estrada e financiada com o dinheiro público através da mãe chamada de BNDES? Por que o asfalto é remendado e não refeito com material de qualidade para ao menos resistir ao excesso de carga transportado pelos caminhões que nela trafegam? Na tentativa de amenizarem a nossa sensação de extorsão sofrida e refém dos interesses do lucro alheio, pagando além do IPVA as taxas de pedágio que não são aplicadas conforme deveriam. Retiraram as placas de aviso que informavam de que as obras eram financiadas com dinheiro do BNDES. Justamente porque não há mais obra sendo feita. A não serem as ”emergenciais”, do momento. Como pode uma empresa explorar um serviço público e a mesma não entregar imediatamente ao usuário a nota fiscal? Irão dizer que hoje isso é feito. Claro e nunca poderia ser de outra forma. Mas nem sempre foi assim, aliás durante muitos meses não foi dessa forma. Então amigos, se não pressionarmos as obras de ”modernização” dessa e de outras estradas privatizadas jamais acontecerão. O exemplo de que nós podemos, sem querer copiar Obama, até mesmo porque essa atitude de acreditar que somos capazes e podemos mudar a realidade a nosso favor é mais antigo que Obama e mais atual do nunca. Basta vermos as ações de investigação, denúncia, desmoralização de muitos ”honrados” e etc diante das manifestações e ações do movimento popular junto à imprensa e aos Órgãos competentes no desvio das verbas destinadas aos atingidos pelas chuvas de janeiro de 2011. Alexandre Andrade
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