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Leitores - 24/11/2012
sábado, 24 de novembro de 2012
Tristeza do cidadãoAcompanho com muito carinho o que acontece nesta cidade maravilhosa, uma bênção de Deus que os homens teimam em querer destruir... Como sofre esta cidade e como seu povo sofre junto com ela, meu Deus de Céu! Que tristeza, que abandono! Vou lhes contar um fato que está me preocupando muito, não é um fato isolado, com certeza não é!... Há vários meses acompanhava a vida de uma garça branca, muito bonita, que enriquecia e embelezava as margens do rio, ali na Avenida Campesina. Todos os dias acompanhava com muito carinho a maratona deste animal e me divertia muito com ela, ela fazendo sua dieta alimentar e eu ficava me perguntando como este animal conseguia sobreviver. Como? Mas parece que aconteceu o pior, queira meu Deus que eu esteja errado, há mais de vinte dias não vejo, desapareceu, confesso que estou sentindo a sua falta e temendo que ela tenha perdido a vida, que ela tenha sido morta... E meu temor tem uma razão de existir: moramos numa cidade que não se respeita o ecossistema, que não se cuida do meio ambiente... num lugar onde existem pessoas matando jacus para comer... autoridades autorizando cortes de araucárias sem necessidade, cortaram, assassinaram árvores saudáveis, com total saúde, que não ofereciam riscos... numa cidade que alguns elementos, me permitam chamá-los de maus elementos, continuam matando e aprisionando pássaros e animais silvestres... E não adianta, meu senhor, tentar reclamar, pois ninguém lhe ouve e quando você reclama e é ouvido sobre o corte de árvores (araucárias e outras árvores nativas), você chora, se decepciona, porque a polícia florestal vai lá e o corte foi autorizado pela Defesa Civil... e ainda querem convencê-lo que o corte foi justo, com uma série de motivos que não lhe convence... Falando em Polícia Florestal, é um absurdo o que o governo faz com estes abnegados policiais; não têm efetivo, não têm viaturas e ainda lhes dão uma área enorme para proteger, incluindo o Rio de Janeiro. Que vergonha, que estupidez... uma zona coberta pela Mata Atlântica, de fauna e flora riquíssimas, esquecida, abandonada pelos governos. Tomem vergonha na cara, deem condição para que BPMF trabalhe. Estes homens querem trabalhar, mas não têm a menor condição, o menor apoio dos governos, neste caso o estadual... Pelo amor de Deus, acordem para a realidade das nossas matas, de nossa fauna e de nossa flora!E tem mais, duvido que alguém tem coragem, tem argumentos para me desmentir. Tentem me desmentir, tentem... Srs., eu lido com fatos, os senhores com argumentos... e contra fatos não existem argumentos! Acordem deste marasmo!Jorge Plácido Ornelas de SouzaMinha doce mãezinhaO que mais me impressionou na posse do ministro Joaquim Benedito Barbosa como presidente do Supremo Tribunal Federal não foi o fato de ser o primeiro negro de sua história. Também não foram os discursos proferidos por autoridades, o mutismo de Dilma, nem a apresentação de seu currículo traçando a trajetória humilde desde quando trabalhou como faxineiro, a formação acadêmica, as várias pós, os grandes empregos, o multilinguismo culminando naquele histórico dia. O que mais me sensibilizou foi ver o combativo juiz, implacável, defensor da coisa pública, capaz de quebrar paradigmas—como parece que faz desde o nascimento—e de brigas hercúleas, se referir, emotiva e serenamente, à Dona Benedita como “minha mãezinha querida”. Isto, para mim, mostrou a origem de tudo. Não da difícil caminhada empreendida por Joaquim Benedito Barbosa, tampouco a cor da pele justificando o posto mais elevado de um dos poderes da República, afinal chegou lá por merecimento. E sim a educação dada por aquela digna e orgulhosa senhora que, da primeira fila de um Tribunal, como mãe do maior homenageado da tarde, deve ter visto passar um grande e belo filme sobre a vida da família e, em particular, do filho mais ilustre. Que chegou lá, por méritos da “doce mãezinha” e dele mesmo. João Dirennapsicólogo e jornalistaQue palhaçada da Autran na segunda-feira Sexta-feira assistir a uma verdadeira palhaçada da Autran, e seus comandados. Estavam multando os veículos estacionados na Alberto Braune, uma verdadeira operação de guerra. Concordo em aplicar as multas em quem está burlando a lei, mas multar só o motorista que às vezes esquece de colocar o cupom do Zero ou deixa de colocar é uma palhaçada. Por que não multar esses vendedores de carros que ficam parados o dia inteiro o ano todo no centro da cidade e não são importunados pela Autran, “Andorinha de um dia só não faz verão”, fizeram essa palhaçada na segunda e na quarta e quinta não apareceram pra continuar. Só para exemplificar, tem um vendedor que fica o ano todo em frente à Rádio Friburgo com no mínimo dois carros e mais dois carros na antiga São João, é um absurdo, a lei tem quer igual pra todos.Douglas W. de CarvalhoDebossanGostaria de saber sinceramente quando Debossan será lembrado pelos governantes... Meu bairro é repleto de buracos, tem uma ponte logo na entrada que desde que eu era criança tem uma parte quebrada e toda a terra que desce da conhecida “Estrada do Camping” fica acumulada em uma curva da pequena parte onde ainda existe algum calçamento. Os moradores que necessitam caminhar até (ou de) seus respectivos lares saem às vezes com dois calçados por conta da sujeira que ficam. Enquanto isso, vejo o projeto "Asfalto na Porta" sendo colocado onde já é asfaltado. Reparos em locais que já foram reparados e atenção, somente àqueles que já tiveram parte dela. Quando se lembrarão de nós?Rosane RafaelSecom esclareceEm atenção à mensagem publicada na edição do dia 16 passado, página 2, coluna A Voz dos Leitores On-line, com o título "Sítio São Luiz (2)", de Amanda Fagundes, o secretário municipal de Obras, Clauber Domingues dos Santos, diz que a solução para os buracos no asfalto antigo é a solução que foi dada em algumas ruas contempladas com o "Asfalto na Porta", doado pelo governo do estado. O secretário cita que está sendo aguardada uma nova doação para que se possa diminuir o número de ruas com problemas desta natureza. Clauber salienta que, quanto à regularização dos condomínios, deve-se levar em conta a infraestrutura numa cidade como a nossa, que não foi planejada como cidades em São Paulo e Paraná, e ficamos com esta herança ruim como Petrópolis e Teresópolis e até mesmo o Grande Rio. É desejo do secretário termos uma cidade melhor e afirma que há um esforço neste sentido.Secretaria de Comunicação SocialParabéns, Wanderson, pelo seu ótimo artigoGosto muito dos artigos que o Wanderson Nogueira escreve, mas ontem, especialmente, ele falou tudo que eu penso e gostaria de falar para as pessoas que moram em nossa cidade. Chega de espalhar mentiras, pânico e só mostrar desgraças. Os únicos prejudicados somos nós, moradores da cidade e que precisamos de turistas para alavancar o nosso comércio já tão prejudicado. Sabemos que temos inúmeros problemas para serem resolvidos mas não é levando para a internet coisas que já não são realidade que vão nos ajudar. Vamos mostrar para as pessoas que Nova Friburgo está de pé e que o povo aqui é guerreiro e vai reconstruindo, a cada dia, um pouco do que se perdeu. Ainda falta muito mas ainda temos muita coisa bonita para mostrar. Postem belas fotos de nossa cidade, precisamos de visitantes aqui pois muitos acham que a nossa cidade é só destruição. Cada um precisa fazer a sua parte e, infelizmente, muitos que criticam são os mesmos que sujam a cidade, jogam lixo nos rios, deixam os lixos jogados na rua, fora da hora da coleta, enfim, precisamos nos educar. Vamos cobrar de nossas autoridades mas vamos ajudar também fazendo a nossa cidade mais bonita, agradável e com um povo simpático também. Vamos convidar as pessoas para conhecerem a Nova Friburgo de clima gostoso, comidas maravilhosas, hotéis acolhedores, lojas bem montadas e que estão sempre de braços abertos para receber cada visitante.Obrigada, Wanderson, pelo seu artigo tão oportuno. Vamos ajudar a nossa cidade!Marilia Pontes de Aráujo
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