Leitores - 24/04/2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012
E agora, São Pedro? Atualmente o que mais se fala é sem dúvida  o estado em que se encontram os rios de nossa cidade, estão sujos, entupidos, assoreados, seja o Bengalas, o Córrego Dantas, o Rio Cônego, enfim todos, com a máxima urgência tem que ser dragados, deveriam aproveitar a estiagem que se aproxima para as dragas trabalharem, se não, acontece como os bueiros, não foram limpos e chegaram a saturação... e vimos no que deu.    Mas existe um problema, me perdoem a ignorância, afinal sou leigo, como dragar um rio de maneira correta se suas margens estão ocupadas por tubos de coleta de esgoto? Observem que em alguns locais estes tubos são gigantes, com um diâmetro enorme, não descarto a necessidade desta tubulação, afinal servirão para despoluir os rios... mas por que coloca-los agora, antes da drenagem? Observem nas fotos que envio que alguns já obstruem a calha do rio, já atrapalham o fluxo normal da água... observem que servem para acúmulo de lixo e em grande quantidade, já se formaram em torno deles bancas de areia e não pequenas não, ocupam até em alguns locais dois metros de margem, que antes era calha, era leito... observem que alguns destes tubos, mesmo ainda sem terem sidos usados já estão afundando (tenho fotos,) o que com certeza compromete o funcionamento do tratamento do esgoto... pelo amor de Deus, gente, mais respeito com nossos rios, para depois não sentirmos a força, a revolta, a vingança deles... além deste perigo, existe também a estética, que coisa feia, agressiva aquela má colocação dos tubos... uma agressão à natureza... sem dúvida. A primeira foto nos mostra lixo se prendendo nos tubos e nas suas escoras... bancas de areia ocupam áreas que antes eram calhas... a terceira foto nos mostra um tubo que cedeu, afundou... a quarta foto nos mostra a invasão da calha do rio... a quinta foto nos mostra o acúmulo de lixo nos tubos... acho que chega, basta! E agora? Será que tenho razão? Jorge Plácido Ornelas de Souza Poluição na Ponte da Saudade Sou moradora há 49 anos na Ponte da Saudade. Tenho assistido às mudanças no bairro, e sei que o progresso é necessário, e também traz problemas, mas temos que administrá-los. Há fatos porém que precisam ser denunciados, para que algum órgão público tome providências, por exemplo: Confecções instaladas no bairro que queimam resíduos de malha sintética, o que tornam o ar irrespirável, principalmente para crianças e pessoas com problemas respiratórios. Essa queima ocorre sempre ao anoitecer, e a fumaça torna o ar poluído, difícil de respirar. Outro problema do bairro são carcaças de carros abandonados e que se enchem de água quando chove. Este ano tivemos uma infestação de mosquitos como nunca havia ocorrido por aqui. Só nos resta reclamar pelo jornal, pois quem sabe alguma autoridade lê e toma providência? Atenciosamente, Sonia Leticia Doret Ame Nova Friburgo Lendo A VOZ DA SERRA, me deparei com a notícia de que o Gama já tem pronto um projeto para construir três novos monumentos na via expressa. O Grupo Gama, em sua trajetória, executou diversos projetos culturais em nossa cidade. Dentre os que se destacaram, está a construção de quatro grandes monumentos em pontos nobres do município, sendo o último na Praça do Suspiro. Acho a iniciativa boa, mas tenho uma opinião a respeito. É claro que eu quero de ver nossas praças transformadas em galerias de arte ao ar livre, mas com pluralidade artística e diversificando o tipo de trabalho. Quero deixar bem claro que sou admirador do trabalho do Felga e não estou me colocando contra essa iniciativa, muito pelo contrário. Em minha opinião o que precisamos é diversificar, dando oportunidade para que outros artistas, friburguenses ou de outros municípios, também possam vir aqui apresentar e desenvolver seus projetos, embelezando a cidade e ajudando a divulgar o turismo. Quero pedir licença ao mestre Jaburu, já sugerindo que o Gama, usando de toda a sua expertise, crie um concurso para selecionar artistas e projetos para os novos monumentos. Com participação do público, apoio da mídia, iniciativa privada e municipal. Tenho a certeza que estaríamos criando uma ótima oportunidade para divulgar o turismo e a arte em nossa cidade. José Motta Ao leitor Paulo Cézar Rodopiano Com a frase do filósofo grego Aristóteles, “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”, a quem os pensadores árabes chamaram de “preceptor da inteligência humana”, inicio a ponderação sobre a mensagem enviada pelo leitor Paulo Cézar Rodopiano, intitulada “Nova Friburgo, cidade abandonada”. O prezado leitor inicia seu pensamento afirmando que “em nossa cidade não temos uma segurança pública pró-ativa, basta analisar o que está acontecendo no Rio de Janeiro com os índices de criminalidade e confronto aumentando, criminosos se evadindo para as cidades vizinhas (Niterói)”. Gostaria de informar ao caro Sr. Paulo que a segurança pública em Nova Friburgo é hoje motivo de orgulho e alegria para qualquer cidadão de bem que busque o mínimo de informação, uma vez que nossa cidade é simplesmente uma das mais seguras do interior do Estado do Rio de Janeiro. Tal afirmação baseia-se em pesquisa no website do ISP—Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Lá verifica-se que desde 2009 os índices de criminalidade de Nova Friburgo só reduziram, graças ao trabalho de nossos policiais militares e civis, e também à Guarda Municipal, que apoia e colabora sempre que possível e/ou solicitado. Não somos responsáveis por Niterói e graças ao combate à criminalidade praticado aqui tenho dúvidas quanto ao deslocamento de criminosos de Niterói para nossa cidade, pois os criminosos também costumam buscar informações sobre onde é melhor “atuar”, vamos dizer assim. Em outras palavras, respondendo à sua pergunta: as autoridades de nossa cidade têm, sim, feito muito, desde 2009, para que atingíssemos este estágio de segurança. Há policiamento ostensivo e preventivo, há trabalho de inteligência policial, enfim, há ação de todas as formas, inclusive Estado e Município atuando juntos.   Quanto ao desrespeito à legislação de trânsito, o citado egoísmo no uso de vagas disponíveis para todos, V. Sa. não fala em falta de segurança pública, fala em falta de educação, que, infelizmente, permeia nossa sociedade. Sempre que qualquer cidadão se manifestar contra isso, terá minha voz ao acompanhar.  Quanto à perturbação do sossego, que cita, gostaria de esclarecer que os decibelimétricos citados não constam na legislação em vigor, portanto não são admitidos no caso de queixa de perturbação. Os números citados são tratados apenas em uma norma técnica de referência. Não por acaso, a Coordenadoria de Posturas desenvolve operações em conjunto com a Guarda Municipal e a Polícia Militar para coibir eventuais abusos. Para finalizar, V. Sa. cita que à Guarda Municipal cabe a “fiscalização do patrimônio público”; o que diz a Constituição da República é “proteção de seus bens serviços e instalações”. Reflita: a quem pertence a rua onde trafegam os carros, a calçada por onde caminham as pessoas e a praça onde levam ou um dia levaram seus filhos? Ao município, à coletividade de nossa cidade, portanto, V. Sa. verá cada dia mais a Guarda Municipal de Nova Friburgo nesses locais. E mais: a Guarda Municipal pode ser acionada pelo telefone de emergência 153 sempre que necessário, para que possa agir imediatamente porque a Lei o autoriza (artigo 301 do Código de Processo Penal), porque é o melhor serviço que pode prestar ao cidadão. Termino com a frase que V. Sa. citou: “Para que o mal se instale, basta que os bons não façam nada!”, informando que os bons têm feito em Nova Friburgo, sobretudo no que tange à segurança pública. E vou além: é preciso também que quando alguns dos bons façam algo, os demais reconheçam e os incentivem.  André Luis S. Santos Secretário Executivo do Gabinete de Gestão Integrada Municipal em Segurança Pública de Nova Friburgo – GGI/M NF Ao senhor Jorge Plácido Gostaria de parabenizar o senhor Jorge Placido Ornelas, por sua visão de nossa cidade, pelos seus excelentes comentários a respeito deste abandono a que estamos vivendo em Nova Friburgo, mesmo sabendo que muitas coisas dependem de verbas estaduais e federais; mas o que é cobrado é muito simples, veja o que ele disse do Véu das Noivas e Furnas. Isso é um fato real, estão largados para uma cidade que diz que vive de turismo. Há menos de um mês do aniversario da cidade, o que teremos para celebrar de comemoração? Não há incentivo de vir turistas na cidade, precisamos agir, mostrar que ainda Nova Friburgo existe, precisamos do apoio dos grandes empresários desta cidade para alavancar o comércio desta cidade, a cidade parou, hotéis vazios, pontos turísticos abandonados, praças inacabadas, e vejo ainda a falta de uma injeção no setor de Moda Íntima de nossa cidade, que hoje é o carro forte para o emprego em nossa cidade, vamos fazer uma Fevest impactante, que traga bons negócios para cidade tanto para o pequeno e grande empresários. Precisamos agir, pois hoje estamos vivendo do passado que não foi muito longe, e mais vamos ter respeito por essa cidade, assim como vejo no senhor Jorge Ornelas, o que ele faz é apenas cobrar e mostrar o que está errado. Esse é um excelente fiscal, parabéns.... Anna Beatriz Vila Amélia e Lagoinha Bom dia, gostaria de pedir uma atenção ao bairro da Vila Amélia e Lagoinha. Poderiam fazer uma matéria sobre o abandono do local. Já houve dois estupros na Vila Amélia em menos de um mês e nada foi divulgado. Se puder fazer alguma matéria sobre o abandono e sobre os homens de fora que estão morando na localidade nas casas cedidas pela fabrica de Filó, nós moradores agradecemos. Os bairros dessa localidade estão bem abandonados e cheio de mato alto, isso facilita os bandidos a agirem. Desde já, agradeço. Obrigada, Sabrina Fernandes O ônibus para o Sítio Bonfim Venho deixar aqui a minha indignação com respeito a Faol, que está pouco se importando com o bem-estar do povo friburguense que se vê obrigado a usufruir dos serviços dessa empresa por falta de opção. Sou moradora do Sítio Bonfim-Acampamento Paraíso, que fica entre Chácara e Nova Suíça. Além de estarmos totalmente abandonados naquele local sem pavimentação, serviço de correio, esgoto, água canalizada e etc., ainda temos que sofrer com o transporte precário da Faol esperando muitas vezes mais de uma hora no ponto de ônibus pela linha Nova Suíça ou Paraíso Orfanato, pois são as linhas que passam pelo nosso destino, já que a linha do Amparo tornou-se linha direta. Quando finalmente o ônibus aparece ele vem superlotado e muitas vezes não há a menor condição de entrar pois tem passageiro até na porta, enquanto a linha do Amparo vem muitas vezes vazio. Isso sem contar quando acontece de um desses ônibus quebrarem, coisa que não é tão incomum, aí vocês imaginam o caos! Pergunto então a quem recorrer, o que fazer se já estamos cansados de tanto reclamar e nada é feito nem sequer uma satisfação? Giselda Éboli Varol
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