Leitores - 24 de março 2011

Concursados Li nos Bastidores da Política a reportagem que falava sobre o “projeto propondo unificar servidores públicos no regime estatutário”, mas não se fala mais sobre os concursados, não sabemos mais se está valendo o concurso, se a prefeitura irá chamar os que ainda não estão trabalhando. Isso tudo foi esquecido. Fica a pergunta: podem entrar em regime estatutário os servidores sem concurso? Sem mais, Bruno Silva Trânsito Como cidadão friburguense fico vendo as constantes mudanças no trânsito de Nova Friburgo, que são em vão. Analisando essa situação dos constantes engarrafamentos, vai aí a minha sugestão simples e que provavelmente daria ou ajudaria o trânsito: seria a construção de uma nova faixa de trânsito nas margens do Rio Bengalas, começando do Paissandu na altura do Edifício Itália até o trevo de Duas Pedras, nos dois lados. Pois da margem até o asfalto temos cerca de 6 metros de largura, com 2 metros faria uma nova pista. Onde já temos a grade nas margens de cimento, diminuiria o canteiro e chegaria a grade e a calcada próximos das árvores. Outra solução para o trânsito de quem vem de Amparo é a inversão da mão da rua da Faculdade Candido Mendes até a altura do Posto Caçulinha, pois o sinal em frente ao fórum daria para fazer esse controle com o sinal da fábrica Haga. Soluções existem, basta apenas boa vontade das autoridades e de quem se preocupa com Nova Friburgo. Alexandre Jorge de Alemida Nunes Osso duro de roer Obama é o novo gênio da comunicação. Lembra os grandes apresentadores de televisão que conseguem falar sem parar. Sempre sorrindo, uma alegria certeira. “Obrigado”, “Maravilhoso”, passou a impressão para muitos de que ele é louco para falar o português. Não é à toa que conseguiu vender a sua candidatura a presidência para os eleitores americanos. Antes de sair dos EUA, ele justificou a viagem ao Brasil como uma missão comercial muito importante, destinada a criar empregos que irão estimular a economia americana. Vale a pena salientar que nos dias de hoje a China é o nosso maior parceiro comercial, tendo desbancado os americanos. Outro ponto importante na viagem seria fazer sociedade com o Brasil na exploração do pré-sal, parcerias na organização e segurança na Copa-2014 e na Olimpíada-2016, e outros assuntos de grande interesse para os EUA. Aparentemente, o Obama não declarou, nem assinou qualquer acordo em que se compromete a acabar com as altíssimas tarifas cobradas sobre alguns dos nossos principais produtos de exportação, como o etanol, suco de laranja, frango, sapato e outros. E pelo jeito, a agonia que o cidadão brasileiro passa ao solicitar um visto nos consulados americanos vai continuar. O lado bom de tudo isto é que o governo americano já deve ter percebido que a presidente Dilma não vai se alinhar de olhos vendados aos seus desejos, mas que também não irá aceitar os ditadores que existem aqui pelas Américas, ou no resto do mundo. Os cientistas políticos da Casa Branca já devem ter colocado na ficha de Dilma Rousseff a seguinte observação: “Osso duro de roer”. Wilson Gordon Parker Transporte coletivo Gostaria de registrar a minha indignação com o transporte coletivo de nossa cidade, que não funciona, apesar de pagarmos um absurdo de passagem. Todos os dia temos que enfrentar ônibus lotados e atrasos nos poucos horários que disponibilizam para alguns bairros. Como reconstruiremos a Nossa Friburgo, se a única empresa de ônibus do município não respeita o trabalhador que sofre para se deslocar para o trabalho? Me sinto humilhado por ser obrigado a utilizar esse serviço que está completamente abandonado!!! Herbert Vieira Bogea VOZ DA SERRA dos friburguenses Esse jornal, sempre noticiando a verdade em benefício da população. Dessa forma conseguiremos intimidar aquelas sinistras criaturas em seus sombrios e malcheirosos covis. Parabéns... É assim que se faz! Ricardo Posenatto Dengue Vejo na TV há alguns dias a veiculação da propaganda contra a Dengue e, ao final da mesma, eles pedem que a população denuncie às prefeituras locais os possíveis focos do mosquito. Pois bem, no começo de fevereiro eu desconfiei de alguns “pernilongos” em minha residência e resolvi capturar alguns. Coloquei-os em um pote e aí começou minha peregrinação. Liguei para a Secretaria de Saúde (25220661) e na época ninguém atendia o telefone (nem sei se este número é correto). Como moro em Conselheiro Paulino, liguei então para a secretaria daqui e prontamente me orientaram à ir ao prédio da Secretaria de Saúde em frente ao restaurante Excalibur. E assim o fiz. Chegando lá, fui bem atendido e deixei tanto o mosquito quanto meu nome e telefone para contato. Passadas 24 horas, como ninguém me contatou, resolvi ligar para saber o resultado (eu já sabia que seria positivo) e realmente foi positivo: o mosquito era o Aedes, porém não me informaram se o mesmo estava infectado ou não. Pedi o larvicida para colocar em minha residência e repassar aos vizinhos. A resposta foi a seguinte: Não temos, pois está em licitação para a compra dos mesmos, e mesmo que tivéssemos, não poderíamos lhe dar por se tratar de produto químico. Tudo correto, o problema é que eu perguntei o que poderia ser feito, se mandariam uma equipe em minha residência para dar uma verificada ou o que eu poderia fazer para ajudar. A resposta foi a seguinte: Devido a catástrofe em nossa cidade, estamos com todas as equipes ocupadas. O que você pode fazer é limpar sua residência e avisar seus vizinhos. Assim o fiz; limpei tudo o que poderia ser foco, até nos ralos coloquei tela, remédio todo dia ligado na tomada... O pior é que recebíamos até dez/2010 a visita dos agentes bimestralmente em nossas residências, e após a catástrofe isto não mais ocorre. Estamos em março e é agora que se precisa de todo o esforço da prefeitura. Não estamos sendo atendidos. Cheguei a falar ao telefone com um vereador da cidade que me garantiu ter passado as informações para a secretária de Saúde Dra. Jamila e a mesma falou com ele que só tinha um caso de Dengue confirmado no município e que iria verificar este fato. Até hoje, dia 22 de março de 2011, já se passaram 30 dias e não recebi contato de ninguém; é um descaso com nosso distrito de Conselheiro e a população da cidade. Basta vocês andarem pelas rua do bairro para se depararem com inúmeros possíveis focos do mosquito, tais como montes de pneus nas portas das borracharias que os colocam para descarte e os mesmos não são recolhidos. Venham ao bairro e verão que não falto com a verdade. Grande abraço a todos, Marcelo Rodrigues Desalento Dois meses se passaram e nada de efetivo foi feito em relação aos locais onde desabamentos levaram vários amigos, parentes ou desconhecidos. Foi feita uma maquiagem no centro da cidade para que os visitantes tivessem a impressão (só esta mesma) de que tudo havia voltado ao normal. Pois não voltou! Quem passa pela rua atrás do Cavalo Preto pode conferir de perto o descaso e a omissão; várias barreiras ainda estão por cair. Na Cristina Ziede se concentram várias pessoas atrás do macabro turismo da dor e morte, vendo de perto o que restou de sonhos e famílias, um monte de escombros misturados ao barro. Aqui e ali encontram algum objeto que os lembram que ali já existiram vários lares, cada um com sua história. Fica um vazio e uma sensação de impotência muito grandes, mesmo quem não mora em zona de risco deve se preocupar, pois depois disto tudo o que é zona de risco afinal??? Temos o IPTU em mãos, este chega com ligeireza em nossas casas, para este serviço não existe burocracia, filas, exigências; é rápido e certeiro. Gostaria muito – ou melhor, exijo como cidadã – saber como, quando e onde estão sendo aplicadas as verbas que recebemos, pois obras que são boas e necessárias não vi nem sombra. Deixo aqui o espaço para que nosso Prefeito ou representante legal me dê a resposta. Mas não resposta escrita (assim fica fácil demais), quero ver a resposta em obras. Se o povo soubesse o poder e os direitos que tem, com certeza muita coisa seria diferente. Adriana Boy