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Leitores - 24 a 26 de setembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Eles não sabem o que fazem
Ao ler matéria sobre a pedra que rolou e matou uma senhora, parece um sonho, mais um trágico acidente previsto por todos. Quantas estão por rolar, quantas rolarão, quem será a próxima vítima de um acidente já previsto por todos? Nunca vi tanta autoridades reunidas, foi criada uma entidade de nome Codenf, qual a verdadeira função dela, o que será feito? Já se passaram oito meses, só reunião e nada mais. Pasmem serão colocadas sirenes e alarmes ! Ao principal personagem não perguntaram se acontecerá de novo, se será nas mesmas proporções, se haverá mais mortes. Mas nós temos que todo dia ir à igreja e pedir a Deus que não aconteça de novo o que praticamente está previsto. Nós estamos em plena máxima do gato, que de água fria tem medo. Queria que levantassem e respondessem à população incrédula o seguinte mistério: Quanto chegou de dinheiro das verbas das doações do SOS Região Serrana? Quem recebeu e qual o destino do famoso R$ 10 milhões? Qual o destino do empréstimo inicial do BNDES? Correm rumores que os verdadeiros afetados e necessitados nada conseguiram, quiçá conseguirão no próximo, que está liberado. Correm fortes rumores que empresários que em nada foram afetados e, pasmem, milionários, conseguiram... Seria demais pedir ao BB que soltasse uma relação para a população ter acesso a esses nomes? Não será hora de dizermos ao nosso Pai: “Pai, perdoai-vos, eles não sabem o que fazem”.
Em tempo: a sirene mais certa que podemos contar é com a do carro dos bombeiros. Esta não falha.
Roberto Martins
Eu rezo
Muito se analisa, muito se especula, muito se suspeita, muito se pondera, muito se aponta erros, muito se culpa, muito se tem medo, muito se elocubra. Pouco se age, pouco se é otimista, pouco se ajudam, pouco se unem, pouco se apontam soluções reais, pouco, pouco, pouco. Eu rezo. Muito.
Juliana Borges
Eu ainda estou aqui
O grito da serra não se cala. Mas o choro abala suas encostas, e mãos correm em busca de outras mãos, olhos ávidos de esperanças tentam alcançar os seus pares.
E a ignorância de quem manda escreve em tom autoritário, sem autoridade: “Afastem-se, estamos em obras”.
Seres despedaçaram sonhos tantos,
Vidas engolidas e o porvir é só o choro, a lágrima seca da perda, a lamúria, a pergunta, o desabafo.
E mesmo assim, as orquídeas teimam dizer em lindas cores: eu ainda estou aqui.
Carlos Silva
Poeta e cantador - Da Serra do Aporá, na Bahia.
Itamira-Aporá-BA
Até quando?
Roubar dinheiro público no Brasil já não é mais problema de polícia, mas sim de saúde pública. A corrupção passou a ser uma epidemia que está fora de controle. A grande verdade é que as pessoas chegam ao poder, assumem cargos públicos no legislativo ou executivo, já sabendo que vão encontrar uma máquina de corrupção funcionando a todo vapor. Não levam consigo nenhum projeto para tentar acabar com a corrupção. Não existe o mínimo interesse em dar um ponto final na roubalheira. E quando existe, os corruptos arrumam logo um meio de sumir com o estranho no ninho. As autoridades do primeiro escalão parecem estar em outro planeta e suas declarações fazem parte de um comício virtual sem a mínima intenção de afetar alguém, ou alguma coisa. O Congresso Nacional está dominado por um bando de sádicos corruptos, dispostos a testar o limite da paciência dos eleitores. Eu desconfio que o povo brasileiro está sendo submetido a algum experimento psicossocial que provoca perda da sensibilidade. Esta sucessão diária de roubo aos cofres públicos, a escancarada impunidade oferecida aos criminosos, está minando todos os valores éticos e morais da sociedade brasileira, onde nada mais causa revolta ou espanto. Ser humano nenhum tem condições de viver num estado de contínua indignação. Grupos de jovens passaram a agredir, roubar e matar sem nenhum constrangimento. Os ladrões dos cofres públicos gastam o dinheiro roubado deitados no berço esplêndido da impunidade. Motoristas bêbados dirigem seus carros blindados a 200 km, batem em outros carros, atropelam, matam e não são presos porque os senhores da justiça criaram o sermão do asfalto selvagem. Do alto da suprema montanha, iluminados pela luz negra da impunidade, os senhores da justiça determinaram que os bêbados são uns pobres coitados que não sabem o que estão fazendo. O ser humano no Brasil não vale mais nada. Sua vida, ou morte, é um simples detalhe para os poderosos e psicopatas que comandam o espetáculo fúnebre da corrupção desumana e da violência assassina. As famílias, ricas ou pobres, estão perdendo a noção do certo e do errado. Até quando a dignidade da sociedade vai resistir a esse tsunami imoral e vergonhoso?
Wilson Gordon Parker
Bueiros
Gostaria de sugerir a realização de matéria sobre o péssimo estado dos bueiros da Rua Francisco Luiz Fernandes, em Conselheiro Paulino. Eu transito na rua citada todos os dias para ir e vir do trabalho e observo que desde as chuvas de janeiro os bueiros não receberam nenhum tipo de limpeza. Existe um bueiro perto da Frienge, que se ao passar percebe que tem uma quantidade de lixo muito grande dentro e que ao longo da via existem muitos bueiros com as tampas quebradas, com enormes pedaços de vergalhões expostos, podendo provocar sérios acidentes. Outro grande problema na rua é a falta de espaço para pedestres, já que a precária calçada que existe ora serve de estacionamento ou depósito de material de construção.
Contando com a colaboração deste conceituado veículo de informação, desde já agradeço a colaboração.
Atenciosamente,
Maria do Carmo Teixeira Ferreira
Swian Zanoni
Gostaria de prestar minhas homenagens, ainda que póstumas, ao jovem Swian Zanoni, mineiro da cidade de Divino, com 23 anos, morando em Nova Friburgo, faleceu no domingo, 18, num acidente de moto, na cidade de Orizânia, em Minas Gerais, quando participava de uma competição de motocross. Ao dar um salto, ao tocar no solo, perdeu o controle da moto que pilotava, chocou-se violentamente com um coqueiro,batendo violentamente com a cabeça na árvore, tendo morte quase instantânea.
Minha homenagem se prende ao fato deste garoto ser extremamente simpático, dava atenção a todos que o procuravam, garoto simples... Com certeza em todos os circuitos que participou, tanto no Brasil quanto no exterior, levou o nome de Nova Friburgo. É uma pena que uma grande promessa do motociclismo nos deixe tão prematuramente. Pelo menos morreu fazendo o que gostava, andar de moto.
Descanse em paz, meu querido amigo, que Deus o tenha !
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Sete observações isentas e relevantes
1.Rodrigo Santanna mostrou por que é considerado o melhor humorista do momento. Soube fazer o público rir sem medida, com piadas inteligentes e seus personagens impagáveis! Show de interação com o público, educação e simpatia!
2.Organização de qualidade até o momento de entrada ao local no Country Clube. Refiro-me ao estacionamento amplo e organizado, filas separadas para meia entrada e inteira.
3.Nota negativa para especificamente o local onde foi realizada a peça. Local improvisado, apertado, visivelmente excedendo o número adequado de pessoas que o lugar comporta. Dentre os presentes inúmeras crianças que ficaram em pé durante o espetáculo porque o local não tem a inclinação que vemos nos teatros, onde todos podem assistir ao espetáculo sentado nos seus lugares independentemente de sua altura, pois este é apropriado para eventos desse tipo.
4.Outro ponto que desagradou a todos foram os assentos. Cadeiras sem nenhum conforto foram postas para o público, que, conforme dito acima era composto de pessoas de várias idades. Algumas cadeiras eram de encosto de ferro sem qualquer proteção ou acabamento.
5.Relação custo-benefício certamente não foi à esperada. O ator e o espetáculo, apesar do atraso de 1h10, foram sensacionais e minimizaram a se não podemos dizer “falta de respeito”, mas, a falta de cuidado com o conforto e com o variado público alvo ali presente.
6.Outro fator que vale ser considerado: o investimento. O mesmo espetáculo no Teatro dos Grandes Atores, na Barra da Tijuca, custa R$ 70,00. Ontem, em Friburgo o investimento foi de R$ 60,00. As condições e local são bem diferentes e podem ser vistos no site: http://www.grandesatores.com.br/programacao.html.
7.Por último, a idade mínima precisa ser revista. Muitos pais se desdobraram para explicar aos filhos muito do que se passava no palco. Infelizmente faltou esse cuidado dos produtores que não se importaram com quem pagou pela meia entrada. Era estudante, pronto! Pode sentar-se e assistir.
Sou fã incondicional do teatro e assisto com alguma frequência. Ter em Nova Friburgo espetáculos desse nível é fantástico e muito agrega a cultura das pessoas. Mas, faço aqui a minha crítica para a produção desses eventos, que neste caso específico está há mais de 20 anos no mercado, para que tenha um pouco mais de cuidado, definindo seu público alvo e os servindo de uma infra-estrutura condizente com o investimento realizado e não deixar-se influenciar pelo capitalismo e porque não, pela ganância de promover o evento para mais pessoas com pouca qualidade a promover para menos, porém, com a qualidade assegurada a todos que se permitiram estar lá para prestigiar o evento. É sempre bom lembrar que a qualidade do espetáculo depende do público, porque teatro sem público inexiste, do ator, porque não existe teatro sem talento e claro, dos produtores a quem se dirigem essas críticas, que precisam estar comprometidos com o público e o ator, dando o suporte necessário para estes apreciem não só este, mas, os próximos espetáculos que virão!
Humberto Barboza
Analista de Sistemas - Carioca por opção, Friburguense de coração
Energisa
Depois de tantas ligações à Energisa, implorando o conserto dos dois postes de luz em frente a minha casa, um ao lado direito da pista está descendo para o riacho, ainda sustentado pelos fios, o outro no esquerdo está tombado, com uma pequena escora, passo por ele todos os dias, todos passam, não sei até quando, quando cair... As chuvas estão se aproximando... Nada foi feito, sequer foram ao local avaliar. Depois de tantas previsões, esperas, ligações... Nada.
Karine Bussinger
Histórias e Memórias de Nova Friburgo
No dia 13 de setembro, a nossa querida conterrânea Maria Janaína Botelho nos presenteou com o seu belíssimo livro"Histórias e Memórias de Nova Friburgo".
Sou leitora assídua deste Jornal e aguardo, sempre ansiosa, pelas belas histórias por ela tão bem contadas em sua coluna, neste tão querido meio de comunicação.
Foi uma bela noite de autógrafos, onde seus pais, irmãos ,toda a sua família e amigos, estavam muito felizes e orgulhosos, desta que que é para todos nós motivos de alegria, pois com o seu trabalho demonstra o carinho que tem por nossa querida Nova Friburgo.
Parabéns! Que Deus continue a abençoá-la.
Obrigada A Voz da Serra por este tão precioso espaço.
Zilfa Maria

A Voz dos Leitores
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