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Leitores - 24 a 26 de dezembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Reconhecimento à Energisa
Da mesma forma que reclamo, embora não seja mérito e sim obrigação da empresa, reconheço que a retirada do poste que estava enterrado na curva da ponte de retorno do HMRS foi feita.
Parabéns, ENERGISA. Não deve ter sido dispendioso melhorar um pouco o visual de nossa cidade já tão castigada.
Sou capaz de dizer que o prazer de ter o sentimento de dever cumprido é muito maior do que qualquer outra coisa, inclusive a orçamentária. Esta ação da ENERGISA deixou felizes outros tantos friburguenses.
Este deveria ser o sentimento de ação, principalmente destas empresas que são concessionárias de serviços públicos e por isto são essenciais.
Ouviu, Águas de Nova Friburgo? Faça alguma coisa no sentido de melhorar e minorar os percalços da vida, os quais todos somos passíveis de sofrer um dia.
Os moradores da Vila Amélia, com certeza e prazer, iriam ceder um dia com despesa paga para que um dos “responsáveis” da empresa fosse tomar uma cerveja gelada, almoçar, tomar aquele cafezinho e sentar em uma das mesas do único estabelecimento que sobreviveu às chuvas para bater um papo. Isso tudo regado a bastante cheiro e visual impressionista de fezes que boiam, mosquitos enormes e com alto poder de ferir a pele de crianças e idosos. Sem contar aquela melodia noturna em nossos ouvidos produzida pela orquestra da “mosquitada”.
Os responsáveis pela Água de Nova Friburgo moram aqui? São naturais daqui ou abraçaram essa cidade como cidade natal da mesma forma que seguram, nem abraçam, nosso dinheiro? Aumento? Vergonhoso, primeiro o serviço completo depois a fatura.
Alexandre Andrade
Resposta
Águas de Nova Friburgo informa que as obras de instalação dos interceptores para coleta de esgoto na Vila Amélia estarão concluídas no próximo ano, quando também será inaugurada a Estação de Tratamento de Esgotos do Centro, responsável por tratar os efluentes sanitários do Centro e de outros 14 bairros do Município.
Atenciosamente,
Gabriela Azeredo
Assessora de Comunicação
O STF é uma instituição política
Como cidadão cônscio dos meus deveres perante a nação, sempre acreditei que os ministros do Supremo Tribunal Federal fossem pessoas integras, independentes e de caráter ilibado. Entretanto, diante do resultado dos últimos julgamentos acontecidos naquela corte de justiça, sou levado a deixar de lado as lindas ideias que tinha sobre o que deveria ser o Supremo, e encarar a realidade que domina aquele órgão: o STF é uma instituição política. Tal como os políticos que estão no Congresso Nacional, os seus ministros estão se lixando para a opinião pública. O país dos recursos jurídicos infinitos atingiu o seu orgasmo supremo. Esta bagunça jurídica tomou impulso a partir de 1988, quando o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, era deputado federal e articulou a votação das leis na nova Constituição da República. Segundo declarações do mesmo, todas as leis para serem aprovadas, tinham que ser ambíguas, para que pudessem contentar todos os grupos que detinham o poder no Congresso Nacional. Por causa deste absurdo somente foram aprovadas leis propositadamente controversas, destinadas a manter fora da cadeia todos os corruptos e assassinos de colarinho branco. A partir daí, a corrupção começou a ser um empreendimento seguro. Diante deste quadro vergonhoso que se instalou em terras brasileiras, o cidadão comum gostaria de saber se o Congresso Nacional não poderia fazer alguma coisa para mudar o absurdo jurídico que se instalou na pátria amada. Está é a oportunidade histórica que os nossos congressistas têm para se redimirem perante a opinião pública.
Wilson Gordon Parker
Fim de uma cidade
Hoje nos encontramos em situação delicada. Nossa cidade caminha para o fim.
Grosso modo, podemos afirmar que Nova Friburgo está apodrecendo. Basta andar pelas ruas de nosso Município para constatar essa afirmação.
Nossos logradouros estão afundando; nossos rios estão totalmente assoreados, transbordando facilmente; nossos morros desabam constantemente; residências são condenadas diariamente; Caos no trânsito; falta de governantes; Legislativo inócuo, mais preocupado com interesses pessoais do que com os interesses da coletividade.
Ou seja: estamos entregues a nossa própria sorte.
Um novo ano se aproxima e a tendência é de que continuemos da mesma maneira.
É ano de eleição. Promessas serão feitas; muito dinheiro vai ser gasto; votos serão trocados por dentaduras e sacos de cimento. No fim, o Município continuará com os mesmos problemas e deficiências.
Até quando teremos que suportar Vereadores que, movidos por puro ciúme e inveja, perdem tempo destilando veneno. Veneno esse sem amparo legal. “Salvo melhor juízo”, sem conhecimento de causa.
Hoje, Nova Friburgo, parece um membro do corpo humano que, após um processo infeccioso, começou a gangrenar. Ou se corta a parte podre, ou deixa que todo o corpo apodreça e morra.
Marcelo Machado
Será o Afonso?
Quando vejo minha cidade querida sofrer os amargores da enchente, me dá vontade de chorar, chorar diante do descaso, diante do abandono a que ela é submetida... vejo a luta da Cruz Vermelha na construção de uma precária ponte ali no Córrego Dantas, para que as pessoas, famílias, possam atravessar o rio caso haja inundação; voluntários da Cruz Vermelha e pessoal da comunidade se uniram para construir esta frágil passagem, que só permite que se passe duas pessoas de cada vez devido a sua fragilidade. Imaginem, na hora do sufoco, se mais pessoas tentarem atravessá-la? Cairão no rio, com certeza, e o pior é que não vi sequer uma viatura ou um elemento da Defesa Civil, prova do descaso e da indiferença dos órgãos governamentais com a situação difícil e perigosa que nosso povo atravessa, principalmente aquelas famílias que residem em área de risco iminente. Como sofre esta pobre gente desesperada... E ainda são submetidas ao vexame de ouvir os órgãos municipais dizerem que isto é obrigação do estado. Que covardia. Engano, meus senhores, isto é obrigação de todos nós, inclusive do estado, mas ao que parece só compete ao estado reformar e construir estádios para a próxima copa do mundo, veja o exemplo do Maracanã, agora num país que pratica um futebol decadente, ridículo... Enquanto isso, nosso povo sequer tem ruas para caminhar e muito menos casas para morar... Acordem, autoridades!... E, pasmem, no Maracanã acontecerão poucos jogos!
Enquanto isso, vejo, na vizinha cidade de Bom Jardim, pontes sendo construídas pelo estado, enquanto deveriam sere construídas pela empresa que explora a RJ-116, cobrando um pedágio absurdo, caro, em quatro praças de pedágio, cobrando ida e volta, absurdo... Por que não merecemos atenção igual do estado? Seria por causa do Afonso Monerat? O fato é que Nova Friburgo, após 11 meses da catástrofe, continua esquecida, abandonada... As fotos que ilustram esta carta são da ponte construída no Córrego Dantas, mesmo na foto pode observar-se sua fragilidade, isto é uma vergonha!... Afinal, a comunidade de Córrego Dantas amarga uma ponte frágil, rudimentar, insegura, construída com esforços da própria comunidade e de voluntários da Cruz Vermelha, sem recursos e tecnologia, fazendo das tripas o coração... Enquanto isso, na vizinha Bom Jardim, temos pontes com tecnologia e segurança, construídas pelo Exército... Será o Benedito? Ou será o Afonso?... Decidam!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Subvenção para o carnaval
Prezado colega jornalista, Giuseppe Massimo. Li em sua coluna a nota sobre a subvenção pública para o desfile das escolas de samba e blocos no carnaval friburguense de 2012. Concordo plenamente com o vereador Demani, pois entendo que o município atravessa uma situação difícil, com troca de prefeito e a cidade entrando em decadência física, moral e financeira... Com certeza, o dinheiro público seria melhor empregado na reconstrução da cidade, implantação de novas escolas e creches e outros benefícios à população. Mas é claro que o carnaval, como uma festa popular, não poderia ficar relegado a segundo plano ou deixar de ser realizado como sempre acontece quando algum fato extra acontece, como foi o terrível acontecimento de janeiro deste ano.
Neste caso, vejo como uma possível solução a privatização do carnaval friburguense, com a profissionalização dos desfiles, como já acontece em outras cidades e em outros grandes eventos, como a Oktoberfest, por exemplo. Assim sendo, a prefeitura entregaria a organização dos festejos a uma empresa conceituada e capacitada para sua realização, que teria o retorno na cobrança de ingressos nas arquibancadas e camarotes especiais.
Quanto ao público sem poder aquisitivo, a prefeitura entraria com uma pequena subvenção em troca de alguns lotes de arquibancadas que seriam gratuitas para o povo, mediante retirada antecipada de ingressos numerados. Essa é a minha humilde sugestão.
Atenciosamente,
Julio Cesar de Carvalho - Jornalista - Jornal Mais BJ
Socorro...
Solicito, com a MÁXIMA URGÊNCIA URGENTÍSSIMA, que seja feita uma reportagem com referência a uma enorme pedra, que está prestes a cair na subida do bairro Tingly, pois o risco é muito grande e até agora nenhuma providência foi tomada.
As autoridades não deveriam esperar que o mórbido evento ocorra, ceifando vidas, para se pronunciarem a respeito.
Deixo claro que não estou pedindo nenhum favor a A, B, C, ou D, mas sim o cumprimento de uma obrigação constitucional por parte do poder constituído.
Desde já agradeço o empenho da imprensa ou outros órgãos atuantes para que tal fato não ocorra.
Renato de Oliveira Sarmento
Nota da Redação
Referida matéria publicada na edição de 21/12/11.

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