Leitores - 23/02/2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013
Corte de árvoresPrezado Jorge Plácido Ornelas de Souza, como todo cidadão, o senhor merece esclarecimentos sobre o corte de árvores na Avenida Roberto Silveira, no bairro Jardim Ouro Preto. Devido a uma natural e compreensível falta de informação, a sua missiva está repleta de equívocos, os quais tentaremos esclarecer com bastante objetividade e polidez, porque é direito seu e um prazer para o nosso gabinete. Salientamos, antecipadamente, que extenso parecer técnico – redigido por especialistas e não missivistas observadores da natureza – antecedeu a providência. 1º ponto: A quem elas (as árvores) prejudicavam? Atendemos uma reivindicação antiga dos comerciantes e moradores da localidade, onde orgulhosamente o Vereador Gabriel Mafort reside há cerca de 30 anos, e encaminhamos o pedido à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável. Aquelas árvores, que sem sombra de dúvidas compunham uma bela paisagem, colocavam em risco a população residente nas proximidades do leito do rio. Entre uma vista aprazível e o direito à vida/segurança dos moradores/transeuntes, o Vereador, na qualidade de agente público, teve que privilegiar o último. Esperamos que nos compreenda. 2º ponto: Autorizado, mas legal? Quem autorizou aquele corte, nos mostre o documento de autorização, ele existe? A partir do nosso ofício foi instaurado o processo administrativo nº 00185/2013, para a realização da vistoria das árvores e a verificação se o corte das mesmas era ou não necessário. A partir dessa análise foi elaborado o parecer técnico nº 007/13, pela Subsecretaria de Licenciamento, Monitoramento e Controle Ambiental (SLMCA), com a devida comunicação ao INEA, e ratificado de maneira favorável pela Defesa Civil. Daí decorre a legalidade da autorização. Citamos o laudo da Defesa Civil: “Em vistoria visual aos locais ratificamos o laudo do Engenheiro Florestal da SLMCA, Rafael Cariello e Cristiany A. Cardoso Mota e constatamos também que o grau de risco se intensifica pelas erosões já identificadas nas margens do Rio Bengalas”. O nosso Gabinete está aberto a uma visita sua para a entrega da cópia do documento, o qual também poderá ser enviado por e-mail, caso nos solicite. 3º ponto: Por que cortar árvores saudáveis e novas? Que ameaças ofereciam aquelas árvores? Citamos o parecer: “Ás árvores possuem idade avançada, altura média de aproximadamente vinte metros, e com diâmetro a altura do peito (DAP) médio de cerca de oitenta centímetros. Tais árvores possuem porte inadequado às condições topográficas das margens do rio e algumas já apresentam inclinação acentuada. (…) Considerando o risco potencial de queda dos indivíduos arbóreos”. 4º Ponto: Por que não solicitar limpezas em dezenas de árvores, inclusive naqueles arredores, que estão impregnadas de parasitas? Foi o que ocorreu no caso, inclusive haverá o replantio por árvores adequadas ao local. Citamos o parecer: “Também foram verificados indivíduos arbóreos do gênero Ficus com as copas infestadas com erva de passarinho e com os galhos expostos sobre a via pública. Tal erva daninha compete com o hospedeiro por luz e nutrientes, podendo desta forma levar até a morte do indivíduo arbóreo. (…) Considerando as condições levantadas no local e descritas no item anterior, sugerimos pela substituição de trinta e nove indivíduos arbóreos do gênero Eucalyptus, por espécies adequadas a arborização urbana; e pela poda de limpeza e redução de copa de dois indivíduos do gênero Ficus”. No mais, o vereador Gabriel Mafort fala a linguagem popular, não tendo vergonha da sua origem, pelo contrário, tem orgulho. Portanto considera seu dever e obrigação representar bem o povo sempre usado como massa de manobra, com determinação e zelo pela coisa pública. O nosso Gabinete sempre será espaço de representação popular, independentemente de escolaridade ou domínio da língua culta daqueles que nos procurarem. E assim o fizemos ao agradecer respeitosamente a todos os órgãos públicos competentes que deram autorização para o corte de árvores, em atendimento aos moradores que sofrem com as chuvas e em absoluta sintonia ao parecer de especialistas. O mandato do vereador Gabriel Mafort busca agir com transparência e com embasamento técnico e factual. As críticas serão sempre analisadas e tentaremos usá-las para o desenvolvimento de um mandato participativo. Esperamos que suas dúvidas tenham sido sanadas. E aguardamos a sua visita para colaborar com o nosso Gabinete nas demandas importantes para o nosso município. Cordialmente, Assessoria do vereador Gabriel MafortConcurso 1999 Atenção concursados de 1999: está rolando algumas conversas pelos quatro cantos da cidade que o STF julgará, com sentença final, o Concurso de 1999 o mais tardar até o próximo dia vinte do mês vindouro. Prestem atenção nas evidências e vocês terão a certeza que o acordo que o atual prefeito fez em Brasília foi pela anulação do mesmo. Veja as evidências: 1 – O Atual Prefeito não quis mais convocar o restante dos concursados de 99 2 – A utilização da Vice-Prefeita na televisão “esculhambando” o mesmo concurso. 3 – Pela data que o mesmo agravo foi aceito pelo ministro do STF, o próximo dia 20 seria impossível dar tempo de julgar a não ser, contrário a pedido de alguém, adivinha quem? Não quero aqui deixar más notícias, porém quem sabe ler vai entender que todas as evidências apontam que algo ruim esta para acontecer em breve! Aguardem! O atual Prefeito esta usando os mesmos caminhos jurídicos e tempo que a ex-”força da mulher” fez para esse concurso “cair”, lembram? Friburgo não renovou, somente mudou de sexo o Coronel!Erika KleinPonte da SaudadeVenho por meio deste estimado meio de comunicação, que é o nosso jornal A Voz da Serra, solicitar aos órgãos competentes que não se esqueçam que nós moradores do bairro Ponte da Saudade. Pagamos os nossos impostos, que são altíssimos por sinal, e o nosso bairro está totalmente abandonado. A rua onde moro, José Pedro Ferreira, está precisando urgente de limpeza, o mato está alto, invadindo a rua. Alguns moradores estão fazendo o favor para a nossa prefeitura, de limpar em frente as suas casas. Já foram feitas várias solicitações e a falta de respeito é total. Pagamos por tudo, e nosso bairro está esquecido, a limpeza é o mínimo que a prefeitura tem o dever de cumprir. Renata MachadoPaís das maravilhasPara o governo, o Brasil já está sem miséria. A presidente Dilma diz que, pelo menos, a visível desapareceu. E isto tem sido comprovado, por exemplo, pelos aposentados e professores deste país que lá pelo dia 15 de cada mês veem seus míseros salários sumir. A campanha petista é boa, mas o Brasil ainda está bem longe de se tornar o país das maravilhas. E olha que a bolha ainda não estourou.João DirennaNiterói- RJOs miseráveisA presidente Dilma disse que a miséria visível não existe mais. Só a invisível. Fico tentando ver, diferente da ótica do governo (haja figura de linguagem) um Brasil assim, onde a dinheirama que entra nos cofres seja capaz de nos assegurar saúde, educação, transporte e segurança de qualidade. Realista que sou (minha mulher vive me chamando pessimista), prevejo a continuidade deste estado de coisas, onde a população vai continuar penando nas filas dos hospitais, para viver condignamente com os benefícios da Previdência, nos bancos escolares e dos meios de locomoção, lógico, sem saber se chega em casa vivo. Pelo menos, enquanto os roubadores do dinheiro público continuarem a mandar nas prefeituras, câmaras, governos dos estados, assembleias e no Congresso. Também nos ministérios, no país.João DirennaQuissamã - RJ Casas populares no Parque das FloresChamo a atenção aqui dos vereadores e do ministério público estadual para o ato criminoso que vem sendo praticado pela prefeitura dessa cidade em cumplicidade com o Governo Estadual. Refiro-me às mal planejadas obras de construção de casas populares no Parque das Flores. Sou morador desse abandonado bairro e não posso deixar de dizer que o que estão fazendo ali é mais um tapa-buracos. Parte da obra que deveria ser concluída em Novembro de 2012 não se encontra nem na metade. A construção de pouco mais de 50 unidades ainda vai durar uns anos, segundo os próprios funcionários da obra. Exceto pela via de acesso que esta sendo asfaltada por uma empresa competente da cidade o resto é uma tremenda bagunça. Todos os vizinhos da obra estão reclamando do fato de a prefeitura não ter feito um sistema eficiente de drenagem de águas pluviais, o que tem causado prejuízos enormes os proprietários vizinhos a obra, agricultores, a uma pequena comunidade vizinha ao terreno e ao Parque das Flores. O que vemos ali é uma continuação das terríveis e erradas práticas de construção que aumentaram o tamanho da catástrofe em nossa cidade em Janeiro de 2011. Varre-se a sujeira para debaixo do tapete e espera-se que nunca seja descoberta. O INEA deve ter sido pressionado para autorizar aquele absurdo, parece ser outro órgão estagnado e vendido. Apelo ao MP e aos vereadores que visitem a associação de moradores do Parque das Flores e constatem o que esta acontecendo ali. Para finalizar deixo uma dica àqueles que, de alguma secretariazinha ai da prefeitura, por ventura tentem dar uma resposta a minha reclamação: Pensem bem no que vão dizer para não queimar vossas abençoadas línguas de padre.Marcio MadeiraInterditada 1Por que será que a ponte, sobre o Rio Bengalas, à altura do colégio Espaço Livre, continua interditada para quem trafega pela Av. Dr. Galdino do Valle Filho? O carnaval já acabou e quem deseja acessar a praça Dermeval e adjacências tem que dar a volta olímpica pelo Paissandu (e aturar seu eterno caos). Se essa será a nova configuração da ponte, deveriam, pelo menos avisar à população. Lamentável o descaso da Autran (pra variar...).Silvia LiborioInterditada 2Gostaria de saber de quem foi a “brilhante idéia” de fechar o acesso da ponte em frente ao clube dos 50, tumultuando ainda mais o já insuportável trânsito do Paissandu? Quem vem de Olaria já está encontrando engarrafamento na Julius Arp às 6h30 da manhã! É brincadeira! Conseguiram até fazer essa proeza! Acho que já passou (e muito) a hora de se colocar no comando do trânsito da nossa cidade, alguém que realmente entenda do assunto. Chega dos mesmos que já demonstraram que não tem competência para tal!Cesar A JonasAutoescolaSra. Ione, já havia reparado esta infração... uns carros da autoescola estacionados na calçada na Rua Augusto Cardoso. Fizeram uma reforma na mesma para estacionar os carros, parece piada, mas é uma autoescola, concordo com você, qual cidadão faria aula com eles? E a Autran, que ignora o caso...KarineÔnibusAgradeço a Faol pelos esclarecimentos em relação às passagens, mas continuo achando a tarifa cara demais, aproveitando então esta atenção demonstrada pela empresa solicito a mesma para que seja feita uma limpeza interna nos ônibus, pois estão bem sujos. Muito grato.Claudio Ribeiro
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