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Leitores - 23 de novembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Sacola plástica
Alguns supermercados aqui em Londres cobram £0.10—ou seja, 28 centavos de real—por uma sacola plástica ordinária, que vai ser jogada fora. Por outro lado, dão um desconto de £0.10 em suas compras se você levar uma sacola para carregar o que comprou.
Lucia Winn
Araucária
Gostaria de agradecer à Subsecretaria de Licenciamento, Monitoramento e Controle Ambiental por ter respondido a minha carta sobre o corte, a meu ver indevido, de uma Araucária, também conhecida como Pinheiro do Paraná, fato que me entristeceu muito. Mas me reservo o direito de cidadão de não concordar com vocês quanto ao motivo do corte deste monumento da natureza, que levou anos para ser construída, e foi morta em poucos minutos. Vocês alegaram desrama natural (queda de galhos). Saibam os Srs. que resido neste bairro há mais de dez anos e nunca vi sequer um galho desta árvore caído ao solo. Alegam que ela é suscetível à intempéries, mas saibam que, como disse, já moro aqui há mais de dez anos e aqui venta muito e nunca vi uma árvore deste tipo tombada pelo vento, nunca soube de alguém atingido por seus galhos, saibam que tenho muitas fotos e visitei vários lugares em que existiam estas árvores... Somente elas sobraram, sobreviveram à enchente, então não são tão fracas assim... Saibam os Srs. que esta árvore estava intacta, seu caule, seu tronco ereto, não pendia para lado nenhum, portanto, não era uma ameaça, não ameaçava cair... Se observarem bem, verão que não existe na parte de seu tronco que ficou no solo, qualquer evidência de cupins ou de podridão... Sua copa não apresentava evidência de folhas mortas... Tinha um verde saudável... Continuo achando que foi um erro lastimável este corte... Sei que foi um erro, não se consegue voltar atrás... já era... Não adianta tentar me convencer, não vou falar mais neste assunto... No dia em que presenciei o corte, fui logo ao Batalhão Florestal e fiz minha queixa. Na ocasião eles me disseram que somente a Secretaria de Meio Ambiente ou a Defesa Civil poderia autorizar o corte, mas que se fizesse antes uma análise real da necessidade de se efetuar este corte, que chamo de crime ambiental... Agora gostaria de saber se realmente uma equipe deste órgão esteve no local e fizeram esta análise, e se esta equipe era composta de gente com conhecimento, experiência e competência para fazer uma análise deste tipo, que deveria ser feita por engenheiros e pessoas com conhecimento de solo e matas... Gostaria de saber se o proprietário deste terreno que fez esta solicitação realmente fez as doações ou plantou alguma árvore (03 mudas) de árvores nativas. Podem me responder?... Podem me provar que esta ação foi legal? Era necessária?
Este fato me entristece muito, portanto, não falarei mais no assunto. Aliás, a partir de hoje não escreverei mais para este jornal falando de Friburgo, estou desiludido e desacreditado, estamos numa cidade acéfala, e quem ama esta cidade como eu amo, ainda vai sofrer muito. Vai ser difícil, mas procurarei não me envolver mais com os problemas da cidade, me aborrece muito... Já não tenho mais idade pra isso... Tchau!
APRENDAM A RESPEITAR O VERDE!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Erros consecutivos da Energisa
Aos cidadãos desta amada cidade,
Venho demonstrar minha indignação com os procedimentos da Energisa com meu imóvel na Estrada Mury Lumiar, km 11, cujos imóveis possuem escritura definitiva, porém, recentemente, foi lançada uma lei que impede que estes imóveis sejam registrados, mesmo que com escritura anterior à lei (será isto anticonstitucional ou é impressão minha?), mais uma vez: “que país é este?”.
Minha casa estava alugada para uma pessoa, com contrato, firma reconhecida, avalista, tudo ok.
Uma outra pessoa foi à Energisa, colocou a conta de luz no nome dela, mesmo sem nenhum documento que provasse que ela estava alugando o imóvel.
Esta pessoa ficou DEZ MESES sem pagar as contas, totalizando algo em torno de R$ 2.400,00, a esta altura, já estava com processo de despejo em cima do indivíduo, etc...
Compareci diversas vezes à Energisa, sendo informada que eu nada podia fazer, nem pedir para cortarem o fornecimento, nem a Empresa podia fazer nada. Também enviei meu filho diversas vezes à loja, à outra sede, na Av. Euterpe, vários telefonemas, nada...
A Energisa informa que não pode enviar nenhum documento por escrito negando a religação do relógio, nem pode enviar nenhum papel que prove que foi pedido religação, análise, etc...
O cartório onde está registrado o imóvel (1º Ofício) diz que não pode registrar a escritura, mas não sabe qual é a lei, nem tem tempo de procurar para entregar à funcionária da Energisa que estava tentando resolver o caso. Enfim, que confusão é esta?
Ninguém responde por ninguém, ninguém sabe de nada, e nada se resolve...
A Energisa diz que precisa de uma certidão de ônus reais (que só sai no nome do antigo proprietário, obviamente, pois não há registro), então nada se resolve...
É impressão minha, ou existe muito descaso e incompetência soltos por aí?
Se alguém puder me ajudar, agradeço.
Tânia da Silva Fernandes Coelho da Rocha
spatanianefis@hotmail.com
Agradecimentos
Aos queridos amigos de A Voz da Serra, quero agradecer, do fundo de meu coração, o apoio na divulgação do lançamento de meu livro—Vamos Caçar Cometas. As matérias, as chamadas e as publicações nas várias colunas de amigos foram marcantes para o êxito do evento. Meu livro não teria feito tanto sucesso se não fosse o brilho de todos vocês me ajudando e na falta até de palavras para expressar minha gratidão, resumo meus sentimentos na trova de Izo Goldman, de São Paulo:
Para mantê-los me empenho,
porque penso sempre assim:
tendo os amigos que tenho,
eu nem preciso de mim!
Com abraços carinhosos de
Elisabeth Souza Cruz
Criação de novos ministérios
Do jeito que as coisas vêm acontecendo em Brasília, com uma velocidade nunca dantes vista desde sua criação, há 50 anos, a presidente Dilma Rousseff brevemente terá de criar mais dois ministérios: o da Exoneração e o da Corrupção. Correlatos serviriam para dar suporte, um ao outro, para agilizar as ações do governo e, finalmente, deixar o país avançar sem tantas repercussões negativas. A princípio, a oposição faria um grande alarde, aliás, também está ali para isso. Mas, depois, vendo que a ideia procede, aplaudiria, pelo menos durante um tempo. Desde que assumiu, a presidente não consegue pensar em nada que não esteja relacionado a crises e ao envolvimento de pessoas dos primeiros escalões com irregularidades das mais variadas. As reuniões ministeriais têm servido muito mais para falar sobre estes problemas e fazer “convites” para que ministros saiam e esta tem sido apontada como a principal marca de sua administração.
João Direnna - Quissamã - RJ
www.dirennajornalista.blogspot.com

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