Leitores - 23 de fevereiro 2011

Viva Nova Friburgo! Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o jornal “A Voz da Serra” pelo belíssimo trabalho prestado à comunidade de Nova Friburgo e Região Serrana. Tenho 31 anos, sou nascido e criado em Friburgo, cidade onde passei minha infância, adolescência e parte de minha vida adulta. Sou cirurgião-dentista, formado pela antiga Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo, pertencente hoje à Universidade Federal Fluminense. Após me formar, montei uma clínica na praça Marcílio Dias, onde trabalhei durante três anos. Fui professor substituto da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense (campus Niterói). Atualmente estou morando no Rio de Janeiro, onde me casei, montei uma clínica e estou cursando especialização em Implantodontia pela Odontoclínica Central do Exército. Perante a tragédia ocorrida em nossa cidade, pude perceber o quanto amo este lugar, o quanto Nova Friburgo é importante para minha vida, o quanto este povo é maravilhoso, o quanto este lugar é querido... Nosso povo precisa levantar a cabeça, arregaçar as mangas e partir para a luta novamente, com muita fé em Deus. De tudo que já fiz na vida só me arrependo de uma coisa: ter vindo morar em outra cidade e não poder ajudar meu povo de maneira como queria. Tenho certeza de que dias melhores virão e que nossa cidade será muito melhor do que foi antes da tragédia. Em breve pretendo voltar a trabalhar por aí e doar um pouco de meus conhecimentos em odontologia para o engrandecimento de nossa população. Viva Nova Friburgo!!!!!! Luiz Gustavo Amorim Eles quase acabaram com Nova Friburgo Proprietários de terra e empresários inescrupulosos movidos unicamente pela ganância do lucro rápido provocaram o crescimento desordenado e desenfreado da cidade, isso sob o olhar benevolente das autoridades, outra corja que, na sua cata por dinheiro fácil, faz vista grossa e passa por cima de tudo. Onde viemos parar! Mas nem tudo está perdido... Há saídas. “A esperança nunca abandona o infeliz que a procura.” (Fletcher) Ricardo Posenatto Charge Sou Bombeiro Militar e gostei muito da charge do jornal com o cão sentado usando o capacete de bombeiro... com a palavra obrigado. Fiquei muito emocionado e vou divulgar na corporação. Abraço a todos do Jornal e ao Silvério. Alexsandro Veiga Raposo Cabo Bombeiro Militar Poeira, turismo e moral baixa Tenho uma casa de veraneio em Nova Friburgo e venho com minha família todos os finais de semana já fazem 23 anos. Amo essa cidade e sofri como todos com as tragédias, pois nossa casa também foi inundada, perdemos bens e pessoas conhecidas, como todos os friburguenses. Mas aqui estamos nós! E não pretendemos desistir! Mas uma coisa tenho que criticar. A poeira do centro da cidade é definitivamente um fator de abatimento moral do cidadão. E no turista então, é um fator de impossibilidade de retorno. Entendo as prioridades ainda mais graves em outros bairros, mas penso ser inadmissível a falta de limpeza de nossa belo centro da cidade! A cidade está amarela, triste, doente com a poeira, os cidadãos abatidos andando com mascaras, ainda hoje, 40 dias após a tragédia. A cidade precisa se livrar dessa poeira doentia, que nos abate o moral, que afasta o veranista e impossibilita as pessoas de terem forças para reagir. Nos livrarmos dessa poeira é sim uma prioridade! Peço que, pelo amor de Deus, as autoridades dêem prioridade para a limpeza total do centro da cidade, pois será uma tarefa impossível para nós, cidadãos e veranistas, voltar a ter forças e positivismo convivendo com essa poeira que abate nossa moral e nos abate a saúde e a força de reação! Obrigada pelo espaço Maria Lucia Pinheiro Reconstrução da cidade Gostaria de saber se haverá alguma discussão pública a respeito dos planejamentos para a reconstrução da cidade, que trate sobre o urbanismo e a infra-estrutura. Grata desde já. Lívia Rodrigues Cavalcante Agradecimento Grata em meu nome e da família, pela homenagem a meu pai, Helio Veiga Vera Veiga UFF de Nova Friburgo Em resposta a Aureo Luiz Tononi Sarmento, pai de um aluno do Polo Universitário da Universidade Federal Fluminense (UFF) de Nova Friburgo, que questionou sobre o regresso das aulas na cidade após os últimos terríveis acontecimentos, a direção do Polo vem informar que engenheiros da mesma instituição já avaliaram e liberaram o local para o retorno das atividades. Portanto, o calendário escolar será mantido e o início do ano letivo está marcado para o dia 14 de março. O serviço de atendimento ao público também está sendo realizado normalmente. Para maiores informações, os interessados podem se dirigir ao Polo, de segunda a sexta-feira das 9h às 16h, ou ligar para (22) 2528-7013. Universidade Federal Fluminense Polo de Nova Friburgo Parabéns! Libertador o poema de Tião Guerra apresentado por David Massena. Eduardo Bueño Salário mínimo Aviltante o aumento do salário mínimo. O governo federal negou um reajuste do mínimo acima de R$ 545 alegando que haveria um descontrole das contas públicas. Engraçado, quando o governo aumenta abusivamente os próprios salários também não era para ocorrer um rombo mil vezes maior? Como uma pessoa que paga água, luz, alimentação e aluguel vive com esta quantia? Tirem de exemplo os aluguéis em nossa cidade, praticamente impossível achar um bom imóvel por menos de R$ 600,00 e quando acha é uma biboca. Concordo com a velha frase: cada país tem o governante que merece! Um país que elege Tiririca, Romário e tantas outras bizarrices, tem que se contentar com esmolas mesmo, enquanto nossos deputados, vereadores e outros se deleitam nos nossos bolsos. Adriana Boy Internet Gostaria de fazer uma denúncia contra os serviços de internet prestados em Nova Friburgo. A empresa só pensa no faturamento, não tem condições de atender a todos os cliente que ele contrata... Estou há um mês sem internet. A empresa privilegia as conexões mais velozes e de empresa e deixa os outros a mercê sei lá de quê... Já me deram milhões de prazos e não cumpriram nenhum. Peço ajuda para resolver o problema da população. Não podemos deixar que nossa cidade tenha esse tipo de serviço. É uma vergonha. Temos que mudar de vez nossa situação. Marcos Puga