Leitores - 22/07/2014

segunda-feira, 21 de julho de 2014
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É lenda que operárias demitidas se entregaram de corpo e alma para o trabalho da moda íntima. Pode ser que uma ou outra demonstrando uma força de vontade muito grande e apoio tenha comprado alguma máquina para iniciar o seu novo trabalho independente. Nesta época, os alemães já não eram mais donos desta fábrica, infelizmente. O Sr. Siems, se vivo fosse, iria ficar horrorizado com o que fizeram no seu antigo patrimônio. Mas o verdadeiro precursor da moda íntima foi um casal que veio do Rio de Janeiro em 1951. Ele, austríaco naturalizado brasileiro, e ela, carioca filha de italianos. Posso provar isso porque estes dois são meus pais, e eu e meus irmãos temos muito orgulho disso e,tem mais: possuímos toda a documentação contábil  para provar que estou falando a verdade. Quem quiser conhecer e ver, tenho a primeira máquina de costura, as tesouras, os carimbos e muito mais. A minha maior alegria é ver tantas e tantas empresas de moda íntima, com o maior progresso e passando mesmo de micro para médias e, quem sabe, para grandes empresas. Soube que muitas até já têm helicópteros  próprios a seu serviço. E pensar que foram eles, Johann e Celina, que começaram isso tudo. No anúncio na TV da Fevest, é pedido ao povo o orgulho do empreendimento. O meu orgulho é no momento solitário, mas quem sabe com esta carta questionadora alguém vai se lembrar do que eu estou postando. O primeiro local onde funcionou a C. Langer e Cia, depois Confecções Aida foi lá na Rua Augusto Spinelli, onde fica exatamente o pátio da Câmara de Vereadores. A primeira sede própria foi aqui na Rua Cristina Ziede Um fato muito importante, na época que meus pais fundaram a sua empresa, o nosso querido Laercio Ventura nos atendia com muito carinho, quando prestava serviço na Sinimbu. Bons tempos aqueles! Para completar, os austríacos também participaram desta época industrial. Prestavam serviço, com sua arte, nas grandes empresas e são muitos. Só para citar alguns, os Pockstaller, o Winniwater, o Scirnhoffer e tantos outros. Gostaria de registrar também que os bravos alemães foram muito injustiçados aqui. A bem dizer, o centenário das indústrias teve uma comemoração pífia. E quando as três principais indústrias (Filó, Arp e Ipu) ficaram com problemas a ponto de fecharem as suas portas, ninguém ajudou em nada: o governo, em suas várias esferas, simplesmente ignorou  e deu no que deu. Nova Friburgo deve, sim, chorar  a derrocada destas fábricas, como deve chorar também a extinção da via férrea. Gostaria de me desculpar pela franqueza, mas tenho muito ainda a dizer. No entanto, por hoje basta.      Aloisia Maria Langer de Mattos Número de vereadores em Friburgo Vejo aqui de Petrópolis propaganda na TV contra o aumento do nº de edis. Como ex-Diretor Financeiro (25 anos) da Câmara de Petrópolis, sinto-me na obrigação, como cidadão democrata, de lembrar que o aumento da representatividade, sustentáculo da democracia, não tem correspondência com aumento da despesa do Legislativo, pois qualquer que seja o nº de vereadores a despesa não poderá superar os limites estabelecidos pela Constituição. Assim, concluo que é mais salutar para a democracia o aumento da representatividade que, consequentemente, dificulta o processo de corrupção (coisa que não acredito quando vejo a mencionada propaganda, que de alguma forma, com certeza, interessa a alguem ou alguns). Portanto, democracia é sinônimo de representatividade! Forte abraço no desejo de que o Estado Democrático desta bela cidade saia ainda mais fortalecido! Eli da Luz Agentes de trânsito A Autran de Friburgo precisa qualificar melhor seus agentes. Hoje vi um agente da Autran multando um caminhão em frente à igreja São Francisco na Rua Duque de Caxias. O rapaz trabalhando e o agente querendo mostrar serviço, mas ele não viu que na rua não tem nenhuma placa de sinalização. Quer dizer, não sabe nem trabalhar. Antes de multar, coloque as placas. Bela porcaria esta Autran de Friburgo, só serve para tirar dinheiro dos trabalhadores. Por estas e outras que não voto em ninguém nas proximas eleições, só tem roubalheira. Lucimar Pereira Peixoto  A Voz da Serra no Facebook Lambaris "Para os peixes sobreviverem nos rios de nossa cidade é preciso uma limpeza eficaz, coisa que não vem acontecendo com muita frequência.” (Ricardo Carreiro, sobre a matéria "Cruz Vermelha solta dois mil lambaris nos rios da cidade”, edição de 16/07/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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