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Leitores - 22/06/2013
sábado, 22 de junho de 2013
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Egoísmo e egocentrismo
Não vou aqui sugerir ou dizer soluções para o nosso trânsito porque estaria incorrendo no mesmo erro de nossas autoridades que insistem em resolver sozinhas uma solução para nossos problemas de trânsito, para que possam terem para si o mérito desta solução, não vou mesmo!
Por que estas autoridades não calçam as sandálias da humildade e dividam com o povo a procura desta solução, seria ideal que todos tivessem participação nesta luta, nesta batalha, porque às vezes escapam dos olhos das autoridades o que não escapa aos olhos do povo.
Gostaria muito que nossos agentes de trânsito da Autran tivessem participação ativa nesta luta para melhorias do nosso trânsito, alguns que já trabalham há anos no trânsito de Nova Friburgo e o conhecem com muita profundidade, que se valorizassem estes agentes, pagando-lhes um salário digno para que pudessem se dedicar ainda mais... Afinal, a situação só não é pior graças à dedicação destes agentes... por que não dar ouvidos a eles para que atitudes tomar ou que mudanças fazer, são esquecidos e não têm direito de dizer o que sabem ou o que gostariam que se fizesse, eles trabalham e entendem de trânsito... mas são esquecidos!
Outro detalhe importante é que dessem ouvidos aos motoristas que diariamente dirigem por nossas ruas... que se ouçam os motoristas de táxi... motoristas de caminhões... motoristas de ônibus... só assim se poderá fazer alguma coisa com convicção ou com esperanças para que dê certo... caso contrário de nada adiantarão experiências ou medidas burocráticas.
O que não admito é não fazerem hoje o que deveriam ter feito ontem e ficarem prometendo pra amanhã... algo tem que ser feito agora... vamos deixar as reuniões e partir para as ações!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Blitz
A PM precisa realizar blitzes aqui em Olaria. São muitos carros sem vistorias e com IPVAs atrasados, e com canos de descargas alterados. Eles circulam o dia todo, colocando em risco a vida das pessoas.
Alberto
Lindo o movimento
Parabéns à polícia militar pela maturidade e preparo para entender como agir com massa de pessoas do bem. Bela edição com postura positiva e também maduro.
Fernanda Assumpção
O cão não está mais sentado
Isto estava escrito no skate de um rapaz, que o exibia como um precioso troféu. Hoje, dia seguinte, eu me delicio com o prazer de ser friburguense. Muitos escreverão sobre esse momento histórico ao longo dos próximos dias. Prefiro pontuar algumas observações que fiz. Vejamos: 1) As bandeiras políticas estiveram fora da ornamentação da manifestação. Disseram que na própria concentração foi feito esse tipo de pedido. Parabéns às partes pela lucidez desse entendimento; 2) Não havia um único "representante do povo”, como gostam de apregoar os políticos de plantão. Vereadores, prefeito, vice-prefeita, deputado e até o biônico suplente de senador. Sabemos por quê. A manifestação era, principalmente, por repúdio à prática política perpetuada por eles, sejam rostos novos ou não, da situação ou oposição, sem exceção; 3) O único imóvel protegido por placas de madeira era a Energisa, concessionária de serviços públicos de iluminação. Sequer os bancos, com suas vistosas frentes envidraçadas, tiveram essa preocupação. Por que será? 4) Não houve, ao longo da manifestação, qualquer ato de vandalismo contra veículos ou imóveis; 5) A meninada, com especial bom humor, deu o recado que a classe política não gosta de ouvir. Algumas dessas preciosidades: "Por um país onde o Google não seja o professor”; "O Brasil parou e nem é carnaval”; "De Cabral a Cabral 500 anos de corrupção”; "Em respeito a Elis Regina, não somos os mesmos e não somos como nossos pais”; "Dê salários de políticos a médicos e professores e verão com a situação muda”; "No futebol Brasil 3x0Japão; Em indicadores sociais Brasil 0x10Japão”. Aproveitando o momento, em resposta ao Sr. Joseph Blatter, suíço presidente da Fifa, sobre sua inconcebível manifestação — "O futebol é mais forte que a insatisfação do povo. O Brasil pediu para organizar o Mundial. Creio que as pessoas estão usando a vitrine do futebol e a presença da imprensa internacional para protestar” —, digo: Cale-se. Se a atual classe política do meu País permitiu descalabros que sempre repudiamos, por exigências da sua Fifa, como a aprovação da Lei Geral da Copa, dentre outros, o Sr. foi conivente com as ações de seus pares na sua Fifa, os infelizmente brasileiros, João Havelange e seu genro Ricardo Teixeira. O Brasil que, felizmente, está nas ruas jamais estará na sua Suíça, pois ela envelheceu precocemente.
Ricardo Silva de Souza
Órgãos públicos e cidadão em Nova Friburgo
No estado do Rio de Janeiro existe um órgão ambiental chamado Inea, pago pelos cidadãos. Simplificando, pode-se dizer: este Inea tem como dever cuidar das águas. É mestre em autopropaganda como se pode admitir, vendo os folders que ela produz.
O Inea tem até uma sede em Nova Friburgo com uma superintendente, bem remunerada. Provavelmente não trabalhando de graça. Acontece que esta friburguense, na poltrona gorda da diretoria, se comporta a maior parte do tempo como se estivesse tão competente e arrogante com o um grilo, pilotando um avião: não faz o que promete, não responde correspondências, nem recebe delegações de produtores rurais. Ou a associação de moradores que pede a autorização para poder limpar o córrego principal do Alto Schuenck, para que córrego volte a funcionar até melhor que antes das enchentes 2011. Um produtor orgânico já largou o terreno por causa da retenção de água.
A superintendente Margareth Nassif recebeu folhas e folhas de pedidos dos moradores, produtoras e da associação. Nem da bola. Não se comunica. Manda falar, manda prometer, manda enrolar. De fevereiro de 2011 até hoje.
É vergonhoso como os trabalhadores que produzem alimentos para o Rio de Janeiro e Nova Friburgo estão sendo tratados pelo Inea. Grotesco.
A superintendente do Inea, com certeza, como todo ser que existe, tem qualidades também. Mas lidar com pessoas, agir competentemente, dar retorno e manter transparência e eficiência não parecem ser os lados fortes dessa profissional. Peço para substituir Margaret Nassif.
Christoph Hungerbuehler
A Voz dos Leitores
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